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E.E.M.

Huet Arruda
Disciplina – Biologia
Trabalho avaliativo (3ºbimestre)
CAPÍTULO 7 Vida e energia

Escreva no caderno
Envie as resposta através do google sala de aula.
(É permitido enviar somente respostas)

Questões:
1. Ao tratar da fotossíntese, o bioquímico húngaro Albert Szent-Györgyi — laureado
em 1937 com o Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina — afirmou: “O que mantém a
vida na Terra é uma pequena corrente elétrica movida pela luz do Sol”. No esquema,
os números correspondem a substâncias que as plantas utilizam ou produzem no
processo de fotossíntese.

a) Que grupos de seres vivos são capazes de realizar este processo? Em qual organela
da célula ocorre?
b) Justifique a importância dada pelo pesquisador à fotossíntese, explicitada quando
ele afirma que o fenômeno “mantém a vida na Terra”.
c) Em ambiente iluminado, os números 1, 2 e 3 indicam, respectivamente, quais
substâncias? E se a planta for mantida em ambiente totalmente escuro, os números 1,
2 e 3 indicam, respectivamente, quais substâncias?
2. Tem algo de podre aí
Não adianta torcer o nariz. Há séculos consumimos alimentos em que fungos e
bactérias são essenciais na formação do sabor, como vinhos, pães, cervejas e carnes
secas. Algo que a humanidade aprendeu a fazer empiricamente. “O que sabemos até
hoje sobre o papel desses microrganismos na alimentação é só a ponta do iceberg.
Tem muito para vir à tona”, afirma Herold McGee, autor do livro The Art of
Fermentation.
O controle de quanto tempo um produto dura até apodrecer e qual a melhor fase para
consumi-lo tem interessado os pesquisadores do Nordic Food Lab. Eles estudam
processos de maturação e cura de carnes, comuns na Escandinávia. “Nossa região é
conhecida por sua charcuteria [técnica para fabricação de embutidos]. Mas usa-se
muita defumação e salga, o que altera o paladar”, diz Ben Reade, chefe do laboratório.
A saída foi importar fungos utilizados nas ilhas do Atlântico Norte para conservar
carnes. “Trabalhamos para identificar as espécies e de que forma agem criando uma
camada externa que protege o alimento, mantendo sua maciez e gosto.”
A atuação dos fungos na produção de vinhos locais também já foi investigada.
Amostras de uvas com Botryotinia fuckeliana foram levadas para o laboratório a fim de
entender como esses microrganismos contribuíam para o sabor do vinho doce feito
com elas. Depois de análises microscópicas realizadas pelos botânicos do grupo,
concluiu-se que o fungo produz furos microscópicos na casca da uva, fazendo com que
se desidrate, concentrando mais açúcar. A ideia agora é colocar o Botryotinia
fuckeliana para atuar em frutas silvestres — como cerejas e mirtilos — para acentuar
sua doçura. “Um mundo fantástico vai se abrir à medida que entendermos como
microrganismos transformam sabores”, diz Reade. “Isso demanda abordagem
científica, o que tem tomado a gastronomia.”
TONON, R. A microbiologia invade a cozinha. Galileu, Globo, 28 jun. 2013. Disponível em:
<http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,ERT339627-17773,00.html>. Acesso em: abr. 2016.

Depois de ler a notícia, responda:


a). O texto aborda a participação de microrganismos na produção de vinhos, pães e
cervejas, por meio da fermentação. Qual é a principal diferença entre a fermentação
etílica, envolvida na fabricação desses produtos, e a fermentação láctica, empregada
na fabricação de queijos, iogurtes e coalhadas?
b). Por que os fungos da espécie Botryotinia fuckeliana, usados na fabricação de vinhos
doces, provocam o desenvolvimento de sabores peculiares?

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