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1.

INTRODUÇÃO

1.1. VISÃO GERAL

O pH, ou Potencial de Hidrogeniônico, se dá por uma escala que terá


até 14 tons, sendo de soluções ácidas e básicas. No geral, as concentrações
de molar são pequenas e expressadas pelos termos pH e pOH,
respectivamente (H+) e (OH-). Descrita cientificamente, a escala de pH
divide-se entre parâmetros ácidos, neutros e alcalinos. Na técnica de titulação
ácido-base ocorre a reação completa que difere entre ácidos e bases, embora
seja uma técnica simples, deve ser feita com cautela. Suas reações devem ser
feitas de forma rápida e específica, portanto, é importante usar indicadores e
vidrarias corretos para ocorrer a alteração das soluções e o sucesso da
titulação (SUSSUCHI; MACHADO; MORAES, 2007). Neste contexto, esse
relatório tem como objetivo descrever a aula prática relacionada ao assunto
Titulação Ácido-Base (HCL + NAOH) ministrada pelo docente Luis Fernando
Sesti do curso de Biomedicina no Complexo Laboratorial do Centro
Universitário Luterano de Palmas, no dia 14 de março de 2023.

1.2. OBJETIVOS

- Compreender o funcionamento da divisão da escala pH entre ácido,


neutro e alcalino.

- Analisar o cálculo de molar e sua influência sobre a técnica utilizada na


titulação.

- Descrever os procedimentos relacionados no preparo da solução de


titulação.

2. FUNDAMENTAÇÃO
A química e suas substâncias podem apresentar diversos
comportamentos, ocorrendo do fato que cada material individualmente possui
diferentes particularidades. Assim, sendo divididos por grupos de funções
químicas, estes podendo ser: ácidos, bases, sais e óxidos. As definições de
ácidos e bases podem ser interpretadas pelas teorias ácido-base de
Arrehenius, Bronsted e Lewis (EBBING, 1998).
O pH se fundamenta pelas diferentes substâncias que diferem de cores,
se tornando indicadores de pH, especificamente se referindo por: Indicadores
Ácidos: apresentam hidrogênio ionizável em sua estrutura; e Indicadores
Básicos: apresentam o grupo ionizável em um todo (EBBING, 1998).
Portanto, em uma titulação de ácido-base compreende-se um método
muito utilizado no mundo laboratorial, por ser um forma de análise precisa,
condiz da determinada adição de uma solução concentrada e a reação na qual
se estabilizará (ácido ou base) (SUSSUCHI; MACHADO; MORAES, 2007).

3. METODOLOGIA EXPERIMENTAL

3.1 MATERIAIS UTILIZADOS

- Vidro relógio.
- Espátula.
- Funil.
- Pisseta.
- Conta-gotas.
- Béquer.
- Balão volumétrico.
- Erlenmeyer.
- Balança de precisão.
- pHmetro.
- Bureta.
- Suporte universal.
- Hidróxido de sódio.
- Água destilada.
- Ácido clorídrico.
- Fenolftaleína.

3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Com o uso do vidro relógio foi pesado, com o auxílio da espátula, 2,0
gramas de Hidróxido de Sódio (NaOH) na balança de precisão. Usando do funil
e da pisseta foi feito uma solução de NaOH e água destilada dentro de um
balão volumétrico de 500mL, com o ajuste do volume sendo realizado pelo
menisco (pequena linha que serve para medir o volume de soluções no balão
volumétrico).
Após o desenvolvimento da solução, foi colocado 25 mL de Ácido
Clorídrico (HCL) em cada um dos 3 Erlenmeyers disponíveis, e após,
adicionou-se também 5 gotas de fenolftaleína.
Com o auxílio do suporte universal que continha a bureta com a solução
NaOH, a mesma foi despejada nos Erlenmeyers, resultando na
homogeneização das soluções por cerca de 5 minutos (Figura 1). Por fim, com
o auxílio do pHmetro, foi aferida a titulação de cada uma das 3 soluções.

Figura 1 - Erlenmeyers com suas respectivas soluções e quantidades.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na prática realizada foi apresentada a teoria dos ácidos-base e suas


individualidades, de modo que para o início foi necessário o cálculo de molar
com a teoria da regra de três (Quadro 1).

Quadro 1 - Cálculo de molar.


Com a realização das etapas do procedimento, foi observado uma
alteração de cor na solução que antes se encontrava transparente e
posteriormente tornou-se rosada. Isto se dá pela utilização da fenolftaleína
como indicador ácido-base na reação, a qual muda de coloração de acordo
com o meio, sendo incolor em meios ácidos e rosada em meios básicos. Com a
abertura da bureta, a reação entre ácido e base foi iniciada, evidenciando a
mudança da cor da solução presente nos Erlenmeyers. A mudança da solução
de transparente para rosada obtida indica então uma maior alcalinidade, e, os
resultados mensurados pelo pHmetro, de caráter predominantemente básico,
podem ser observados na Tabela 1.

Tabela 1 - Resultados obtidos pelo pHmetro.

1 Erlenmeyer (21,8 mL) Escala de pH - 11.45

2 Erlenmeyer (22,3 mL) Escala de pH - 10.76

3 Erlenmeyer (22,6 mL) Escala de pH - 10.25

Em cada um dos Erlenmeyer foi usado certa quantidade da solução


composta NaOH e água destilada armazenada na pisseta, onde, a soma dos
três resultou em 66,7 mL, e, após a média, o resultado de 22,23 foi inserido na
equação de diluição (C1 V1 = C2 V2), a qual pode ser observada no Quadro 2,
para a descoberta da concentração da base (C2), a qual resultou em 10% a
mais do esperado.
Quadro 2 - Equação de diluição.

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5. CONCLUSÃO

Com a realização do procedimento em aula prática foi possível


compreender melhor o funcionamento da escala de pH, seus valores e índices,
auxiliando na interpretação desta, além da importância da compreensão de
como funciona o comportamento dos indicadores em reações ácido-base.

BIBLIOGRAFIA

EBBING, D.D.; Química Geral. Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, vol.
1, LTC. Rio de Janeiro, RJ, 1998. p.90.

SUSSUCHI, E. M.; MACHADO, S. M. F.; SOUSA, V.R. Química I. São


Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe, CESAD, 2007.
CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO ULBRA PALMAS

BIOMEDICINA

RELATÓRIO

AULA PRÁTICA: TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE

THAMIRIS CAROLINE RODRIGUES DE FREITAS

1º PERÍODO

LUIS FERNANDO GELLEN


LUÍS FERNANDO SESTI

2023/1

PALMAS - 2023

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