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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA CELSO SUKOW DA FONSECA

CAMPUS DE VALENÇA

CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

DISCIPLINA:

Professor: Elton Luis dos Santos Gomes

Avaliação da capacidade tamponante de soluções diluídas

Nomes:
Isabella Djenole
Júllia Costa
Manuella Rocha
Paola Leiroz

Local e data:
Valença, Março 2023
Sumário
I) Objetivo(s):..............................................................................................................................3
II) Introdução:.............................................................................................................................3
III) Reagentes, materiais e equipamento(s) utilizados:...............................................................5
IV) Procedimento:.......................................................................................................................5
V) Resultados:.............................................................................................................................6
VI) Anexos:.................................................................................................................................7
VII) Conclusão(ões):...................................................................................................................7
I) Objetivo(s):

A presente prática teve como objetivo avaliar a capacidade tamponante de soluções


diluídas, sendo possível observar através de cada procedimento a coloração das soluções.

II) Introdução:

No desenvolvimento de uma análise qualitativa inorgânica é imperioso que antes de


começarmos os testes, averiguar se o meio está adequado, e ajustar a concentração
hidrogeniônica a uma quantidade já estabelecida e preservar no transcorrer da análise.

Solução tampão é aquela que continua invariável mesmo após a junção de uma
quantidade significativa de ácido ou base inorgânicos, dessa maneira não havendo mudanças
consideráveis de o seu pH, por exemplo no sangue, nele tem uma solução tampão denominada
bicabornato, nessa substância vemos duas outras o bicarbonato de sódio e o ácido carbônico,
sendo as equações de ionização.

Equação 1:

H2CO3 + H2O

HCO3- + H+

Equação 2:

NaHCO3

Na+ + HCO3-
Nesta solução tampão tem um ácido fraco (H2CO3) e o sal (NaHCO3). O pH da
solução variando entre 7,35 a 7,45, sendo levemente básica.

Também podendo haver uma solução tampão com a dissolução conjunta de uma base
fraca e sal, a título de outro exemplo uma solução formada por ácido acético e o sal acetato de
sódio, o acetato sofre dissociação na solução, ao mesmo tempo que o ácido acético sofre uma
pequena ionização, Ao mesmo tempo em que o ácido acético sofre uma pequena ionização,
quando tem a presença de grandes quantidades de íons acética acontece o deslocamento do
equilíbrio para o lado da formação de ácido acético não dissociado. Essa solução irá
apresentar um determinado pH e este ira se manter de uma ótima forma. Quando adicionado
um ácido forte estes irão se combinar com os íons acetato da solução para ter a formação de
ácido acético não dissociado.

CH3COO- + H+ SETA CH3COOH

Com isso, a concentração hidrogeniônica da solução irá permanecer, portanto,


potencialmente inalterada, com isso a quantidade de íons acético diminuiu enquanto a
quantidade ácido acético não dissociado aumentou. Se for adicionado íons hidroxila, estes
irão reagir com o ácido acético

CH3COOH + OH- SETA CH3COO- + H2O

E novamente a concentração hidrogeniônica não irá apresentar mudanças


consideráveis, a única coisa que acontecera é que o número de íons acetato irá aumentar,
enquanto a quantidade de ácido acético diminuirá

Em princípio, qualquer solução tampão compreende a mistura de uma base fraca e seu
sal ou de um ácido fraco e seu sal.

A capacidade tamponante é a dosagem de hidróxido ou íons hidrônio que uma solução


é capaz de sorver sem haver mudanças consideráveis de pH. Quando temos um tampão de alta
capacidade ele irá se manter com a sua ação tamponante por mais tempo do que um tampão
que tenha uma menor capacidade. Ele só será consumido quando a maioria de sua base fraca
for convertida a ácido ou quando o ácido fraco for convertido a base
III) Reagentes, materiais e equipamento(s) utilizados:

 Reagentes líquidos
 Ácido clorídrico
 Água destilada
 Hidróxido de sódio
 Hidróxido de amônia
 Cloreto de amônia
 Vidrarias
 12 tubos de ensaio
 Pipeta volumétrica
 Pêra
 Suporte para os tubos de ensaio

