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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS


DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

Padronização de soluções ácida e alcalina

IAGO MELLO MARTINS / ra 134760


GABRIEL HENRIQUE DA SILVA / ra 133658
JOÃO MATHEUS CASTRO PEPINELLI / ra 135040
BRUNO FERRARI PEREIRA / ra 134913

PROF: PROFª DRª ANGÉLICA MACHI LAZARIN

DISCIPLINA: 6638/1

MARINGÁ
JULHO DE 2023
INTRODUÇÃO
➢ Padronização:
A padronização de uma solução em química envolve torná-la uma solução
padrão, que é usada para determinar a concentração de um constituinte de interesse em
uma amostra por meio de uma titulação. Para uma padronização ser eficaz, a reação
química entre a solução padrão e a amostra deve atender a certos requisitos:
➔ Rapidez: A reação deve ser extremamente rápida, garantindo que, após cada
adição do titulante, o equilíbrio seja alcançado rapidamente. Isso evita que o
processo de titulação seja demorado e dificulta a detecção do ponto final.
➔ Completa no ponto de equivalência: A reação deve ser completa no ponto em
que a quantidade de titulante adicionada é exatamente equivalente à quantidade
de substância alvo na amostra. Isso assegura uma localização precisa do ponto
final da titulação.
➔ Equação química definida: A reação deve ser descrita por uma equação
química bem definida que represente com precisão o fenômeno em questão.
Reações secundárias entre o titulante, a amostra ou outras espécies químicas no
meio são indesejáveis e podem levar a erros.
➔ Detecção do ponto final: Deve ser possível detectar o ponto final da titulação
de maneira satisfatória. Muitos sistemas permitem o uso de indicadores visuais,
que mudam de cor quando a reação atinge o ponto de equivalência, facilitando
a detecção precisa.
Em resumo, a padronização de uma solução envolve garantir que a reação entre
a solução padrão e a amostra seja rápida, completa, bem definida e que permita a
detecção precisa do ponto final, geralmente usando indicadores visuais. Isso é
fundamental para determinar com precisão a concentração da substância alvo na
amostra.

➢ Solução padrão:
A solução padrão usada em análises volumétricas deve ser cuidadosamente
preparada para evitar resultados imprecisos. Os padrões primários são
substâncias utilizadas para preparar soluções padrão e devem ter as seguintes
características: fácil obtenção, purificação e secagem; facilidade de teste e
remoção de impurezas; estabilidade ao ar sob condições normais; alta massa
molar para minimizar erros na pesagem.
Padrões primários comuns incluem carbonato de sódio, tetraborato de
sódio decahidratado (bórax) para alcalinos e ácido oxálico dihidratado, ftalato
ácido de potássio para ácidos. Quando a substância desejada não é um padrão
primário, uma solução próxima da concentração desejada é preparada e, em
seguida, padronizada contra um padrão. Isso pode ser feito de duas maneiras:
titulação do padrão primário com a solução preparada ou titulação de um
volume conhecido de uma solução de um padrão secundário.
O ponto final da titulação indica o momento em que o ponto de
equivalência é alcançado. Geralmente, indicadores de mudança de cor são
usados para detectar esse ponto em estudos analíticos de ácidos e bases, pois
eles mudam de cor de acordo com o pH.

