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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS

Curso: Comércio

Disciplina: Biologia I

Prof(a): Liliane de Lima Gurgel

Nome do Aluno: Clarice dos Santos Silva

NATAL/2022
1. INTRODUÇÃO

A citologia é o estudo das células, que são as unidades que formam todos os seres vivos,
logo seu estudo é essencial para descobrir a origem desses, e dentre muitas teorias que tentam
explicar esse surgimento, se destacam as teorias da biogênese e da abiogênese. A teoria da
abiogênese, que foi aceita até meados do século XIX defende a geração espontânea, ou seja,
que os seres podem surgir de matéria inanimada a partir de um princípio ativo, já a teoria da
biogênese, que é a aceita atualmente, diz que os seres vivos se reproduzem, logo se originam a
partir de outros seres vivos. Para o estudo de ambas as teorias, foi feito o experimento Testando
a teoria da geração espontânea.

Por se tratar de estruturas microscópicas, o estudo das células tem como um dos
principais instrumentos o microscópio, essenciais para melhor compreender como são formadas
e como é a estrutura de diversos materiais, como visto nos experimentos das aulas de
Introdução à Microscopia e Confecção de lâminas de tecido vegetal. Ainda no estudo das células
é também importante estudar as substâncias orgânicas e inorgânicas que a formam, e esse foi
o objetivo do quarto experimento Identificação do amido em alimentos, onde identificamos a
presença do carboidrato amido em diferentes alimentos e estudamos sobre sua função.

A seguir, são apresentados os resultados dos quatro experimentos citados acima, assim
como explicado seus processos e as discussões realizadas a partir deles, que possibilitaram
melhor entendimento dos assuntos estudados por meio das aulas prática, relacionando ao
estudo teórico feito em sala e individualmente.
2. RESULTADOS E DISCUSSÃO

2.1 AULA PRÁTICA I: Testando a teoria da geração espontânea

O primeiro experimento realizado em grupo teve como objetivo discutir sobre as teorias de
origem da vida, a biogênese e a abiogênese, para isso foram usados os seguintes materiais: um
pedaço de cenoura e um de batata, uma vasilha plástica com tampa, estilete, papel filtro, papel
alumínio, pinça e um bico de Bunsen para ferver a água no béquer. Para garantir o sucesso da
experiência, seguimos as instruções e realizamos os seguintes passos, fizemos a esterilização da
bancada, das mãos e dos alimentos antes de começar, em seguida cortamos os legumes em
fatias de cerca de 2 centímetros e mergulhamos ambos ao mesmo tempo em água fervente por
1 minuto, após isso os retiramos e colocamos na vasilha plástica forrada pelo papel filtro,
tampamos, cobrimos com papel alumínio e deixamos o experimento em repouso. Retornamos
após 7 dias para avaliar os resultados obtidos, e percebemos que, mesmo com muito cuidado
para seguir as instruções à risca, ainda sim foi bastante perceptível a aparição de organismos
promovendo a decomposição dos alimentos, o que pode ter sido causado por erros como a
fervura dos alimentos junto por tempo inadequado, ou falha no manuseio dos alimentos que
podem ter os contaminado.

O resultado foi analisado levando em consideração as duas teorias estudadas. Pela teoria da
abiogênese, isso se explica pelo fato de que, mesmo livre de qualquer organismo no material de
análise após todos os processos, ainda assim surgiram organismos de forma espontânea pois é
possível surgir vida de uma matéria inanimada com auxílio de um princípio ativo. Já analisando
pela teoria da biogênese, o resultado só aconteceu devido a algum erro no processo que não
possibilitou a ausência total de vida no material analisado, facilitando a reprodução dos
organismos.

Figura 1 - Alimentos cortados Figura 2 - Fervendo os legumes Figura 3 – Alimentos lacrados


Figuras 4 e 5 – Resultados obtidos após os 7 dias

2.2 AULA PRÁTICA II: Introdução a Microscopia

Na segunda aula prática, usamos os conhecimentos teóricos sobre o uso do microscópio


para analisar no instrumento 3 lâminas prontas, duas com organismos e uma com sangue, e
após isso fizemos o registro com fotos e desenhos das amostras em cada uma das lâminas
(objetivas de 4X, de 10X e de 40X) usadas durante o experimento.

