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Acido, alcalis, líquido / solventes orgânicos

(Licenciatura em Ensino de Biologia)

Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2023
Acido, alcalis, líquido / solventes orgânicos

(Licenciatura em Ensino de Biologia)

Trabalho da disciplina de Temas transversal, a ser


entregue no Departamento de Ciências, Engenharia,
Tecnologia e Matemática para fins avaliativos sob
orientação de Msc. Belito Bento Manuel

Universidade Rovuma

Extensão de Niassa

2023
Índice
1.Introdução...............................................................................................................................4

1.2. Objectivos...........................................................................................................................4

1.3. Geral....................................................................................................................................4

1.4. Específicos..........................................................................................................................4

1.5. Metodologia........................................................................................................................4

2.0.Ácidos...................................................................................................................................5

2.1. Alcalis conceito..................................................................................................................6

2.2. Líquido................................................................................................................................8

2.3. Solventes orgânicos...........................................................................................................9

2.4. Os soventes orgânicos e a sua perigosidade..................................................................11

3. Conclusão.............................................................................................................................13

4. Referências Bibliográfica...................................................................................................14
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1.Introdução

O presente trabalho apresenta como tema a acidos, que no nosso quotidiano são
utilizados como Fertilizantes e medicamentos: O ácido fosfórico (H 3PO4) é muito
utilizado na fabricação de fertilizantes e também como medicamento. É um dos vários
ácidos que são utilizados na área farmacêutica. Frutas cítricas: possuem o ácido
ascórbico (C6H8O6), também conhecido como vitamina C. Vinagre: tem em sua
composição ácido acético (CH3COOH).
Água com gás e refrigerantes: compostos por ácido carbónico (H 2CO3), que dá ao
produto a sensação de refrescância.

1.2. Objectivos
1.3. Geral
 Saber os ácidos, alcalis, liquido/solventes orgânicos.

1.4. Específicos
 Descrever os ácidos, alcalis, líquido/solventes orgânicos;
 Conhecer os ácidos, alcalis, líquido/ solventes orgânicos;
 Identificar as características dos ácidos, alcalis, liquido/solventes orgânicos.

1.5. Metodologia
Para a concretização do presente trabalho fez-se pesquisas aprofundadas de obras
literárias as quais auxiliaram na percepção e reflexão dos conteúdos de pesquisa, e como
prova disso vêm referenciadas na página final do mesmo.
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2.0. Ácidos
Os ácidos, que são substâncias que se ionizam em meio aquoso, são condutores de
energia e estão amplamente presentes no nosso quotidiano.
Ácidos são substâncias que se ionizam em meio aquoso e são bons condutores de
energia. Pode-se aferir a acidez de uma substância por meio de técnicas de medição do
potencial hidrogeniônico (pH) de uma solução. Alguns métodos analíticos de pH
utilizam indicadores como tornassol ou fenolftaleína, que refletem o valor do pH da
solução na cor, (Costa,2020).

Os ácidos podem ser caracterizados:


 pela presença ou não de oxigênios na sua molécula;pela força;
 pelos hidrogênios ionizáveis;

Características dos ácidos


 Ionizam-se em meio aquoso, liberando o cátion H+.
 São condutores de electricidade devido à liberação de íons em meio aquoso.
 Em contato com meio básico, sofrem reacção de neutralização, formando como
produtos dessa reação sal e água.
 Alteram a cor da solução na presença de substância indicadora, como tornassol
ou fenolftaleína.
 O sabor azedo do limão, laranja, entre outras frutas cítricas, deve-se ao ácido
presente nesses alimentos.

Potencial hidrogeniônico (pH)

O potencial hidrogeniônico (pH) é um cálculo que expressa a concentração de iões de


hidrogénio em uma determinada solução. Para determinação do pH e análise do meio,
leva-se em consideração:
a lei de diluição de Ostwald (quanto mais diluído, mais haverá a formação de íons na
solução);
autoionização da água (Kw), que é o desdobramento natural da molécula H2O em iões
H+ e OH-;
água destilada a 25° C possui autoionização Kw = 10-14 e mesma concentração de iões
H+ e OH-, ou seja, é um meio neutro.
Para cálculo de pH envolvendo concentração H+, usa-se: pH = -log[H+].
Saiba que:
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pH > 7 → solução básica

pH < 7 → solução ácida

pH = 7 ou pH = pOH → solução neutra"

Ácidos no dia-a-dia
Fertilizantes e medicamentos: O ácido fosfórico (H3PO4) é muito utilizado na fabricação
de fertilizantes e também como medicamento. É um dos vários ácidos que são utilizados
na área farmacêutica.
Frutas cítricas: possuem o ácido ascórbico (C6H8O6), também conhecido como vitamina
C.
Vinagre: tem em sua composição ácido acético (CH3COOH).
Água com gás e refrigerantes: compostos por ácido carbônico (H 2CO3), que dá ao
produto a sensação de refrescância."

