Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
77 ESPERMATÓFITAS, HISTOLOGIA
E FISIOLOGIA VEGETAL
90 MICROBIOLOGIA, IMUNOLOGIA
E PARASITOLOGIA
3
Os experimentos foram concebidos a partir das disciplinas
da matriz curricular e transcendendo-as, o que permite emba-
sar a formação prática dos estudantes para além das ativida-
des práticas avaliativas de Estudo de Caso e Portfólio, a fim de
formar profissionais de excelência para o mercado, que está em
contínua transformação, os quais poderão trabalhar em diferen-
tes áreas de atuação. Além da recorrência de atividades práticas,
no Estudo de Caso e no Portfólio, o sistema de avaliação con-
templa duas perguntas direcionadas constantes na Atividade
Pedagógica On-line (APOL), as quais geram pesquisa, análise
e tomada de atitude. Dessa forma, tanto o licenciado quanto
o bacharel estarão aptos e familiarizados com os materiais utili-
zados para o desenvolvimento de experimentos científicos, seja
no trabalho em sala de aula, seja em laboratório de pesquisa
e profissionais.
Este Manual de Experimentos Práticos foi desenvolvido pelos
profissionais da área de Geociências para garantir sinergia com
as aulas ao vivo, os fóruns, as atividades práticas e os demais
elementos didáticos visando à consolidação cotidiana da apren-
dizagem. Portanto, aproveite essa inovação e forme-se com
diferencial no mercado de trabalho.
Nós, do Centro Universitário Internacional Uninter, deseja-
mos que a flexibilidade proporcionada pela educação a dis-
tância provoque aprendizagem em sua vida e que a busca
pela inovação mantenha seus pés fincados no trabalho
para o desenvolvimento do país sustentável que iremos
construir juntos.
4
BIOQUÍMICA:
CARBOIDRATOS E PROTEÍNAS
DISCIPLINAS CONTEMPLADAS NA ATIVIDADE: BIOQUÍMICA, FUNDAMENTOS DE QUÍMICA
INTRODUÇÃO
Os nutrientes são substâncias obtidas dos alimentos. São eles
que nos fornecem energia para que possamos continuar vivos,
correndo, pensando, dormindo, ou seja, realizando todas as ati-
vidades e funções vitais. Além disso, alimentamo-nos para obter
matéria que construa e renove nosso corpo, bem como ingerimos
substâncias que participam da regulação de diferentes funções do
organismo. Há cinco tipos de nutrientes: sais minerais, vitaminas,
carboidratos, lipídios e proteínas. Cada um deles desempenha um
papel fundamental no organismo humano. Também fazem parte
da constituição do nosso corpo a água e os ácidos nucleicos.
Mas, como sabemos quais nutrientes e componentes estão
presentes nos alimentos?
Uma maneira de descobrir qual é a constituição presente
em determinado alimento é utilizar-se de reações químicas.
Algumas substâncias químicas reagem ao entrar em contato
com um componente específico, mudando a cor do alimento
e/ou da solução utilizada para análise, o que permite identificar
qual nutriente está presente naquele alimento.
5
EXPERIMENTO 1 – IDENTIFICAÇÃO DO
AMIDO EM DIFERENTES ALIMENTOS
OBJETIVO
» Identificar a presença do amido em diferentes amostras
de alimentos.
MATERIAIS
» 5 tubos de ensaio
» Pipeta de Pasteur ou conta-gotas
» 200 ml de Reagente Lugol
» 2 placas de Petri
» Bastão de vidro
» 200 ml de solução de amido 1%
» 1 fatia de pão
» 10 ml de óleo de soja, milho ou outro
» 1 pedaço de carne de frango não cozido ou extrato de carne
fresca
» Estante para tubos
6
PROCEDIMENTOS
» Anote os números 1, 2, 3, 4 e 5 em cada um dos tubos de
ensaio e coloque-os na estante.
» No tubo 1, adicione 20 gotas de água e 2 gotas de reagente
Lugol. Misture bem. Observe a coloração e anote na tabela
a seguir.
» No tubo 2, adicione 20 gotas da solução de amido e 2 gotas
do reagente Lugol. Misture bem. Observe a coloração
e anote na tabela a seguir.
» No tubo 3, adicione alguns pedacinhos de pão, umedeça
com 5 gotas de água e adicione 2 gotas do reagente Lugol.
Misture bem. Observe a coloração e anote na tabela a seguir.
» No tubo 4, adicione 10 ml de óleo vegetal e 2 gotas do rea-
gente Lugol. Misture bem. Observe a coloração e anote na
tabela a seguir.
» No tubo 5, adicione o pedaço de carne de frango não cozido
e, em seguida, coloque 2 gotas do reagente Lugol. Observe
a coloração e anote na tabela a seguir.
1. Água (controle)
2. Solução de amido
3. Pão
4. Óleo vegetal
5. Carne de frango
7
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
» Analise as colorações do tubo 1 e do tubo 2.
» Qual é a importância do tubo 1 para o experimento?
E do tubo 2?
» A partir do observado e da comparação entre o tubo 1
e o tubo 2, complete a tabela.
EXPERIMENTO 2 – IDENTIFICAÇÃO
QUÍMICA DE ALGUNS CARBOIDRATOS
OBJETIVOS
» Identificar, por meio de reações químicas, os tipos de carboi-
dratos presentes nas soluções A, B e C.
» Relacionar os resultados encontrados com os diferentes car-
boidratos que fazem parte da nossa alimentação.
» Compreender, por meio de pesquisas, os resultados
encontrados.
MATERIAIS
» 8 tubos de ensaio
» 500 ml de água fria, 500 ml de água fervente e 500 ml
de água morna
» 100 ml de reagente Lugol
» 100 ml de reagente Benedict
» 100 ml de Solução de amido a 1% (Solução A)
8
» 50 ml de Solução de sacarose a 1% (Solução B)
» 50 ml de Solução de maltose a 1% (Solução C)
» Estante para tubos
» 3 béqueres
» Panela ou recipiente para o banho-maria
PROCEDIMENTOS
» Marque cada tubo de ensaio com um dos números a seguir:
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8.
» No tubo 1, coloque 20 gotas de água fria e adicione 2 gotas
do reagente Lugol. Misture com cuidado. Observe e anote
o resultado na tabela a seguir.
» No tubo 2, coloque 20 gotas de água fria e adicione 2 gotas
do reagente Benedict. Misture com cuidado. Observe
e anote o resultado na tabela a seguir.
» Coloque as soluções A, B e C nos tubos de ensaio 3, 4 e 5,
respectivamente, até aproximadamente a altura de um dedo.
Repita a mesma operação nos tubos de ensaio 6, 7 e 8.
» Acrescente 2 gotas do reagente Lugol nos tubos 3, 4 e 5.
Misture bem.
» Acrescente 5 gotas do reagente Benedict nos tubos 6, 7 e 8.
Misture bem e leve esses tubos para aquecer em
banho-maria por 5 minutos.
» Observe as reações e complete a tabela a seguir.
9
RESULTADO DAS REAÇÕES DOS DIFERENTES CARBOIDRATOS COM OS REAGENTES LUGOL
E BENEDICT
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
» Explique as diferenças encontradas na coloração das
soluções dos tubos de ensaio com Lugol (1, 2 e 3). Faça
o mesmo com os tubos com Benedict (4, 5 e 6). Justifique
as diferenças encontradas.
» Houve diferença na coloração das soluções de sacarose
e maltose na presença de Benedict? Se sim, pesquise
sobre isso.
» No cotidiano, quais experimentos similares a esses pode-
riam ser eficazes? Qual seria a importância dos resultados
encontrados?
EXPERIMENTO 3 – IDENTIFICAÇÃO
DE PROTEÍNAS EM DIFERENTES
ALIMENTOS
10
função hormonal, entre outras. Encontradas em diferentes tipos
de alimentos, necessitamos delas para a obtenção dos aminoá-
cidos, os quais serão utilizados para a construção de nossas
próprias proteínas.
OBJETIVO
» Identificar a presença de proteínas em diferentes amostras
de alimentos.
MATERIAIS
» 200 ml de Hidróxido de sódio (solução 20 %)
» 200 ml de Sulfato de cobre (solução 0,25 mol/L)
» 500 ml de água
» 50 g de sal
» 50 g de açúcar comum
» 200 g de amido de milho
» 1 clara de ovo
» 50 ml de extrato (caldo) de carne vermelha fresca
(vide procedimentos)
» 100 ml de leite de origem animal
» 100 ml de suco ou leite de soja
» Espátula
» 8 tubos de ensaio
» Estante para tubos
» Pipeta de Pasteur ou conta-gotas
11
PROCEDIMENTOS
» Anotar a numeração nos tubos de ensaio de forma a organi-
zar a legenda (numerá-los de 1 até 8).
» Extrato (caldo) de carne fresca: deixar um pequeno pedaço
de carne vermelha em água (50 ml) por 20 minutos. Separar
o caldo.
» Tubo 1: solução de referência (padrão de cor do reagente).
Adicionar 20 gotas de água, 20 gotas de solução de NaOH
e 5 gotas de solução de CuSO4. Misturar bem os reagentes
e observar a coloração. Anotar na tabela a seguir.
