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FT - Faculdade de Tecnologia
Limeira - SP
LIMEIRA-SP
2023
Sumário
1.Introdução—------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 3
2. Objetivos—-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4
3. Materiais e métodos—------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4
4. Resultados e discussões—--------------------------------------------------------------------------------------------------- 7
6. Revisão bibliográfica—---------------------------------------------------------------------------------------------------- 11
3
1.Introdução
Introdução:
Na química podemos ver questões mais discutidas nas propriedades das substâncias e das
matérias, com a finalidade de disseminar e assim prever e entender determinados comportamentos e
transformações. As substâncias genuínas apresentam diversas propriedades específicas, como
propriedades organolépticas, que quer dizer que essas substâncias podem ser identificadas pelos
nossos sentidos, como sabor, cheiro, cor, entre outras. Também apresentam propriedades gerais como
massa e volume (ATKINS, 2018). As propriedades físicas e químicas são utilizadas quando se quer
identificar a substância estudada. As Propriedades físicas se caracterizam por ser algo medido ou
observado sem alterar a identidade da substância em questão e são divididas em duas categorias, em
extensivas (depende da quantidade da amostra) sendo elas massa e volume, ou intensivas (não
depende do tamanho da amostra) como densidade, pressão, cor e temperatura. Já as propriedades
químicas são caracterizadas por sua transformação de uma substância em outra, ou seja, sua
identidade é alterada durante o processo (ATKINS, 2018).
A densidade é uma propriedade específica de cada substância e ela pode ser descrita como a
relação entre a massa e o volume, sendo importante considerarmos as condições de temperatura e
pressão. Ela pode ser expressa em quilograma por metro cúbico (kg/m3) ou grama por centímetro
cúbico (g/cm3), podendo ser calculada para líquidos, sólidos ou gases. A possibilidade de calcularmos
a densidade de uma substância, nos possibilita distinguir um material puro de um impuro, sendo uma
propriedade muito importante no ramo da química e física. Para medir a densidade das substâncias, é
necessário aparelhos apropriados e os mais comuns são: vidrarias, balança analítica, densímetro e
picnômetro (CÉSAR,2004).
2. Objetivos
O trabalho presente teve como objetivo, por meio de didático e prático, analisar os
experimentos que foram realizados no laboratório para identificação da densidade de sólidos e
líquidos e da solubilidade de sólidos, além da determinação de indicadores de ácido-base, para
possível comparação com a literatura.
3. Materiais e métodos
Materiais e equipamentos:
Pipeta volumétrica, frasco pesa-filtro com tampa, soluções testes, provetas, frasco de pisseta e balança
analítica.
Metodologia:
Líquidos/soluções
5
A) Álcool etílico
C) Glicerina
Materiais e equipamentos:
● sólidos para medirmos suas densidades;
● provetas;
● balança analítica;
● pipeta volumétrica;
● Água destilada.
Metodologia:
O volume de cada peça sólida deveria ser determinado utilizando uma proveta, que continha
um volume previamente medido de água. O volume da peça seria igual ao volume de água que ela
deslocaria ao ser imersa na água. Provetas têm escalas de leitura, sendo que a menor divisão da escala
depende da capacidade total de cada proveta. Inicialmente, as amostras sólidas maciças foram
pesadas. Em seguida, determinou-se o volume de cada amostra. Inicialmente, com o auxílio de um
frasco lavador (pisseta). Em seguida, introduziu-se na proveta uma amostra sólida maciça previamente
pesada. Comparou-se os valores de densidade obtidos com aqueles contidos na tabela fornecida no
roteiro de aula e, assim, foram identificadas as substâncias.
6
Materiais e equipamentos:
Tubos de ensaios, pipeta volumétrica, espátulas, sólidos e solventes.
Metodologia:
7
Materiais e equipamentos:
Pipeta volumétrica, tubos de ensaios, indicadores ácido-base e solução-teste.
Metodologia:
Foi tomado 9 tubos de ensaio (ou frasco transparente de polietileno) adicionando 2 mL da
solução-teste em cada um deles e posteriormente todos foram identificados (Tabela 3). Em seguida foi
testado para os 3 indicadores ácido-base: fenolftaleína, verde de bromocresol e indicador universal
(fita).
4. Resultados e discussões
Solução
saturada de NaCl 3.505 4.556 1.051 1
(360 g L-¹)
ocorrido alguns processos que levaram a essas diferenças (CABRAL, 2014), como erro da pesagem da
balança, erro da vidraria (leitura do menisco), vibrações no local das medições, devido a
movimentação de pessoas ou causas externas como passagem de ventos, são alguns dos exemplos
que podem ter levado a essa diferença nos valores.
No experimento 02, foram disponibilizados 2 sólidos onde foi realizada a pesagem para descobrir sua
massa. Os dois sólidos de nome G1 e R3 tiveram a seguinte massa.
Em seguida, em duas provetas com 5 ml de água destilada cada,foi colocado um sólido. Os resultados
foram os seguintes:
Na proveta em que foi colocado o sólido G1 a água subiu de 5 ml para 7,2 ml. Determinando assim, o
volume de 2,2 ml.
Já na proveta em que foi colocado o sólido R3. a água subiu de 5 ml para 6,3 ml. Determinando o
volume de 1,3 ml.
Após encontrar os respectivos valores dos sólidos, com a fórmula D=M:V. Foram determinadas suas
densidades, e através da lista disponibilizada no roteiro da aula foram descobertos seus respectivos nomes.
