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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI

TÉCNICO EM QUÍMICA - TURMA G88471 (MÓDULO I)


ANA YASMIN PEREIRA GARRIDO
JOSÉ JÚLIO DE JESUS VIEIRA
SUZANNA VITÓRIA FERREIRA LIMA

RELATÓRIO DE PRÁTICA

ALAGOINHAS-BA, 2023
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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI


TÉCNICO EM QUÍMICA - TURMA G88471 (MÓDULO I)
ANA YASMIN PEREIRA GARRIDO
JOSÉ JÚLIO DE JESUS VIEIRA
SUZANNA VITÓRIA FERREIRA LIMA

RELATÓRIO DE PRÁTICA

Atividade pontuada como requisito


parcial para a avaliação na disciplina
Fundamentos de Química do Módulo
I do Curso Técnico em Química.
Docente: Jaqueline Pereira

ALAGOINHAS-BA, 2023
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SUMÁRIO:

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 3
1.1. OBJETIVOS................................................................................................................ 3
1.2. RESUMO.....................................................................................................................3
1.3. REFERENCIAL TEÓRICO..........................................................................................3
1.3.1. REAÇÕES QUÍMICAS E SOLUÇÕES...............................................................3
1.3.2. ÁCIDOS, BASES E pH.......................................................................................4
2. MATERIAIS E METODOLOGIA.......................................................................................... 5
2.1. MATERIAIS UTILIZADOS........................................................................................... 5
2.2. SUBSTÂNCIAS UTILIZADAS..................................................................................... 5
2.3. METODOLOGIA..........................................................................................................5
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................................... 6
3.1. REAÇÕES INORGÂNICAS.........................................................................................6
3.2. MEDIÇÃO DE pH........................................................................................................ 9
4. CONCLUSÃO...................................................................................................................... 9
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................... 9
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1. INTRODUÇÃO

Este relatório refere-se à aula prática da matéria Fundamentos de Química


realizada com supervisão da docente Jaqueline Pereira no Laboratório de Química
do SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) no dia 17 de Novembro de
2023, a qual teve como objetivo principal analisar os resultados obtidos das
reações observadas e manuseio do equipamento pHmetro.
O pH corresponde ao potencial hidrogeniônico de uma solução. Ele é
determinado pela concentração de íons de hidrogênio (H+) e serve para medir o
grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade de determinada solução. Para essa
medição ser feita é utilizado um equipamento denominado pHmetro.
É possível atribuir o pH de uma determinada solução a partir do valores
padrões:
● Ácido: pH 0,00 a 7,00;
● Básico: pH 7,00 a 14,00;
● Neutro: pH igual a 7,00.
Desse modo, a aula prática permitiu identificar reações químicas nas
amostras, auxiliando no domínio do assunto, e adquirir experiência nos
equipamentos do laboratório de química que posteriormente serão utilizados com
maior frequência.

1.1. OBJETIVOS

Os pressupostos de todos os trabalhos de cunho científico necessitam de um


anteparo sobre onde queremos atingir. Desse modo, apresentamos aqui os nossos
objetivos que perpassam:
● Identificação de reações químicas presentes nas misturas realizadas;
● Medição do ph e temperatura dos reagentes.

1.2. RESUMO

Nesta aula prática, inicialmente 10 reagentes identificados por sua fórmula


molecular foram disponibilizados pela docente a fim de serem identificados de
acordo com sua nomenclatura mostrada na apostila fornecida e, posteriormente,
misturados da maneira solicitada pela orientadora.
Após a observação das reações produzidas na estufa, foi requerido a
medição e registro de pH e temperatura de outros 4 reagentes (H2SO4, HCl, NaCl,
NaOH) que foram identificados a partir da utilização do aparelho pHmetro.

1.3. REFERENCIAL TEÓRICO

1.3.1. REAÇÕES QUÍMICAS E SOLUÇÕES

As reações químicas são processos em que substâncias reagentes


interagem entre si a fim de se transformarem em uma ou mais novas substâncias,
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denominadas produtos, as quais apresentam propriedades divergentes das que


reagiram (CHANG; GOLDSBY, 2013).
Uma solução é fruto da mistura de substâncias, sendo o soluto a substância
em menor quantidade e o solvente a em maior quantidade. As soluções podem ser
gasosas (ex. o ar), sólidas (ex. ligas metálicas) ou líquidas (ex. a água do mar)
CHANG; GOLDSBY, 2013).

1.3.2. ÁCIDOS, BASES E pH

Acidez e basicidade são conceitos de grande abrangência e aplicabilidade,


mas antes mesmo de existirem seus conceitos o ser humano já tinha a experiência
de lidar com isso no período pré histórico, como variação de sabores dos frutos
consumidos dependendo da época do ano ou até mesmo do estágio de
amadurecimento destes (MORENO; MARTINS; RAJAGOPAL, 2015).
A acidez é um dos cinco sabores essenciais que o paladar dos seres
humanos são capazes de identificar por meio de células receptoras da língua, que
são terminações nervosas sensíveis à concentração do íon hidrogênio (que junto da
água (H2O) gera o íon hidrônio (H3O+)). Este íon é tradicionalmente relacionado à
acidez de Brønsted-Lowry ou de Arrhenius (MORENO; MARTINS; RAJAGOPAL,
2015).
O nome álcali vem do árabe Al-Quil, que significa “cinzas calcinadas”, o qual
era obtido a partir da lavagem e fervura de resíduos gerados da combustão de
plantas e madeira ricas em carbonato de potássio ou carbonato de sódio. Ao
adicionar tais cinzas alcalinas ao ácido graxo presente no sebo de animais, se obtia
o sabão. Posteriormente, o termo base foi introduzido, pois menos nobres eram
mais fáceis de oxidarem e conhecidos como álcali (MORENO; MARTINS;
RAJAGOPAL, 2015).
Para a quantificação da acidez e basicidade de uma solução aquosa, é
utilizado o conceito do potencial de hidrogênio (ou pH). Esse termo foi dado pelo
bioquímico dinamarquês Søren Sørensen (1868-1939) em uma cervejaria alemã
com o objetivo de aprimorar o controle de qualidade dos produtos (MORENO;
MARTINS; RAJAGOPAL, 2015).
Os valores da escala de pH variam de 0 até 14 em uma determinada
temperatura. Os valores atribuídos abaixo de 7 são característicos de soluções
ácidas, onde há o excesso de íons H+ em relação aos íons OH-. Já os valores
acima de 7 são de soluções básicas, onde há o excesso de íons OH- em relação
aos íons H+.
A utilização do pH como ferramenta para o controle da acidez tem
revolucionado muitos processos industriais e processos unitários em meio aquoso, a
exemplo das indústrias de cosméticos e produtos de limpeza, onde frequentemente
a qualidade se dá pelo termo “neutro” (GAMA; AFONSO, 2007).
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2. MATERIAIS E METODOLOGIA

2.1. MATERIAIS UTILIZADOS

Na prática de reações inorgânicas e medição de PH foram utilizados vidrarias


para o manuseio de substâncias com teores ácidos e salinos, como:
● Becker;
● Balão volumétrico de fundo achatado;
● Pipeta graduada;
● Pipetador;
● Tubos de ensaio.

2.2. SUBSTÂNCIAS UTILIZADAS

● Nitrato de prata (AgNO3), sendo esse manuseado em conjunto ao, iodeto de


potássio (KI), e ao cloreto de sódio (NaCl), obtendo reações Amplamente
diferentes,que correspondem as seguintes equações químicas balanceadas:
Nitrato de prata + iodeto de potássio
AgNO3 + KI → AgI+ KNO3

Nitrato de prata + cloreto de sódio


AgNO3+ NaCl → AgCl + NaNO3

● Ferrocianeto de potássio (C6FeK4N6), sendo manuseado em conjunto com o


cloreto férrico ( FeCl), que correspondem a seguinte equação química
balanceada:
Ferrocianeto de potássio + cloreto férrico
3C6FeK4N6+ 4FeCl3 → Fe7C18N18+ 14KCl

● Cloreto de bário (BaCl2), sendo manuseado em conjunto com o sulfato de


cobre (CuSO4), que correspondem a seguinte equação química balanceada:
Cloreto de bário + sulfato de cobre
BaCl2 + CuSO4 → BaSO4 + CuCl2

● Ácido clorídrico (HCl), manuseado em conjunto com o carbonato de sódio


(NaCO3), que correspondem a seguinte equação química balanceada:
Ácido clorídrico + carbonato de sódio
HCl + Na2CO3 → HCO3 + Na2Cl

2.3. METODOLOGIA

Para a realização do manuseio, das misturas, foram utilizados, pipeta


graduada, pipetador, e tubos de ensaio, na seguinte ordem:
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● Verificação da limpeza e integridade do material utilizado, para evitar


contaminações.
● Acoplação do pipetador na pipeta graduada.
● Pipetagem das substâncias "A" e " B" dos balões volumétricos de fundo chato
"A" e "B" .
● Injeção das substâncias separadamente, para mistura e manuseio a fim de
possibilitar observação.