» Tubo 2: adicionar uma pitada de amido de milho e dissol-
vê-la em 15-20 gotas de água. Em seguida, adicionar 20 gotas
de solução de NaOH e 5 gotas de solução de CuSO4. Agitar
bem a mistura e observar a coloração. Anotar na tabela
a seguir.
» Tubo 3: adicionar uma pitada de açúcar e dissolvê-la em
15-20 gotas de água. Em seguida, adicionar 20 gotas de
solução de NaOH e 5 gotas de solução de CuSO4. Agitar bem
a mistura e observar a coloração. Anotar na tabela a seguir.
» Tubo 4: adicionar uma pitada de sal (NaCl) e dissolvê-la
em 15-20 gotas de água. Em seguida, adicionar 20 gotas de
solução de NaOH e 5 gotas de solução de CuSO4. Agitar bem
a mistura e observar a coloração. Anotar na tabela a seguir.
» Tubo 5: adicionar 10 gotas de leite ou suco de soja em um
tubo de ensaio, e, a este, 10 gotas de água. Misturar 20 gotas
de solução de NaOH e 5 gotas de solução de CuSO4. Agitar
e aguardar. Observar a coloração. Anotar na tabela a seguir.
» Tubo 6: adicionar 10 gotas de leite de origem animal em
um tubo de ensaio, e, a este, 10 gotas de água. Misturar
12
20 gotas de solução de NaOH e 5 gotas de solução de CuSO4.
Agitar e aguardar. Observar a coloração e anotar na tabela
a seguir.
» Tubo 7: adicionar o equivalente a 10 gotas de clara de ovo,
e, a este, 10 gotas de água. Misturar 20 gotas de solução
de NaOH e 5 gotas de solução de CuSO4. Agitar e aguardar.
Observar a coloração. Anotar na tabela a seguir.
» Tubo 8: adicionar 20 gotas de extrato de carne, e, a este,
10 gotas de água. Misturar 20 gotas de solução de NaOH
e 5 gotas de solução de CuSO4. Agitar e aguardar. Observar
a coloração. Anotar na tabela a seguir.
1. Água (controle)
2. Amido de milho
3. Açúcar
4. Sal
5. Leite de soja
7. Clara de ovo
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
» Compare a coloração do tubo 1 e do tubo 8 com
os demais tubos.
» Qual é a importância do tubo 1 para o experimento?
» A partir do observado e da comparação do tubo 1 e do
tubo 8 com os demais tubos, complete a tabela e comente
os resultados encontrados.
13
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, V. V. de; CANESIN, D. A.; SUZUKI, R. M.; PALIOTO, G. F.
Análise qualitativa de proteínas em alimentos por meio de reação de
complexação do íon cúprico. Química Nova na Escola, v. 35, n. 1,
p. 34-40, fev. 2013.
14
BIOFÍSICA:
FISIOLOGIA – ÓPTICA DA VISÃO
DISCIPLINAS CONTEMPLADAS NA ATIVIDADE: BIOFÍSICA, ANATOMIA, FUNDAMENTOS DE FÍSICA
INTRODUÇÃO
Ao pensarmos sobre nossa visão, dificilmente temos a noção
da complexidade que envolve a formação de imagens e todos
os fatores diretamente relacionados à óptica. A óptica explica,
a partir das proposições quanto às trajetórias seguidas pela luz,
o estudo da natureza constitutiva da luz, as causas dos defeitos
de visão, a projeção de imagens, o funcionamento de espelhos,
a estrutura atômica, entre outras aplicações.
OBJETIVOS GERAIS
» Estudar o comportamento dos raios luminosos incidentes
em lentes divergentes.
» Verificar as propriedades dos raios luminosos principais inci-
dentes em uma lente convergente.
» Reconhecer as ametropias do olho humano e suas correções.
15
REFRAÇÃO DA LUZ EM LENTES
CONVERGENTES
OBJETIVO
» Estudar o comportamento dos raios luminosos incidentes
em lentes convergentes.
MATERIAIS
16
PARTE 1 – DETERMINAÇÃO DO FOCO
IMAGEM DE UMA LENTE CONVERGENTE
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
» Posicionar sobre a mesa a fonte luminosa e o apoio retangu-
lar conforme a figura.
» Colocar o diafragma de cinco fendas na fonte de luz.
» Colocar a plataforma retangular à frente da fonte, e, sobre
ela, a folha de papel idêntica ao modelo, com as duas retas
AB e CD que unem os pontos médios dos lados opostos.
Fixar a folha com os prendedores de papel para que ela não
se desloque sobre a plataforma.
» Ligar a fonte de luz e escurecer o ambiente em que o experi-
mento está sendo realizado.
» Movimentar a fonte de maneira que o raio luminoso central
do feixe coincida com a reta AB da folha modelo.
» Colocar sobre a folha de papel o perfil de acrílico biconvexo
bem centralizado, de forma que o eixo principal da lente
coincida com o eixo 0-0 do disco, conforme a figura.
» Ajustar o feixe luminoso paralelamente ao eixo maior
e ao eixo principal da lente biconvexa.
» Ajustar bem o perfil biconvexo de maneira que o raio lumi-
noso central não sofra desvio a o atravessar a lente.
» Traçar com lápis o perfil da lente no papel vegetal.
» Observar o comportamento dos raios luminosos que emer-
gem da lente.
» Marcar dois pontos em cada um dos raios incidentes.
» Marcar dois pontos em cada um dos raios refratados.
17
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
» O que ocorre com a direção dos raios luminosos emergen-
tes que incidem paralelamente ao eixo principal de uma
lente biconvexa?
18
PARTE 2 – PROPRIEDADES DOS RAIOS
LUMINOSOS PRINCIPAIS
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
» Utilizar a montagem da primeira parte com o diafragma de
cinco fendas fixado na fonte luminosa.
» Prender sobre o disco ótico uma folha de papel com os seg-
mentos AB e CD com transferidor.
» Ligar a fonte de luz e escurecer o ambiente onde se realiza
o experimento.
» Ajustar o feixe luminoso de modo que o raio luminoso cen-
tral coincida com o eixo AB.
» Colocar sobre a folha o perfil de acrílico biconvexo bem cen-
tralizado com os eixos e de modo que o centro ótico da lente
O coincida com o ponto de encontro dos eixos, conforme
mostrado na figura.
» Desenhar o contorno da lente na folha-base e marcar o foco
principal imagem Fi obtido na primeira parte.
19
C
A B
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
» Posicionar a fonte de luz para pequenos ângulos (no máximo
15°) e observar o raio emergente.
» O raio luminoso (que está passando pelo centro ótico) sofre
desvio ao emergir da lente?
20
» Como essa propriedade pode ser enunciada?
» Construir na folha base um esboço que mostre essa
propriedade.
» Alinhar novamente a fonte de maneira que o raio luminoso
(fenda única) coincida com o eixo principal da lente (e com
o segmento AB).
» Movimentar a fonte luminosa desviando paralelamente
o raio luminoso do eixo principal da lente e descrever o que
ocorre com o raio emergente.
21
» Movimentar a fonte de modo que o raio incidente corte
o eixo principal e o raio emergente fique paralelo ao eixo
principal da lente.
22
REFRAÇÃO DA LUZ EM LENTES
DIVERGENTES
MATERIAIS
23
PARTE 1 – DETERMINAÇÃO DO FOCO
IMAGEM DE UMA LENTE DIVERGENTE
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
» Posicionar sobre a mesa, a fonte luminosa e o apoio retangu-
lar conforme a figura.
» Colocar o diafragma de cinco fendas na fonte de luz.
» Colocar a plataforma retangular à frente da fonte e sobre ela
a folha de papel idêntica ao modelo, com as duas retas AB
e CD que unem os pontos médios dos lados opostos. Fixar
a folha com os prendedores de papel para que ela não se
desloque sobre a plataforma.
» Ligar a fonte de luz e escurecer o ambiente em que o experi-
mento está sendo realizado.
» Movimentar a fonte de maneira que o raio luminoso central
do feixe coincida com a reta AB da folha modelo.
» Colocar sobre a folha de papel o perfil de acrílico bicôncavo
bem centralizado, de forma que o eixo principal da lente
coincida com o eixo 0-0 do disco, conforme a figura.
» Ajustar o feixe luminoso paralelamente ao eixo maior
e ao eixo principal da lente biconvexa.
» Ajustar bem o perfil bicôncavo de maneira que o raio lumi-
noso central não sofra desvio ao atravessar a lente.
» Traçar com lápis o perfil da lente no papel vegetal.
» Observar o comportamento dos raios luminosos que emer-
gem da lente.
» Marcar dois pontos em cada um dos raios incidentes.
» Marcar dois pontos em cada um dos raios refratados.
24
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
» O que ocorre com a direção dos raios luminosos emergentes
que incidem paralelamente ao eixo principal de uma lente
biconvexa?
25
» Esse ponto é encontro dos próprios raios refratados ou de
seus prolongamentos? Então, trata-se de um ponto real
ou virtual?
» Marcar esse ponto (Fi) no eixo principal e medir a distância f
do centro ótico da lente até esse ponto. Como é denominada
essa distância?
