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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ – UENP

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS – CCA


AGRONOMIA

JOANA MARIA CASTILHO SINDICI


JOÃO GABRIEL NAIME GODOY
JOÃO VITOR HISSANAGA
LARISSA NEPOSIANO
MARIA FERNANDA CLARO
STEICY GABRIELLE JOANA

RELATÓRIO AULA PRÁTICA 2


VERIFICAÇÃO DO PH

BANDEIRANTES
AGOSTO/2022
JOANA MARIA CASTILHO SINDICI
JOÃO GABRIEL NAIME GODOY
JOÃO VITOR HISSANAGA
LARISSA NEPOSIANO
MARIA FERNANDA CLARO
STEICY GABRIELLE JOANA

RELATÓRIO AULA PRÁTICA 2


VERIFICAÇÃO DO PH

Relatório apresentado à disciplina de


química orgânica e bioquímica do
departamento de Agronomia da
Universidade Estadual do Norte do Paraná
Docente: Dra Flávia Debiagi

BANDEIRANTES
AGOSTO/2022
SINDICI, J. M. C.; GODOY, J. G. N.; HISSANAGA, J. V.; NEPOSIANO, L.; CLARO,
M. F.; JOANA, S. G.; RELATÓRIO AULA PRÁTICA 2: VERIFICAÇÃO DE PH.
2022,(....). Relatório apresentado à disciplina de Química Orgânica e Bioquímica –
Universidade Estadual do Norte do Paraná, Bandeirantes, 2022.

RESUMO

Na aula prática no laboratório, com a temática de verificação de pH, para fins


de executar os protocolos e as normas de segurança do laboratório de solos, assim
também como o uso adequado de manejo de vidrarias e equipamentos presentes.
Realizou-se uma comparação de pH entre as amostras de solo e o leite. Executou-
se os devidos procedimentos verificando o pH do leite. Posteriormente efetuou-se o
pH de diferentes amostras de solo, avaliando a escala de medição da acidez e
alcalinidade. Durante o experimento foi adquirido o conhecimento da manipulação
correta das vidrarias e metodologia experimental.

Palavras-chave: Phmetro. Amostras. Química. Experimental. Correção do ph do


solo.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 5

2 OBJETIVO 6
2.1 OBJETIVO GERAL 6
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 6

3 MATERIAIS 7
3.1 MATERIAIS DO LABORATÓRIO 7
3.2 MATERIAIS EPIs 8

5 MÉTODOS ..8
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES......................................................................9
7 CONCLUSÕES...............................................................................................10
8 REFERÊNCIAS 11
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1 INTRODUÇÃO
Existe um princípio na agricultura chamado Lei de Liebig, também conhecida
como Lei do mínimo, que afirma que mesmo na presença de todos os outros
elementos ou fatores, quando os nutrientes estão ausentes ou deficientes, o
Desenvolvimento também é limitado (LIEBIG, Justus von, 1840)
 A Lei de Liebig foi criada no século 20 através dos avanços científicos
produzidos por Carl Sprengel no início do século 19, e posteriormente popularizada
por Justus von Liebig a partir de 1840 em seu livro "Organic Chemistry in Agriculture
and Physiology" (LIEBIG, Justus von; MARQUES, Jonatas Fernandes, 2011).
 Com isso, nota-se como a análise de solo é de extrema importância na
agricultura, com ela sendo uma das técnicas fundamentais para que seja possível
fazer recomendações precisas de insumos com a finalidade de se atingir uma maior
produtividade. 
 Além de que, por meio de análises, conseguimos verificar o pH (teor de
hidrogênio do solo) e o teor de alumínio (Al) do solo e, se necessário, corrigi-lá
dentre vários fatores de produção, o manejo da fertilidade do solo por meio do uso
efetivo de corretivos e fertilizantes é responsável por aproximadamente 50% do
aumento do rendimento e produtividade das culturas (LOPES; Guilherme, 2007).
 Com isso é possível identificar que a análise de solo tem o intuito de prover
os dados para determinar e prevenir possíveis problemas nutricionais que podem
ajudar na propagação de pragas e doenças nas plantas. Deve ser também
destacado que dentre seus aspectos favoráveis pode-se listar: baixo custo,
adequadas estratégias tomadas, evitar gastos desnecessários com insumos, e
minimizar danos ao meio ambiente. 
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2. OBJETIVO
2.1 OBJETIVO GERAL

A aula prática teve como objetivo abordar e conhecer os métodos de análise


de solos. Para que, eventualmente, a turma consiga efetivamente comparar o Ph
tanto do leite quanto do solo com finalidade de saber se o solo está adequado para o
devido plantio.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


● Normas de biossegurança vigentes;
● Manuseio de vidrarias e produtos químicos inofensivos;
● Interação entre alunos e professores.
● Estudo do pH ideal
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3. MATERIAIS

3.1 Materiais do laboratório


● Béquer 500 ml
● Béquer 250 ml
● Pisseta
● PHmetro
● Bureta volumétrica

Bureta volumétrica PHmetro

Fonte: Sabre Safety Ltda, 2008. Utilizado para acidez ou


alcalinidade (pH) de substâncias.
Fonte: Sabre Safety Ltda, 2008.Realizar dosagens exatas de soluções.

