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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
CÂMPUS MEDIANEIRA

Curso: Engenharia de Alimentos

Prof ª Drª Melissa Budke

MEDIANEIRA-PR, 2019
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SUMÁRIO

COMO CONFECCIONAR UM RELATÓRIO DE ATIVIDADES PRÁTICAS ................................................ 3


EXEMPLO DE RELATÓRIO .......................................................................................................................... 4
NORMAS DE SEGURANÇA DO LABORATÓRIO........................................................................................ 7
ACIDENTES COMUNS EM LABORATÓRIO E PROCEDIMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROS ........... 8
ORDEM E LIMPEZA DO LABORATÓRIO.................................................................................................... 9
PRÁTICA 01 - TÉCNICAS DE MEDIDAS DE MASSA, VOLUME E TEMPERATURA ..............................11
PRÁTICA 02- TESTE DA CHAMA (Postulados de Niels Bohr)......................................................................14
PRÁTICA 03 – DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE METAIS ..............................................................16
PRÁTICA 04 – SEPARAÇÃO DE MISTURAS ..............................................................................................17
PRÁTICA 05 - PROPRIEDADE DOS COMPOSTOS IONICOS E MOLECULARES ....................................18
PRÁTICA 06 - PROPRIEDADES DE ÁCIDOS, BASES E SAIS. ...................................................................20
PRÁTICA 07 – REAÇÕES QUÍMICAS .........................................................................................................22
PRÁTICA 08 - ESTEQUIOMETRIA E RENDIMENTO DE UMA REAÇÃO DE PRECIPITAÇÃO...............26
PRÁTICA 09 - ESTEQUIOMETRIA: DETERMINAÇÃO DA FÓRMULA DE UM HIDRATO .....................28
PRATICA 10 - PREPARO DE SOLUÇÕES ....................................................................................................29
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COMO CONFECCIONAR UM RELATÓRIO DE ATIVIDADES


PRÁTICAS

Um relatório é constituído das seguintes partes: Capa, Sumário, Introdução, Objetivos,


Materiais e Métodos, Resultados e Discussão, Conclusão e Referências.
1. Capa: Deve conter o nome da instituição, título da atividade prática, nome do(s)
autores, local e data.
2. Sumário: serão listadas as partes do relatório.
3. Introdução: nesta parte deve conter uma síntese do conteúdo que será abordado no
trabalho, de modo a esclarecer para o leitor o assunto que será abordado.
4. Objetivos: é o motivo/intuito da realização da prática
5. Revisão Bibliográfica: nesta parte deve conter uma revisão realizada com base na
literatura sobre o tema.
6. Materiais e métodos: está subdividida em duas outras: materiais e reagentes – listagem
dos equipamentos/vidrarias/reagentes/solventes ou instrumentos utilizados na prática;
procedimento experimental – será descrita a técnica utilizada com o máximo de
detalhes.
7. Resultados e discussões: será abordado o que foi observado ou obtido com a prática,
de modo a comparar os resultados com a teoria através de uma discussão dos
resultados.
8. Conclusão: é realizada através dos resultados obtidos, onde serão comparados os
objetivos iniciais com os resultados.
9. Referências: livros, textos, etc. que foram utilizados como base de pesquisa para a
confecção do relatório.

FORMATAÇÃO:
Não há uma formatação padrão para um relatório. No entanto, são usuais as seguintes
características:
 Papel formato A4
 Margens de 3,0 cm na parte superior e lado esquerdo. Para a parte inferior e no lado
direito as margens devem conter 2,0 cm.
 Espaço entre linhas: 1,5 cm
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 Fonte: Times New Roman, tamanho 12.

EXEMPLO DE RELATÓRIO

DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DO CHUMBO SÓLIDO

INTRODUÇÃO

O chumbo é um elemento químico metálico, de número atômico 82, que funde na


temperatura de 600,6 K. Seu símbolo químico é Pb. É aplicado em proteção contra radiação
ionizante, em acumuladores (baterias), soldas, munição, além de outras. (BARBOSA, 1999)
Densidade é a razão entre a massa e o volume (vide Equação 1). É uma propriedade
física que pode ser utilizada para identificar substâncias. Pelo fato dos sólidos serem bem
pouco compressíveis, a densidade dos sólidos não varia muito com a temperatura.
massa
densidade  (1)
volume

OBJETIVOS

O objetivo deste experimento é determinar a densidade do chumbo sólido e compará-


lo com o valor 11,35 g / cm3 apresentado na literatura. (KOTZ, 2002).