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
» Utilizar a montagem da primeira parte com o diafragma de
cinco fendas fixado na fonte luminosa.
» Prender sobre o disco ótico uma folha de papel com os seg-
mentos AB e CD de maneira que AB coincida com o eixo 0-0
e que o segmento CD coincida com o eixo 90-90.
» Ligar a fonte de luz e escurecer o ambiente onde se realiza
o experimento.
» Ajustar o feixe luminoso de forma que o raio luminoso cen-
tral coincida com o eixo AB.
» Colocar sobre a folha o perfil de acrílico bicôncavo bem
centralizado com os eixos e de maneira que o centro ótico da
lente O coincida com o ponto de encontro dos eixos, con-
forme mostrado na figura.
» Desenhar o contorno da lente na folha base e marcar o foco
principal imagem Fi obtido na primeira parte.
26
C
A B
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
» Girar o disco ótico para pequenos ângulos (no máximo 15°)
e observar o raio emergente.
» O raio luminoso (que está passando pelo centro ótico) sofre
desvio ao emergir da lente?
27
» Como essa propriedade pode ser enunciada?
» Construir na folha base um esboço que mostre essa
propriedade.
» Alinhar novamente a fonte de maneira que o raio luminoso
(fenda única) coincida com o eixo principal da lente (e com
o segmento AB).
» Movimentar a fonte luminosa fazendo com que o raio lumi-
noso incida paralelamente ao eixo principal da lente e des-
crever o que ocorre com o raio emergente.
28
» Medir a distância do centro ótico da lente ao foco imagem.
Como é denominada essa distância?
» Movimentar a fonte de modo que o raio incidente corte
o eixo principal e que o raio emergente fique paralelo ao eixo
principal da lente.
29
ÓTICA DA VISÃO – ESTUDO DAS
AMETROPIAS
MATERIAIS
30
PARTE 1 – OLHO EMÉTROPE (OLHO
NORMAL)
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
» Colocar o painel do olho emétrope (normal) sobre chapa de
apoio do transferidor.
» Na fonte de luz, usar o diafragma de 3 ou 5 fendas fendas
e posicionar o conjunto conforme mostra a figura.
» Colocar o menisco convergente (cristalino), lente biconvexa,
na posição indicada no painel.
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
» Se os raios luminosos incidentes no olho são praticamente
paralelos, onde se encontra o ponto remoto do olho normal?
31
» Tendo em vista as dimensões do olho que distância pode ser
considerada como infinito?
» Onde se situa o ponto próximo de um olho normal?
PARTE 2 – MIOPIA
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
» Substituir o painel do olho normal pelo do olho míope.
» Colocar o cristalino no lugar indicado e observar a formação
da imagem.
32
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
» Onde se forma a imagem num olho míope?
» Onde está situado o ponto remoto do olho míope? Justificar.
» Para que os raios luminosos formem imagem na retina,
é necessário usar uma lente convergente ou divergente?
» Colocar um menisco bicôncavo à frente do cristalino e des-
crever o que ocorre.
» Completar a figura do olho míope com a correção realizada.
33
DESAFIO
Um míope apresenta o ponto remoto situado a 25 cm do olho.
Qual deve ser a distância focal (f) e a vergência (C) da lente para
corrigir a miopia dessa pessoa?
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
» Substituir o painel do olho normal pelo do olho
hipermétrope
» Colocar o cristalino no lugar indicado e observar a formação
da imagem.
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
» Onde se forma a imagem em um olho hipermétrope?
» Onde está situado o ponto próximo do olho hipermétrope?
» Para que os raios luminosos formem imagem na retina,
é necessário usar uma lente convergente ou divergente?
34
» Colocar um menisco plano-convexo à frente do cristalino
e descrever o que ocorre.
» Completar a figura do olho hipermétrope com a correção
realizada.
DESAFIO
Para que consiga ler um livro a 30 cm de distância, qual deve ser
a distância focal da lente corretora da hipermetropia de uma
pessoa cujo ponto próximo está situado a 80 cm do olho?
35
36
Defeito de visão: OLHO MÍOPE
37
Defeito de visão: OLHO NORMAL
38
NOSSO OLHO É UMA LENTE?
Todo o conjunto que compõe a visão humana é chamado de
globo ocular. A luz incide na córnea e converge até a retina, for-
mando as imagens.
Retina
Sakurra/Shutterstock
Células nervosas
Fotorreceptores
39
COMO ENXERGAMOS AS CORES?
A retina apresenta função de receber e transmitir imagens para
o cérebro e, para isso, as células que lhe ajudam são os bas-
tonetes e os cones. Há cerca de 125 milhões de bastonetes
e cones dentro da retina. Os bastonetes são os mais numero-
sos (proporção de 18 para 1) e funcionam mesmo com pouca
luz (conseguem detectar um único fóton), criando imagens em
preto e branco na penumbra. No entanto, quando há bastante
luz (por exemplo, a luz do dia ou a luz artificial em uma sala),
são os cones que entram em ação e nos dão a capacidade de
ver cores e detalhes de objetos. Cada tipo de cone percebe uma
frequência luminosa diferente. Nós, seres humanos, temos três
tipos diferentes de cones que respondem a três frequências
diferentes: luz azul, luz verde e luz vermelha. Há até seis milhões
de cones em nossa retina. As informações recebidas pelos
bastonetes e cones são transmitidas, interpretam as mensagens
enviadas e reenviam essas informações para o cérebro pelo
nervo óptico.
40
Infográficos do espectro de luz do prisma com paleta de cores vertical
e imagem do olho humano com faixa e ilustração vetorial de texto
Macrovector/Shutterstock
Fonte: ID do vetor stock livre de direitos: 1743941993.
VOCÊ SABIA?
Uma pomba percebe mais cores do que um humano, pois apre-
senta cinco tipos diferentes de cones. A borboleta tem quatro
tipos diferentes de cones. Determinada espécie de camarão tem,
pelo menos, doze classes de células sensíveis à cor e, provavel-
mente, é o animal que mais cores percebe. E os cachorros têm
apenas dois tipos de cones, por isso sua visão é dicromática.
Nos cães, estão presentes os cones das seguintes cores: violeta
41
(que, para nós, é o azul) e amarelo esverdeado (que, para nós,
é o vermelho).
Visão dos cães
Visão humana
REFERÊNCIAS
COREN, S. Can Dogs See Colors? 2008.
42
ZOOLOGIA I:
PARAZOÁRIOS E PROTOSTÔMIOS
DISCIPLINAS CONTEMPLADAS NA ATIVIDADE: ZOOLOGIA E ZOOLOGIA DE INVERTEBRADOS
INTRODUÇÃO
Quando falamos em animais, comumente imaginamos animais
vertebrados, como peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
No entanto, há uma grande variedade de formas e tipos de
outros animais. A esse outro conjunto de animais não vertebra-
dos, isto é, desprovidos de crânio e coluna vertebral, chama-
mos de animais invertebrados. A zoologia é o ramo da ciência
que estuda a diversidade, a evolução, a fisiologia, a classifica-
ção e a filogenia dos animais. Para a classificação das mais de
1 milhões de espécies diferentes, o desenvolvimento embrio-
nário e as estruturas derivadas são muito importantes. Assim,
nesta aula, estudaremos os animais mais basais, denominados
parazoários, representados pelo filo Porifera (as esponjas), os ani-
mais Diblásticos, como os cnidários do filo Cnidaria, e algumas
linhagens de animais Protostômios dos filos Platyhelminthe,
Nematoda (Nemathelminthe), Mollusca, Annelida e Arthropoda.
43
Deixaremos a linhagem de animais deuterostômios, filos
Echinodermata (estrela-do-mar, pepino-do-mar etc.) e Cordata
(protocordados, craniados e vertebrados), para a próxima aula.
protocordados + eucordados)
Filo Platyhelminthes
Filo Echinodermata
Filo Hemichordata
(cordados basais)
(cordados basais:
(equinodermos)
Filo Arthropoda
Filo Nematoda
(nematódeos)
(platelmintos)
Filo Chordata
Filo Mollusca
Filo Annelida
(artrópodes)
Filo Cnidaria
Filo Porifera
(anelídeos)
(moluscos)
(poríferos)
(cnidários)
Corpo Sistema
segmentado ambulacral
Concha
Corpo liso e Pernas articuladas
cilíndrico
Exoesqueleto Notocorda
de quitina
Corpo achatado
Cnidócito
Diblásticos
Poros
Deuterostomia
Protostomia
Radiata
Bilateria
Simetria bilateral
Fase embrionária da gástrula
OBJETIVO GERAL
» Comparar as estruturas e a fisiologia de poríferos, cnidários,
platelmintos, nematoides, moluscos, anelídeos e artrópodes.
44
EXPERIMENTO 1 – OBSERVAÇÃO
DE PORÍFEROS E CNIDÁRIOS
OBJETIVO
» Reconhecer a diversidade de poríferos e cnidários, relacio-
nando a morfologia e a fisiologia com o modo de vida.