Amostra 1 na objetiva de 4X Amostra 1 na objetiva de 10X Amostra 1 na objetiva de 40X


Desenho da Amostra 1

Amostra 2 na objetiva de 4X Amostra 2 na objetiva de 10X


Desenho da Amostra 2

Amostra 3 na objetiva de 4X Amostra 3 na objetiva de 10X Amostra 3 na objetiva de 40X

Desenho da Amostra 3
2.3 AULA PRÁTICA III: Confecção de lâminas de tecido vegetal

Na terceira aula prática, continuamos com o estudo sobre o uso do microscópio para
analisar diferentes amostras, porém nesse experimento nós produzimos as lâminas que seriam
analisadas. Para isso usamos materiais como a cebola, a placa de Petri para colocar os pedaços
escolhidos, a própria lâmina onde colocaríamos a cebola, a lamínula para cobrir a amostra e o
estilete para cortar e transferir a cebola. O processo consistiu em fazer cortes finos na cebola,
mergulhá-los em água na placa de Petri, escolher o pedaço mais fino para analisar no
microscópio após colocá-lo na lâmina e cobrir com a lamínula. Na análise, foi registrado por meio
de fotografias e desenhos os resultados obtidos em cada uma das lâminas (objetiva 4X e 10X),
houve dificuldade de selecionar um pedaço realmente fino e problemas com o acúmulo de água,
logo os resultados obtidos e apresentados a seguir não foram tão satisfatórios.

Cortes da cebola Lâmina com a cebola no microscópio

Amostra na objetiva de 4X Amostra na objetiva de 10X


Desenho da amostra da cebola

2.4 AULA PRÁTICA IV: Identificação do amido em alimentos

A quarta e última aula prática teve como objetivo estudar uma importante substância
orgânica, os carboidratos, em especial o amido. O amido é um polissacarídeo energético, ou seja
tem função de reserva de energia e está presente em todos os vegetais e em algumas algas, ele
é formado por cadeias de amilose e amilopectina, que por sua vez são formadas por moléculas
de glicose. Para realizar o experimento, foram usados os seguintes materiais: tintura de iodo,
amido de milho, sal, farinha láctea, maçã, batata e arroz. Para analisar os resultados, foi aplicado
o iodo em cada um dos alimentos, e então observamos quais alimentos mudaram de cor e quais
mantiveram a coloração avermelhada. O sal, alimento que não possui amido manteve a cor
intacta, e na farinha láctea foi observada uma coloração semelhante indicando pouca
concentração de amido. Já os demais alimentos como a maçã, a batata e o arroz, apresentaram
mudança ficando com a coloração preta, assim como o próprio amido de milho, devido a alta
concentração do carboidrato nesses alimentos.
Resultados após a tintura de iodo Amido de milho

Sal Farinha láctea

Maçã e batata Arroz


3. REFERÊNCIAS

GURGEL, Liliane de Lima Gurgel. A origem dos seres vivos. 29 de set. 2022. Apresentação do
Power Point. Disponível em:
https://classroom.google.com/c/NTE0Mjg3NjAyNjc3/m/NDkwMjk1NTE2MTgx/details.
Acesso em 07 dez. 2021.

LOPES, Sônia; ROSSO, Sérgio. Bio: volume 1. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

BIOLÓGICAS, Universidade Federal do Pará Instituto de Ciências Biológicas Faculdade de


Ciências Biológicas Curso de Licenciatura em Ciências (org.). CADERNO DE ROTEIROS DE
AULAS PRÁTICAS MÓDULO BIOLOGIA CELULAR. Pará: (Uab/Capes/Ufpa), 2017. Disponível
em:
https://aedmoodle.ufpa.br/pluginfile.php/291821/mod_resource/content/2/Roteiros%20
Aulas%20Pr%C3%A1ticas-Bio%20Cel_EAD%20UFPA_%20Microscopia.pdf. Acesso em 07
dez. 2021

MANUAL DE AULAS PRÁTICAS DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA - COMPÊNDIO -. 2015. Disponível


em: http://fcjp.edu.br/pdf/20150619104130fc.pdf. Acesso em 07 dez. 2021

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. Amido. Disponível em:


https://www.google.com/amp/s/m.biologianet.com/amp/biologia-celular/amido.htm.
Acesso em: 07 dez.. 2022.

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