Pisseta
Béquer

Fonte: Weblabor, 2012. Frasco de


plástico usado para lavagens.
Fonte: DAJOTA, 2001. Equipamento de
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laboratório.

3.2 Materiais EPIS

• Jaleco
• Máscara

4. MÉTODOS

Inicialmente, para comparação do pH do solo, pegou-se o béquer de 250ml e foi


adicionado 100ml de leite, logo após mediu-se o pH, utilizando o pHmetro.
Posteriormente, utilizando a bureta volumétrica, preenchida com ácido acético até o
menisco, voltou-se para a bancada e novamente mediu-se o pH. Em seguida,
acrescentou-se o bicarbonato de sódio, ocorrendo entãoa precipitação da caseína,
mediu-se o pH.
Em seguida, coletou-se duas amostras de solo diferentes. Ambas diluidas em água
destilada, levou-se para a bancada e mediu o pH.
Após o término do experimento as vidrarias foram lavadas e deixadas expostas para
secagem.
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5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Tabela 1: Variações de Ph e Comparação de Análise de solos

VERIFICAÇÃO DO PH
Amostra Normal – PH Etapa I Etapa II
Leite 6,64 4,17 5,61
Terra ≅ 5 e 5,5 7,49
(Bandeirantes)
Terra ≅ 5 e 5,5 7,56
(R. Pinhal)

Durante os primeiros passos feitos da experimentação, o leite era o principal


material de análise, onde com todos os devidos cuidados fora colocado na máquina
de medição de ph também chamada de phmetro, de onde foi possível coletar o
primeiro dado importante o número de Ph base, para que fosse possível analisar as
diferenças nos próximos passos.    
 Após o primeiro processo foi a hora de analisar o Ph do leite após a separação da
proteína do leite, conhecida como caseína, e então já foi possível notar uma
diferença de 2,47 do Ph normal do leite. O processo todo teve como objetivo notar
diferenças e foi atingido com sucesso, graças ao ácido acético utilizado. 
 A outra etapa era notar como a solução reagiria ao adicionar o bicarbonato de sódio
no leite na caseína precipitada, e a diferença não foi tão grande comparado ao ph
normal e após-separação de caseína, com uma diferença mínima de 1,44 para a
caseína e outra de 1,03 ao ph normal do leite. Com isso as análises de leite
chegaram ao fim, e a turma foi para o próximo passo, análise de solo.
 Não houve coleta direta do solo, um dos estagiários do próprio laboratório forneceu
à turma duas amostras de solo, sendo uma delas de Pinhal e outra da própria cidade
de Bandeirantes. Todo o processo foi relativamente mais rápido que a análise do
leite, e após a pregação foi possível comparar ambas amostras que tiveram uma
minúscula diferença de apenas 0,07 de Ph uma da outra.
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CONCLUSÕES
Por fim, é possível concluir que sim, foi realmente possível notar as
diferenças e variações de Ph tanto do leite, quanto dos solos. Portanto, a aula foi
um sucesso já que seu objetivo era analisar e assimilar as diferenças dos
resultados obtidos dos respectivos materiais. Portanto, conclui-se o relatório com
um bom desempenho de aula prática e boa compreensão de dados.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHINELATO, G. O guia da interpretação de análise de solo. São Paulo – SP, Junho,


2019.
NATALE, W. Produtor erra na interpretação da análise de solo. Campo &
Negócios, Uberlândia, v. 8, p. 12-14, 2011.
ANCHIETA, L. Amostragem de solo em agricultura de precisão:
particularidades e recomendações. 2012. Dissertação (Mestrado em Solos e
Nutrição de Plantas)-Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade
de São Paulo, Piracicaba, 2012.
AMARAL, F.C.S.; PEREIRA, N.R., CARVALHO JÚNIOR, W. Principais limitações
dos solos do Brasil. Setembro, 2002.
NETA, M. Escala de pH. Outubro, 2002.
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Critério de correção – Não apague essa tabela


Critérios Pontuação Nota
1- Introdução escrita de forma coerente 0 - 20
empregando base científica; ausência de erros
ortográficos; uso de citações atualizadas (mínimo
10 anos);
2 – Objetivos: coerentes com a aula, empregando 0 - 15
verbos no infinitivo; no mínimo 3 objetivos
específicos
3- Material e Métodos: metodologia empregando 0 - 10
os verbos corretos; procedimentos descritos de
forma clara; equipamentos e reagentes listados de
forma correta.
4- Resultados e discussão: coerência entre as 0 - 20
ideias, análise de dados de forma correta.
5- Conclusão: coerência entre as ideias, condiz 0 - 15
com os objetivos.
6 - Referências: de acordo com as normas da 0 - 10
ABNT, cunho científico
7 - Formatação 0 - 10
Total 100

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