MATERIAIS
» Lâmina fixa de espículas de poríferos
» Diferentes animais afixados (esponjas, medusas, caravelas-
-portuguesas e corais)
» Exemplares de Hydra sp. (vivas)
» 2 placas de Petri
» Microscópio óptico e estereoscópico
45
PROCEDIMENTOS
» Visualizar os espécimes e as estruturas apresentadas pelas
professoras e preencher os quadros a seguir.
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
1. PORÍFEROS
2. CNIDÁRIOS
46
EXPERIMENTO 2 – COLETA
E OBSERVAÇÃO DE ANIMAIS
DE CORPO VERMIFORME
OBJETIVOS
» Conhecer a organização corporal e alguns sistemas fisiológi-
cos de animais de corpo vermiforme de vida livre.
» Distinguir algumas estruturas dos animais de corpo vermi-
forme de vida livre, bem como compreender sua classifica-
ção taxonômica.
» Compreender o ambiente de vida desses animais, bem como
as técnicas para a coleta.
47
MATERIAIS PARA COLETA DE PLANÁRIAS
Para a coleta:
PROCEDIMENTOS
PASSO 1 – COLETA
As planárias vivem em ambientes naturais úmidos ou aquáticos
com pouca correnteza ou mesmo em água parada, portanto,
podem ser coletadas em riachos, lagos ou nas águas de uma
represa. Existem diferentes métodos de coleta, apresentaremos
aqui apenas um deles. Para saber mais, consulte as referências
desta aula.
48
» Coleta com isca: envolva um pedaço de fígado cru ou outro
tipo de carne com gaze, amarre as extremidades que sobra-
ram com barbante e coloque na água também perto de plan-
tas, troncos submersos ou rochas. Depois de, pelo menos,
20 minutos, retire o pedaço de carne envolvido em gaze,
utilizando um recipiente para coletar as possíveis planárias
que estejam ao redor.
» Importante: colete água suficiente para ocupar, ao menos,
4 dedos da altura do recipiente escolhido para a manutenção
das planárias. Se possível, colete alguma madeira ou pedaço
de rocha do local.
49
sombreados, então, não deixe o aquário/recipiente rece-
bendo raios solares diariamente por muito tempo.
PROCEDIMENTOS
» Com a enxada, retirar um torrão de terra de, aproximada-
mente, 20 cm × 20 cm × 20 cm.
» Realizar esse procedimento em mais de um lugar, anotando
a amostra e o local de coleta – se possível, colete em solo
com plantas.
50
» Realizar primeiramente a catação manual das minhocas,
acondicionando-as em um recipiente protegido da luz, com
folhas e um pouco de terra úmida.
» Depois de retirar todas as minhocas da amostra, é impor-
tante desfazer o torrão, deixando o solo o mais livre possível.
» Feito isso, realizar a adaptação do método do funil de
Baermann para a extração de nematoides do solo:
• adapte a mangueira de borracha (pedaço de 7 a 10 cm)
ao funil (se precisar, utilize de um elástico para prender),
conforme ilustra a figura a seguir, e reduza o espaço para
a passagem da água utilizando um elástico, reduzindo
o diâmetro da parte final da mangueira (pode dobrar
a ponta também);
• com isso, o fluxo da filtragem fica interrompido, o que
favorece o processo;
• construa ou adapte um suporte para manter o filtro ereto
e posicione abaixo o béquer para coleta da solução;
• coloque o filtro de papel no funil e quase complete com
água (deixar 2 cm);
• adicione de 5 a 8 colheres de sopa de solo, certificando-
-se de que a água não vaze e que o solo fique totalmente
coberto pela água;
• aguarde 24 horas;
• após esse tempo, reduza a força do elástico sobre a
ponta da mangueira, permitindo que lentamente o fil-
trado escorra para o béquer.
51
Diagrama representando o funil de Baermann para extração
de nematoides
Suporte
Peneira plástica + papel de filtro
Água
Funil
Mangueira de borracha
Presilha - adaptação: elástico
Béquer ou copo
Suspensão de nematoides
Fonte: https://nematologia.com.br/files/livros/livro31.pdf.
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
1. TURBELLARIOS (PLANÁRIAS)
52
» Represente com atenção que você observou no círculo
a seguir.
Na imagem, identifique:
53
2. OLIGOQUETAS
54
com o fato de serem indicadores biológicos da qualidade
do solo.
» De maneira científica, explique a função ecológica das
minhocas para o solo.
» Quando chove em demasia e o solo fica encharcado,
é comum que as minhocas saiam do solo. Por que isso
ocorre?
3. NEMATOIDES
55
» Faça uma pesquisa na literatura sobre os nematoides do
solo e sua importância.
» É possível que o(s) nematoide(s) observado(s) não sejam de
vida livre, ou seja, que atuem também como ecto ou endopa-
rasitas? Pesquise e discuta sobre isso.
» Quais características observadas permitem a classificação do
animal observado como um nematódeo?
EXPERIMENTO 3 – COLETA
E OBSERVAÇÃO DE MOLUSCOS
OBJETIVOS
» Observar e diferenciar diversos moluscos.
» Comparar as amostras, anatômica e morfologicamente.
» Compreender as importâncias do filo.
56
MATERIAIS
1. COLETA DE GASTRÓPODE (OPCIONAL)
Catação manual:
» Luva de látex
» Recipiente com tampa (que pode ser furada)
Armadilha:
» Luva de látex
» Ração de cachorro ou de gato (ou resto de vegetais e frutas)
» Recipiente para colocar a isca
» Recipiente para acondicionamento (com tampa que possa
ser furada)
2. COMPRA
PROCEDIMENTOS
1. COLETA
Catação:
57
» Atenção: não colete caramujos de água doce, pois há possi-
bilidade de ser do gênero Biomphalaria sp., os quais atuam
como hospedeiros da larva do verme esquistossomo, causa-
dor da esquistossomose.
Armadilha:
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
» Escolha um animal de cada classe, represente-os por meio
de um desenho e indique e descreva (quem não fez a coleta
só terá cefalópode e bivalve):
• as características morfológicas comuns e as exclusivas
(descreva também como é divisão do corpo desses ani-
mais, por exemplo: cabeça, massa visceral e tipo de pé
musculoso);
• hábitos alimentares (indique as estruturas responsáveis);
• tipos de respiração (geralmente associado ao ambiente
de vida).
58
» Apesar das diferenças morfológicas, todos os animais anali-
sados fazem parte do mesmo filo. Quais são as característi-
cas compartilhadas que justificam essa classificação?
» Relacione o grau de cefalização (cabeça bem desenvolvida),
a presença ou ausência de rádula e bico córneo e o tipo
de pé musculoso com a locomoção e a forma de obtenção
de alimentos de cada uma das classes (bivalve, gastrópode
e cefalópode).
» Quais são as importâncias ecológicas, econômicas e médicas
dos moluscos?
» Qual é a relação entre o hábito alimentar dos bivalves
e as doenças de ciclo fecal-oral como a cólera?
EXPERIMENTO 4 – OBSERVAÇÃO
DE ARTRÓPODES
OBJETIVOS
» Observar e diferenciar diversos artrópodes.
» Comparar as amostras, anatômica e morfologicamente.
» Compreender as importâncias do filo.
59
MATERIAIS
» Lâmina fixa do aparelho sugador da abelha
» Luva de látex
» Um camarão e um siri ou caranguejo inteiro
» Diferentes artrópodes afixados
» Exúvia de cigarra
» Lâmina e lamínula
» Pipeta de Pasteur ou conta-gotas
» Espécimes de pulga ou piolho
Classe: ___________________
60
» Microscópio óptico
» Microscópio estereoscópico
PROCEDIMENTOS
» Visualizar os espécimes e as estruturas apresentadas pelas
professoras e preencher a tabela a seguir.
CHELICERATHA
ARACHNIDA
CRUSTACEA
MALACOSTRACA
HEXAPODA
INSECTA
MYRIAPODE
CHILOPODA
MYRIAPODA
DIPLOPODA
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
» Quais características são compartilhadas por todos os
artrópodes?
» O que justifica a predominância deles nos mais diversos
ambientes?
» O que é a exúvia e qual é seu significado fisiológico e
evolutivo?
61
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, A. P. U. de. Noções de taxonomia e classificação:
introdução à zoologia. Instituto de Física São Carlos. Licenciatura em
Ciências Exatas, 2006. Disponível em: http://biologia.ifsc.usp.br/bio2/
apostila/bio2_apostila_zoo_01.pdf. Acesso em: 25 mar. 2021.
VÍDEOS
ORIGENS da vida 02. Vida em movimento (Legendado). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=nRQ0PblFlcY. Acesso em:
25 mar. 2020.
62
ZOOLOGIA II:
DEUTEROSTÔMIOS
INTRODUÇÃO
O grupo dos animais deuterostômios representa gigantesca
diversidade e notória história evolutiva. Esse grupo abrange ani-
mais invertebrados, peixes e tetrápodes terrestres. Nesta aula
prática, serão realizadas observações micro e macroscópica de
animais deuterostômios, bem como experimentos simples e ati-
vidades didáticas, com a finalidade de assimilar o conhecimento
teórico à percepção sensorial.
