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AUTOATIVIDADES
Manual de práticas da
disciplina de Bioquímica Básica
e Metabolismo
2019
Manual de práticas da disciplina de Bioquímica Básica e
Metabolismo
PRÁTICA 1 - TEMÁTICA: ROTINAS DE LABORATÓRIO – PRINCIPAIS MATE-
RIAS UTILIZADOS NO LABORATÓRIO E TÉCNICAS DE PIPETAGEM
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no laboratório, além dos conhecimentos da função e manuseio adequado dos
equipamentos de laboratório, com o intuito de minimizar os riscos de aciden-
tes e assegurar a integridade pessoal, dos equipamentos e das instalações.
Explique por que a água foi fervida e porque foi novamente esfriada
para utilização.
R.: A água usada nas diluições contém, geralmente, certa quantidade de CO2
dissolvido, que pode ser removido ao se realizar a sua fervura por alguns mi-
nutos. Após o aquecimento é conveniente resfriar a água até a temperatura
ambiente antes do seu uso, para não alterar a velocidade das reações quando
adicionado os próximos reagentes.
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R.: o uso do repolho-roxo como indicador ácido-base é um ótimo meio para de-
terminar a faixa de pH de um determinado meio; já o uso do pHmetro informa
o pH da solução com uma precisão de 0,1. Por exemplo, se uma dada solução
ficou azulada utilizando o repolh-roxo como indicar, pode-se dizer que seu pH
está entre 7 e 9; de outro modo, se for utilizado o pHmetro pode-se obter um
resultado com muito mais precisão, pois será fornecido um valor fixo (8,2, por
exemplo) e não uma faixa de pH.
R.: No nosso cotidiano existem substâncias que apresentam sabor “azedo”, (vi-
nagre e suco de limão) e outras que apresentam sabor “adstringente” - que tra-
va a língua-, (caju e caqui verde). Esses dois tipos de sabores caracterizam dois
grandes grupos de substâncias: os ácidos e as bases. Porém, por uma questão
de segurança (não podemos provar substâncias desconhecidas) e pelos perigos
decorrentes desta ação (queimaduras, intoxicação e, em alguns casos, risco de
vida), o método mais utilizado é o teste com indicadores ácido-base.
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PRÁTICA 4 - TEMÁTICA: MEIO ÁCIDO/BÁSICO ESCALA PADRÃO DE pH E
SISTEMA TAMPÃO
R.: Uma solução-tampão é uma mistura usada para evitar que o pH ou o pOH
do meio sofra grandes variações quando for adicionado ácidos fortes ou ba-
ses fortes à solução.
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CH2, somente o tubo 2, com triptofano, ficou na coloração violeta, pois a Nini-
drina encontrou o grupo CH2 e reagiu.
R.: Irá sumir primeiro a mancha que foi utilizado sabão em pó com enzimas,
pois uma das funções das enzimas é acelerar as reações químicas e assim, a
mancha irá sumir primeiro.
R.: Uma das maneiras de promover a precipitação de uma proteína é atingir seu
ponto isoelétrico. Porém, existem outros fatores que influem de maneira im-
portante nessa propriedade física das proteínas, como a ação de ácidos, bases,
sais e solventes orgânicos. Além disso, podemos incluir a temperatura como
um agente que pode ser utilizado para diminuir a solubilidade de uma proteína.
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b) Cite três agentes desnaturantes.
R.: Nessa etapa, não houve a formação de gel, o que implica que a viscosidade
do meio é baixa, fazendo com que os canudos atinjam, inicialmente, o fundo
dos tubos de ensaio em todas as amostras.
É interessante, também nessa etapa, anotar as cores observadas para cada
amostra: o tubo 1 (controle negativo) é incolor; os tubos 2, 3 e 4 apresentam
as cores provenientes dos sucos das frutas (mamão, morango e abacaxi); e o
tubo 5 (controle positivo) possui a cor do amaciante para carne.
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canudo tocou o fundo do tubo, indicando que o meio tem baixa viscosidade.
Para os tubos contendo suco de mamão e de abacaxi, observou-se que os
canudos atingiram o fundo (similar ao observado para a amostra do contro-
le positivo). Isso indica que para essas amostras houve a ação de enzimas
proteolíticas, que induziram a degradação das macromoléculas da proteína
presentes na gelatina, impedindo a formação do gel – de fato, o mamão e o
abacaxi possuem uma enzima proteolítica em sua composição, a papaína e a
bromelina, respectivamente.