2,2 v 1,3 v
No experimento 03, 8 frascos foram numerados e preenchidos de acordo com a Tabela 2: Substâncias
utilizadas no ensaio de solubilidade. As Reações em cada frasco foram as seguintes:
Frasco 01: Com 2 mL de água e uma medida ponta de espátula de NaCl (cloreto de sódio), não foi
possível perceber algum tipo de reação ou alteração visualmente na mistura.
Frasco 02: Com 2 mL de clorofórmio e uma medida ponta de espátula de NaCl (cloreto de sódio), não
foi possível perceber algum tipo de reação ou alteração visualmente na mistura.
Frasco 03: Com 2 mL de água e uma medida ponta de espátula de Cu (cobre metálico em pó), não foi
possível perceber algum tipo de reação ou alteração visualmente na mistura.
Frasco 04: Com 2 mL de clorofórmio e uma medida ponta de espátula de Cu (cobre metálico em pó),
não foi possível perceber algum tipo de reação ou alteração visualmente na mistura.
Frasco 05: Com 2 mL de água e uma medida ponta de espátula de 4-dimetilamino benzaldeído, não
foi possível perceber algum tipo de reação ou alteração visualmente na mistura.
Frasco 06: Com 2 mL de clorofórmio e uma medida ponta de espátula de 4-dimetilamino benzaldeído,
não foi possível perceber algum tipo de reação ou alteração visualmente na mistura.
Frasco 07: Com 2 mL de água e 2 mL de Hexano, foi possível perceber reação ou alteração visualmente
na mistura, logo quando um glóbulo de iodo sólido é adicionado e homogenizado no frasco, devido a
solubilização do iodo no hexano, pois ambos são apolares e substâncias apolares, se solubilizam em
solventes apolares. Daí a mistura homogênea (solução) adquire a coloração roxa/ violeta do iodo.
Frasco 08: Com 2 mL de clorofórmio e 2 mL de Hexano, não foi possível perceber algum tipo de reação
ou alteração visualmente na mistura.
Frasco 04: A mistura apresentou uma coloração rosa heterogênea ao adicionar o indicador
Fenolftaleína, indicando um Ph 0, pelo motivo da solução ser ácida.
Frasco 05: A mistura apresentou uma coloração azul-escura homogênea ao adicionar o indicador
verde de bromocresol. Indicando um Ph de nível 6,0
Frasco 06: Ao adicionar a fita indicadora no hidróxido de sódio, foi indicado um Ph de nível 14.
Frasco 07: A mistura não apresentou algum tipo de reação visível por ser neutra, estando apenas
transparente e homogênea.
Frasco 08: A mistura apresentou uma coloração azul-clara homogênea ao adicionar o indicador verde
de bromocresol. Indicando um Ph de nível 5,0.
Frasco 09: Ao adicionar a fita indicadora no hidróxido de sódio, foi indicado um Ph de nível 8.
Conclusão
Pôde-se concluir que de acordo com os resultados obtidos os 4 experimentos tiveram suas
propostas concluídas com sucesso, pois os dados experimentais estão de acordo e são compatíveis
com os dados conhecidos da literatura química.
O experimento proporcionou que alguns princípios químicos sejam observados e analisados na
prática, como por exemplo: a densidade dos líquidos, densidade dos sólidos, solubilidade de sólidos e
o nível do ph.
O experimento obteve uma pequena taxa percentual de diferença dos dados experimentais e
teóricos, referente a densidade dos sólidos, porém essa pequena diferença está dentro da margem do
erro, contudo, considera-se que para o valor estimado não ter correspondido de forma exata e de
acordo com a parte teórica envolvem falta de habilidade humana, imprevisão instrumental e
assimetria dos sólidos utilizados.
Em relação à solubilidade dos sólidos, foi possível entender que a solubilidade é uma
substância dependente da natureza do soluto e do solvente, no caso do sólido para o solvente, bem
como as propriedades físicas que o sistema está submetido.
Além disso, a aula experimental proporcionou que visualizássemos as diferentes reações de um
Acioli ou de uma base quando expostos a um indicador. Sendo possível observar e determinar pela a
cor diferente (ácido forte ou fraca, base forte ou fraca) e com diferentes intensidades.
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6. Revisão bibliográfica
ATKINS, Peter; JONES, Loretta; LAVERMAN, Leroy. Princípios de Química-: Questionando a Vida
Moderna e o Meio Ambiente. Bookman Editora, 2018.
CABRAL, Paulo. Erros e incertezas nas medições. sítio da Internet, disponível no endereço http://www.
peb. ufrj. br/cursos/COB783/ErrosIncertezas. pdf, último acesso em abril/2022, 2004.
RABELO, Sarita Cândida; DA CRUZ PRADELLA, José Geraldo; IENCZAK, Jaciane Lutz. Produção de etanol
de segunda geração. Biotecnologia Industrial-Vol. 3: Processos fermentados e enzimáticos, v. 3, p.
107, 2019.
SAMPAIO, J.A., SILVA, F.A.N.G. Determinação das densidades de sólido e de polpa. In: SAMPAIO, J.A.,
FRANÇA, S.C.A., BRAGA, P.F.A. (Eds.) Tratamento de minérios: Práticas laboratoriais. Rio de Janeiro:
CETEM, 2007, p. 35-51