EXPERIMENTO 1 – CARACTERÍSTICAS
MORFOLÓGICAS DE ANIMAIS
DEUTEROSTOMADOS E FILOGENIA
OBJETIVOS
» Identificar características morfológicas dos animais deute-
rostomados e classificá-las de acordo com a filogenia de
cada grupo.
» Conhecer a anatomia e os órgãos.
» Verificar os processos adaptativos de diferentes grupos.
» Compreender as diversas formas de funcionamento das
principais características filogenéticas.
63
MATERIAIS
» Material biológico de diferentes grupos de animais
deuterostomados
» Água
» Bexiga ou luva látex
» Argila em pó
» Argila para modelar
» Tubo de cola quente
» Barbante
» Palito de churrasco
» Tabela e cladograma
PROCEDIMENTO
» Os materiais serão observados e relacionados com as estru-
turas dos animais para elucidar o preenchimento da tabela
comparativa e cladograma.
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
» Preencher a tabela a seguir de acordo com a presença ou
a ausência das estruturas relacionadas em cada grupo de
deuterostomados:
64
Equinodermata Hemichordata Urochordata Cephalochordata Mixini Vertebrata
Simetria
bilateral
Sistema
ambulacral
Notocorda
Fendas
branquiais
Túnica
Crânio
Esqueleto
verdadeiro
65
EXPERIMENTO 2 – CARACTERÍSTICAS
MORFOLÓGICAS DOS PEIXES
OBJETIVOS
» Identificar as características morfológicas dos peixes.
» Compreender como é realizada a identificação de espécies.
MATERIAIS
» Exemplares de peixes frescos de quaisquer espécies
» Bandejas
» Podão de jardinagem
» Bisturi
» Tesouras
» Pinças
» Placas de Petri
» Lupa
» Chaves de identificação de espécies de peixes
PROCEDIMENTO
» Os animais serão dissecados e as estruturas importantes
para identificação taxonômica serão observados em lupa.
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
» Quais os nomes das nadadeiras dos peixes? Faça um dese-
nho para indicar.
» Qual a diferença entre raios e espinhos?
» Qual a função da linha lateral?
66
» O que é opérculo?
» Quantos dentes tem um peixe?
» Como funciona a bexiga natatória?
» O que é otólito?
EXPERIMENTO 3 – CARACTERÍSTICAS
MORFOLÓGICAS DOS TETRÁPODES
TERRESTRES
OBJETIVO
» Comparar principais estruturas que diferenciam os grupos
de tetrápodes terrestres.
MATERIAIS
» Animais vertebrados taxidermizados, esqueletos (casco de
tartaruga, crânio de tartaruga e de ave, crânio de golfinho,
barbatana de baleia) e tegumentos (couro de cobra, jacaré,
vaca e ovelha)
» Ovos de galinha caipira
» Papel celofane
» Peneira
» Água
» Pinças
» Lupa
» Questões norteadoras
67
PROCEDIMENTOS
» Os materiais serão observados de forma comparativa, a fim
orientar a resposta às questões.
» Descreva o processo de taxidermia e justifique sua importân-
cia para a ciência.
» Quais estruturas apresentadas na aula prática estão relacio-
nadas à conquista do ambiente terrestre na história evolu-
tiva dos tetrápodes?
» Por que a análise das estruturas esqueléticas é fundamental
para o estudo dos tetrápodes?
» Relacione as linhas e as colunas e compare os grupos de
tetrápodas terrestres no quadro a seguir.
Representantes
Número de aberturas
no crânio
Tipo de ovo
Tipo de respiração
Modos de locomoção
Cuidado parental
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
» Quais os equívocos comuns sobre a evolução dos
vertebrados?
68
» Quais as principais estruturas que caracterizam os grupos de
tetrápodes?
» Quais as hipóteses filogenéticas atuais para o estudo
desses animais?
REFERÊNCIAS
HILDEBRAND, M.; GOSLOW, W. Análise da estrutura dos vertebrados.
2. ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
69
BOTÂNICA:
GRUPOS BASAIS –
OBSERVAÇÃO DE ALGAS,
BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS
DISCIPLINAS CONTEMPLADAS NA ATIVIDADE: BOTÂNICA, BOTÂNICA CRIPTOGÂMICA
INTRODUÇÃO
A Botânica é a área da ciência responsável pelo estudo e pela
classificação dos organismos clorofilados, a saber: as cianobacté-
rias, grupo artificial das algas, e as embriófitas, plantas terrestres.
Estas últimas são organismos pertencentes ao Reino Plantae,
didaticamente divididas em briófitas, pteridófitas, gimnospermas
e angiospermas. Junto às algas, os dois primeiros grupos são
compostos por organismos que não apresentam estruturas de
reprodução sexuada evidentes (como no caso das pinhas em
gimnospermas e das flores em angiospermas). Assim, são classi-
ficadas como criptógamas. As briófitas correspondem ao grupo
mais basal do reino, sendo composto por hepáticas, musgos
e antóceros. São pequenas plantas “folhosas” ou achatadas
muito frequentes nos ambientes úmidos das florestas tropicais
70
ou nas margens de cursos d’água. Com as briófitas, há a impor-
tante passagem evolutiva da água para o ambiente terrestre,
representando uma transição entre as algas verdes e as plantas
vasculares. Já as pteridófitas, por apresentarem vasos conduto-
res de seiva e cutícula cerosa mais espessa, têm representantes
de maior tamanho e que ocupam áreas relativamente mais
secas do que as briófitas. No entanto, ainda dependem da água
para o encontro do gameta masculino com o feminino, bem
como para a manutenção do gametófito, o qual, nas pteridófi-
tas, corresponde a uma planta pequena e sensível. As samam-
baias, os xaxins, as avencas e a renda portuguesa são alguns de
seus representantes.
Assim, para conhecermos a diversidade botânica, muito
importante é a compreensão da morfologia e do ambiente de
vida de cada grupo, associando, muitas vezes, as adaptações
morfofisiológicas com seu habitat e com a evolução das espécies.
OBJETIVOS
» Analisar alguns exemplares de micro e macroalgas,
compreender a classificação atual e suas adaptações
ao ambiente aquático.
» Analisar um exemplar de briófita, compreender a classifica-
ção atual e suas adaptações ao ambiente vivente.
» Analisar um exemplar de pteridófita, compreender a classifi-
cação atual e suas adaptações ao ambiente vivente.
» Reconhecer, quando possível, gametófitos e esporófitos
e suas estruturas especializadas.
71
MATERIAIS
» Diferentes exemplares de macroalgas, briófitas e pteridófitas
» Infusão de microalgas (preparada previamente) ou água de
lago, aquário, rica em algas microscópicas
» Placa de Petri
» Bisturi ou lâmina de barbear
» Lâmina e lamínula
» Conta-gotas ou pipeta de Pasteur
» Microscópio óptico e estereoscópico
PROCEDIMENTOS E OBSERVAÇÕES
1. ALGAS
72
» Observe, represente e classifique os exemplares de macroal-
gas no quadro a seguir.
2. BRIÓFITAS
73
» Com o auxílio da literatura, procure compreender o que são
os diferentes tecidos. Faça um esquema com legenda no
círculo a seguir.
» Destaque o esporófito e com cuidado e coloque sobre
a lâmina, adicione uma gota da água e cubra com a lamínula.
» Observe no microscópio (4x, 10x e 40x), represente e identifi-
que as estruturas no círculo indicado (utilizar o aumento que
permitir a melhor visualização das estruturas).
74
3. PTERIDÓFITAS
75
» Com ajuda da literatura tente classificar a(s) briófita(s) encon-
trada(s) em musgo, antóceros ou hepática.
» A partir do observado, justifique por que as briófitas habitam
lugares úmidos e sombreados.
» Com ajuda da literatura, tente classificar essa pteridófita.
» A partir do observado, compare as estruturas das briófitas
com as das pteridófitas e justifique a diferença no tamanho
e na possibilidade das pteridófitas habitarem lugares mais
iluminados.
» Por que as pteridófitas ainda necessitam do ambiente úmido
para completar seu ciclo de vida? Explique.
» O que falta para que se tornem completamente independen-
tes da água nesse quesito? Justifique.
RFERÊNCIA
RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. 7. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
76
ESPERMATÓFITAS, HISTOLOGIA
E FISIOLOGIA VEGETAL
DISCIPLINAS CONTEMPLADAS NA ATIVIDADE: BOTÂNICA, BOTÂNICA FANEROGÂMICA
INTRODUÇÃO
As plantas, organismos do Reino Plantae, são divididas em qua-
tro grandes grupos. Didaticamente, são classificadas em como
briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. Os dois
últimos grupos são compostos por plantas que apresentam
estruturas de reprodução sexuada evidente, como os estró-
bilos em gimnospermas e as flores em angiospermas. Assim,
são classificadas como fanerógamas. Adicionalmente, são
espermatófitas, pois apresentam sementes. As gimnospermas
correspondem ao primeiro grupo botânico que de fato conquis-
tou o ambiente terrestre, tornando-se independente da água
para a reprodução. No entanto, as verdadeiras dominadoras são
as angiospermas, uma vez que ocupam todos os ambientes ter-
restres e apresentam elevada diversidade de formas e espécies.
