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AMANDA ALVES
FERNANDO REIS
JACKSON LUIZ
QUÍMICA AMBIENTAL
ACIDEZ POTENCIAL DO SOLO:
TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE
Barreiros/PE
2022
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AMANDA ALVES
FERNANDO REIS
JACKSON LUIZ
QUÍMICA AMBIENTAL
ACIDEZ POTENCIAL DO SOLO:
TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE
Barreiros/PE
2022
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1INTRODUÇÃO
A acidez excessiva é uma das reações mais comuns nos solos brasileiros, por isso, a
necessidade de correção dos solos pela calagem é uma prática fundamental para áreas de cultivos
e condições em que as culturas correspondem a essa atividade (QUAGGIO, 1986). Uma das
características mais notáveis do solo é sua reação; se ela é ácida, alcalina ou neutra. O solo é
acido quando apresenta grande concentração de íon hidrogênio e/ou alumínio no solo, o que
promove liberação de elementos tóxicos para as plantas e reduz a disponibilidade de nutrientes. A
acidez do solo é comum em regiões onde a precipitação é elevada para lixiviar as camadas
superficiais. Porem, quando a saturação de base é elevada e há presença de carbonatos de cálcio,
magnésio, sódio e influencia de íons hidroxila, o solo se torna alcalino ,o qual, pode levar a um
baixo crescimento das espécies vegetais (PIRES, 2015)
Para a correção de solos ácidos, são utilizados métodos que consideram a atividade dos íons
hidrogênio presentes na solução do solo. A extração da acidez potencial com acetato de cálcio 0,5
mol L-1 é um método amplamente utilizado nos laboratórios de análises de solo no Brasil. Esse
método é fundamental para estimar a capacidade de troca catiônica a pH 7,0 e é caracterizada pela
soma da acidez trocável com a acidez não trocável (H+ e AL³+) . Os Íons AL³+ possuem ligações
eletrostáticas, podendo ser deslocados dos sítios de absorção por uma troca iônica, denominada de
acidez trocável. Entretanto, a acidez não trocável, corresponde aos íons H+ que, são mais estáveis
do que as ligações eletrostáticas e estão associados aos coloides em carga negativa e aos
compostos de alumínio através de ligações covalentes (SALVADOR, 2022)
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2. OBJETIVO
3. MATERIAIS
Balança analítica
2 Elernmeyes de 125 ml
com rolha
1 proveta de 75 ml
2 béqueres de 100 ml
1 pipeta volumétrica de 25
ml
1 bureta de 25 ml
4. REAGENTES
Amostra de solo
Solução de acetato de
cálcio 0,5 M pH 7,1-7,2
Solução alcoólica de
indicador fenolftaleína
Solução de NaOH
0,025 mol¹
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5. PROCEDIMENTOS E METODOLOGIA
Nesse procedimento, foi utilizado a terra de subsolo ,a qual, possuí caractéristicas arenosa. O solo
arenoso é leve e abudante na Região Nordeste do Brasil, possuí uma grande facilidade de infiltração de
água e contem pouco acúmulo de nutrientes. Vale ressaltar, que o solo arenoso é deficiente em cálcio e
apresenta o pH ácido, por isso, poucas plantas sobrevivem em um solo arenoso (CURADO,2022). A
acidez potencial da terra de subsolo foi obtida da seguinte maneira: 5 g do solo foi colocado em um
Elenmeyer juntamente com 75 ml de solução de acetato de cálcio 0,5 mol L -¹ pH 7,0. Em seguida, agitou-
se por 10 minutos em um agitador horizontal circular. Por fim, o frasco de vidro foi mantido em repouso
durante uma noite, para no dia posterior ser executado a titulação. (TEXEIRA, 2017)
A titulação é um método clássico de análise química quantitativa e serve para determinar a quantidade
precisa de um reagente de concentração. Em uma titulação é necessário conhecer a concentração de uma
das soluções, o chamado titulante, para a análise volumétrica (SKOOG et al.,2006, p. 321). A
estequiometria da reação é um fator importante entre o analito e o titulante no ponto de equivalência.