MATERIAIS E MÉTODOS

Materiais e Reagentes

Os seguintes materiais, disponíveis no laboratório de Química da Faculdade Santo


Agostinho, foram utilizados neste experimento:

 Proveta de vidro (capacidade: 50,0 mL)


 Balança Técnica (precisão 0,1 g) – Fabricante: Perkin Elmer
 Becker de vidro (capacidade 50 mL)
 Espátula
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As seguintes substâncias, disponíveis no laboratório de Química da Faculdade Santo


Agostinho, foram utilizadas neste experimento:

 Água destilada
 Corpos de chumbo (tamanhos variados)

Procedimento experimental

Em um Becker de 50 mL, foram pesados três corpos de chumbo, de tamanhos


variados. Para realizar a pesagem do chumbo, foi utilizada uma balança técnica onde foram
anotadas as massas com precisão de 0,1 g. Após, cada corpo de chumbo foi imerso em uma
proveta de vidro com capacidade de 50,0 mL, contendo previamente 25,0 mL de água
destilada. A seguir, anotou-se o volume de água deslocado após a imersão de cada corpo de
chumbo. Todo o procedimento foi feito na temperatura ambiente do laboratório, igual a
303,15 K (25 °C).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os valores das massas dos corpos de chumbo e dos volumes de água deslocados após
a imersão de cada corpo estão apresentados na Tabela 1. Assumiu-se que o volume deslocado
de água corresponde ao volume do corpo imerso. A densidade de cada corpo de chumbo foi
calculada, a partir dos valores medidos de massa e de volume, utilizando a Equação 1. Por
fim, determinou-se o valor médio da densidade do chumbo e o respectivo desvio-padrão, que
mede a precisão do resultado. O valor obtido para a densidade do chumbo é igual a 11,4  0,1
g / cm3 e apresenta uma boa concordância com o valor da literatura 11,35 g / cm3. (KOTZ e
TREICHEL, 2002)
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Tabela 1. Valores das massas dos corpos de chumbo, dos volumes de água deslocados e das
densidades calculadas.

Corpo de Chumbo massa / g volume / cm3 densidade / g/cm3

1 57,5 5,0 11,5

2 79,8 7,0 11,4

3 101,7 9,0 11,3

Média 11,4

desvio-padrão  0,1

CONCLUSÃO

A partir de medidas de massa e de volume de corpos de chumbo de tamanhos


variados, determinou-se o valor 11,4  0,1 g / cm3 para a densidade do chumbo sólido, na
temperatura de 303,15 K. Este valor apresenta uma boa concordância com o valor 11,35 g /
cm3, reportado na literatura.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, A. L. Dicionário de Química. AB Editora: Goiânia, 1999. p.81.

KOTZ, J. C.; TREICHEL, Jr. P. Química e Reações Químicas. 4.ed., v.1, LTC Editora S.A.:
Rio de Janeiro, 2002.
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NORMAS DE SEGURANÇA DO LABORATÓRIO

Todo e qualquer laboratório de Química é um local onde existem objetos, materiais


e, principalmente, reagentes potencialmente perigosos. Portanto, todo cuidado é pouco para
que acidentes não aconteçam.
Alguns procedimentos são importantes para o bom andamento do experimento:
1. Seguir as instruções do professor e do roteiro;
2. Não é permitido comer, fumar ou beber no laboratório;
3. Lavar bem as mãos antes de deixar o laboratório;
4. Não leve as mãos na boca ou aos olhos quando estiver trabalhando com produtos
químicos;
5. Não retornar reagentes aos frascos originais, mesmo que não tenham sido usados,
pois os mesmos podem ser contaminados;
6. Localizar os locais onde ficam os itens de segurança (lava-olhos, chuveiro,
extintor, caixa de primeiros socorros);
7. Antes de usar reagentes que não conheça, consulte a bibliografia adequadae
informe-se sobre como manuseá-los e descarta-los;
8. Alguns reagentes podem apresentar toxicidade. Neste caso, o professor alertará
aos alunos para que estes tomem as devidas precauções;
9. A manipulação de sistemas que exalem gases tóxicos deve ser feita na capela;
10. Durante as aulas de laboratório é aconselhado o uso de roupas de algodão,
sapatos fechados, calça comprida e avental. Pessoas que tenham os cabelos
longos devem mantê-los presos enquanto estiverem no laboratório;
11. Mantenha a bancada e a vidraria sempre limpas;
12. Vidros quebrados devem ser descartados em recipiente apropriado;
13. Rotule os reagentes ou soluções preparadas e as amostras coletadas;
14. Evite descartar produtos químicos nas pias de laboratório;
15. Atenção quando for usar: equipamentos elétricos; recipientes de vidro; chama do
bico de bulsen; sistema de vácuo; produtos tóxicos etc.
16. Verificar a voltagem correta dos equipamentos para evitar queimá-los. Assim que
terminar de usar, desconectar da tomada;
17. Os resíduos aquosos ácidos ou básicos devem ser neutralizados antes do descarte,
e só então descartados. Para o descarte de metais pesados, metais alcalinos e de
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outros resíduos, consulte antecipadamente a bibliografia adequada.