OBJETIVOS

➢ Determinar a concentração real das soluções de ácido clorídrico e hidróxido


(HCl) de sódio (NaOH).
PROCEDIMENTOS

➢ Experimento 1:
Lavou-se a bureta duas ou três vezes com pequenas quantidades de ácido
clorídrico, HCl, escoando todo líquido antes da adição do novo volume. Foi fixado a
bureta de 25,0mL, com ajuda de uma garra metálica, a um suporte universal, foi
enchida até um pouco acima do zero da escala, com a solução titulante.
Abriu-se a torneira para preencher a extremidade inferior da bureta; foi zerada
de modo que a base do menisco do líquido na bureta tangencie a marca zero da escala.
Observou-se se não houve formação de bolhas abaixo da torneira. Casou houver deve-
se elemina-la. Foi transferido para um erlenmeyer de 250,0mL a massa de carbonato
de sódio, Na₂CO₃, contida em um envelope de papel alumínio. Anotou-se a massa do
carbonato de sódio.
Acrescentou-se ao erlenmeyer cerca de 50mL de água destilada e duas gotas de
indicador alaranjado de metila. A solução foi homogeneizada. Foi colocado o
erlenmeyer sob a bureta e escoou-se a solução titulante, gota a gota, até a mudança de
coloração; durante a titulação foi controlado a torneira com a mão esquerda e agitou-
se o erlenmeyer continuamente com a mão direita. Foi recomendado que fosse lavada
as paredes do erlenmeyer com pequenas quantidades de água destilada, especialmente
a parte superior onde podem ter restado pequenas porções de titulante.
Leu-se com exatidão o volume de titulante gasto na neutralização. Repetiu-se
duas vezes o processo, a fim de obter o volume médio gasto na neutralização. Foi
calculado a concentração real, em mol/L, da solução de ácido clorídrico (HCl).
➢ Experimento 2:
Lavou-se a bureta duas ou três vezes com pequenas quantidades de ácido
clorídrico, escoando todo líquido antes da adição do novo volume. Fixou-se a bureta
de 25,00 mL, com ajuda de uma garra metálica, a um suporte universal, encheu-se até
um pouco acima do zero da escala, com a solução titulante. Abriu-se a torneira para
preencher a extremidade inferior da bureta; foi zerado de modo que a base do menisco
do líquido na bureta tangencie a marca zero da escala. Transferiu-se, com ajuda de
uma pipeta volumétrica, 10,0mL da solução de hidróxido de sódio (NaOH) de
concentração aproximadamente 0,10ml/L para um erlenmeyer de 250,0mL.
Acrescentou-se ao erlenmeyer cerca de 50mL de água destilada e três gotas de
indicador fenolftaleína. A solução foi homogeneizada. Colocou-se o erlenmeyer sob a
bureta e escoou-se a solução titulante, gota a gota, até a mudança de coloração;
durante a titulação foi controlado a torneira com a mão esquerda e agitou-se o
erlenmeyer continuamente com a mão direita. Foi recomendado lavar as paredes do
erlenmeyer com pequena quantidade de água destilada, especialmente a parte superior
onde podem ter restado pequenas porções de titulante. Leu-se com exatidão o volume
de titulante gasto na neutralização. Repetiu-se duas vezes o processo, a fim de obter o
volume médio gasto na neutralização. Foi calculado a concentração real, em mol/L, da
solução de hidróxido de sódio (NaOH).

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Foi utilizado cerca de 0,0572g de carbonato de sódio para atestar a


concentração do Ácido Clorídrico.
Adicionou-se o carbonato de sódio, 50mL de água e duas gotas do indicador
alaranjado de metila à um erlenmeyer de 250mL e, com ajuda de uma bureta,
preenchida com o ácido clorídrico, se escoou o HCl sobre o Erlenmeyer, gota a gota,
até a mudança de coloração.
Se atestou assim, o valor de 8,1mL para padronizar o HCl. Sabendo que a
massa molar do carbonato de sódio é 105,9889g/mol, se chega ao valor de mol:

𝑚 0,0572
𝑛= →𝑛=
𝑀𝑀 105,9889

Se chegou a 5,3968 × 10 , e, portanto, seguindo a fórmula de 1 mol de


Na₂CO₃ para 2 mol de HCl se chegou a 1,0793 × 10 mol de HCl.
Com esse valor se chega a concentração experimental pela fórmula:

𝑛 0,00053968
𝑀= →𝑀=
𝑉 0,0081

Se chegando a concentração de 0,13mol/L de HCl.


Para o segundo experimento, se adicionou a um Becker 50mL de água
destilada, três gotas do indicador fenolftaleína e 10mL da solução de hidróxido de
sódio preparada na última aula, também se adicionou o ácido clorídrico a bureta, e
com ajuda dela se escoou o HCl sobre o Erlenmeyer, gota a gota, até a mudança de
coloração.
Se chegou ao volume de 9,4mL HCl para a neutralização, e com esse volume,
se atestou a concentração 0,12mol/L de NaOH.

CONCLUSÕES

Concluímos que o experimento foi razoavelmente bem, com os erros sendo


devido a, principalmente, a evaporação dá água e, consequentemente, o aumento da
concentração da solução, e erros humanos no manuseamento das soluções.

REFERÊNCIAS

Apostila do curso.

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