Assim, para conhecermos a diversidade botânica, muito impor-
tante é a compreensão da morfologia de cada grupo, associando,
muitas vezes, as adaptações morfofisiológicas com o ambiente
de vida e evolução das espécies.
77
EXPERIMENTO 1 – OBSERVAÇÃO
MACROSCÓPICA E MICROSCÓPICA DE
GIMNOSPERMAS E ANGIOSPERMAS
OBJETIVO
» Comparar as estruturas reprodutivas de gimnospermas
e angiospermas (estróbilos × flores; grão de pólen), relacio-
nando com a conquista de novos territórios e com a evolu-
ção do grupo.
MATERIAIS
» Partes botânicas de gimnospermas e angiospermas
» Bisturi
» Lâmina e lamínula
» Conta-gotas
» Microscópio óptico e estereoscópico
PROCEDIMENTOS E OBSERVAÇÕES
1. GIMNOSPERMAS
78
» Retire dos estróbilos masculinos os grãos de pólen, observe,
represente e indique suas estruturas no círculo a seguir.
79
» O que é o grão de pólen? O que essa estrutura trouxe de
vantagem adaptativa para as gimnospermas?
» Relacione o grão de pólen alado com a estrutura do estróbilo
e o tipo de polinização.
» É possível afirmar que o estróbilo é uma flor? Um fruto?
Discorra sobre essa questão.
» Qual é o resultado da fecundação? O que essa estrutura
trouxe de vantagem adaptativa para as gimnospermas?
2. DIVISÃO MAGNOLIOPHYTA
80
» Observe a forma das flores com atenção.
» O que esse órgão do vegetal trouxe de novidade para
as angiospermas? Qual é a vantagem adaptativa?
» Retire as pétalas com cuidado e analise o ovário da flor.
O que ele representa? Havia essa estrutura nas gimnosper-
mas? Com o bisturi, faça um corte transversal e, com a lupa,
analise. O que há dentro do ovário?
» Depois da fecundação, o ovário vai dar origem a quê?
Qual é a vantagem adaptativa dessa estrutura?
» Dos estames, retire os grãos de pólen para observação
na microscopia. Coloque sobre lâmina, adicione uma gota
da água e cubra com uma lamínula. Represente e indique
as estruturas no círculo a seguir:
81
» Por que o grão de pólen apresenta essa estrutura?
Para que servem?
» Relacione o grão de pólen observado com a forma e colora-
ção da flor e o tipo de polinização.
CONCLUINDO
» Compare o estróbilo com uma flor e relacione com
a polinização.
» Compare os grãos de pólen e relacione com a polinização.
» Compare o fato de o óvulo se desenvolver sem a proteção do
ovário e, depois, a semente se desenvolver sem a proteção
do fruto, com a dispersão da semente.
» Quais estruturas conferiram às gimnospermas a capacidade
de colonizar de vez o ambiente terrestre? Justifique.
» Quais estruturas fazem das angiospermas as verdadeiras
dominadoras do ambiente terrestre? Justifique.
EXPERIMENTO 2 –
CORTES HISTOLÓGICOS
OBJETIVO
» Realizar cortes anatômicos à mão livre.
MATERIAIS
» Uma ou mais folhas frescas da espécie botânica escolhida
» Lâmina
» Lamínula
82
» Pinça
» Pincel de cerdas macias
» Lâmina de barbear (o estado da lâmina é crucial para um
bom corte)
» Microscópio óptico
83
» Molhar a lâmina de barbear e o material, antes de cortar.
» Se o material for resistente, prendê-lo entre o polegar
e o indicador, na orientação desejada, fazendo a lâmina
de barbear deslizar suave e continuamente sobre a super-
fície do material, sem aprofundar, para a obtenção de
cortes finos.
» Materiais sensíveis e pequenos, como algumas folhas, neces-
sitam de um suporte para que possam ser cortados. É pos-
sível utilizar: pedaços de cenoura, cilindros de cortiça ou
de isopor.
• Exemplo de confecção de suporte: corte um pedaço de
isopor de, aproximadamente, 2,0 cm × 1,0 cm × 0,5 cm
e faça uma incisão perpendicular na região central da
menor superfície; nessa incisão, insira um retângulo do
material cortado, “como se fosse um sanduíche”.
» Na realização de cortes paradérmicos, prenda o material
(geralmente folha) sobre o dedo indicador, firmando-o com
os dedos polegar e médio, e realize um corte superficial.
É possível também fazer uma incisão pouco aprofundada
e puxar com uma pinça.
» Para seccionar folhas largas, é possível dobrá-las várias vezes,
conseguindo-se, assim, grande número de cortes de uma
só vez.
» Faça um grande número de cortes, colocando-os em um
vidro de relógio ou na placa de Petri contendo água e,
a seguir, selecione os mais finos.
» Transfira os cortes selecionados para a lâmina utilizando um
pincel fino e adicione uma gota de água.
» Após, encoste uma das arestas da lamínula no limite da
gota de água da lâmina e, delicadamente, deixe-a cair sobre
84
toda a gota de água, de modo que a gota de água empurre
o ar para fora da lamínula; isso evita que haja formação
de bolhas de ar. As bolhas de ar aparecem no microscópio
como círculos enegrecidos sobre a amostra, dificultando sua
observação. Finalmente, seque o excesso de água presente
nas laterais da lamínula com papel filtro.
» Para a observação ao microscópio, os cortes devem ser colo-
cados entre lâmina e lamínula, imersos em líquido de monta-
gem – no nosso caso, utilizaremos a água mesmo.
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
» Represente e identifique, nos círculos a seguir, as estruturas
observadas sob o microscópio.
85
EXPERIMENTO 3 – INFLUÊNCIA
DA INTENSIDADE LUMINOSA SOBRE
A FOTOSSÍNTESE
OBJETIVOS
» Verificar o efeito da luminosidade sobre a taxa de fotossín-
tese em Elodea canadensis.
» Comprovar a liberação de oxigênio no processo.
86
MATERIAIS
» Provetas de 1000 ml
» Lâmpadas fluorescentes de 200 W
» Cronômetro do celular ou de um relógio qualquer
» Bisturi
» Pinça
» Solução de bicarbonato de sódio (NaHCO ) a 1%
3
PROCEDIMENTOS
» Introduza um ramo de E. canadensis, com as extremidades
amarradas para que não toque no fundo (o ápice deve ficar
mergulhado, e a porção cortada do caule, mais próxima
à superfície), em uma proveta de vidro com 1000 ml de água
destilada (veja a figura a seguir).
» Com a proveta situada a 50 cm de uma lâmpada de 200 W
(~30 µmol fótons m-2 s-1), aguarde 5 minutos para estabiliza-
ção da condição e determine o número de bolhas produzidas
por minuto. Repita as contagens pelo menos três vezes
e faça uma média desses valores.
» Em seguida, repita o mesmo procedimento para as distân-
cias de 30 cm (~170 µmol fótons m-2 s-1) e de 10 cm
(~750 µmol fótons m-2 s-1).
87
Esquema da montagem do sistema para avaliação de fotossíntese
em ramos jovens de E. canadenses
Lâmpada
Suporte contendo
o ramo de Elodea
Fonte: https://biologiavegetal.com/
aula-16-fatores-que-afetam-a-fotossintese-em-elodea-canadensis/
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
» Anote o número de bolhas obtidos em cada uma das medi-
ções na tabela a seguir. Faça a soma para cada uma das
distâncias e, depois, efetue a divisão pelo número de vezes.
Distância 50 cm 30 cm 10 cm
Total (soma)
88
» Por que podemos contar a taxa de fotossíntese por meio da
liberação dessas bolhas?
» Discuta os resultados obtidos. O que é possível concluir?
REFERÊNCIAS
AULA 16: Fatores que afetam a fotossíntese em Elodea canadenses.
Disponível em: https://biologiavegetal.com/aula-16-fatores-que-
afetam-a-fotossintese-em-elodea-canadensis/. Acesso em: 29 mar. 2020.
89
MICROBIOLOGIA, IMUNOLOGIA
E PARASITOLOGIA
DISCIPLINAS CONTEMPLADAS NA ATIVIDADE: MICROBIOLOGIA, IMUNOLOGIA, PARASITOLOGIA
INTRODUÇÃO
O sistema imunológico, também chamado de sistema imune,
é o que garante proteção ao nosso corpo, evitando que subs-
tâncias estranhas e patógenos afetem negativamente nossa
saúde. É um sistema complexo que envolve uma série de células
e órgãos, que funcionam em conjunto, como uma grande bar-
reira de proteção. Quando fragilizado, esse sistema permite que
microrganismos, como vírus, bactérias, fungos e parasitas, como
protozoários e vermes, instalem-se, desencadeando doenças em
seu hospedeiro. Nesse sentido, torna-se importante o estudo
do sistema imunológico, bem como dos patógenos que podem
comprometê-lo. Microbiologia e parasitologia são as especialida-
des da biologia que estudam os microrganismos e os parasitas,
suas características, seus hospedeiros e a relação entre eles.
90
EXPERIMENTO 1 – PREPARO DA
CULTURA SÓLIDA DE BACTÉRIAS
OBJETIVOS
» Preparar meios de cultura sólido para crescimento
microbiano.