18. Em hipótese alguma, teste o odor e o sabor de um produto desconhecido.

ACIDENTES COMUNS EM LABORATÓRIO E PROCEDIMENTOS DE


PRIMEIROS SOCORROS

 Intoxicação por gases – remover a vítima para um ambiente arejado, deixando-a


descansar.
 Ácido nos olhos – nos laboratórios, existem lavadores de olhos acoplados aos
chuveiros de emergência. A lavagem deve ser feita por quinze minutos e logo após
deve ser aplicado uma solução de bicarbonato de sódio a 1%.
 Bases os olhos – proceder como no item anterior, apenas substituindo a solução de
bicarbonato de sódio por uma solução de ácido bórico a 1%.
 Queimaduras:
(a) Queimaduras causadas por calor seco (chama e objetos aquecidos) – no caso de
queimaduras leves, aplicar pomada. No caso de queimaduras graves, elas devem
ser cobertas com gaze esterilizada umedecida com solução aquosa de bicarbonato
de sódio.
(b) Queimaduras por ácidos – secar o local e lavar em seguida com água em
abundância por cerca de cinco minutos. Em seguida, lavar com uma solução de
bicarbonato de sódio.
(c) Queimaduras por bases – lavar a região atingida imediatamente com bastante água,
durante cinco minutos. Tratar com solução de ácido acético e novamente lavar
com água.
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ORDEM E LIMPEZA DO LABORATÓRIO

A fim de garantir a ordem necessária para o bom andamento e


eficiência dos trabalhos de laboratório, é solicitada a observação rigorosa do seguinte:
1. O uso do avental é obrigatório, não sendo permitida a execução dos experimentos sem o
seu uso.
2. Atrasos não serão permitidos. Uma tolerância de 10 min do horário do início da aula será
permitida.
3. Os relatórios das aulas práticas serão enviados pelo moodle toda segunda-feira.
4. É proibido fumar no laboratório;
5. Usar material de vidro perfeitamente limpo;
6. Ter mesa, bancada e/ou capela sempre limpas;
7. Não introduzir pipetas, usadas ou não, em frascos de reagentes P.A. e/ou
preparados;
8. Tomar cuidado para evitar trocas de rolhas dos frascos de reagentes;
9. Na coleta de material sólido, sempre usar espátula ou bastão de vidro limpos, lavando-os
bem com água destilada e secando-os com papel, não limpá-los com panos de qualquer
espécie ou ponta de avental. Não usar espátulas enferrujadas;
10. Antes de usar a balança analítica ou semi-analítica, ler atentamente as
instruções afixadas;
11. Não agitar tubos de ensaio fechando-os com a mão. Usar rolhas de
borracha ou de plástico, bastão de vidro ou passar o conteúdo para outro
tubo de ensaio;
12. Antes de iniciar e no final da aula (e se necessário, durante), lavar bem as
mãos;
13. Cada grupo de aluno receberá o material necessário à execução de cada
trabalho prático, conforme relacionado no roteiro;
14. O aluno não deverá retirar o material de seus colegas, mesmo quando os
mesmos estiverem ausentes. Solicitar ao professor ou ao técnico;
15. Será exigido dos alunos o máximo cuidado em seu lugar com o respectivo
material além de atenção, rigor técnico e disciplina;
16. A inobservância de qualquer dos requisitos técnicos pode introduzir erros
que invalidam, parcial ou totalmente, o trabalho realizado;
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17. No final de cada aula o aluno deverá:


a) Limpar todo o material usado;
b) Limpar a bancada e deixar o material sobre a mesma;
c) Comunicar qualquer quebra de material sob sua responsabilidade;
d) Deixar o laboratório limpo e organizado.
18. A atividade do aluno no laboratório será observada durante o transcorrer da
aula (uso correto dos instrumentos, ordem e sequência das experiências);
19. Para que o aluno alcance a eficiência desejada é necessário que o mesmo seja pontual,
assíduo, ordeiro, asseado e tenha conhecimento prévio do trabalho.
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PRÁTICA 01 - TÉCNICAS DE MEDIDAS DE MASSA, VOLUME E TEMPERATURA

OBJETIVOS
Usar corretamente e ler: Termômetros, balanças, provetas e pipetas; identificação dos
principais instrumentos utilizados em laboratório bem como suas funções.

MATERIAIS E REAGENTES
-termômetro -proveta de 25 mL
-2 béquers de 100 mL -pipeta de pasteur
-gelo picado -pipeta volumétrica de 25 mL
-bastão de vidro -bico de bunsen
-NaCl -azul de metileno
-2 béqueres de 50 mL -pipeta graduada de 5 mL
-pêra -água destilada
-espátula

PROCEDIMENTO
MEDIDAS DE TEMPERATURA
a) Coloque cerca de 100 mL de água da torneira em um Becker e meça a temperatura
utilizando um termômetro (Obs: Obtenha o valor da temperatura com o número máximo de
algarismos significativos). Durante a medida mantenha o bulbo do termômetro totalmente
imerso na água, sem tocar as paredes do recipiente.
b) Coloque no Becker 3 cubos de gelo picado. Agite com um bastão de vidro e meça a
temperatura da mistura água/ gelo a cada minuto até que fique constante.
c) Pese aproximadamente 5 g de sal. A seguir adicione o cloreto de sódio que você pesou
à mistura sob agitação. Agite com um bastão de vidro, espere 2 minutos e meça a temperatura
da mistura.
Anotações: Temperatura da água; Temperatura da mistura água e gelo (faça uma tabela:
tempo (min) e temperatura); Temperatura da mistura água, gelo e sal.

