UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI- UFVJM

FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS- FACET

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA- DEQUI

PRÁTICA: IDENTIFICAÇÃO DE ELEMENTOS QUÍMICOS

PELA REAÇÃO COM DIFERENTES REAGENTES

DOCENTE: HELEN ROSE DE CASTRO S. A.

DISCENTES: CAMILY BRANDÃO, JONAS RENÃ E PAULO RICARDO

DIAMANTINA
2023
SUMÁRIO

OBJETIVO................................................................................................................................................3
MATERIAIS E MÉTODOS.........................................................................................................................3
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL...........................................................................................................3
RESULTADOS:.........................................................................................................................................4
CONCLUSÃO...........................................................................................................................................7
REFERÊNCIAS..........................................................................................................................................8
INTRODUÇÃO

OBJETIVO
Identificar diferentes cátions através de vários reagentes químicos.

MATERIAIS E MÉTODOS
2.1. Materiais:

Balança analítica , 5 béqueres de 50 mL, 3 balões volumétricos (250 mL, 100mL e 25mL), 1
bastão de vidro, 1 pera, 2 pipetas de pasteur, 2 Papéis tornassol, 2 pissetas, 1 espátula, 2
pipetas graduadas de 5mL e 2 tubos de ensaio.

2.2. Reagentes:

Hidróxido de sódio P.A A.C.S, Hidróxido de sódio 0,10 mol/L, Hidróxido de sódio 0,01
mol/L, Ácido clorídrico 32%, Ácido clorídrico 0,10 mol/L, Fenolftaleína, Água destilada.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
2.3. Procedimento experimental para Preparação de 250 mL de 0,10 mol/L de NaOH:

Primeiramente foi necessário calcular a quantidade em gramas de NaOH que seria necessária
para realizar o procedimento, que no caso foi através da fórmula m = M . MM . V (L) . Feita
essa medição, foi colocado em um béquer de 50ml a quantidade de reagente e logo após foi
dissolvido em aproximadamente 20ml de água e transferido para um balão volumétrico de
250ml. Feito isso, completou-se o balão volumétrico até os 250ml e agitou-o para que a
solução ficasse homogênea. Ademais, transferimos um pouco para um béquer para que
pudéssemos analisar o PH.

Depois, utilizando um tubo de ensaio, colocamos um pouco da solução de NaOH 0,10 mol/L
e adicionamos 3 gotas de solução alcoólica de fenolftaleína.

Por fim, para encerrar a parte de soluções de NaOH, , preparou-se uma solução diluída de
hidróxido de sódio 0,01mol/L a partir da solução inicial 0,1mol/L. Com isso, realizou-se o
cálculo para saber o volume necessário de NaOH para obter a solução 0,01 mol/L, utilizando
a fórmula:

C1.V1= C2.V2

Preparação de 100 mL de solução 0,10 mol/L de HCl:

Realizou-se o cálculo no laboratório para determinar a massa de HCl necessária para realizar
a solução.

Logo depois, foi adicionado em um béquer de 50ml, aproximadamente 30ml de água destilada
e, dentro da capela de exaustão, foi pipetado o valor correspondente de HCL. Após isso, foi
transferida a solução para um béquer de 100ml com água destilada e depois transferido para
um balão volumétrico de 100ml e completado com água até atingir o menisco. Ademais,
houve a transferência de um pouco da solução para um béquer para realizar a medição de Ph
através do papel indicador.

Por fim, para não restar dúvidas foi colocado um pouco da solução em um tubo de ensaio e
colocado em seguida, com uma pipeta de pasteur, 3 gotas de fenolftaleína.

- Fenolftaleína: Ela adquire coloração avermelhada ou rosa bem intensa em meios

básicos, porém fica incolor em meios ácidos; [2]

RESULTADOS:
Depois de transferir para um tubo de ensaio a solução 0,10 mol/L de NaOH, observou-se
através da fita indicadora um PH entre 11 e 12, conforme a figura 1.
 Figura 1: Mostra Indicação de PH entre 11
e 12.

Após esse procedimento, foi adicionado 3 gotas de fenolftaleína no tubo de ensaio com a
solução e a cor ficou rosa, confirmando o PH básico. Conforme a figura 2

Figura 2: solução rosa no tubo de ensaio indicando Ph

básico.

Conforme cálculo feito no laboratório, tivemos o valor de 0,3646g de HCl como a massa
necessária. Tudo isso utilizando o peso molecular descrito na embalagem do HCl, conforme
mostra a figura 4.

Por fim, para encerrar a parte de soluções de NaOH, , preparou-se uma solução diluída de
hidróxido de sódio 0,01mol/L a partir da solução inicial 0,1mol/L. Com isso, realizou-se o
cálculo para saber o volume necessário de NaOH para obter a solução 0,01 mol/L, conforme
figura 3.
 Figura 3:
cálculo utilizado para determinar o volume inicial de solução de NaOH 0,1 mol/L para
fazer uma solução 0,01 mol/L.

Figura 4: peso molecular do

ácido clorídrico.

A fórmula utilizada foi: m = M . MM . V (L).

Figura 5: resultado da regra de

três dando o valor de 0,82ml de solução de HCl 37%.

Por fim, foi feita a solução de HCl, e depois colocado um pouco em um béquer para medir o
Ph através da fita, onde foi encontrado um Ph entre 1 e 2, conforme a figura 6.
 Figura 6: mostra Ph entre 1 e 2 através do papel
indicador.

Para não restar dúvidas, foi adicionado a um tubo de ensaio um pouco da solução e
adicionados 3 gotas de solução alcoólica de fenolftaleína, e a solução permaneceu incolor,
mostrando seu caráter ácido, conforme a figura 7.

Figura 7: solução continua transparente mesmo após a diluição

de 3 gotas de solução alcoólica de fenolftaleína.

Os resultados obtidos foram satisfatórios e como esperado, pois, como sabemos o hidróxido
de sódio é uma substância básica, sendo assim esperávamos que houvesse a coloração rosa
com a adição de fenolftaleína e a indicação de um ph básico no papel de tornassol.

Já com o ácido clorídrico, esperávamos obter o ph ácido, e com sucesso foi obtidos os
resultados esperados.
CONCLUSÃO
Através dessa prática, foi possível estabelecer e formar soluções a base de reagentes para a
utilização futura, bem como, aprender sobre os meios de medir o PH das soluções, sejam elas
ácidas ou básicas. Também utilizando-se da matemática para encontrar massas e volumes
necessários para que tudo desse certo.

REFERÊNCIAS
(1) Dalva Ester da Costa Ferreira; Apostila Práticas de Química Geral 1, Diamantina, Janeiro
de 2012, pág.43.

(2) Indicadores ácido-base. Indicadores ácido-base ou de pH (manualdaquimica.com). Acesso

em 06 de fevereiro de 2023.