» Verificar a presença de microrganismos no ambiente por
meio do crescimento nos meios de cultura.
» Realizar o método de coloração de Gram em diferentes tipos
de bactérias.
MATERIAIS
» Cultura já pronta de bactérias
» 20 lâminas
» 20 lamínulas
» 2 microscópios
» 1 estufa bacteriológica
» Alça bacteriológica
» 2 placas de Petri
» 2 pipetas Pasteur
» 12 placas de Petri esterilizadas
» 6 provetas
» 6 Erlenmeyer
» Água destilada: 100 ml
» Solução descolorante: 20 ml
» Fucsina: 10 ml
» Azul de metileno 0.05%: 10 ml
» Lugol .05%: 10 ml
91
» Violeta genciana: 10 ml
» Álcool 70%
PROCEDIMENTOS
» Pesar a quantidade do meio de cultura desidratado indicado
no rótulo do frasco.
» Medir a quantidade de água destilada adequada em
uma proveta.
» Em um Erlenmeyer, dissolver o pó na água destilada.
» Deixar descansar por 10 minutos para que ocorra a hidrata-
ção do pó, facilitando a dissolução.
» Aquecer o meio, em uma chapa aquecedora ou micro-ondas,
até que ocorra a total dissolução do ágar.
» Identificar o frasco.
» Autoclavar o frasco e deixar esfriar.
» Fazer o plaqueamento do meio de cultura: verter uma
pequena quantidade do meio de cultura em placas de Petri
esterilizadas ao redor do bico de Bunsen e deixar que ocorra
a solidificação do meio.
92
Coloração de Gram:
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
» Anotar todos os resultados obtidos nas aulas, estabelecendo
a relação com os conhecimentos teóricos adquiridos.
» Podem ser inseridos gráficos, figuras e diagramas para ilus-
trar o que foi visto ao microscópio.
93
EXPERIMENTO 2 – OBSERVAR LÂMINAS
PERMANENTES DE PARISTOLOGIA
OBJETIVOS
» Observar as lâminas permanentes de parasitologia mostra-
das pelo professor no microscópio trilocular.
» Analisar as principais características do parasita.
MATERIAIS
» 10 lâminas permanentes de parasitas
» 2 microscópios
» 2 placas de Petri
» 2 pipetas Pasteur
PROCEDIMENTOS
» Escolher uma das lâminas e observar no microscópio binocu-
lar, analisando as principais características do parasita.
» Anotar os resultados obtidos.
» Limpar as objetivas do microscópio e desligá-lo.
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
» Anotar todos os resultados obtidos nas aulas, estabelecendo
a relação com os conhecimentos teóricos adquiridos.
» Podem ser inseridos gráficos, figuras e diagramas para ilus-
trar o que foi visto ao microscópio.
94
EXPERIMENTO 3 – OBSERVAR
LÂMINAS DE ESFREGAÇO SANGUÍNEO
OBJETIVOS
» Analisar a lâmina de esfregaço sanguíneo mostrada pelo
professor no microscópio trilocular.
» Ouvir a explicação do professor sobre os tipos sanguíneos
do sistema ABO e Rh em relação aos antígenos e anticorpos,
bem como a compatibilidade sanguínea.
MATERIAIS
» 1 lâmina permanente de esfregaço sanguíneo
» 2 microscópios
» 2 placas de Petri
» 2 pipetas Pasteur
» 10 swab
» Algodão
» 5 lancetas descartáveis
» Água destilada 100 ml
» Solução descolorante 20 ml
» Fucsina 10 ml
» Azul de metileno 0.05%: 10 ml
» Lugol .05%: 10 ml
» Violeta genciana: 10 ml
» Álcool 70%
» Soros anti-A, anti-B e anti-D
95
PROCEDIMENTOS
» Identificar uma lâmina para a tipagem sanguínea: anti-A,
anti-B e anti-D.
» Higienizar o dedo médio com algodão e álcool 70%.
» Furar o dedo médio com a lanceta descartável e retirar
3 gotas de sangue.
» Posicionar as gotas de sangue de acordo com a identificação
da lâmina.
» Colocar uma gota de cada soro sobre o sangue de acordo
com a respectiva identificação.
» Agitar levemente a lâmina.
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
» Anotar todos os resultados observados: onde houve aglu-
tinação, identificar o tipo sanguíneo no resultado e regis-
trar o resultado observado, estabelecendo a relação com
os conhecimentos teóricos adquiridos.
» Podem ser inseridos gráficos, figuras e diagramas para ilus-
trar o que foi visto ao microscópio.
REFERÊNCIAS
NEVES, D. P. et al. Parasitologia básica. 4. ed. São Paulo: Ateneu, 2018.
96
ANATOMIA
E FISIOLOGIA HUMANA
DISCIPLINAS CONTEMPLADAS NA ATIVIDADE: ANATOMIA, FISIOLOGIA
INTRODUÇÃO
A forma de ensinar a disciplina de anatomia humana também
tem evoluído conforme o preconizado pelas metodologias ati-
vas. Parte de sua evolução baseia-se em questões relacionadas
às reformas curriculares dos cursos da área biológica, neces-
sárias para o enquadramento nas novas diretrizes curriculares
para os cursos de graduação; outra parte acompanha a evolução
didático-pedagógica, como os progressos da tecnologia digital,
incluindo os avanços das imagens digitalizadas, que permitem
a visualização de estruturas anatômicas 3D e ambientes virtuais
imersivos, como realidade virtual, realidade aumentada e simu-
lações em peças de resina que representam o corpo humano.
97
EXPERIMENTO 1 – ESTRUTURAS
ANATÔMICAS E SEUS SISTEMAS
OBJETIVOS
» Compreender as principais estruturas anatômicas de
cada sistema.
» Relacionar as estruturas anatômicas com os principais meca-
nismos fisiológicos.
» Articular os conhecimentos teóricos e práticos em anatomia
humana.
MATERIAIS
» Peças anatômicas do Laboratório de Anatomia Humana
da Uninter:
98
» 2 microscópios
» 2 placas de Petri
» 3 pipetas Pasteur
» 3 câmeras (que serão do estúdio)
» 2 monitores
» Tiras transversais de Ph
» Azul de tolueno a 5% ou similar
PROCEDIMENTOS
» Aula interativa sobre as principais estruturas anatômicas
presentes em cada sistema relacionando com as questões
fisiológicas.
» Coleta e análise da urina através de parâmetros como pH
e estruturas coradas na lâmina pelo azul de tolueno.
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
» Anotar todos os resultados obtidos nas aulas, estabelecendo
a relação com os conhecimentos teóricos adquiridos.
» Podem ser inseridos gráficos, figuras e diagramas para ilus-
trar o que foi visto ao microscópio.
99
REFERÊNCIAS
DUGANI, S.; ALFONSI, J. E.; AGUR, A. M. R.; DALLEY, A. F. Anatomia
clínica integrada com exame físico e técnicas de imagem.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
100
ECOLOGIA
E SANEAMENTO AMBIENTAL:
EUTROFIZAÇÃO
DISCIPLINAS CONTEMPLADAS NA ATIVIDADE: ECOLOGIA, LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E URBANÍSTICA,
MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
INTRODUÇÃO
Eutrofização, do grego eutrofização, significa “a verdadeira ali-
mentação de um rio”, ou seja, é um fenômeno no qual um
ambiente aquático recebe elevada quantidade de matéria orgâ-
nica e/ou de nutrientes, como nitrato e fosfatos. Esse processo
pode acontecer naturalmente, mas vem sendo intensificado por
atividades humanas em razão do lançamento de fertilizantes
agrícolas e/ou esgoto doméstico sem tratamento prévio, em
outras palavras, ocorre em decorrência da falta de saneamento.
Como consequências, há o aumento da atividade de decomposi-
ção aeróbica, disponibilizando minerais que, por sua vez, favore-
cem o aumento da proliferação de algas microscópicas localiza-
das na superfície. Desse modo, cria-se uma camada espessa de
algas que impossibilita a entrada de luz na água e impede a rea-
lização da fotossíntese pelos organismos presentes nas camadas
101
mais profundas, o que ocasiona a morte desses organismos,
a proliferação de bactérias decompositoras e o aumento do con-
sumo de oxigênio por tais microrganismos. Consequentemente,
começa a faltar, de forma mais abrupta e constante, oxigênio na
água, o que gera a mortandade dos peixes e de outros organis-
mos aeróbicos. Na ausência do oxigênio, a decomposição torna-
-se anaeróbica, produzindo gases tóxicos, como sulfúrico (que
causa o cheiro forte característico do fenômeno). Por fim, ocorre
a morte do corpo hídrico.
De maneira resumida, podemos afirmar, então, que a eutro-
fização é um processo que resulta na redução do oxigênio
dissolvido em razão do acúmulo constante de matéria orgânica,
o que, nos centros urbanos, é proveniente em larga escala do
esgoto doméstico e industrial. Por meio análises físico-quími-
cas e biológicas, é possível medir em que estágio do processo
aquele corpo hídrico se encontra e, inclusive, estabelecer planos
para a mitigação dos impactos ambientais. Importante frisar que,
para a avaliação da qualidade das águas, há parâmetros estabe-
lecidos na legislação ambiental.