MEDIDAS DE MASSA
Ao se efetuar as pesagens, é importante especificar o erro correspondente. Expresse a referida
massa pela sua média, acrescida da variação.
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a) Uso da balança
Verifique a capacidade e a precisão da balança;
Verifique se o prato está limpo;
Destrave a balança;
Zere a balança.
b) Pese uma proveta de 25 mL. Adicione 100 gotas de água destilada utilizando uma pipeta de
pasteur, pese novamente e leia o volume, conforme Figura 1. Determine a massa e o volume
de uma gota e a massa equivalente a 1 mL de água. Esse procedimento deverá ser feito em
triplicata, ou seja, repita a medida 3 vezes. Verifique a temperatura da água.

MEDIDAS DE VOLUME
a) Pese um becker de 100 mL e anote a massa.
b) Meça 25 mL de água em uma proveta (verifique a temperatura da água) transfira para o
becker e pese-o novamente.
c) Adicione mais 25 mL de água ao becker e pese-o. Repita essa etapa mais uma vez.
d) Execute o mesmo procedimento utilizando uma pipeta volumétrica de 25 mL.

Figura 1. Leitura correta do volume em vidrarias graduadas

MANUSEIO DO BICO DE BUNSEN


a) Manter a janela de entrada de ar e o regulador de gás fechado e abrir a torneira do gás.
b) Abrir lentamente o regulador de gás e acender o bico de Bunsen. Observar a combustão
incompleta (chama amarela).
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c) Abrir a janela de entrada de ar e observar a modificação sofrida pela chama. Observar as


regiões da chama, conforme Figura 2.
d) Colocar a ponta de um palito de fósforo na zona oxidante e observar sua rápida inflamação.
e) Fechar a torneira de gás e o regulador de gás

Figura 2. Bico de Bunsen

USO DA PIPETA
a) Transferir para um béquer de 50 mL cerca de 30 mL de solução de azul de metileno.
b) Colocar a ponta da pipeta graduada de 5 mL no interior do líquido e fazer sucção com uma
pêra. A ponta da pipeta deve ficar abaixo da superfície do líquido.
c) A sucção deve ser feita até o líquido ultrapassar o traço de referência da pipeta.
d) Deixar escoar o líquido em um bequer de 50 mL lentamente até o traço de referência. A
ponta da pipeta deverá estar encostada na parede do béquer.
Obs: Para pipetar líquidos corrosivos, líquidos que liberam vapores tóxicos, soluções
concentradas, soluções tóxicas, devemos adaptar à pipeta uma pêra de borracha ou um
pipetador.

REFERÊNCIAS
BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. 1, Capítulo 1, Rio de Janeiro,
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986.
RUSSEL, J.B., Química Geral, Vol. 1, 2 Ed., São Paulo, Mc Graw-Hill, 1982.
VOGEL, A.I, et al., Química Analítica Quantitativa, Editora Kapelusz, 1960.
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PRÁTICA 02- TESTE DA CHAMA (Postulados de Niels Bohr)

OBJETIVOS

 Identificar o tipo de cátion presente em uma substância, através da coloração da


chama.
 Interpretar corretamente os Postulados de Niels Bohr.

MATERIAIS E REAGENTES

-bico de Bunsen -LiCl

-fio metálico -SrCl2

-HCl -NaCl

-CuSO4 -Mg

-CaCl2 -CuCl2

-KCl -pinça de madeira

-BaCl2

PROCEDIMENTO

a) Deixar a chama do bico de gás azul;

b) Introduzir a ponta do fio metálico no frasco contendo o HCl concentrado (50 %) e em


seguida na lateral da chama (para esterilização do fio);

c) Introduzir a ponta do fio no frasco contendo HCl (50 %) e em seguida no frasco contendo
a substância número 1 a ser analisada, a fim de que alguns cristais fiquem aderidos na ponta
do fio;

d) Levar a ponta do fio com os cristais à lateral da chama (zona oxidante);

e) Observar a coloração da chama produzida pelo metal presente no sal e anotar no quadro de
resultado; 6.

f) Repetir as operações acima para as amostras 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10 com outros fios


metálicos (clips) ou lave bem o fio com água da torneira e esterilize no HCl.
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Complete o quadro abaixo:

Amostras Nome da Substância Coloração da Cátion


chama

1- CuSO4

2- CaCl2

3- KCl

4- BaCl2

5- LiCl

6- SrCl2

7- NaCl

8- Mg

9- CuCl2

10- Mistura de
CuCl2 e NaCl

BIBLIOGRAFIA
P. W. Atkins e L. Jones; Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o meio
ambiente.
J. C. Kotz, P. M. ttreichel, G. C. Weaver; Química Geral e Reações Químicas.
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PRÁTICA 03 – DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE METAIS

OBJETIVO
- Determinar a densidade de alguns metais;
- Relacionar a propriedade da densidade de alguns metais com sua posição na tabela
periódica;
MATERIAIS E REAGENTES
- água destilada, -Estanho
-Chumbo -Alumínio
-Níquel -Prego
-Cobre - Fita de Mg
-balança analítica, -provetas de 5 ml

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

a) Pesar cada amostra e anotar a massa com precisão de 0,01 g.

