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ISTITUTO FEDERAL

Rio de Janeiro
Campus São Gonçalo

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro – IFRJ


Campus São Gonçalo
Ensino Médio Técnico Integrado em Química
Disciplina: Sociologia
Turma: 101a

RELATÓRIO DE
BIOLOGIA
Relatório Prática 1, experimentos de Needham,
Spalanzanni e Redi

Alunos:
Maria Eduarda de Melo Alonso Tinoco
Mariana Cordeiro Guerra
Marina Pereira Ribeiro Bastos
Rafaela Mendes Quevedo da Rosa
Sara Beatriz Duarte Souza
João Pedro da Cunha Mesquita

Professor:
Carolina Relva

São Gonçalo - RJ
outubro de 2022
Índice

1. introdução ------------------------------------------- 2, 3,

2. objetivo -------------------------------------------------- 4

3. materiais utilizados ------------------------------ ---- 4


3.1 experimento 1
3.2 experimento 2

4. Procedimento Experimental ------------------- 4, 5


4.1 experimento1, etapa
4.2 experimento 2, etapa

5. resultado e discussão ------------------------ 5, 6, 7


5.1 experimento1, resultados
5.2 experimento 2, resultados

5.3 discussão

6. conclusão --------------------------------------------- 7

7. Referências bibliográficas ------------------------ 8

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1.INTRODUÇÃO
A biologia como ciência é extremamente ampla, sendo uma
ciência responsável pelo estudo da vida, tendo de haver, algum meio
de registrar suas teorias e descobertas. O método científico é um
processo de pesquisa que segue uma determinada sequência de
etapas. Além disso, pode ser definido também como a maneira ou o
conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação
científica com o intuito de obter os resultados mais confiáveis, quanto
for possível. O processo de observar, fazer perguntas e buscar respostas
por meio de testes e experimentos não é exclusivo de nenhum campo
da ciência. Na verdade, o método científico é aplicado amplamente
na ciência, e em muitos campos diferentes. A partir desses dados e das
muitas investigações científicas diferentes realizadas para explorar
hipóteses, os cientistas são capazes de desenvolver amplas explicações
gerais ou teorias científicas. Foi assim, por meio de tal a possível a
existência da teoria de Oparin e Haldane, sobre o surgimento da vida,
por exemplo.

A hipótese mais aceita, atualmente, sobre a origem da vida é


a hipótese de Oparin e Haldane,também conhecida como teoria da
Biogênese. Segundo essa ideia, a Terra primitiva seria constituída por
amônia (NH3), gás hidrogênio(H2), metano(CH4) e vapor d'água(H2O),
expelidos constantemente pelas atividades vulcânicas. Nessa época, a
Terra estaria passando por um processo de resfriamento, que permitiu o
acúmulo de água nas depressões da sua costa, formando os mares
primitivos.
As descargas elétricas e as radiações eram intensas e teriam fornecido
energia para que algumas moléculas presentes na atmosfera se
unissem, dando origem a moléculas maiores e mais complexas: as
primeiras moléculas orgânicas. As moléculas orgânicas formadas eram
arrastadas pelas águas das chuvas e passavam a se acumular nos
mares primitivos, que eram quentes e rasos. Esse processo, repetindo-se
ao longo de muitos anos, teria transformado os mares primitivos em
verdadeiras “sopas nutritivas”, ricas em matéria orgânica.
Essas moléculas orgânicas poderia ter-se agregado, formando
coacervados, uma primitiva organização das substâncias orgânicas em
um sistema semi-isolado do meio, podendo trocar substâncias com o
meio externo e havendo possibilidade de ocorrerem inúmeras reações

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químicas em seu interior.
Assim, a célula primitiva foi formada e posteriormente se especializou
até a organização celular que conhecemos.
Afirma que as coisas vivas só podem ser produzidas por outra coisa viva,
e não por uma coisa não viva.