2.1. Alcalis conceito


O conceito Álcalis Cáusticos representa as substâncias ou materiais alcalinos que são
corrosivos à pele ou quaisquer tecidos vivos. Os álcalis cáusticos ou álcalis fortes
possuem ação sobre o homem semelhante a provocada pelo hidróxido de sódio (soda
cáustica), (Costa, 2020).

Definição de PH
Para soluções neutras c pH = 7
Para soluções ácidas   c pH <7
Para soluções básicas c pH >7

Graduação de Alcalinidade

Consideram-se as soluções com pH:


 De 7 a 10 – de baixa alcalinidade;
 De 10 a 12 – de média alcalinidade;
 De 12 a 14 – de alta alcalinidade.

Fabricação e Manuseio de Álcalis Cáusticos

Álcalis cáusticos são os hidróxidos de K (Potássio) e Na (Sódio).


As substâncias consideradas álcalis cáusticos, por seus comportamentos químicos e
físicos são:
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  Carbonato de potássio (carbonato de dipotássio);


  Carbonato de sódio (carbonato barrilha, carbonato de cristol);
  Dietilamina (base orgânica);
  Fosfato de sódio (fosfato tribásico de sódio);
  Hidróxido de amónio;
  Hidróxido de bário;
 Hidróxido de cálcio (cal hidratada);
  Hidróxido de lítio;
  Hidróxido de potássio (potassa cáustica, hidrato de potássio, potassa);
  Hidróxido de rubídio;
  Hidróxido de sódio (soda cáustica, hidrato de sódio, barrilha sódica, cáustica
branca).
Não se pode confundir o conceito genérico de alcalinidade com os conceitos específicos
de hidróxidos de metais alcalinos e muito menos de álcalis cáusticos, (Costa,2020).

Caracterização da Insalubridade
A legislação vigente, Portaria nº 3214/78 do MTE, Norma Regulamentadora NR-15,
Anexo 13, item OPERAÇÕES DIVERSAS, atribui insalubridade de grau médio à
“Fabricação e manuseio de álcalis cáusticos”. Não se refere que a insalubridade será
devida a qualquer tipo de manuseio, com qualquer produto alcalino e em qualquer
diluição.

O critério de avaliação é qualitativo. Há a necessidade de avaliar os produtos, as


concentrações desses agentes, pois, a condição necessária para que haja a ação é que o
composto seja Base Forte e que apresente-se muito concentrado, o que não ocorre nas
concentrações baixas ou em grandes diluições.

O dispositivo legal citado é restritivo e determina a condição de insalubridade apenas


aos Álcalis Cáusticos, especificamente, e não a todo e qualquer produto Alcalino. O
trabalho e o manuseio com qualquer produto alcalino não condiciona situação de
insalubridade. Portanto, os trabalhos que utilizam desinfetantes (como cloro por
exemplo), produtos de limpeza e higienização, tais como Clorofina, hipoclorito de
sódio, Saponáceo ou outros similares, tão comumente utilizados em trabalhos de
limpeza, não geram insalubridade de qualquer grau, já que as concentrações ou
diluições não tornam, naquela circunstância, o agente cáustico, mas apenas um
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composto alcalino. A insalubridade fica restrita ao manuseio de Álcalis Cáusticos,


especificamente como refere o dispositivo legal supracitado.

Álcalis Cáusticos e produtos alcalinos não são sinônimos.


A extensão da insalubridade ao manuseio de qualquer produto que tenha o pH superior a
7 – alcalino – é um equívoco nos planos técnico e legal, ou uma extensão inadequada do
dispositivo legal que rege a matéria.

2.2. Líquido
A formação de um líquido pode ser devido à fusão de um sólido ou à condensação de
um gás. Suas características ficam entre as dos sólidos e as dos gases, (Costa,2020).