b) Em uma proveta adicionar água até aproximadamente a metade e anotar cada volume com
precisão de 0,10 mL.

c) Colocar cuidadosamente (há risco da proveta quebrar), a amostra metálica dentro da


proveta previamente preparada. Certificar-se de que não há bolhas aderidas ao metal. Ler e
anotar o novo volume (com precisão de 0,1 mL). Assumindo que o metal não se dissolve e
nem reage com a água, à diferença entre os dois níveis da água na proveta, representa o
volume da amostra. Anotar o resultado.

d) Recuperar a amostra secar cuidadosamente e guardar apropriadamente. Repetir o


procedimento com a mesma amostra metálica. Faça em duplicata.

e) De posse dos dados, efetue o cálculo da densidade de cada amostra.

f) Compare os valores experimentais com os valores da literatura.

REFERENCIAS

ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química - Questionando a vida moderna e o meio


ambiente. 3ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

SILVA, R. R; BOCCHI, N.; ROCHA FILHO, R. C. Introdução à Química Experimental. São


Paulo: McGraw-Hill, 1990.
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PRÁTICA 04 – SEPARAÇÃO DE MISTURAS

OBJETIVOS
-Estudar separação de misturas através de diferentes métodos
-Verificar a solubilidade das substâncias
-Identificação de fases, bem como suas mudanças ao longo do processo
-Verificar perdas dos componentes durante a separação.

MATERIAIS E REAGENTES
-areia - banho maria
-limalha de ferro -cadinho
-tripé -vidro de relógio
-tela de amianto -luva
-bico de Bunsen -papel filtro
- 3 béqueres de 100 mL -bastão de vidro
-1 béquer de 50 mL -imã
-1 funil -gelo
-K2Cr2O7 -NaCl

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
a) Em um bequer de 100 mL, pese os 4 componentes da mistura: 5g de NaCl, 15 g de
K2Cr2O7, 10 g de areia e 10 g de limalha de ferro.
b) Coloque aproximadamente 20 mL de água destilada na mistura e após aqueça a mistura.
c) Coloque para aquecer em um bequer separado, 10 mL de água
d) Após dissolução de parte da mistura à quente, realizar a filtração rapidamente para que não
esfrie a solução. Em seguida, passe 10 mL de água quente sobre o resíduo que ficou no papel
filtro.
e) Seque o sólido que restou no papel filtro e após seco, passe um imã sobre a mistura e
separe os componentes.
e) Pegue o filtrado e coloque em um banho de gelo. Observar a precipitação de um sólido.
f) Realizar a filtração do sólido que precipitou. Deixe secar e após pese o sólido obtido.
g) Evapore a água do filtrado, utilizando bico de Bunsen e cadinho. Após seco, determinar a
quantidade do sólido obtido.
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PRÁTICA 05 - PROPRIEDADE DOS COMPOSTOS IONICOS E MOLECULARES

OBJETIVOS
 Verificar a condutibilidade elétrica de compostos iônicos e moleculares;
 Estudar o comportamento de compostos iônicos e moleculares quanto a polaridade e
solubilidade.

MATERIAIS E REAGENTES
-4 béqueres de 100 mL -6 tubos de ensaio
-água destilada -Cloreto de potássio
-suporte com lâmpada -álcool etílico
-solução de NaCl 1M -sacarose
-cloreto de cálcio -acetona
-HCl 3M -espátula
-HCl 0,1 M
-Hexano

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Parte A: Condutividade elétrica das substâncias iônicas e moleculares


1. Adicione aos béqueres as seguintes substâncias:
a) Água destilada
b) Cloreto de sódio sólido (NaCl)
c) NaCl 1M
d) Cloreto de cálcio sólido (CaCl2)
e) CaCl2 em estado de fusão (aquecer o béquer até a fusão)
f) Ácido clorídrico 3M(HCl)
g) HCl 0,1M
h) Hexano(C6H14)

1. Usando a montagem mostrada na figura, teste a condutividade elétrica das substâncias


relacionadas, pelo contato dos eletrodos com as mesmas.
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Figura 1- Circuito elétrico

OBS: NÃO TOCAR NOS ELETRODOS

Lave os eletrodos com água destilada antes de usá-los novamente.

Parte B: Teste de solubilidade de substâncias

a) Adicionar nos tubos de ensaio as quantidades descritas na tabela abaixo. Realizar


anotações sobre as observações realizadas.

Solvente Soluto Solúvel? Insolúvel?


2ml de água 0,5g de cloreto de potássio
2ml de água 1ml de álcool
2ml de água 0,5g de sacarose
2ml de álcool 0,5g de cloreto de potássio
2ml de álcool 0,5g de sacarose
2ml de acetona 0,5g de sacarose

REFERENCIAS

ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química - Questionando a vida moderna e o meio


ambiente. 3ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

SILVA, R. R; BOCCHI, N.; ROCHA FILHO, R. C. Introdução à Química Experimental. São


Paulo: McGraw-Hill, 1990.
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PRÁTICA 06 - PROPRIEDADES DE ÁCIDOS, BASES E SAIS.

