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Constante de dissociação
Ácida, Ka. Experimento IV
Índice:
1. Objetivo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 2
2. Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 2
4. Experimental. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 5
5. Resultados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 6
5.1. Valores Obtidos Experimentalmente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 6
5.2. Calculo da concentração de H+, C2H3O2- e CH3COOH. . . . . . Página 7
5.3. Calculo da Constante de Dissociação Ácida, Ka. . . . . . . . . . . Página 7
6. Discussão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 8
7. Conclusão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 8
8. Bibliografia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 8
1. Objetivo
Comprovar através de experimentos a lei de dissociação ácida e achar o valor
numérico da constante de dissociação ácida, Ka.
2. Resumo
Foi-se preparada uma solução de 2molar de ácido acético, a partir dessa solução
base foi feito outras soluções de concentrações diferentes.
Mediu-se o pH das soluções feitas e calculou-se o Ka através das concentrações
de [H ], [C2H3O2-] e [CH3COOH] através da relação Ka= [H+][A-] / [HA].
+
3. Introdução Teórica
A definição de Lowry e Brönsted sugere que um ácido forte é aquele que possui
uma maior tendência para transferir um próton para outra molécula. E, uma base forte é
aquela que possui uma grande afinidade por prótons. Então, podemos medir
quantitativamente a força de um ácido determinando a fração dos reagentes que se
transformam nos produtos, em reações análogas àquela dada abaixo:
Todavia, uma pequena reflexão é suficiente para nos fazer concluir que a
extensão na qual os reagentes formam os produtos não é ditada, simplesmente, pela
tendência do ácido 1 em perder um próton mas, também, pela tendência da base 2 em
aceitar próton. Assim, dado que a transferência de próton depende tanto das
propriedades do ácido 1 como da base 2, é óbvio que a única maneira de compararmos a
força dos ácidos individualmente é por meio da determinação de suas tendências em
transferir um próton para uma mesma base, geralmente a água.
Então, determinando-se a habilidade dos vários ácidos em transferir um próton
para a água, podemos ordená-los de acordo com suas forças. A medida quantitativa da
força dos ácidos é fornecida pela constante de dissociação dos ácidos, Ka, a qual é a
constante de equilíbrio da seguinte reação geral:
3.3. pH:
O pH, potencial hidrogenionico, é um índice que indica a acidez, neutralidade ou
alcalinidade de um meio qualquer.
A escala do pH pode variar de 0 até 14, sendo que quando o pH for menor que 7
indica que tal substância é ácida, para pH maior que 7 indica que a substância é básica e
para substância com pH 7 indica que ela é neutra.
O valor do pH está diretamente relacionado com a quantidade de íons hidrogênio
de uma solução e pode ser obtido com o uso de indicadores.
4. Experimental
4.1. Material e Reagentes:
5. Resultados
5.1. Valores Obtidos Experimentalmente:
0,200 M 0,400 M
V 100 mL 100 mL
pH 2,8 2,63
Ka = [H+][C2H3O2-] / [C2H3O2-]
0,200M: Ka = [0,0015849][ 0,0015849] / [0,1984151] Ka = 1,26 x 10-5
0,400M: Ka = [0,00229090][ 0,00229090] / [0,3977091] Ka = 1,31 x 10-5
6. Discussão
Como a solução apresenta-se diluída em água é quase pura, a atividade pode ser
como sendo igual a 1. A expressão resultante é chamada de constante de acidez, Ka que
também é conhecida como constante de dissociação ácida ou constante de ionização.
O valor experimental de Ka para o ácido acético, em 25ºC, é 1,8.10ˉ5.Esse valor
pequeno indica que só uma pequena parte das moléculas de ácido acético doa seus
prótons quando dissolvida em água. Os valores obtidos são muito próximos, e a
diferença no valor é baixa se considerarmos os valores são da ordem de 10ˉ5. A
diferença entre a constante encontrada para a teórica se dá devido a imprecisão de
instrumentos e diferença na temperatura.
7. Conclusão
Após a conclusão do experimento, e o estudo da literatura, notou-se que o
experimento baseia-se na medida do pH de um ácido fraco, ácido acético CH 3COOH,
que pode ser considerado um ácido de Bronsted com um átomo de hidrogênio ácido,
portanto pode-se imaginar que a solução em questão continha, moléculas ou íons ácidos,
pequena concentração de íons H3O+ da base conjugada do ácido formado por
transferência de prótons para as moléculas de água, e uma concentração extremamente
pequena de íons OH- que mantém o equilíbrio de autoprólise, onde a reação em que um
próton é transferido entre duas moléculas da mesma substância, assim os produtos são
uma ácido ou base conjugada da substância.
Os químicos comumente interpretam as tendências das propriedades dos
compostos em termos da estrutura de suas moléculas. Entretanto as forças relativas dos
ácidos e bases são difíceis de prever por duas razões. Primeiro Ka e Kb são constantes
de equilíbrio,e , portanto estão relacionadas à energia livre da reação de transferência de
prótons.Seus valores, conseqüentemente, dependem de considerações de entropia e de
energia.Segundo o solvente desempenha papel importante nas reações de transferência
de prótons, logo, não podemos esperar relacionar a força dos ácidos somente a suas
estruturas moleculares.
8. Bibliografia