EXPERIMENTO 1 – AVALIAÇÃO DE
PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS EM
AMOSTRAS AMBIENTAIS (ÁGUA)
OBJETIVOS
» Identificar os procedimentos adequados na coleta de amos-
tras ambientais (água) por meio dos vídeos de amostragem
e perceber as características locais que podem determinar
a composição das amostras.
102
» Avaliar a adequação dos parâmetros físico-químicos da água
com base nos limites máximos estabelecidos na legislação
ambiental.
» Identificar se o ambiente apresenta ou pode futuramente
apresentar problemas de eutrofização.
MATERIAIS
» Luvas para procedimento
» Amostra de água
» Proveta para aferir 250 ml no preparo das soluções de cali-
bração do pHmetro
1 Medidor de Sólidos 1
Dissolvidos Totais (SDT)
e Temperatura
3 Medidor de pH 1
(continua)
103
(continuação)
5 Béquer de 50 ml 4
104
(conclusão)
PROCEDIMENTOS
1. MEDIDOR DE SÓLIDOS DISSOLVIDOS TOTAIS (SDT)
Características:
Instruções:
105
4. Pressione o botão “TEMP”, altere a medida para tempera-
tura (°C) e faça a leitura.
5. Utilize o botão “HOLD” sempre que precisar pausar a leitura –
é uma ferramenta útil para quando for anotar os resultados
da análise. Pressione “HOLD” somente após a estabilização
da leitura.
6. Após o uso, faça a limpeza do equipamento e pressione
novamente o botão “ON/OFF” por 2 segundos para desligar
manualmente.
7. Insira novamente a capa protetora para evitar danos
ao equipamento.
2. MINERAIS EM ÁGUA
106
Instruções:
Precauções:
107
3. MEDIDA DE PH
Instruções de calibração:
108
9. O medidor está pronto para o uso nas análises da amostra.
» Atenção: se você calibrar o medidor no ar ou em solução de
calibração errada, piscará “ERR” na tela. O medidor retor-
nará à operação da última etapa. Se necessário, recalibre
o medidor.
» Importante: uma nova calibração é necessária nas seguintes
condições:
• períodos longos de inatividade (mais do que 1 dia
sem uso);
• uso muito frequente (caso realize mais do que 20 medi-
ções no dia);
• quando é necessária uma elevada precisão nas análises.
109
filtrada, seque com papel macio e, só então, insira na
amostra seguinte.
7. Depois de terminar as análises, limpe o eletrodo com água
filtrada, seque com papel macio e desligue o medidor pres-
sionando a tecla “ON/OFF”.
8. Para guardar o equipamento, nunca se esqueça de recolocar
a tampa protetora.
Instruções:
110
6. Leia os resultados do teste cuidadosamente dentro de
60 segundos, com uma boa luz e com a área de teste mantida
perto da cartela de cores na etiqueta do frasco.
7. A concentração do parâmetro de análise é obtida a par-
tir da comparação entre a cor do campo específico da fita
exposta à amostra, com as cores disponíveis na embala-
gem. Cada intensidade de cor indica uma concentração,
conforme embalagem.
8. Anote o valor da concentração.
» Cuidado: as fitas de teste contêm produtos químicos que
podem oferecer riscos à saúde, portanto, não coloque a fita
na boca ou em contato com os olhos. Tome os devidos cui-
dados para que esse material permaneça fora do alcance de
crianças e animais domésticos.
5. DETERMINAÇÃO DE FOSFATO
Instruções:
111
3. Retire a fita indicadora da embalagem com cuidado para não
tocar na área de teste e insira no tubo de reação com o qua-
driculado mergulhado na solução do tubo reativo. Aguarde
10 segundos.
4. Remova o excesso de água e mantenha a fita indicadora
na horizontal.
5. Adicione o reagente de coloração (1 gota) no bloco de teste
e aguarde mais 20 segundos.
6. Retire o excesso de água e mantenha a fita indicadora na
horizontal por 3 minutos.
7. Faça a leitura do resultado em local bem iluminado e com
a fita indicadora junto à cartela de cores em até 5 minutos.
8. Combine as cores da fita indicadora com as cores correspon-
dentes na cartela de cores e registre seus resultados.
» Atenção: o acidificador é corrosivo e irritante para os olhos
e pele. Se entrar em contato com a substância, enxágue ime-
diatamente com grandes quantidades de água.
112
3. Aguarde 5 minutos, adicione 5 gotas do reagente (III) e agite
até dissolver completamente o precipitado formado. Caso
as 5 gotas do reagente (III) não sejam suficientes, adicione
mais 2 gotas e misture.
4. Compare a coloração da solução com o cartão de cores.
Cores similares indicam a concentração de oxigênio dissol-
vido em mg/L.
Precauções:
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
» Realizar a busca pela legislação ambiental aplicada às amos-
tras de água.
» Registrar os resultados na planilha a seguir.
» Com base na legislação, concluir se a amostra está adequada
à legislação ambiental.
Caracterização da amostra
113
Parâmetro Unidade Resultado Legislação aplicável Limite legal
Alcalinidade
Chumbo
Cloro residual
Cloro total
Condutividade
Dureza
Ferro
Flúor
Fosfato
Mercúrio
Minerais (Concentração)
Nitrato
Nitrito
Oxigênio Dissolvido
pH
Sólidos (SDT)
Sulfato
Temperatura da amostra
CONCLUSÃO
114
EXPERIMENTO 2 – AVALIAÇÃO
DE PARÂMETROS BIOLÓGICOS EM
AMOSTRAS AMBIENTAIS (ÁGUA)
OBJETIVOS
» Avaliar a concentração de Escherichia coli em amostras
ambientais (água) e identificar os problemas associados
à presença desses organismos.
» Identificar a presença de cianobactérias e algas em amostras
ambientais.
» Reconhecer a riqueza e diversidade de espécies, como indi-
cadores da qualidade de água.
MATERIAIS
» Luvas para procedimento
» Amostra de água
» Conta-gotas ou pipetas de Pasteur
» Kit para determinação de bactérias em água do Laboratório
Portátil Individual – MY LAB RACHEL CARSON
» Lâminas
» Lamínulas
» Microscópio
» Óleo de imersão
» Cotonetes para limpeza
» Solvente para limpeza
115
PROCEDIMENTOS
1. DETERMINAÇÃO DE COLIFORMES E ESCHERICHIA COLI
Instruções:
116
2. Positivo (E. coli está presente) = se a fita indicadora mudar
para qualquer tom de azul, isso indica que E.coli está pre-
sente. Nesse caso, dê continuidade ao teste semi-quantitativo.
3. Negativo (E. coli ausente) = se a fita indicadora permanecer
branca, o resultado é a ausência de E. coli. Nesse caso, o teste
está finalizado.
Precauções:
117
2. VISUALIZAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE ALGAS
E CIANOBACTÉRIAS
Instruções para visualização:
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
» Realizar a busca pela legislação ambiental aplicada às amos-
tras de água.
» Registrar os resultados na planilha a seguir.
118
» Com base na legislação, concluir se a amostra está adequada
à legislação ambiental.
Caracterização da amostra
Coliformes presença/ausência
CONCLUSÃO
119
REFERÊNCIA
MANUAL de orientações. Curso Superior de Tecnologia em Saneamento
Ambiental (Modalidade EaD) Rachel Carson. My Lab. Curitiba:
Uninter, 2020.
120
INTERPRETAÇÃO
E CLASSIFICAÇÃO DE VEGETAÇÃO
POR SATÉLITE
DISCIPLINAS CONTEMPLADAS NA ATIVIDADE: ECOLOGIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
INTRODUÇÃO
O uso de tecnologias, cada vez mais presente em nossa vida,
torna o campo de interpretação e classificação de vegetação
via imagens captadas por satélite um forte aliado do biólogo no
desenvolvimento de atividades de manejo ambiental, de práticas
protecionistas e de levantamento florestal.
EXPERIMENTO 1
OBJETIVO GERAL
» Apresentar ferramentas de mapeamento e análise
da vegetação.
121
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
» Identificar estratos de vegetação.
» Classificar estágios sucessionais de vegetação.
» Identificar tipos de imagens e usos mais adequados para
cada tipo de mapeamento.
» Observar os tipos de vegetação por meio de imagens de
satélite e ortofotos.
MATERIAIS
» Softwares livres para mapeamento e observação – QGIS
e Google Earth
» Imagens de satélite
» Ortofotos
PROCEDIMENTOS
» Aula expositiva dialogada, combinada ao uso de Sistemas de
Informações Geográficas (SIG).
RESULTADOS E OBSERVAÇÕES
» Produção de mapas temáticos que contenham classificação
de estágios sucessionais de vegetação.
122
REFERÊNCIAS
FERREIRA, L. G.; FERREIRA, N. C.; FERREIRA, M. E. Sensoriamento remoto
da vegetação: evolução e estado-da-arte. Acta Scientiarum. Biological
Sciences, v. 30, n. 4, p. 379-390, nov. 2008.
123