Propriedades de um líquido:

Viscosidade: um líquido se apresenta menos viscoso que um sólido e com viscosidade


maior que a de um gás. Mas o que é viscosidade? É a resistência ao escoamento.
Como o líquido é um fluido, a sua forma vai depender do recipiente em que está
confinado, mas mantém o volume constante, o que se difere de um gás que ocupa todo o
recipiente onde se localiza e não tem volume fixo. Porém, as moléculas de um líquido
possuem maior liberdade de movimento do que as de um sólido, mas menores que as
moléculas de um gás."
"Compressão: os líquidos são menos compressíveis que os gases, nesse caso se
assemelham com os sólidos onde é necessária uma elevada pressão para reduzir o
volume. No estado líquido as moléculas estão mais afastadas do que no estado sólido e
as forças de repulsão são um pouco maiores.
Tensão superficial: os líquidos possuem Tensão superficial, que é a tendência de
minimizar sua área superficial. Isso ocorre porque as moléculas que ficam na superfície
de um líquido são atraídas pelas moléculas de dentro do líquido, gerando uma tensão na
superfície. Esse fato explica, por exemplo, porque um pedaço de madeira pode flutuar
na água, é devido às forças de atração intermoleculares dos líquidos.

Evaporação: essa propriedade é muito importante, já que os líquidos apresentam uma


tendência enorme de se evaporar, ou seja, de se transformar em gases. Essa
transformação ocorre quando as moléculas na superfície são forçadas a sair e deixar o
líquido, isso porque certa fração adquire energia para vencer as forças intermoleculares
e escapar. A perda dessas moléculas que se movimentam mais rapidamente é o que
chamamos de evaporação, (Fiocruz, 2013).
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2.3. Solventes orgânicos


Os solventes constituem um importante grupo de materiais que são utilizados na
Indústria da Borracha. São utilizados, nomeadamente:

 Na preparação de superfícies de borracha não vulcanizada, em operações de


limpeza e para avivar a sua pegajosidade;

 Na preparação de superfícies de borracha vulcanizada, em operações


preliminares de limpeza, em processos de reparação realizados a frio ou a
quente;

 Na preparação de soluções adesivas (vulgo colas), que são utilizadas em


diversas operações de confecção manual (construção de calçado de borracha e
lona, construção de pneus, ligação de borracha a vários tipos de substratos,
revestimento de cilindros, revestimento de tecidos (endução), recauchutagem de
pneus, fabrico de mangueiras, execução de empalmes em correias
transportadoras ou em correias planas de transmissão e em variadas operações
de reparação;

 Em operações de desengorduramento e limpeza de vários tipos de substratos que


vão ser ligados a borracha.

Os solventes mais utilizados na Indústria da Borracha são de natureza orgânica.


Contudo, nos últimos anos temos vindo a observar a introdução de suspensões adesivas
de base aquosa em substituição de adesivos com base em solvente, face às restrições
que têm vindo a ser impostas, por questões relacionadas com a sua perigosidade,
(Fiocruz, 2013).

Classificação de solventes orgânicos

Normalmente os solventes são classificados pela família química a que pertencem.


Assim, temos:
 Hidrocarbonetos aromáticos (exemplos: benzeno, tolueno e xileno);

 Hidrocarbonetos alifáticos (exemplos: hexano, heptano e benzina);

 Álcoois (exemplos: álcool metílico, álcool etílico e álcool propílico);

 Cetonas (exemplos: acetona, metil etil cetona e metil isobutil cetona);

 Ésteres (exemplos: acetato de etilo e acetato de butilo);


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 Éteres (exemplos: éter dibutílico, éter dimetílico e éter etílico);

 Hidrocarbonetos halogenados (exemplos: cloreto de metileno, dicloreto de


etileno, tetra cloro etileno, tetracloreto de carbono, tricloro etano e tricloro
etileno);
Outros solventes orgânicos. As principais propriedades dos solventes orgânicos que
correntemente são indicadas nas suas especificações técnicas (TDS – Technical Data
Sheet) e/ou nos seus dados relativos a segurança e toxidade (MSDS – Material Safety
Data Sheet), são as seguintes:

 Composição química;
 Peso molecular (quando aplicável) 1;
 Aspecto;
 Cor;
 Cheiro;
 Pureza (quando aplicável) 2;
 Percentagem de humidade;
 Percentagem de enxofre (quando aplicável) 3;
 Densidade a x ºC;
 Índice de refracção;
 Valor Kauri-butanol (quando aplicável) 4;
 Intervalo de destilação;
 Ponto de ebulição, ºC (quando aplicável) 5;
 Ponto de inflamação, ºC;
 Temperatura de auto ignição, ºC;
 Ponto de fulgor, ºC;
 Limites de explosividade;
 Tensão de vapor, a x ºC, em mm Hg;
 Tensão superficial;
 Viscosidade;
 Solubilidade em água;
 Solubilidade noutros solventes;
 Parâmetro de solubilidade de Hildebrand;
 Parâmetro de solubilidade de Hansen;
 Evaporação relativa (em relação ao acetato de butilo ou em relação ao éter);
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2.4. Os solventes orgânicos e a sua perigosidade


A utilização de alguns tipos de solventes orgânicos tem vindo a ser posta em causa
devido ao seu grau de perigosidade para a saúde humana (sobretudos os solventes
aromáticos e clorados). Também em termos ambientais, as emissões para a atmosfera de
compostos orgânicos voláteis constitui também uma grande preocupação, como é de
todo conhecido, (Fiocruz, 2013)

Daí que exista, actualmente, um grande esforço no sentido de substituir os solventes


reconhecidamente mais perigosos ou mais poluentes. Nos últimos anos a perigosidade
resultante da utilização de alguns tipos de solventes e as grandes pressões sobre
questões ambientais conduziram à preparação de adesivos de base aquosa – adesivos
mais amigos do ambiente – tendo, em resultado, surgido nos últimos anos suspensões
aquosas de diversos tipos de borrachas (borracha natural, policloropreno, poliuretano,
etc.), as quais têm vindo a ocupar uma quota crescente no mercado dos materiais
adesivos.

Recomenda-se aos utilizadores de solventes orgânicos, uma leitura muito cuidadosa de


toda a documentação que os fabricantes ou fornecedores de solventes disponibilizem,
nomeadamente as suas fichas técnicas (TDS) e também as fichas de segurança,
(MSDS), de modo ao solvente ser utilizado com todas as condições de segurança de
pessoas e instalações.

Muita atenção também aos cuidados a ter com a sua armazenagem, pelo que devem
existir procedimentos muito rigorosos de manuseamento e também um Plano de
Contingência tendo em vista definir as acções a desencadear em situações de
emergência (incêndio, derrames, etc.)
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3. Conclusão
Chegado ao término do trabalho conclui-se que a utilização de alguns tipos de solventes
orgânicos tem vindo a ser posta em causa devido ao seu grau de perigosidade para a
saúde humana (sobretudos os solventes aromáticos e clorados). Também em termos
ambientais, as emissões para a atmosfera de compostos orgânicos voláteis constitui
também uma grande preocupação, como é de todo conhecido.

Daí que exista, actualmente, um grande esforço no sentido de substituir os solventes


reconhecidamente mais perigosos ou mais poluentes. Nos últimos anos a perigosidade
resultante da utilização de alguns tipos de solventes e as grandes pressões sobre
questões ambientais conduziram à preparação de adesivos de base aquosa – adesivos
mais amigos do ambiente – tendo, em resultado, surgido nos últimos anos suspensões
aquosas de diversos tipos de borrachas (borracha natural, policloropreno, poliuretano,
etc.), as quais têm vindo a ocupar uma quota crescente no mercado dos materiais
adesivos.
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4. Referências Bibliográfica
COSTA, Marco Antonio F. da; COSTA, Maria de Fátima Barrozo da; MELO, Norma
Suely Falcão de Oliveira.Biossegurança - Ambientes Hospitalares e Odontológicos. São
Paulo: Livraria Santos Editora Ltda., 2020.

CARVALHO , Paulo Roberto de. Boas Práticas Químicas em Biossegurança. Rio de


Janeiro: Interciência, 1999.

DIVISION OF ENVIRONMENTAL HEALTH AND SAFETY. Photographic


Materials: Safety issues and disposal procedures. Florida: University of Florida.
(www.ehs.ufl.edu)

FIOCRUZ. Biossegurança em Laboratórios de Saúde Pública. Brasília: Ministério da


Saúde, 2013.

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