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Sumário

1. Introdução..........................................................................................................................
1.1. Aspectos relacionados à aula...............................................................................
1.2. Objetivos do experimento.................................................................
2. Metodologia......................................................................................................................

2.1. Preparo da amostra...........................................................................................


2.2. Fusômetro.....................................................................................................
2.3. Observação..................................................................................................
2.4. Comparação.................................................................................................

3. Resultados e discussões.............................................................................................
4. Conclusão...................................................................................................................
5. Resíduos.........................................................................................................................
6. Referências bibliográficas......................................................................................
1. INTRODUÇÃO
1.1. Aspectos relacionados à aula
Toda espécie de matéria, independentemente do estado físico em que se encontra, apresenta uma
série de propriedades ou características que, em conjunto, permitem identificá-la e diferenciá-la das
demais. Propriedades gerais da matéria são aquelas comuns a toda espécie de matéria, ou seja,
sozinhas não servem para identificar uma substância. A massa, volume, inércia, impenetrabilidade,
divisibilidade, elasticidade, compressibilidade são exemplos de propriedades gerais da matéria. Ao
contrário das propriedades gerais, as específicas são próprias de cada material e servem para
identificar uma substância. São dividas principalmente em organolépticas, químicas e físicas. A
temperatura de fusão e de ebulição, assim como a solubilidade e a densidade são propriedades físicas
específicas da matéria, pode-se, por exemplo, determinar o estado físico de uma substância
analisando suas temperaturas de fusão e de ebulição. A matéria em geral sofre variação de
temperatura quando absorve calor do ambiente que rodeia ou cede calor a ele. Porém há
determinados tipos de matéria em que a mudança de estado de agregação ocorre sem que haja
variação de sua temperatura (sob pressão constante). (MARTHA REIS, 2014) A temperatura de
fusão “TF” é a temperatura na qual uma substância passa do estado sólido para o estado líquido, e a
temperatura de ebulição ‘TE” é a temperatura na qual uma substância passa de um estado líquido
para o estado gasoso. A água a 1 atm. possui a temperatura de fusão igual a 0°C e a temperatura de
ebulição igual a 100°C, isso significa que a 0°C a água, que antes encontrava-se no estado sólido,
apresentar-se-á de modo líquido. Além de ser útil para determinar o estado físico, o ponto de fusão
pode ser utilizado para determinar o grau de pureza: as misturas apresentam uma variação de
temperatura, enquanto as substâncias não apresentam. Num gráfico, teríamos um patamar retilíneo
indicando a temperatura de fusão e a temperatura de ebulição, enquanto numa mistura teríamos um
patamar inclinado indicando a variação da temperatura de fusão e de ebulição. Na grande maioria
das vezes, os compostos orgânicos (geralmente moleculares) apresentam pontos de fusão mais
baixos que as substâncias inorgânicas (geralmente iônicas). Isto se deve, principalmente, ao tipo de
interação que existe nesses dois tipos de substâncias. Quando se funde um composto iônico,
rompem-se parcialmente as forças de interação entre os íons. Nos compostos covalentes polares, a
interação entre as moléculas é devida aos dipolos; como essas forças são geralmente fracas, os
pontos de fusão são baixos. Nos compostos covalentes apolares, as forças de Van der Waals são
ainda mais fracas, consequentemente, seus pontos de fusão serão inferiores. Para algumas
substâncias não se pode determinar o ponto de fusão uma vez que elas se decompõem antes de se
fundirem como é o caso da madeira, que não funde, mas carboniza-se. (CRISTINA, MARIA,
STASSUN, 2007)

1.2. Objetivos do experimento


Compreender as técnicas empregadas no experimento; manusear corretamente e cuidadosamente o
tubo capilar e os demais materiais e equipamentos necessários; determinar o ponto de fusão de
alguns sólidos orgânicos e comparar com os valores tabelados.
2. METODOLOGIA
Os materiais necessários para execução da prática foram:
EPI´s (jaleco e luvas de proteção); uma amostra de C 10 H8(naftaleno), C7H6O2(ácido benzoico),
C9H8O4(ácido acetilsalicílico), C2H5NO (acetamida); quatro tubos de capilar; agulha;
Antes de iniciar a prática, é necessário vestir-se adequadamente, isto é, colocar o jaleco e as luvas de
proteção.

Passo a passo:

1) Preparo da amostra
-Confira a umidade do sólido: caso esteja úmido, pode ser necessário levá-lo para o dessecador,
para a estufa ou sob vácuo. Feche uma das extremidades do capilar por meio do auxílio do Bico
de Bunsen, girando-o na chama. Pós-fechamento do capilar, introduza o sólido no tubo
pressionando-o contra o sólido, para baixo, de modo a preenchê-lo. A ação da gravidade fará
com que o sólido que, antes, encontrava-se concentrado na parte superior do tubo, deposite-se no
fundo, possibilitando, assim, que uma quantidade maior de sólido caiba no tubo (pode ser
necessário o auxílio de uma agulha para desentupir o tubo).
2) Fusômetro
-Confira a voltagem do fusômetro e conecte-o à tomada. Verifique a escala do termômetro (se é
compatível ou não com o ponto de fusão tabelado). Introduza o tubo capilar contendo a amostra
no fusômetro com cuidado, para evitar danos aos materiais. Ligue o fusômetro a temperatura
20°C abaixo do valor tabelado.
3) Observação
Coloque os olhos sobre a lupa e observe a amostra. Durante todo processo, realize registros do
valor da temperatura inicial (quando uma mínima parte da amostra começar a fundir) e do valor
da temperatura final (quando toda amostra estiver em estado líquido, ou seja, fundida).
4) Comparação
Consulte os valores tabelados da temperatura de fusão do C 10 H8(naftaleno), C7H6O2(ácido
benzoico), C9H8O4(ácido acetilsalicílico), C2H5NO (acetamida) e compare com os valores
encontrados em laboratório, por meio do fusômetro.

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