IV) Procedimento:
Para realizar a aula prática, foi disponibilizado, através do discente, as seguintes
instruções:
a) Inicialmente prepare as soluções A e B, respeitando a ordem de adição dos
reagentes, e a partir da diluição sucessiva da solução B obtenha as demais soluções, conforme
indicado na tabela abaixo.
Tabela 1 – Modo de preparo das soluções A, B, C, D e E
Solução Reagentes
A 6 mL de NH4OH 1M + 3 mL de HCl 1M
B 3 mL de NH4OH 1M + 3 mL de NH4Cl 1M
C 0,6 mL da solução B + 5,4 mL de água destilada
D 0,6 mL da solução C + 5,4 mL de água destilada
E 0,6 mL da solução D + 5,4 mL de água destilada

b) Divida cada uma das soluções preparadas em dois tubos de ensaio diferentes
devidamente identificados, uma vez que em um deles será adicionado ácido e no outro uma
base.
c) Em seguida, adicione em cada tubo de ensaio 3 gotas do indicador alizarina e agite
para homogeneizar a mistura. Anote a coloração e o pH de cada solução em uma tabela.
d) Nos tubos identificados para adição de ácido, adicione 15 gotas de uma solução de
HCl 0,1M e agite o tubo para homogeneizar.
e) Repita o mesmo procedimento utilizando um tubo de ensaio com 6 mL de água
destilada para efeitos de comparação. Anote a coloração e o pH de cada solução na tabela
abaixo.
f) Nos tubos identificados para adição de base, adicione 15 gotas de uma solução de
NaOH 0,1M e agite o tubo para homogeneizar.
g) Repita o mesmo procedimento utilizando um tubo de ensaio com 3 mL de água
destilada para efeitos de comparação. Anote a coloração e o pH de cada solução na tabela
abaixo.
h) Posteriormente a realização do procedimento de verificação da capacidade
tamponante, será disponibilizado para os grupos uma tabela de referência do indicador
utilizado para, no relatório, efetuar a comparação e as devidas discussões dessa comparação.

V) Resultados:

Após realizar o item “a” do procedimento observou-se que todas as substâncias


estavam transparentes em seus respectivos tubos de ensaio.
A solução A apresentou a seguinte reação: NH4OH + HCl NH4Cl + H2O.

Solução pH - coloração inicial pH – coloração final


A1 Rosa Rosa
B1 Rosa Rosa
C1 Rosa Rosa
D1 Rosa Amarelo
E1 Rosa Amarelo
Água Amarelo Amarelo

Tabela 2 – pH e coloração de cada solução após a adição de HCl 0,1M

Solução pH - coloração inicial pH – coloração final


A2 Rosa Rosa
B2 Rosa Rosa
C2 Rosa Rosa
D2 Rosa Violeta
E2 Rosa Violeta
Água Amarelo Violeta

Tabela 3 – coloração de cada solução após a adição de NaOH 0,1M

VI) Anexos:

(Quando houver)

VII) Conclusão(ões):

Infere-se, portanto que as cores de algumas soluções depois da adição do indicador de alizarina,
usado como indicador colorimétrico de pH, suas cores ficaram rosas e a solução com a água ficou
amarela. Depois de identificarmos cada solução, adicionamos o ácido e algumas continuaram rosas
e outras amarelas, já no meio básico umas continuaram rosas e outras violetas. Assim, concluímos
que através das análises feitas, pode-se concluir que determinadas soluções mais concentradas
foram resistentes às modificações de pH, pois sua capacidade tamponante é maior, ou seja,
tem menos influência da adição de ácidos e bases.
X) Bibliografia:

1. Anthony, John W.; Bideaux, Richard A.; Bladh, Kenneth W. and Nichols,
Monte C., ed. (2003). «Chalcocyanite». Handbook of Mineralogy. V. Borates,
Carbonates, Sulfates. Chantilly, VA, US: Mineralogical Society of America
2. “Capacidade tamponante”; prepara ene. Disponível em:
https://www.ufrgs.br/textecc/textped/Dicionarios/ExibeVerbete.php?
dic=1&name=capacidade%20tamponante. Acesso em: 20 de março de 2023
3. Ribeiro, D. “Amarelo de Alizerina”;Wikipeciências. Disponível em:
https://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Amarelo_de_alizarina
#:~:text=O%20amarelo%20de%20alizarina%20%C3%A9,0%2C%20a
%2025%20oC. Acesso em: 22 de março de 2023
4. “Solução tampão: o que é e para que serve?”; Química-blog. Disponível em:
https://cursinhoparamedicina.com.br/blog/quimica-blog/solucao-tampao-o-
que-e-e-para-que-serve/. Acesso em: 22 de março de 2023.
5. Saran, Luciana. “Solução tampão”. Disponível em:
https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/tecnologia/LUCIANAMARI
ASARAN/solucao-tampao.pdf. Acesso em: 21 de março de 2023

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