Portanto, para detectar se o ponto de equivalência foi alcançado, utiliza-se indicadores que produzam
alterações visíveis na solução, ou seja, Em uma titulação a solução reagente, chamada de titulante, é
adicionada ao constituinte, chamado titulado, até a reação completa (ATKINS & JONES, 2009).
Pipetar 25,00 ml da solução sobrenadante obtida com acetato de cálcio e transferir para
Elernmeyer de 125ml
Adicionar três gotas da solução de fenolftaleína e titular com solução padronizada de
0,025 mol L¹ de NaOH até o desenvolvimento da cor rósea persistente.
Utilizar uma prova em branco para cada série de amostras
Anotar o número de mililitros gastos na titulação da amostra e da prova em branco.
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6. PARTE EXPERIMENTAL
Logo após a transferência da solução sobrenadante para o Elernmeyer, foi adicionado na bureta
a solução de NaOH. No Elernmeyer, onde estava 25,00 ml de acetato de cálcio, foram
adicionadas 3 gotas de fenolftaleína. Depois, seguiu-se a titulação com o titulante NaOH 0,025
mol L-1, manipulando a torneira com uma das mãos e agitando o Elernmeyer em formato circular
com a outra, até atingir a cor rósea persistente, que, indicou o ponto de viragem da titulação. Ao
fim, anotou-se o volume gasto do NaOH necessário para a titulação.
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Dando continuidade, repetiu-se o procedimento com uma prova em branco para calcular a
diferença entre os volumes do ponto de equivalência. Esse método requer que se faça uma
titulação em branco contendo todos os reagentes, exceto o constituinte em análise, para corrigir o
erro na detecção do ponto final.
Podemos verificar na foto 3 as reações obtidas com a titulação. O Elenmeyer que contem a
solução rosa claro corresponde a titulação do sobrenadante, a qual atingiu o ponto de viragem
com 8,5 ml de NaOH. Já o Elenmeyer que possui a solução rosa escuro, se refere a prova em
branco, que, atingiu o ponto de equivalência com 0,1 ml de NaOH.
7. CÀLCULO
Em que:
Va – volume da solução padronizada de NaOH 0,025 mol L-1 gasto na titulação da amostra, em
mL.
Vb - volume da solução padronizada de NaOH 0,025 mol L-1 gasto na titulação da prova em
branco, em mL.
1,65 – fator de correção, decorrente das alíquotas tomadas e da extração de apenas 90% da acidez
por este método.
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8. RESULTADOS E DISCUSSÕES
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9. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
QUAGGIO, J.A. Métodos de aplicação do calcário em culturas anuais e perenes. In: SIMPÓSIO
SOBRE APLICAÇÃO DE CALCÁRIO NA AGRICULTURA, Campinas, 1986. Anais.
Campinas, Fundação Cargill, 1986. p.21.
SALAVDOR, Murilo. A acidez do solo. Portal agriconline. 2022. Disponivel em: <URL>
https://portal.agriconline.com.br/artigo/a-acidez-do-solo/ . Acesso 08/09/2022
PIRES, Sebastião. Acidez, alcalinidade e efeitos da calagem no solo. 2015. Revista cultivar.
Disponivel em : https://revistacultivar.com.br/artigos/acidez-alcalinidade-e-efeitos-da-calagem-
no-solo . Acesso 08/09/2022
TEEXEIRA, Paulo César et al. Manual de métodos de análise de solo. Brasília: Embrapa, p.
573, 2017.
ATKINS, Peter W.; JONES, Loretta. Princípios de Química-: Questionando a Vida Moderna e
o Meio Ambiente. Bookman Editora, 2009. Pg483
SKOOG, D. A. et al. Fundamentos de química analítica. 8. ed. São Paulo: Cengage Learning,
2006. Pg 321