OBJETIVOS
 Familiarizar-se com as substâncias que atuam como indicadores.
 Listar os indicadores ácido-base mais utilizados em laboratórios destacando suas
respectivas colorações.
 Estudar algumas propriedades de ácidos, bases e sais.

MATERIAIS E REAGENTES
-Estante com 20 tubos de ensaio -4 pipetas graduadas 5ml
-Indicadores de pH (Tabela 1) -Solução HCl 2M
-Soluções de HCl, NaOH, NaCl, Na2CO3 e NH4Cl -2 pipetas de Pasteur
-2 Becker de 50 mL -Solução Cu(OH)2 2M
-Chapas de aquecimento -bureta
-Solução NaOH 2M
-Solução H2SO4 2M

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

PARTE A - USO DE INDICADORES

Tabela 1- Variação de cores dos indicadores nas faixas de pH:


Indicador Faixa de pH ÁCIDO NEUTRO BÁSICO
Alaranjado de metila 3,1 a 4,5 Vermelho Alaranjado Amarelo
Azul de bromotimol 6,0 a 7,6 Amarelo Verde Azul
Fenolftaleína 8,3 a 10 Incolor Róseo Lilás
Tornassol universal 4,3 a 8,3 Vermelho Amarelo azul
Amarelo alizarina 10,1 a 12,0 Amarelo Alaranjado Lilás

a) Colocar 3 ml de água destilada nos tubos de ensaio. Numerar os tubos de 1 a 5, colocar 1


ml das substâncias abaixo:
Tubo 1 2 3 4 5
Solução HCl NaOH NaCl Na2CO3 NH4Cl

Testar as soluções acima obtidas com o indicador alaranjado metila.


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Repetir o procedimento com os demais indicadores.

PARTE B – NEUTRALIZAÇÃO ACIDO-BASE.


a) Em um béquer, colocar 3 mL da solução de NaOH.
b) Adicionar duas gotas do indicador fenolftaleína.
c) Em seguida, com o auxílio de uma bureta adicione gota a gota, solução de HCl até
mudança de coloração da solução, comprovando a neutralização da base. Anotar o volume
de ácido utilizado.

REFERENCIAS
P. W. Atkins e L. Jones; Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o meio
ambiente.
J. C. Kotz, P. M. ttreichel, G. C. Weaver; Química Geral e Reações Químicas.
Bessler, K. E.; Neder, A. V. F. Química Em Tubos de Ensaios – Uma Abordagem para
Principiantes. 1ª edição, Edgard Blucher; 2004.
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PRÁTICA 07 – REAÇÕES QUÍMICAS

OBJETIVO

Prever, com auxílio da tabela de solubilidade, as reações que ocorrem com


formação de precipitado, bem como visualizar a influência do equilíbrio e da velocidade das
reações.

MATERIAIS E REAGENTES

- solução de Hidróxido de amônio -solução de Ácido clorídrico 1M

- solução de Nitrato de ferro (III) - H2SO4 0,5 M

- solução de Nitrato de chumbo - Cloreto de ferro (III)

- solução de Iodeto de potássio - Cromato de potássio 0,1M

-solução de Sulfato de cobre (II) -dicromato de potássio 0,1M

- solução de Cloreto de bário - NaOH 1M

- CuSO4 0,2M -HCl concentrado

-estante com 20 tubos de ensaio

PROCEDIMENTO

1. REAÇÕES IÔNICAS

a) Transferir, com auxílio de uma pipeta graduada, 3,00 mL de cada solução para um tubo
de ensaio limpo e seco, como indicado abaixo. Observar

Hidróxido de amônio + Nitrato de ferro (III)

NH4OH Fe(NO3)3

Nitrato de chumbo + Iodeto de potássio

Pb(NO3)2 KI

Sulfato de cobre (II) + Cloreto de bário

CuSO4 BaCl2

Hidróxido de sódio + Cloreto de bário


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NaOH BaCl2

Cloreto de ferro (III) + Hidróxido de sódio

FeCl3 NaOH

Cromato de potássio + Cloreto de bário

K2CrO4 BaCl2

b) Para cada reação química realizada escrever a equação molecular, equação iônica
completa e a equação iônica líquida, todas equilibradas.
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2. EQUILÍBRIO QUÍMICO EM REAÇÕES


Parte A: Sistema cromato-dicromato – Efeito do pH
Os ânions cromato (CrO4 2–) e dicromato (Cr2O7 2–) são fortemente coloridos, o que facilita o
estudo de suas reações. Em solução aquosa este par de íons pode estabelecer um equilíbrio
químico.
a) Pegue dois tubos de ensaios, em um deles coloque dez gotas de solução de cromato 0,1 M,
e no outro, igual volume de solução de dicromato 0,1 M. Anote as cores de cada solução e
deixe os tubos na estante, como padrões.
b) Pegue um tubo de ensaio e coloque dez gotas de solução de cromato. Adicione gota a gota
solução de H2SO4 0,5 M. Agite o tubo após cada gota adicionada. Compare com os tubos de
ensaios padrões. Anote as observações.
c) Ao mesmo tubo do item (b), adicione gota a gota solução de NaOH 1M, agitando o tudo
após cada adição. Compare com os tubos de ensaios padrões. Anote as observações.
d) Pegue outro tubo de ensaio e coloque dez gotas de solução de dicromato. Adicione gota a
gota solução de NaOH 1M. Compare com os tubos de ensaios padrões. Anote as observações.
e) Ao mesmo tubo do item (b), adicione gota a gota solução de H 2SO4 0,5M. Compare com os
tubos de ensaios padrões. Anote as observações.

