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Atividade de biologia - 1°S – Professora Ionara – Outubro 2012

1. Preparar os experimentos de acordo com as instruções.


2. Enquanto transcorre o tempo do experimento, ler os textos e responder os roteiros de estudo referentes a eles,.
3. Cada aluno deverá escrever suas respostas após discutir com a equipe. Ao final da aula será escolhida uma das folhas de
resposta ,ao acaso. A nota será a mesma para todos do grupo, portanto façam em conjunto.
4. Escrever na folha a ser entregue, o nome e RA do aluno e apenas o RA dos colegas do mesmo grupo.
5. Este roteiro e os textos estão disponíveis no grupo “ Aulas de Bio “ e no slideshare .
6. Ao final da aula favor entregar o roteiro junto com as respostas na badeja de materiais, que deverão estar lavados e em ordem
pois tudo será utilizado por outras pessoas. Obrigada por devolverem o impresso em boas condições , sem rabiscos ou
amassado.

Roteiro da atividade prática

Questões para discussão dos experimentos e dos textos-

Experimento 1
1)O que foi obervado após 30 e 40 minutos transcorridos de
experimento?
2)Houve variação e cor ? Quais cores apareceram ? Pesquise
descubra o por que.
3)Porque os pigmentos ficaram em diferentes locais do filtro de
papel?
4)Qual a importância da existência de diferentes pigmentos
fotossintetizantes

Experimento 2
5) O que ocorreu ás três bexigas após o tempo máximo
estipulado?Porque?
6) Houve variação de volume ? Foi igual nas três bexigas?
Pesquise descubra o por que.
Fermentação 7) O que ocorreu com o pH nas três bexigas?Justifique.
Objetivos: Observar o processo de fermentação e os fatores
que o afetam. Questões- texto 1
Materiais: Três bexigas numeradas a caneta- 1, 2 e 3. 8) Que outro produto, não mencionado no texto, certamente é
Identifica-las com o número da equipe entre parênteses. obtido pelo Bacillus coagulans ?
Funil, uma espátula ou colher. Fermento biológico, farinha e 9) Em que aspectos o processo de obtenção de ácido lático
pelo B. coagulans difere dos outros processos de fermentação?
açúcar. Fitas de medição de pH ou indicador de pH.
10) Cite dois outros tipos de célula que podem produzir o ácido
Geladeira e estufa.
lático.
Procedimentos: 11) Qual a vantagem de se utilizar bagaço de cana para obter o
Colocar uma pitada de fermento biológico nas bexigas ácido lático que participa na fabricação do polímero (PLA)?
numeradas como 1 e 2.
Colocar a farinha , o açúcar e a água nas três bexigas. Medir Questões- texto 2
o pH com a fita . remover totalmente o ar das bexigas e 12)Qual a semelhança entre o processo mencionado e a
fechar (com um nó que seja possível abrir depois0. fotossíntese ?
Marcar o horário a caneta nas três bexigas.Levar a n°1 para 13)Que etapas da fotossíntese são mimetizadas nesta nova
a geladeira e as outras duas para a estufa. tecnologia?
1. Observar dentro de 15 e 30 minutos. Anotar e discutir 14)Que relações podem ser estabelecidas entre os processos
respondendo o roteiro do experimento 2. mencionados ns dois textos?
2. Após 50 minutos, abrir as três bexigas e medir o ph 15)Elabore um quadro resumo, esquematizando num mapa
novamente. conceitual simples, os aspectos mais importantes dos dois textos(
I e II) .
TEXTO 1 - Conversão de bagaço da cana abre frente para produção de polímero verde
Pesquisa conduzida na FEQ obtém microrganismo que transforma açúcares em ácido lático
Pesquisa da Unicamp obtém um microrganismo eficiente para converter os açúcares presentes no bagaço da cana em ácido lático, um
composto químico com alto valor agregado e com versatilidade em aplicações. A produção biotecnológica do ácido lático abre
perspectiva, no futuro, para o desenvolvimento de um polímero totalmente biodegradável, o polilactato (PLA), capaz de substituir os
plásticos derivados do petróleo. O polilactato poderia, por exemplo, ser empregado na produção de garrafas para água mineral, copos e
sacolas descartáveis, tecidos, fibras para preenchimento de estofamento, utensílios plásticos em geral e, até mesmo, em próteses e
enxertos ósseos.
Para a produção de PLA, o ácido lático é frequentemente obtido a partir de açúcares de seis carbonos encontrados no melaço da
cana-de-açúcar . É a primeira vez, no entanto, que se obtém o ácido lático a partir de açúcares de cinco carbonos presentes no bagaço da
cana.
“A maioria dos microrganismos que produzem ácido lático utilizando açúcares de cinco carbonos também gera outros compostos
secundários, como o ácido acético, o que não queríamos por vários motivos. Além de desperdiçar a matéria-prima para produzir algo que
não tínhamos interesse, o ácido acético é tóxico para o crescimento da bactéria.”, explica Giselle Rodrigues.
Para que o microrganismo selecionado pela pesquisadora (Bacillus coagulans 162) pudesse atuar, o bagaço da cana-de-açúcar passou
por um processo de hidrólise, a fim de liberar os açúcares. “São estes açúcares que utilizamos na fermentação, em uma via
homofermentativa, ou seja, que fornece um único produto, o ácido lático, a partir de açúcares de cinco carbonos”, esclarece.
Os microrganismos em geral usam a rota metabólica heterofermentativa que produz mais de um composto, o ácido lático e o ácido
acético por exemplo. “Neste caso teríamos uma etapa a mais no processamento que seria a purificação. Mas essa bactéria que
obtivemos consegue metabolicamente utilizar todos os átomos de carbono presentes no açúcar para a produção apenas de ácido lático.
Isso é um ganho muito grande do ponto de vista produtivo”, revela.
A pesquisa demonstrou que o Bacillus coagulans 162 apresentou ótima eficiência, próxima a 90%, chegando a acumular mais de 100
gramas/litro de ácido lático em fermentação .
http://www.unicamp.br/unicamp/ju/540/conversao-de-bagaco-da-cana-abre-frente-para-producao-de-polimero-verde
Texto 2 - Fotossíntese artificial
Stenbjörn Styring, da Universidade de Uppsala, da Suécia, apresenta em workshop na FAPESP tecnologia para a geração de
hidrogênio a partir da água e da luz solar - Agência FAPESP –

