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2017
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1. INTRODUÇÃO
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As substâncias podem ser encontradas em três estados: sólido, liquido e gasoso. A
mudança de pressão e/ou temperatura pode ocasionar a mudança desses estados.
Nas mudanças de estado das substancias dois parâmetros são amplamente
estudados, o ponto de fusão e o ponto de ebulição. O ponto de ebulição de um liquido
é a temperatura na qual a pressão de vapor do liquido é igual à pressão externa ou
pressão atmosférica, ou seja corresponde a temperatura necessária para que um
liquido se torne um gás à pressão de 1 atm, este ponto irá variar a depender da
substancia. O ponto de fusão é a temperatura na qual uma substancia passa do
estado sólido para o estado liquido, e é a mesma quando ocorre o inverso, a
substancia passa do estado liquido para o estado sólido. Em geral uma substancia
pura funde em cerca de 1°C. Em uma substancia pura a mudança de estado ocorre
muito rápido, não sendo afetada por mudanças moderadas de pressão. As mudanças
de estado são bons indicadores da pureza das substancias.
2. OBJETIVO
3. MATERIAL E METODOS
3.1. MATERIAIS
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Béquer de 250 mL Etanol comercial Balança analitica
Proveta de 50 mL Óleo vegetal OUTROS:
Picnômetro Sólidos a, b e c Pisseta
Vidro de relógio
Termômetro
Inicialmente foi medida a massa do sólido a (um clipe, usado para prender papel)
utilizando a balança analítica. Com uma pisseta foi colocado 15 mL de agua destilada
em uma proveta de 50 mL (o roteiro pedia 10 mL de agua destilada e uma proveta de
25 mL, porem constatamos que com esse volume o sólido não ficava completamente
imerso no liquido). O clipe foi colocado dentro da proveta, de modo que pudéssemos
calcular a densidade do sólido através da variação do nível do liquido com e sem a
introdução do sólido. Este procedimento foi repetido para os sólidos b e c, pedaço de
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cobre e pedaço de ferro respectivamente. Os resultados da variação e a densidade
estão dispostos na tabela 4.1.1.
Nota: No sólido c utilizamos 20 mL como volume inicial, por que o mesmo era muito
grande, e os 15 mL não o deixavam imerso totalmente.
Parte A:
Parte B:
Nesta parte do experimento, foi pesado 1,5 g de sulfato de cobre (II) na balança
analítica. Foi adicionado 5 mL de agua destilada medidos com uma pipeta graduada
em um béquer de 25 mL juntamente com os 1,5 g de sulfato de cobre (II) anteriormente
pesados. A mistura contida no béquer foi agitada, e observado seu comportamento.
Posteriormente utilizando uma chapa de aquecimento essa mistura foi aquecida até
atingir a temperatura de 80 °C. Os resultados obtidos estão dispostos no item 4 deste
relatório.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
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9,8753 g/cm³ para a amostra c. Isso é uma evidencia clara pela qual temos a maior
parte do ferro do planeta presente no núcleo, devido à alta densidade deste elemento.
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Tabela 4.1.3 - Densidade do etanol comercial.
Massa Picnômetro (g) Massa do Etanol (g) Volume Densidade
Vazio Cheio Medidas Média Picnômetro (mL) Etanol (g/cm³)
66,1245 41,2010
24,9235 66,1067 41,1832 41,1777 51,2380 0,8037
66,0725 41,1490
Na parte B do teste de solubilidade 3.2.2.1 foi possível constatar que após agitada a
solução de 5 mL de agua destilada com 1,5 g de sulfato de cobre, houve uma
saturação, pois a agua destilada adquiriu coloração azulada, porém não houve
solubilização total. Após a solução ser colocada em uma chapa de aquecimento, por
alguns instantes a uma temperatura de 60 °C, houve a dissolução total, e quando a
temperatura atingiu 80 °C houve a ebulição, e a solução adquiriu coloração mais
escura. A solubilização total em 60 °C, pode ser explicada pelo temperatura, uma vez
que esta é responsável por alterar as propriedades físicas dos elementos. A
solubilização e mudança de coloração se deve ao fato do sulfato de cobre ser
pentahidratado, quando aquecido seus cristais se desintegram e se tornam anidro que
é acinzentado, enquanto que a agua que estava presente no pentahidratado evapora.
Logo a desintegração dos cristais aos 60 °C foi responsável pela dissolução total,
enquanto a transformação em anidro aos 80 °C graças a evaporação da água lhe
rendeu o tom acinzentado. Neste experimento, podemos apontar como erros as
medidas do soluto e solvente, além da imprecisão da temperatura da chama. Também
podem ser citadas as impurezas presentes nas substancias envolvidas como
prováveis causas de valores desajustados.
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Tabela 4.1.6 - Determinação da temperatura de ebulição da água - EXPERIMENTO ABORTADO
Temperatura
Δt (min) Conjunto Béquer + Agua destilada
(°C)
T0 28 Sem alteração.
T2 41 Sem alteração.
T4 50 Início da formação de bolhas na parede do béquer.
T6 61 Bolhas aumentando consideravelmente.
Bolhas nas paredes do béquer e início de evaporação das impurezas
T8 69
presentes na agua, formando uma "fumaça".
T10 75 Sem alteração com relação a T8.
T12 79 Sem alteração com relação a T10.
T14 81 Sem alteração com relação a T12.
Aumento considerável na quantidade de bolhas presentes na parede do
T16 83
béquer.
T18 83 Sem alteração com relação a T16.
T20 85 Sem alteração com relação a T18.
T22 86 Sem alteração com relação a T20.
Início da condensação da agua que estava presa em forma de gás nas
T24 87
paredes superiores do béquer.
T26 87 Aumento na quantidade de vapor emitido pela água.
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convecção formadas por bolhas que emergem do fundo para a parte superior do
béquer.
100
80
60
Total
40
20
0
30 42 54 73 85 93 98 98
0 2 4 6 8 10 12 14
Embora na literatura seja sempre citada a temperatura de ebulição da água a 100 °C,
é importante salientar que este valor é alcançado no nível médio do mar, como o
experimento foi realizado em uma cidade acima deste nível é aceitável esta variação.
A pressão é determinante para as alterações de estados dos elementos, e quanto
mais elevada é a cidade maior é a pressão sob a qual a mesma está sujeita.
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medido, que foram observados através das temperaturas 25 °C, 67 °C, 80 °C, 120 °C,
150 °C. Nos instante em que o sólido atingiu 180 °C ocorreu a fusão. Na literatura esta
mudança de estado é tida como repentina, ocorrendo em intervalos de 1 °C. Este
experimento comprovou a literatura, pois mostrou que a alteração ocorre sim em
intervalos muito sutis de temperatura e em um tempo muito curto.
5. CONCLUSÕES
6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
1. RUSSEL, J.B.; Química Geral, vol 1; 2ª ed, Pearson-Mokron Books, 2006.
2. http://www.bdc.ib.unicamp.br/bdc_uploads/materiais/versaoOnline/versaoOnli
ne1502_pt/material1502_codigoBinario_pt/solubilidade.html - Acessado em
01/03/2017
3. http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/11544/articleI.p
df - Acessado em 01/03/2017
4. http://www.escolavirtual.pt/assets/conteudos/downloads/10fqa/1fqa5206pdf01.
pdf?width=965&height=600 – Acessado em 01/03/2017
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LISTA DE ANEXO
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1.4. Experimento parte B. Sulfato de cobre (II) aquecido.
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2.2. Experimento 3.2.2.2 que atingiu o ponto de ebulição.
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4. Densidade utilizando o picnômetro.
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