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INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS

CAMPUS PALMEIRA DOS ÍNDIOS


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
ELÉTRICA

QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL

PROFESSOR
ISRAEL CRESCENCIO DA COSTA

ALUNA
ANA KARLLA JOVINO DE OLIVEIRA
Titulação Ácido Base

Sumário:

1. Introdução.

2. Objetivo.

3. Procedimento experimental.

4. Resultados e discussões.

5. Conclusões.

6. Referências.

7. Anexo 1 - Questões.
1. Introdução.
Titulação é usada para determinar uma quantidade desconhecida de
uma substância em particular em relação a adição de um reativo padrão
que reage com ela em proporção definida e conhecida.
A adição de um reativo titulado (reativo padrão) se regula e se mede
de forma a requerer um método de indicação para saber quando a
quantidade do reativo normal juntado é precisamento a suficiente para
reagir quantitativamente com a substância que se determina. Por
conseguinte, conhecendo a proporção em que reagem as substâncias e
tendo determinado a quantidade de uma substância (reativo titulado)
necessária para reagir nesta proporção, pode-se calcular facilmente a
quantidade desconhecida de substância presente no frasco da reação.
Em uma titulação, o ponto em que a quantidade de reativo titulado
adicionado é exatamente suficiente para que se combine em uma
proporção estequiométrica chama-se “ponto de equivalência”. O ponto
final de uma titulação deve coincidir com o ponto de equivalência ou estar
muito próximo dele.
A diferença entre os pontos de equivalência e final se chama
intervalo do indicador.
As titulações se realizam quase sempre com soluções ou dissoluções,
porém também é fácil realizá-las com substâncias nos estados gasoso,
sólido e de fusão, se dispuser de equipamento adequado.
Agora veremos como utilizar os dados obtidos na titulação para
chegar à concentração desejada, que pode ser de um ácido ou de uma base
em solução.
Para tal, seguem-se basicamente três passos:
1- Escrever a equação química balanceada.
2- Verificar a proporção estequiométrica.
3- Aplicar na fórmula da concentração em mol.

2. Objetivo.
A prática de titulação ácido base tem como objetivo averiguar a
concentração em uma amostra de solução desconhecida.
3. Procedimento Experimental.
A- Padronização da solução de NaOH.
Parte 1:
Inicialmente foi necessário o cálculo da massa de NaOH para a
preparação de 250mL de uma solução de 0,1M. Após o cálculo da massa
foi usada uma balança semianalítica onde se pesou essa quantidade que
teve de estar dentro de mais ou menos 0,1g. Com isto, ocorreu a
transferência para um béquer e acrescentou-se cerca de 50mL de água
destilada sendo está dissolvida. Após a mistura, ou seja, feita a solução,
esta foi transferida para um balão volumétrico com capacidade de 250mL,
porém não ocupou totalmente o balão volumétrico, onde houve a
necessidade de estar completo o volume do balão volumétrico com água
destilada conforme o pré relatório e agitou-se para que a solução se torne
homogênea, ou seja, tenha apenas uma fase.
Fechou-se o recipiente para que seja impedida a reação do NaOH
com o CO2 atmosférico.

Parte 2:
Foi executado desta vez o cálculo da massa de KHP que é necessário
para que ocorresse a reação com a solução que foi colocada em repousa e
fechada. Após feito o cálculo, foi pesada na balança analítica esta
quantidade e registrou-se o peso com a precisão que a balança permitiu.
Com isto, é transferida a massa de KHP pesada para um erlenmeyer de
capacidade de 250mL onde ocorreu a dissolução em 50 a 100mL de água
destilada. Feito isto, foi acrescentada duas gotas de fenolftaleína a 1% (é
utilizada para medir o potencial hidrogênico (pH) de soluções).

