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Uberaba
2023
SUMÁRIO
1. OBJETIVOS
2. INTRODUÇÃO
3. MATERIAIS E METODOS
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS
1. OBJETIVOS
2. INTRODUÇÃO
O índice de refração pode ser facilmente obtido e constitui boa indicação de pureza, servindo, às
vezes, de suporte na identificação. A rotação óptica (quando aplicável) deve também ser levada
em consideração. O químico orgânico muitas vezes necessita determinar temperaturas tais como
ponto de fusão, ponto de ebulição etc., por meio de um termômetro. Em algumas ocasiões é
suficiente saber somente a temperatura aproximada, mas frequentemente ele necessitará de uma
leitura exata. Por outro lado, quando fazemos uso deste instrumento para identificação de
compostos, a leitura deverá ser a mais exata possível. Os termômetros de laboratório diferem
muito na precisão, por isso, deve-se ter em mente que o termômetro utilizado deverá ser calibrado
antes das medidas de temperatura. Embora sejam envidados todos os esforços para que as
amostras dos compostos fornecidos tenham elevado grau de pureza, deve-se ter em consciência
de que muitas substâncias orgânicas decompõem-se ou reagem com o oxigênio, com a umidade
ou com o dióxido de carbono quando estocadas durante muito tempo. Estas substâncias terão um
amplo intervalo de fusão ou ebulição, frequentemente mais baixos que os valores tabelados. Por
isso, no trabalho de identificação de uma amostra desconhecida, deve-se fazer uma determinação
preliminar do seu ponto de fusão ou de ebulição. O instrutor deve verificar estes dados e, se
necessário, instruir o aluno para que purifique a amostra (por recristalização ou destilação) até
que suas constantes físicas estejam em conformidade com o esperado.
A fusão é o processo no qual um sólido se torna líquido por aquecimento, enquanto o processo
inverso de solidificação ocorre quando um líquido se torna sólido pela remoção de calor. Como
o processo não é instantâneo, durante o processo de fusão as fases sólida e líquida da substância
coexistem em equilíbrio à pressão de uma atmosfera. Durante o processo de fusão de substâncias
puras, quando a substância muda de sólida para líquida, a temperatura deve ser mantida
constante, e uma mudança de ±1°C dentro da faixa de fusão é aceitável. A temperatura de fusão
a 1 atmosfera é chamada de ponto de fusão. O objetivo deste experimento é aprender como
determinar o ponto de fusão de um sólido.
Apenas um pequeno número de cristais de material sólido é necessário para determinar o ponto
de fusão. A maioria dos compostos orgânicos derrete ou se decompõe em temperaturas abaixo de
300°C. Para determinar o ponto de fusão, precisamos apenas de um tubo capilar fechado em uma
das extremidades, uma placa de aquecimento, um termômetro com escala de até 300°C, um óleo
que atinja altas temperaturas (como o óleo de silicone) e um anel de borracha. A substância deve
ser inserida no fundo do capilar, e este preso ao termômetro com a borracha, de forma que o
bulbo do termômetro fique da mesma altura que a substância. Em seguida o termômetro é preso
com uma garra e mergulhado seu bulbo no óleo de silicone. Todo o sistema é aquecido lentamente
enquanto observamos a substância. A temperatura na qual o primeiro cristal liquefaz deve ser
anotada, assim como a temperatura em que toda a substância se torna líquida. O aquecimento
deve ser lento e gradual para evitar perder o ponto de fusão, e uma substância só será considerada
pura se a variação de temperatura na sua fusão for de até 2ºC.
Figura 1: Tubo de Thiele e sistema para determinação do ponto de fusão.