Já a hipótese da Abiogênese, defende a ideia baseava-se na


existência de um princípio ativo (princípio vital)capaz de produzir
matéria viva a partir de matéria bruta, quando em condições
favoráveis. Não era segundo Aristóteles algo concreto, mas uma
“capacidade de fazer” que organizaria de tal forma, uma sequência
de eventos que culminaria com o aparecimento de um ser vivo.

Durante muito tempo, cientistas discutiam a origem da vida. Uns


acreditavam que ela surgia de matéria bruta inanimada, e outros que
para gerar vida, era necessário partir de outro ser vivo. Francesco Redi
foi um dos primeiros cientistas a testar as ideias da geração espontânea,
refutando metodicamente a ideia de Jan Baptista Van Helmont que
propôs que larvas de mosca surgissem espontaneamente na carne ao
ser deixada em contato com o ar. Seus experimentos levaram à
conclusão de que as larvas só poderiam existir pois as moscas
depositam os ovos na carne, e não
espontaneamente.
John Needham, outro cientista defensor da teoria da geração
espontânea, publicou um relatório de seus experimentos nos quais ele
ferveu rapidamente um caldo com matéria animal, na esperança de
matar todos os micróbios preexistentes, selando os frascos, depois de
alguns dias, Needham observou que o caldo havia se tornado turvo e
infestado de microorganismos. Ele argumentou que os novos
microrganismos devem ter surgido espontaneamente. Lazzaro
Spallanzani discordou das conclusões de Needham, realizando
centenas de experimentos controlados, chegou a conclusão de que ao
ferver o caldo em um frasco aberto, em pouco tempo ele era
contaminado por microorganismos, já ferver o caldo em um frasco
fechado o caldo permanecia intacto. Tudo isso chegou ao fim com os
experimentos do cientista Francês Louis Pasteur, que desenvolveu um
frasco com a ponta em formato de “S”, que permitia o contato com o
ar, porém ao ser fervido esterilizava a ponta assim, não permitindo o
contato de microrganismos com o caldo.

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2. OBJETIVO
O objetivo dessa prática foi compreender e reproduzir,
adaptamente, os experimentos de Needham e Spallanzani.

3. MATERIAIS UTILIZADOS
3.1 EXPERIMENTO 1

 Erlenmeyer
 Espátula
 Papel alumínio (improvisação de uma tampa)
 Balança analítica
 1,2 g de cultura de caldo nutritivo (substituição do caldo de carne)
 Chapa aquecedora

3.2 EXPERIMENTO 2

 Placas de Petri (4)


 Fatia de pão de forma (dividiu-se em 4 partes)
 H2O
 Conta gotas

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4.1 EXPERIMENTO 1, ETAPAS:

- Identificar a vidraçaria (Usamos o do Erlenmeyer);

- Preparo do caldo, com 150ml de água destilada quente e com


1,2g de caldo de carne (no caso, é o seu extrato em pó),
misturamos até ficar homogênea;

- O controle foi para a chapa aberto;

- O teste foi para a chapa aberto e depois tampado com papel


alumínio;

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- O branco, com somente 150ml de água destilada, foi para a
chapa aberto;

- Ao abrir a fervura, deixamos os três frascos na própria chapa por


30 min.

4.2 EXPERIMENTO 2, ETAPAS:

- Identificar a vidraçaria (Usamos o a placa de Petri);

- Cortamos ¼ de uma fatia de pão;

- Deixamos na vidraçaria um pedaço de pão seco e fechado -


pão A;

- Repetimos o ato com um pedaço de pão úmido e fechado -


pão B (Umedecemos com gotas de água destilada);

- Deixamos na vidraçaria um pedaço de pão seco e aberto – pão


C;

- Repetimos o ato com um pedaço de pão úmido e aberto- pão


D;

- Uma semana depois vimos o resultado.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.1 EXPERIMENTO 1, RESULTADOS:

No primeiro experimento, utilizamos o método de


Spallanzani, fervendo o caldo por mais tempo e assim removendo
matando todos os microorganismos presentes que pudessem causar
alguma alterção, após uma semana foi observado

- O Erlenmeyer como grupo controle de frasco aberto, e em contato com o


princípio vital, foi encontrado com moscas mortas no fundo do frasco;

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- O Erlenmeyer como grupo teste, frasco fechado com papel alumínio, foi
encontrado sem moscas ou larvas, porém seu conteúdo ficou turvo e espesso;

- Já o Erlenmeyer branco, somente com solução aquosa, não deveria


apresentar nenhuma mosca, como foi o caso, porém com conhecimentos
atuais, podemos concluir que as moscas encontradas mortas no frasco foram
atraídas pelo caldo de carne do grupo controle, já que se encontavam lado a
lado.
- Assim conclui-se que o Erlenmeyer aberto ficou turvo, com grumos e moscas
mortas pois estava em contato com o ar e consecutivamente com
microrganismos já o controle, pela proximidade do Erlenmeyer aberto,
apresentou moscas pois elas foram atraídas pelo caldo de carne e acabaram
caindo no controle, e o fechado ficou sem moscas porém turvo pois a matéria
orgânica apodreceu.

5.2 EXPERIMENTO 2, RESULTADOS:

TABELA DO RESULTADO DO EXPERIMENTO 2, PÃO DE FORMA


ESTADO DO PÃO DE FORMA RESULTADOS ENCONTRADOS

Foi encontrado levemente


PÃO A (seco e fechado) desidratado e sem crescimento de
micro-organismos.

Foi encontrado levemente


desidratado pela vaporização da
PÃO B (úmido e fechado) água, havendo o crescimento de
pequenos fungos.

PÃO C (seco e aberto) Muito desidratado mas sem


crescimento de micro-organismos.
PÃO D (úmido e aberto) Foi encontrado infestado por
fungos.

Os pães que foram umedecidos só apresentaram o surgimento de


fungos pois haviam sido umidificados antes, assim proporcionou ao
pão um ambiente propício ao crescimento desses fungos presentes

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no ar. Por esse motivo, os pães que não foram umedecidos não
apresentaram o surgimento de nenhum organismo, pois o ambiente
não estava propício à instalação dos mesmos.

5.3 DISCUSSÃO

 O que a água tem haver com os resultados?

Os resultados dos pães em que foram umedecidos apresentaram


crescimento de fungos. A umidade do alimento está intrinsecamente
ligada com a existência de vida nele, portanto, a água que não esteja
ligada às moléculas alimentares suportam o surgimento de fungos,
bolores, leveduras e bactérias.

 Por que não houve crescimento de organismos nos pães que não
foram molhados?

Porque para que haja o crescimento desses organismos é necessário


um ambiente propício, neste caso, um ambiente úmido, para o
desenvolvimento do mesmo.

 De onde vieram os micro-organismos?

Esses micro-organismos estão presentes no ar, e ao entrar em contato


com o pão, que estava destampado e úmido, houve a proliferação
dos mesmos.

6. CONCLUSÃO

Concluiu- se através dessa aula prática em laboratório que o


objetivo foi alcançado com êxito, visto que conseguimos refazer,
adaptadamente, o experimento de Spallanzani e Needham com
resultados próximos ao de se esperar.

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

- Biologia, volume único, Lopez, Sônia, Rosso, Sérgio, PNLEM, 2009, 2010,
2011

- Biologia, volume único, Mercadante, Clarinda, Favaretto, Arnaldo, José,


PNLEM 2009, 2010, 2011

- http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br acessado em 16 de outubro


de 2022

- https://aedmoodle.ufpa.br acessado em 16 de outubro de 2022

- https://ecampusontario.pressbooks.pub.br acessado em 16 de outubro


de 2022

- https://www.unicamp.br acessado em 16 de outubro de 2022

- https://www2.ibb.unesp.br acessado em 15 de outubro de 2022

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