Dando continuidade, foi lavada uma bureta de 50mL com certa de


5mL da solução de Hidróxido de sódio, deixando a solução escorrer pela
torneira e descartando-a em seguida. A lavagem foi repetida para que
houvesse a garantia de que a concentração da solução de NaOH não
sofresse alteração quando esta fosse posta na bureta.
A bureta foi preenchida com a solução de NaOH. Abriu-se
rapidamente a torneira para que o ar da sua extremidade fosse liberado,
desprezando o volume que escorresse.
Então foi anotado o volume inicial marcado na bureta realizando a
leitura do volume com os olhos no nível do menisco.
Então foi pego o erlenmeyer onde estava o KHP e colocou-se
embaixo da bureta.
Adicionou-se em gotas a solução de NaOH, sendo necessário um
extremo controle com uma das mãos para que não houvesse a liberação de
uma grande quantidade de volume. A torneira foi manipulada com uma das
mãos e agitando suavemente o erlenmeyer em formato circular com a
outra mão. À medida que a solução está sendo gotejada, após um tempo, a
cor rosa da fenolftaleína surge se tornando cada vez mais intensa.
Quando a cor rosa está perceptível houve a pausa da titulação.
Ao fim anotou-se o volume necessário da solução de NaOH
necessário para a titulação.
Repetiu-se o experimento com mais duas amostras de KHP.

B- Titulação do Vinagre.
Primeiro colocou-se um volume de 30 mL de vinagre em um béquer
limpo. Depois mediu-se 5 mL de vinagre com a pipeta volumétrica que,
logo em seguida, foi adicionado a um erlenmeyer de 250 mL, onde foi
acrescentado 50 mL de água destilada, medido por um béquer.
Então, transferiu-se esse volume para o béquer em que estava a
solução de vinagre. Feito isso, preparou-se a bureta, colocando-a no
suporte universal e depois encheu-se a bureta de solução de hidróxido de
sódio.
Na realização da titulação, colocou-se duas gotas de fenolftaleína no
erlenmeyer, e assim começou-se a titulação.
Foi deixado cair gota a gota de solução de hidróxido de sódio na
solução de vinagre, até que a solução ácida atinja o ponto de viragem e a
solução mude de cor. Realizou-se esse experimento três vezes.

4. Resultados e discussões.
A- Padronização da solução de NaOH.
Anotou-se o volume de solução de hidróxido de sódio usado em cada
uma das três amostras e, com esses valores, foi possível calcular o teor de
acidez do ácido acético presente na solução de KHP.
1ª Amostra: adicionado 20,5mL de NaOH, onde a solução de KHP
atingiu um tom de rosa praticamente transparente.
2ª Amostra: adicionado 20,7mL de NaOH, fazendo a solução de KHP
atingir um leve tom de rosa.
3ª Amostra: adicionado 20,8mL de NaOH, onde a solução de KHP,
novamente, obteve um tom de rosa quase transparente.
B- Titulação do Vinagre.
Anotou-se o volume de solução de hidróxido de sódio usado em cada
uma das três amostras e, com esses valores, foi possível calcular o teor de
acidez do ácido acético presente no vinagre.
Os valores encontrados foram registrados:
1ª Amostra: adicionado 10,4 mL de NaOH, onde o tom rosa ficou
extremamente claro.
2ª Amostra: adicionado 10,3 mL de NaOH, onde o tom rosa ficou
muito escuro.
3ª Amostra: adicionado 10,3 mL de NaOH, onde o tom rosa ficou
escuro.

Durante a realização do experimento ocorreu uma reação ácido base,


na qual o resultado é sempre H2O.
A experiência foi realizada três vezes para se ter uma melhor análise
do vinagre, e a partir das três amostras, pôde-se calcular a acidez do
vinagre, fazendo uma relação diretamente proporcional entre o volume e a
massa das amostras.
Obs: No rótulo constava que a acidez (teor de ácido acético) do
vinagre é de 4%.