Desenvolver novas rotas de produção de combustíveis renováveis como o hidrogênio, tendo como matérias-primas apenas a água e a luz
solar, é a meta que tem sido perseguida nos últimos anos pelo professor Stenbjörn Styring e sua equipe na Universidade de Uppsala, na
Suécia.
Em apresentação durante o Workshop BIOEN/PPP Ethanol on Sugarcane Photosynthesis, nesta quarta-feira (18/2), na sede da
FAPESP, na capital paulista, Styring mostrou parte de seus estudos sobre o que chamou de “química do manganês e do rutênio” para a
geração de energia por meio da transferência de elétrons da molécula de água.
Os trabalhos, realizados por meio do Consórcio Sueco para a Fotossíntese Artificial (Swedish Consortium for Artificial
Photosynthesis, na sigla em inglês), que reúne dezenas de grupos de pesquisa e mais de 200 cientistas, demonstraram ser possível obter
energia por meio de fotossíntese artificial e há pelo menos quatro relatos na literatura científica que descrevem essas tecnologias.
“A fotossíntese que estudamos não utiliza organismos vivos, mas apenas água, luz do sol e um catalisador”, disse Styring no evento
realizado no âmbito do Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN). “Esses novos conceitos químicos são completamente
diferentes e visionários, uma vez que conseguimos provar ser possível que, a partir da energia do sol, a água produza combustíveis como
o hidrogênio.”
Durante a palestra From natural to artificial photosynthesis: hydrogen from solar energy and water, Styring apresentou diferentes
compostos e sistemas químicos que utilizam elementos como ferro, cálcio, manganês e rutênio para a geração de hidrogênio por meio de
fotossíntese artificial.
Segundo ele, a fotossíntese artificial não é uma mera imitação da natural. “O objetivo é utilizar os mesmos princípios-chave e não
apenas copiar as enzimas naturais para a geração de hidrogênio a partir da luz do sol. Utilizamos apenas as mesmas idéias da natureza”,
explicou.
“Esses princípios-chave, que são muito difíceis de serem replicados, se resumem em retirar os elétrons da água após a absorção da
luz solar. Em vez da clorofila, utilizamos, por exemplo, complexos de rutênio. Ligamos as moléculas de rutênio, que absorvem a luz, com
os sistemas de manganês que conseguem tirar os elétrons da água”, disse.
Para ele, a produção de hidrogênio em grande escala pela fotossíntese artificial ainda está distante de ocorrer, apesar de esse tipo de
tecnologia ter grande potencial no âmbito dos sistemas energéticos futuros.
“Especialistas em todo o mundo estudam diversos métodos, diretos e indiretos, para obter combustíveis renováveis a partir da luz solar.
O programa do etanol brasileiro também é desenvolvido com base em um desses métodos”, explicou.
“Mas, atualmente, um dos nossos maiores desafios não é transferir um elétron da água por vez, porque sabemos como fazer isso, e
sim fazer com que os elétrons retirados da água possam servir como uma matéria-prima infinita para a geração de combustíveis
renováveis”, disse.

http://www.agencia.fapesp.br/10130

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