Parte B: Sistema complexo tetraaquocobre(II)-tetraclorocuprato(II) – Efeito da


concentração
Soluções aquosas de sais de cobre (II) (Cu2+) apresentam coloração azul celeste, característica
do íon complexo tetraaquocobre (II) [Cu(H2O)42+]. Acrescentando íons cloretos à solução, a
tonalidade da solução muda gradualmente para verde e, finalmente, amarelo, devido à
formação do íon complexo tetraclorocuprato (II) [CuCl4 -2]. Esse é um exemplo de uma reação
de substituição, em que as moléculas de água, coordenadas ao cátion de cobre (II), são
deslocadas pelos íons cloreto.
a) Prepare cinco tubos de ensaio, numerados de 1 a 5, em uma estante adequada.
b) Coloque, em cada tubo, 5 gotas de solução de sulfato de cobre(II) (CuSO 4) 0,2 M.
c) Dilua a solução contida no tubo 2 com 2 mL de água destilada e reserve-a para posterior
comparação.
d) Adicione, às soluções contidas nos tubos 3 e 4, ácido clorídrico (HCl) concentrado, gota a
gota, até não observar mais mudanças aparentes (cerca de 10 gotas).
e) Acrescente, ao tubo 4, água destilada, gota a gota, até a solução atingir a coloração da
solução do tubo 2.
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f) Ao tubo 5, adicione ácido clorídrico apenas o suficiente para produzir uma mudança
perceptível de cor em relação ao tubo 1 (1-2 gotas).
g) Compare e caracterize as cores das soluções nos cinco tubos.

REFERÊNCIAS
P. W. Atkins e L. Jones; Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o meio
ambiente.
J. C. Kotz, P. M. ttreichel, G. C. Weaver; Química Geral e Reações Químicas.
Bessler, K. E.; Neder, A. V. F. Química Em Tubos de Ensaios – Uma Abordagem para
Principiantes. 1ª edição, Edgard Blucher; 2004.
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PRÁTICA 08 - ESTEQUIOMETRIA E RENDIMENTO DE UMA REAÇÃO DE


PRECIPITAÇÃO

OBJETIVOS
 Observar uma reação de precipitação.
 Realizar cálculos estequiométricos envolvendo reagente limitante e em excesso.
 Calcular o rendimento de uma reação.

MATERIAIS E REAGENTES
- 2 vidros de relógio
- funil
-2 provetas de 100 e 50 mL
-suporte com anel de ferro
-2 béquers de 250 mL
-3 bastões de vidro
-papel filtro
-dessecador
-cromato de potássio
-cloreto de bário

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1) Pese 0,80 g de cromato de potássio e transfira para um béquer de 250 ml, adicione 100
ml de água destilada, medida em proveta. Agite com bastão de vidro até a completa
dissolução.
2) Pese 0,60 g de cloreto de bário e transfira para um béquer de 250 ml. Adicione 50 ml de
água destilada medida em proveta. Agite com bastão de vidro até completa dissolução.
3) Pese um papel de filtro.
4) Adapte um anel de ferro num suporte e nele coloque um funil de filtração.
5) Adicione a solução de cloreto de bário à de cromato de potássio. Agite a mistura com o
bastão.
6) Adapte o papel de filtro ao funil.
7) Faça a filtração manejando com cuidado para que não haja perda de precipitado. Leve o
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béquer e o bastão de vidro com água destilada para remover qualquer resíduo de precipitado.
Coloque a água de lavagem no funil.
8) Lave o precipitado no funil com água destilada. Após completa decantação retire o papel
de filtro e coloque-o sobre um vidro de relógio. Despreze o filtrado.
9) Leve o precipitado para secar em estufa à 150°C, por quinze minutos. Retire o
precipitado seco da estufa e coloque-o para resfriar num dessecador.
10) Depois de frio, pese o papel de filtro com o precipitado. Anote o peso obtido e calcule o
rendimento.

REFERÊNCIAS
P. W. Atkins e L. Jones; Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o meio
ambiente.
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PRÁTICA 09 - ESTEQUIOMETRIA: DETERMINAÇÃO DA FÓRMULA DE UM


HIDRATO

OBJETIVOS
Determinar a porcentagem de água e a fórmula empírica de sais inorgânicos.

