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Bacharelado em Química
Disciplina: Laboratório de Orgânica I
25 de agosto de 2017
1. INTRODUÇÃO
O ponto de fusão é a temperatura em que uma substância passa de seu estado
sólido ao estado líquido. Quando a substância ou composto for puro, o processo de
fusão ocorre a temperatura constante, se mantendo assim até o final do processo. A
energia cedida a substância faz com que as ligações intermoleculares que mantém a
estrutura do cristal se rompa, alterando o estado físico do composto.
Porém, o processo de fusão pode não ser constante e nem todos os materiais
que se fundem à temperatura constante são substâncias puras.A determinação do
ponto de fusão de um líquido depende da pureza do material e quanto mais puro ele
for, maior será seu ponto de fusão.
A temperatura em que os elementos entram em fusão são periódicas assim
como seus números atômicos. Essa periodicidade pode ser vista através da Figura
1, em que o aumento do ponto de fusão e ebulição ocorre de cima para baixo,
exceto nas famílias 1A e 2A. Porém, embora o carbono esteja no primeiro período
da tabela, seu ponto de fusão é o maior de todos sendo 3.727°C, devido a estrutura
grafite apresentar átomos encadeados e fortemente ligados1.
As misturas azeotrópicas são misturas em que o ponto de fusão varia, porém seu
ponto de ebulição permanece constante, o intervalo de fusão se inicia após o líquido
passar pelo estado sólido, enquanto que nas misturas eutéticas, o ponto de fusão
permanece constante, porém seu ponto de ebulição varia.
2. OBJETIVOS
A prática teve como objetivo montar um gráfico de calibração de um
termômetro e aprimorar a técnica de descoberta dos pontos de fusão e ebulição, tal
como identificar uma substância desconhecida a partir de suas propriedades físicas.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
A. Materiais
1. Reagentes:
a) Água, H2O;
b) Naftaleno para síntese, C10H8, Vetec;
c) Ácido succínico P.A., C4H6O4;
d) Éter etílico P.A., (C2H5)2O, Vetec.
2. Vidrarias e acessórios:
a) Termômetro.
b) Rolha;
c) Tubo de Thiele;
d) Campilar;
e) Tubo de ensaio fino;
f) Nujol;
g) Elástico;
h) Bico de Bünsen;
i) Garras.
3. Equipamentos:
a) Aparelho de ponto de fusão eletrotérmico, Modelo Grad. -
XVIII/02
B. Métodos
A prática foi dividida em 6 partes, sendo elas a calibração do termômetro,
medida do ponto de ebulição do naftaleno e da água, aprimoramento da curva de
calibração, medida do ponto de fusão de uma amostra desconhecida e medida de
ponto de fusão no aparelho.
Para a primeira parte preparou-se um frasco com com água e gelo e outro
com água fervendo, mediu-se a temperatura de ambos para construir uma curva de
calibração.
Em seguida, mediu-se o ponto de fusão do naftaleno, colocando-o em um
capilar, em um aparato tal como na figura 12. Com um aumento na temperatura de 3
graus a cada minuto.
Figura 2. Configuração das vidrarias para medida da temperatura de fusão.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1. Calibração do termômetro
Para calibrar o termômetro usado, preparou-se um fraco com água e gelo e
mediu-se sua temperatura, como também a temperatura com a água fervendo.
Para corrigir os valores de acordo com a pressão do local (São Carlos),
utilizou-se da seguinte fórmula:
ΔT = 1, 2 × 10−4 (760 − P )(T m + 273)
Sendo que a temperatura corrigida será:
T c = T m + ΔT
Dessa forma, o ΔT calculado foi de 2,84 e a temperatura corrigida foi de
99,3°C.
Com esses valores, construiu-se um gráfico da curva de calibração:
Gráfico 1. Curva de ebulição da água
Dessa forma, calculou-se o coeficiente da reta obtendo o valor de 0,98.
5. CONCLUSÃO
Através da calibração do termômetro, mediu-se o ponto de fusão do naftaleno
e o ponto de ebulição da água. Mediu-se também o ponto de fusão do naftaleno
parelho de ponto de fusão eletrotérmico. Através da medida do
através de um a
ponto de fusão de uma amostra desconhecida, determinou-se que a amostra era
ácido malônico.
6. REFERÊNCIA
1. SARDELLA, Antônio; MATEUS, Edegar; Curso de Química: química geral, Ed.
Ática, São Paulo/SP – 1995.)
2. Schmitt, Carla C, Laboratório de Química Orgânica I, prática 2. São Carlos, 2015.
(Apostila)