Por fim, para o tubo que contém o suco de morango, observou-se que o canu-
do não tocou o fundo do tubo de ensaio (similar ao observado para a amos-
tra do controle negativo). Assim, para essa amostra não houve hidrólise das
proteínas da gelatina. Isso indica que as enzimas proteolíticas podem estar
ausentes no fruto do morango ou existir em concentrações muito baixas.
R.: A reação ocorreu com maior velocidade para a amostra com batata e fígado
crus, devido à ação da enzima como catalisador na degradação do peróxido de
hidrogênio. Quando adicionamos a água oxigenada na batata e fígado cozidos
é capaz que não se observe a reação acontecer, pois, nesse caso, a elevação
da temperatura durante o cozimento acarretou modificações na estrutura da
enzima, provocando a desnaturação da proteína e inviabilizando sua ação.
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2 O que ocorreu nos tubos contendo fígado cru, com adição do suco de
limão natural e a posterior adição de peróxido de hidrogênio?
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R.: Tubo 1 (Glicose): A presença de um precipitado vermelho tijolo ou solução
amarelo esverdeada indica a redução do cobre, possibilitando um resultado
positivo.
Tubo 2 (Sacarose): Não há mudança do reativo, a cor permanece azul, indi-
cando resultado negativo. Tubo 3 (Água): Não há mudança do reativo, a cor
permanece azul, indicando resultado negativo.
R.: Foi observado a formação de um anel violeta, quando Molisch foi adiciona-
do a uma solução com glicose (Hexose).
Um açúcar redutor é qualquer açúcar que, em solução básica, apresenta um
grupo carbonílico livre aldeído. Sua capacidade de redução se dá pela presen-
ça de um grupo aldeído ou cetona livre. Percebemos que no tubo 1, não houve
reação alguma, pois a solução que estava presente era a água. Já no tubo 2,
a reação foi positiva, pois houve a formação de precipitado avermelhado do
óxido cuproso.
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nesse carboidrato. Já no tubo 2, onde tínhamos a glicose, a solução ficou com
uma coloração azulada, pois a glicose possui o grupo aldose. Uma ALDOSE é
um monossacarídeo que apresenta um grupamento aldeído em uma extremi-
dade, por exemplo, a glicose. Já a CETOSE é um monossacarídeo que tem um
grupo cetona, normalmente no carbono 2, como exemplo temos a frutose.
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PRÁTICA 12 - TEMÁTICA: LIPÍDIOS – SOLUBILIDADE E INSATURAÇÃO EM
LIPÍDIOS
R.: Tanto os óleos como as gorduras são constituídos por triglicerídeos (ou
seja, um tipo de lipídio formado entre a reação de uma molécula de glicerol e
três moléculas de ácido graxo). A diferença entre os óleos e gorduras se dá
pelo seu aspecto à temperatura ambiente: os óleos são líquidos a temperatu-
ra ambiente, enquanto que as gorduras são sólidas.
• Óleo vegetal (girassol, soja ou milho): esses óleos apresentam altas quan-
tidades de ácidos graxos insaturados (como o oleico, o linoleico e o linolê-
nico), portanto, nesses casos é provável que haja mudança de coloração;
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• Manteiga: os ácidos graxos da manteiga são insaturados, por isso a mu-
dança de coloração não deve ser observada;
• Gordura animal (banha de porco): essencialmente, os ácidos graxos de
gorduras animais são saturados, porém existem pequenas quantidades
de ácidos graxos insaturados; dessa forma, é possível que seja observada
uma pequena mudança da coloração.
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PRÁTICA 14 - TEMÁTICA: METABOLISMO – DETERMINAÇÃO DA
CONCENTRAÇÃO DE ÁCIDO ASCÓRBICO
R.: O ácido ascórbico pode ser reduzido pela ação do calor, impossibilitando
sua reação com o iodo e, consequentemente, não sendo titulado.
R.: Porque o ácido ascórbico pode sofrer degradação por influência da luz, en-
tão embalagens mais escuras preservam a concentração de ácido ascórbico
presente nos alimentos.
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