MATERIAIS E REAGENTES
-cadinho de porcelana -suporte para aquecimento
-bico de Bunsen -sulfato de cobre hidratado
-espátula

PROCEDIMENTO
a) Inicialmente colocar um cadinho de porcelana sobre o triângulo acoplado sobre o tripé. Em
seguida aquecer o cadinho na chama de um bico de Bunsen durante 5 minutos.
b) Retirar o cadinho do bico de Bunsen após o aquecimento e deixar em repouso durante
aproximadamente 10 minutos para esfriá-lo.
c) Aferir a massa do cadinho em balança analítica e anotar sua massa na ficha de atividades.
d) Em seguida, adicionar no cadinho 2,0 g de sulfato de cobre hidratado e aquecer o mesmo
em bico de Bunsen, controlando a temperatura para que não haja decomposição do sal.
e) Aquecer o sal até que sua coloração passasse de azul para branco. Após a coloração ser
atingida retirar o cadinho da chama e deixar esfriar por aproximadamente 10 minutos.
f) Aferir a massa do cadinho e sulfato de cobre e anotar.
g) Em seguida, aquecer novamente o cadinho com o sal durante 5 minutos. Deixou-se esfriar
e aferir novamente sua massa.
h) Após o processo ter sido realizado duas vezes calcular a porcentagem de água perdida na
evaporação.

REFERÊNCIAS

BACCAN, N. et al; 1979; Química Analítica Quantitativa Elementar; 1ª Edição; Editora


Edgard Blücher Ltda.; São Paulo; pp. 156.
MASTERTON, W. L.; Hurley, C.N. Princípios de Química. Rio de Janeiro: LTC Editora,
2010.
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PRATICA 10 - PREPARO DE SOLUÇÕES

OBJETIVOS
 Preparar corretamente soluções a partir de reagentes sólidos e aquosos;
 Aplicar algumas medidas de concentração;

MATERIAIS E REAGENTES
-NaOH -Permanganato de potássio
-HCl - balão volumétrico de 50 mL
-funil de vidro
-2 béqueres 100 mL
-balão volumétrico de 100 mL
-bastão de vidro
-água destilada
-espátula
-frasco para estoque das soluções

PROCEDIMENTO
1. Preparo de 100,0 mL de solução 0,05 mol/L de Hidróxido de sódio (NaOH)
a) Calcular a massa de reagente necessária para preparar a solução, a partir das informações
disponíveis no rótulo do frasco de hidróxido de sódio.
b) Pesar a quantidade necessária de reagente em um béquer de 100,0 mL.
c) Adicionar ao béquer cerca de 50 mL de água destilada e com auxílio de um bastão de vidro
solubilizar o soluto. Esperar o estabelecimento do equilíbrio térmico com o ambiente.
d) Transferir a solução, com auxílio de um funil e um bastão de vidro, para um balão
volumétrico de 100,0 mL.
e) Lavar repetidas vezes, com água destilada, o béquer, o funil e o bastão de vidro, vertendo
as águas de lavagem para o balão volumétrico.
f) Adicionar água destilada ao balão volumétrico até que o menisco inferior do líquido
tangencie a marca de aferição do mesmo.
g) Tampar o balão e inverter o mesmo, de modo a homogeneizar a solução.
h) Transferir a solução do balão para um frasco estoque de polietileno limpo e seco.
i) Rotular o frasco.
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2. Preparo de 100,0 mL de solução 0,05 mol/L de Ácido clorídrico (HCl)


PERIGO: - Ácido clorídrico tem um forte efeito corrosivo na pele e em mucosas em geral. Os
gases desprendidos, se inalados, podem afetar a mucosa nasal e os pulmões. Em caso de
contato externo (inclusive os olhos), lave a região atingida com água em abundância.
a) Calcular o volume de solução de ácido clorídrico concentrado necessário para preparar a
solução a partir das informações disponíveis no rótulo do frasco do ácido concentrado.
b) Adicionar cerca de 50 mL de água destilada em um béquer de 100,0 mL.
c) Medir o volume necessário de ácido concentrado, na capela, utilizando uma pipeta
graduada de 5,00 mL e um pipetador.
d) Transferir lentamente o ácido para o béquer, agitando a solução com auxílio de um bastão
de vidro. Esperar o estabelecimento do equilíbrio térmico com o ambiente.
e) Transferir a solução, com auxílio de um funil e um bastão de vidro, para um balão
volumétrico de 100,0 mL.
f) Lavar repetidas vezes, com água-destilada, o béquer, o funil e o bastão de vidro, vertendo
as águas de lavagem para o balão volumétrico.
g) Adicionar água destilada ao balão volumétrico até que o menisco inferior do líquido
tangencia marca de aferição do mesmo.
h) Tampar o balão e inverter o mesmo de modo a homogeneizar a solução.
i) Transferir a solução do balão para um frasco estoque de vidro limpo e seco.
j) Rotular o frasco.

3. Diluição de Soluções
a) Calcular a massa de permanganato de potássio necessária para preparar 50 mL de uma
solução 0,1mol/L a partir das informações disponíveis no rótulo.
b) Calcular o volume necessário da solução inicial para preparar as seguintes diluições: 0,01 e
0,001mol/L em balões de 50 mL.
REFERENCIAS

BACCAN, N; et al; Química Analítica Quantitativa Elementar, 3ª ed., Edgar Blucher, São
Paulo-SP, 2001.

CONSTANTINO, M. G. Fundamentos de Química Experimental. São Paulo: Editora da


Universidade de São Paulo, 2004.

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