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4º ANO
TECNOLOGIA QUÍMICA II
Prof. Dr. Amaro de Azevedo
2. OBJETIVOS
- Determinar a alcalinidade a carbonatos e bicarbonatos (total) em amostras de água para uso
industrial, principalmente na geração de vapor.
- Desenvolver o conhecimento sobre volumetria de neutralização.
3. REAGENTES NECESSÁRIOS
- Solução indicadora de fenolftaleína 1%.
- Solução indicadora alaranjado de metila (methil orange).
- Solução de ácido sulfúrico 0,02 N (padronizado)
- Solução de tiossulfato de sódio 0,1 N (padronizado).
4. MATERIAIS NECESSÁRIOS
- 1 Pipeta volumétrica de 50 mL.
- 1 Frasco erlenmeyer de 250 mL.
- 1 Bureta de 50 mL (ou 25 mL).
- 1 Suporte universal com garra.
- 1 copo béquer de 200 mL
- 1 copo béquer de 100 mL.
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CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA
4º ANO
TECNOLOGIA QUÍMICA II
Prof. Dr. Amaro de Azevedo
8. CÁLCULOS
Alcalinidade Parcial
Alcalinidade à Fenolftaleína
Alcalinidade a Carbonatos
(mg CaCO3/L)
Alcalinidade Total
Alcalinidade ao methilorange
Alcalinidade À Bicarbonatos
(mg CaCO3/L)
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TECNOLOGIA QUÍMICA II
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FLUXOGRAMA DA ANÁLISE
9. RESULTADOS E DISCUSSÕES
a. Determine a alcalinidade à Carbonatos e Bicarbonatos da amostra de água.
b. Compare o resultado com o padrão permitidos para água de uso industrial e diga se está
dentro do parâmetro de uso.
c. Quais as reações que ocorrem no processo.
d. Qual é a importância das determinações da alcalinidade para o controle da qualidade das
águas para uso industrial?
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1. INTRODUÇÃO
O dióxido de carbono, CO2, é um gás relativamente solúvel que se hidrolisa formando íons
bicarbonato e carbonato, em função do pH da água. As águas subterrâneas profundas podem
conter até 1500 ppm, mas nas águas superficiais se situa entre 1 e 30 ppm. CO 2 em excesso faz a
água ficar corrosiva, fator importante nas linhas de vapor condensados. CO2 pode ser eliminado por
aeração, desgasificação ou descarbonatação.
Conforme o ministério da Saúde 2006, a origem da acidez tanto pode ser natural (CO2)
absorvido da atmosfera ou resultante de decomposição de matéria orgânica ou antropogênica
(despejos industriais, passagem de água por minas abandonadas). A distribuição de formas de
acidez é função do pH da água, onde pH>8,0 indica CO2 ausente, pH entre 4,5 e 8,2 indica pH
influenciado por CO2 livre e pH<4,5 indica acidez por ácidos minerais fortes.
O gás carbônico livre em águas superficiais normalmente está em concentração menor que
10 mg/L (Brasil, 2004). Altas concentrações podem contribuir para corrosão das estruturas metálica
e materiais a base de cimento.
2. OBJETIVOS
- Determinar o teor de gás carbônico total e livre em amostras de água para uso industrial,
principalmente na geração de vapor.
- Desenvolver o conhecimento sobre volumetria de neutralização.
3. REAGENTES NECESSÁRIOS
- Solução indicadora de fenolftaleína 1%.
- Solução de hidróxido de sódio 0,02 N (padronizado)
5. MATERIAL NECESSÁRIO
- 1 Pipeta volumétrica de 100 mL.
- 1 Frasco erlenmeyer de 250 mL.
- 1 Bureta de 50 mL.
- 1 Suporte universal com garra.
- 1 Copo béquer de 200 mL
- 1 Copo béquer de 100 mL.
7. PROCEDIMENTO
a) Sem agitar a amostra, tomar uma alíquota de 100 mL e transferir para um erlenmeyer.
b) Adicionar 10 gotas de fenolftaleína 1%, se colorir, não contém CO2, se não colorir,
prosseguir.
c) Titular com a solução de hidróxido de sódio (NaOH) 0,02 N gota a gota até o aparecimento
de leve coloração rósea persistente por pelo menos 30 segundos.
d) Anotar o volume (mL) de NaOH gasto ( V ).
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8. FLUXOGRAMA DA ANÁLISE
9. CÁLCULO
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4. INTRODUÇÃO
Geralmente, os cloretos estão presentes em águas brutas e tratadas em concentrações
que podem variar de pequenos traços até centenas de mg/L. Estão presentes na forma de
cloretos de sódio, cálcio e magnésio. A água do mar possui concentração elevada de cloretos que
está em torno de 26.000 mg/L. Concentrações altas de cloretos podem restringir o uso da água
em razão do sabor que eles conferem e pelo efeito laxativo que eles podem provocar. A Portaria
nº 2.914/2011 do Ministério da Saúde estabelece o teor de 250 mg/L como o valor máximo
permitido para água potável. Os métodos convencionais de tratamento de água não removem
cloretos. A sua remoção pode ser feita por dessalinização (osmose reversa) ou eletrodiálise (troca
iônica).
5. OBJETIVOS
- Determinar o teor de cloretos em amostras de água para uso industrial, principalmente na
geração de vapor.
- Desenvolver o conhecimento sobre volumetria de precipitação.
6. REAGENTES NECESSÁRIOS
- Solução-padrão de nitrato de prata 0,0141N.
- Solução indicadora de cromato de potássio K2CrO4.
- Solução de hidróxido de sódio 1N.
- Solução de ácido sulfúrico 1N.
8. MATERIAL NECESSÁRIO
- 1 Pipeta volumétrica de 100 mL.
- 1 Frasco erlenmeyer de 250 mL.
- 1 Bureta de 50 mL.
- Fita medidora de pH ou pHmetro
- Suporte universal com garra.
- 1 Copo de béquer de 250 mL.
- 1 Copo béquer de 200 mL.
- 1 Copo béquer de 100 mL.
10. PROCEDIMENTO
a) Transferir 100 mL de amostra para o erlenmeyer.
b) Ajustar o pH entre 7 e 10, se necessário, com NaOH ou H2SO4,
c) Adicionar 1 mL da solução indicadora de K2CrO4.
d) Titular com a solução-padrão de nitrato de prata 0,0141 N até a viragem para amarelo
avermelhado que é o ponto final da titulação.
e) Fazer uma prova em branco com 100 mL da água destilada usada para preparar a
solução titulante.
11. FLUXOGRAMA DA ANÁLISE
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12. CÁLCULO
Onde:
A = Volume (mL) do titulante gasto na amostra.
B = Volume (mL) do titulante gasto na prova em branco.
N = Concentração Normal do titulante.