Para a realização de medição de pH, foi utilizado o pHmetro, na seguinte


ordem:
● Calibragem do pHmetro
● Lavagem e secagem do bumbo
● Submersão do medidor na substância, para obtenção dos referentes dados
de temperatura e pH.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1. REAÇÕES INORGÂNICAS

● 1 e 2 ( AgNO3 + KI): A mistura de ambos os sais forma o iodeto de prata


(AgI) e o Nitrato de potássio (KNO3), sendo assim uma dupla troca.
Observando o tubo de ensaio (figura 1) foi possível identificar uma solução
turva, esbranquiçada e com precipitação.

(figura 1)

● 3 e 4 ( AgNO3 + NaCl): A mistura de ambos os sais forma o cloreto de prata


(AgCl) e o Nitrato de sódio (NaNO3), sendo assim uma reação de dupla
troca. Observando o tubo de ensaio (figura 2) foi possível identificar uma
solução esbranquiçada.
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(figura 2)

● 5 e 6 (C6FeK4N6 + FeCl): A mistura de ambos os sais forma o cloreto de


potássio (14KCl) e o heptacarboninitridoferrato (2) (Fe7C18N18), sendo
assim uma reação de dupla troca. Observando o tubo de ensaio (figura 3) foi
possível identificar uma solução em tom azul bem escuro.

(figura 3)

● 7 e 8 (BaCl+ CuSO4): A mistura de ambos os sais, forma o sulfato de Bário


(BaSO4) e o cloreto de cobre (CuCl2), sendo assim uma reação de dupla
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troca. Observando o tubo de ensaio (figura 4) foi possível identificar uma


solução turva.

(figura 4)

● 9 e 10 (HCl +NaNO3): A mistura entre o hidracído e o sal forma o ácido


carbônico (HCO3) e o cloreto de sódio (Na2Cl), sendo assim uma reação de
dupla troca. Observando o tubo de ensaio (figura 5) foi possível identificar
uma solução sem reação aparentemente visível.

(figura 5)
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3.2. MEDIÇÃO DE pH

Durante a prática realizada no Laboratório de Química, foram feitos análises


e registros por meio do aparelho pHmetro de escalas como pH e temperatura de
quatro substâncias, as quais foram obtidos os seguintes resultados:

● Ácido sulfúrico (H2SO4)


Temperatura: 22,8°C
pH: Muito ácido (pH abaixo de 1)

● Ácido clorídrico (HCl)


Temperatura: 22,7°C
pH: Muito ácido (pH abaixo de 1)

● Cloreto de sódio (NaCl)


Temperatura: 20,7°C
pH: 3,60

● Hidróxido de sódio (NaOH)


Temperatura: 22,4°C
pH:13,40

4. CONCLUSÃO

A prática de reações inorgânicas e medição de pH nos proporcionou uma


compreensão abrangente e prática dos conceitos apresentados em sala de aula. Ao
realizar experimentos, pudemos observar diretamente as transformações químicas,
além de identificar os reagentes e produtos envolvidos. Assim como a prática de
medição do pH, que nos permitiu quantificar a acidez ou basicidade dos reagentes
analisados.
Em resumo, a experiência prática enriqueceu nosso conhecimento teórico,
proporcionando uma visão mais profunda das reações químicas, como mudanças
de cor, alteração da textura do material e precipitação. Estas habilidades adquiridas
são essenciais para uma compreensão mais holística da química inorgânica e para
a aplicação prática desses conhecimentos em futuras pesquisas ou atividades
profissionais.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DE ANDRADE, João Carlos. Química Analítica Básica: As Reações de


Precipitação. São Paulo, 14 fev. 2022. Disponível em: No title. ([s.d.]-a).
Google.com. Recuperado 4 de dezembro de 2023, de
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&opi=89978449&url=https://eco
ntents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/chemkeys/article/download/16099/10896/4106
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4&ved=2ahUKEwjsvZT0ufSCAxVFHLkGHYb_CaEQFnoECBUQAQ&usg=AOvVaw1
QXwnD9HB9xYP7Usu18VU1

Reações de dupla troca (artigo). ([s.d.]). Khan Academy. Recuperado 4 de


dezembro de 2023, de
https://pt.khanacademy.org/science/chemistry/chemical-reactions-stoichiome/types-o
f-chemical-reactions/a/double-replacement-reactions

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