5. Conclusões.
O objetivo deste relatório consistia em determinar a concentração
existente numa solução por meio de uma titulação. Tal objetivo foi
alcançado uma vez que duas titulações foram realizadas com tal finalidade.
Observamos que é possível determinar a concentração molar de qualquer
substância por meio da titulação, desde que se tenha conhecimento exato
da molaridade de outra substância, que servir-se-á de titulante.
Ao realizar-se um experimento em que desejar-se descobrir valores
exatos de determinada incógnita, deve-se atentar para escolher
equipamentos e reagente que forneça-nos medidas precisas e exatas.
6. Referências.
1- Allinger, N. L.; Cava, M. P.; J ongh, D. C.; J ohnson, C. R.; Lebel,
N. A.; Stevens,
C. L. Química Orgânica, 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara dois,1978.
2- Almeida, M. P.; Araujo, M. P.; Wal, E. Manual de Prática d e
Quími ca Or gânica,
Curitiba: Imprensa da Universidade Federal do Paraná, 1972.
3- Morita, T.; Assumpção, R. M. V. Manual de soluções, reagentes e
solventes: padronização, preparação, purificação, 2. ed. São Paulo: Editora
Edgard Blücher
LTDA, 1987
4- Vogel, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa, 3.
ed. Rio de Janeiro: Ao livro técnico S.A., 1978.
5- JUNIOR, Paul M. Química Geral e R eações Químicas. vol. 1 e 2,
São Paulo: Pioneira Thomson, 2005.
MENDES, Aristênio. Elementos de Química Inorgânica, Fortaleza, 2005
6- Química Geral Estrutura e Dinâmica, James N. S pencer, George
M. Bodner e Lyman H. Rickard, Trad. 6.ed. Edilson C. Silva e Oswaldo E.
Barcia, vol. 1 e 2. LTC Editora, 2006.
7- Química Geral, James E . Brad y, Gerard E. Hum iston. Trad. 2.
ed. Cristina M. P. Santos e Roberto B. Faria, vol.1 e 2. LTC Editora, 1986.
BRASIL ESCOLA, Cálculos Envolvidos na Titulação. Disponível
em:<http://brasilescola.uol.com.br/quimica/calculos-envolvidos-na-
titulacao.htm>.
8- MUNDO EDUCAÇÃO, Titulação Ác ido-Base. Disponível em:
<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/titulacao- acido-
base.htm>.
9- INFOESCOLA. Titulação. Disponível em:
<http://www.infoescola.com/quimica/titulacao/>.
10- NOTAPOSITIVA, Neutralização ácido-base. Disponível em:
<http://www.notapositiva.com/pt/trbestbs/quimica/11_neutralizacao_acido
_base_d.htm>.

7. Questões.
1-) Afinal, sua amostra de vinagre está dentro da lei ou não?

2-) O NaOH não pode ser usado como padrão primário porque
absorve água da atmosfera. Esse fenômeno tende a resultar em soluções
mais diluídas ou mais concentradas do que o esperado? Por quê?

3-) No ponto de equivalência da titulação do vinagre, o que há no


erlenmeyer é simplesmente uma solução de acetato de sódio. Faça uma
estimativa da concentração de NaOAc nesse ponto e calcule o pH da
solução.

4-) O intervalo de pH para a viragem da fenolftaleína é de 8,0 a 9,8


(veja seção 5.3h do livro do Pimentel e Spratley), o que significa que em
um pH levemente básico ela ainda é incolor. Use a resposta da questão
anterior para mostrar que isto não é tão mau quanto parece.

5-) E se em vez da fenolftaleína usássemos como indicador o azul de


bromotimol, que vira na faixa de 6,0 a 7,6?

6-) Em algum ponto da introdução dissemos que “uma gota a mais de


hidróxido de sódio tornará a solução consideravelmente básica”. Que
peculiaridade têm as curvas de titulação (veja o capítulo 5 do livro do
Pimentel e Spratley) para tornar verdadeira essa afirmação?

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