Conforme um líquido é aquecido, a pressão de vapor do líquido aumenta até o ponto onde ela se
iguala à pressão aplicada (normalmente a pressão atmosférica). Neste ponto observa-se a
ebulição do líquido. O ponto de ebulição normal é medido a 760 mmHg. Em uma pressão mais
baixa, a pressão de vapor necessária para ocorrer a ebulição também será mais baixa, e o líquido
entrará em ebulição a uma temperatura menor. Em outras palavras, o ponto de ebulição de um
líquido pode ser definido como a temperatura na qual a pressão do vapor do líquido é igual à
pressão externa na superfície do líquido, e como a temperatura na qual o líquido está em
equilíbrio com a sua fase vapor naquela pressão. O ponto de ebulição (a uma determinada
pressão) é uma propriedade característica de um líquido puro, da mesma maneira que o ponto de
fusão é uma propriedade característica de um sólido.
3. MATERIAIS E METODOS
3.1.Material necessário
02 fusiômetros com termômetro; 01 bécker de250 mL,; 01 bico de Bunsen; tubos capilares de
vidro pinça de madeira; 01 suporte universal; 01 tripé; garras;01 tela de amianto/tubo de Thiele;
gelo; ureia; ácido salicílico, glicerina e isopropanol.
Colocou-se em um béquer de 250 mL cerca de 100 mL de água destilada em contato com alguns
cubos de gelo. Reservou-se o sistema para que a temperatura de equilíbrio fosse atingida. Em um
béquer de 250 mL, aqueceu-se cerca de 50 mL de água até a sua ebulição. Inseriu-se o
termômetro na água em ebulição e foi medido o valor da temperatura.
A calibração foi realizada em triplicada.
Em seguida, foi verificado em triplicata a temperatura do sistema contendo água e gelo. Foi
plotado um gráfico da temperatura observada (ordenada) contra a temperatura de fusão e ebulição
da água à 1 atm, que são 0 e 100°C, respectivamente (abscissa). O valor determinado da equação
da reta serviu para a correção da temperatura.
Fechou-se uma das extremidades de um tubo capilar usando um bico de Bunsen. Determinou-se
o ponto de ebulição da amostra dispõe-se em pequena quantidade, ajustou-se um microtubo de
ensaio a um termômetro por meio de um elástico de borracha. Utilizando-se uma pipeta Pasteur,
colocou-se no microtubo o líquido cujo ponto de ebulição foi determinado. Introduziu-se na
amostra de álcool isopropílico um tubo capilar com uma de suas extremidades fechada, de modo
que a extremidade aberta deste ficou voltada para baixo. Colocou-se este conjunto em um tubo
de Thiele. Ao colocar-se o conjunto no tubo de Thiele tomou-se os mesmos cuidados que na
determinação de ponto de fusão para evitar que o anel de borracha se rompe-se e o conjunto cai-
se dentro do óleo. Em seguida aqueceu-se lentamente o tubo de Thiele até que uma corrente de
bolhas subiu rapidamente e continuamente do tubo capilar. Interrompeu-se o aquecimento nesse
momento. Logo após o fluxo de bolhas diminuiu e cessou. Após as bolhas pararem de sair e o
líquido entrou no tubo capilar anotou-se a temperatura, pois este foi o ponto de ebulição do
líquido.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
PONTO DE FUSÃO
Ácido Salicilico Uréia
Término
Inicio
100 105 110 115 120 125 130 135 140 145
Após determinar os pontos de fusão do ácido salicílico e da ureia observamos que a ligação de
hidrogênio feita com o oxigênio do ácido salicílico é mais alto do que a feita com o nitrogênio
da uréia, pois a eletronegatividade do oxigênio é maior que a do nitrogênio. Logo, a energia
necessária para quebrá-la é maior, resultando num ponto de fusão maior para o ácido salicílico
Conclui que o experimento atendeu os princípios teóricos, ou seja, os pontos de ebulição fusão
atenderam às expectativas.
A calibração do termômetro foi de grande importância para a sequência do experimento e a
determinação do ponto de fusão será utilizada como critério de pureza para os experimentos a
seguir. Concluo que com os dados obtidos estavam de acordo com o esperado.
6. REFERÊNCIAS: