Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
♦Os tampões são misturas de ácidos fracos de Bronsted (doadores de H +) e suas bases
conjugadas (aceptoras de H+) os quais podem captar ou liberar H+ conforme o meio se
torne ácido ou básico.
doador de H+ aceptor de H+
P
A
Ácidos e Bases
segundo Arrhenius
HCl H+ + Cl-
Base: substância que, dissolvida em água, dissocia-se liberando um ou mais ânions OH−
KOH K+ + OH−
Ácidos e Bases
segundo Bronsted - Lowry
CH3COOH CH3COO− + H+
Ácido acético acetato
P
A
De acordo com a sua força ácida (pKa) ou sua tendência a doar prótons, os ácidos
são classificados em:
Ácido Forte: dissocia-se completamente em meio aquoso liberando todos os seus H+.
HCl H+ + Cl−
HNO3 H+ + NO3−
CH3COOH CH3COO− + H+
pka (pH= 4,76)
P
A
Demonstração do efeito tampão
MATERIAL
- Becker 50 mL: 05
- Becker 15 mL: 01
- Proveta de 20 mL: 01
- Proveta de 25 mL: 01
- Balão volumétrico de 100 mL: 01
- Bastão de vidro: 01
- Estante de madeira com 1 tubo de ensaio
- pHmetro
REAGENTES
- NaOH 10%
- NaOH 0,4%
- HCl 0,1 M
- HCl 2,7 M
- Água destilada
- Tris 0,2M
- HCl 0,2 M
- Indicador universal de pH
LEITURA DO pH
Existem diversas técnicas para se aferir o pH, fitas de papel, indicadores naturais e aparelhos, o
peagâmetro.
Em nossas práticas utilizaremos a fita de papel ou de material similar.
P
A
Demonstração do efeito tampão
P
A
CARACTERIZAÇÃO DE PROTEÍNAS
OBJETIVOS:
Fazer reações que evidenciem a presença de proteínas, peptídios ou aminoácidos em
uma amostra.
Observar os resultados de reações de caracterização de alguns aminoácidos.
As proteínas reagem com uma variedade de reagentes formando produtos coloridos, o que
se deve às suas ligações peptídicas e à presença de diferentes aminoácidos. Algumas
reações de coloração são específicas para aminoácidos encontrados na composição das
proteínas como reação xantoproteica (aminoácidos aromáticos – Phe, Tyr, Trp), reação
de Millon (Tyr), reação de Sakaguchi (Arg), reação do enxofre (Cys). As reações gerais
de caracterização de proteínas, aminoácidos e peptídios incluem a reação da ninidrina e do
biureto, que permitem caracterizar e grupos comuns a estes compostos incluindo o grupo α-
amino e as ligações peptídicas.
1. Reação da Ninhidrina
2. Reação de Biureto
1
Biureto é o nome dado à estrutura originada a partir da decomposição da uréia, quando esta
é submetida ao aquecimento. Em meio alcalino que contenha sulfato de cobre (CuSO4), o
biureto reage com o íon Cu2+ originando um produto roxo.
3. Reação de Pauly
4. Reação xantoproteica
2
5. Reação de Sakaguchi
6. Reação de Millon
7. Reação de enxofre
3
Material:
Pipetas:
1 mL: 8
2 mL: 9
5 mL: 6
1 Becker de 50 mL
Bico de Bunsen
Estante de madeira com 13 tubos de ensaio
Reagentes:
Solução protéica
HNO3 concentrado
Amoníaco concentrado ou hidróxido de amônio
Reativo de Millon
NaOH 10%
Acetato de chumbo 10%
Sulfato de cobre 1%
Ninhidrina 0,1%
Carbonato de sódio 10%
Diazo-reagente de Erlich
Solução alcoólica de α-naftol 5%
Hipoclorito de sódio
NaCl 1M
(NH4)2SO4 70%
Água destilada
4
PROPRIEDADES DAS ENZIMAS – INIBIÇÃO ENZIMÁTICA
Tubo 2
Para pensar:
1
Saiba mais em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3537586/
2
EXPERIMENTO 2. INIBICAÇÃO COMPETITIVA
Tubo 2
Para pensar:
– Qual princípio da inibição enzimática competitiva?
– Um inibidor enzimático não competitivo altera KM e Vmax? Explique o porquê.
3
CARACTERIZAÇÃO DE CARBOIDRATOS
Monossacarídio
Hexose H2SO4
Monossacarídio
Pentose H2SO4 Furfural
1
3. Reação de Benedict (diferenciação entre açúcares redutores e não-redutores)
1. Colocar em um tubo de ensaio 2 mL do reativo de Benedict e 0,5 mL de
glicose 1%. Aquecer em chama direta até a mudança de cor da solução que
torna-se avermelhada devido ao caráter redutor da glicose.
2. Colocar em um tubo de ensaio 2 mL do reativo de Benedict e 0,5 mL de
sacarose 1%. Aquecer em chama direta e observar a manutenção da coloração
azul característica do reagente, pois, a sacarose não apresenta caráter redutor.
2
5 - Reação de TOLLENS (diferenciação entre açúcares redutores e não-redutores)
3
7. Reação de BARFOED (diferenciação entre mossacarídios e oligossacarídios)
1. Colocar 2,5 mL do reativo de Barfoed em 2 tubos de ensaio.
2. Adicionar 0,5 mL de glicose 5% no primeiro tubo e 0,5 mL de lactose 5% no
segundo tubo. Agitar e levar os dois tubos ao banho-maria fervente.
3. Observar que o aparecimento de precipitado vermelho tijolo no tubo 1 contendo
glicose ocorre mais rapidamente que no tubo 2 que contem lactose.
A reação baseia-se na redução do íon cúprico pelos açúcares com carbono anomérico
livre, sendo que os monossacarídios reagem mais rapidamente que os
oligossacarídeos.
4
(MARCHA ANALÍTICA) AMOSTRA
Reação de Molish
Negativa Positiva
Positiva Negativa
Benedict
Negativa Positiva
Selivanoff
Hidrólise ácida Barfoed
Benedict Selivanoff
Selivanoff
5
PROPRIEDADES DAS ENZIMAS
A enzima utilizada na aula de hoje será a amilase salivar, para fazer a coleta é necessário
lavar bem a boca e coletar cerca de 5mL de saliva no becker. Depois fazer a diluição da
saliva (1:1), colocando em um becker 3 mL de saliva e 3 mL de água destilada. Agitar com
bastão de vidro.
3o. Após 5 minutos nas diferentes condições, adicione 0,4 ml de saliva diluída (1:1) e agite.
3o. Após 5 minutos, insira 2 gotas de Lugol em cada tubo e avalie os resultados.
Houve diferença nos resultados? Explique o que ocorreu e desenhe um esboço do gráfico
da atividade em função do pH.
Como o pH interfere na atividade enzimática?
PROPRIEDADES DAS ENZIMAS
Vidraria: 3 tubos de ensaio, 3 pipetas de 1 mL, 1 pipeta de 5 mL, béquer 30 mL, conta-gotas (ou pipeta 1mL).
Equipamentos: Banho-maria, bico de bunsen, tripé, manta de amianto, estante para tubos.
Reagente: Sacarose 1%, sacarase, água destilada, reativo de Benedict.
A enzima utilizada na aula de hoje será a amilase salivar, para fazer a coleta é necessário
lavar bem a boca e coletar cerca de 5mL de saliva no becker. Depois fazer a diluição da
saliva (1:1), colocando em um becker 3 mL de saliva e 3 mL de água destilada. Agitar com
bastão de vidro.
3o. Após 5 minutos nas diferentes condições, adicione 0,4 ml de saliva diluída (1:1) e agite.
3o. Após 5 minutos, insira 2 gotas de Lugol em cada tubo e avalie os resultados.
Houve diferença nos resultados? Explique o que ocorreu e desenhe um esboço do gráfico
da atividade em função do pH.
Como o pH interfere na atividade enzimática?
DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE AÇÚCARES REDUTORES
c) Testar reativo de Benedict, aquecendo-o até ebulição para observar se ocorre a alteração da cor (use
um tripé com tela de amianto para o aquecimento).
d) A seguir titular o Reativo de Benedict com solução de lactose 1% contida na bureta. Após a adição
de lactose, a solução deve ser aquecida até ebulição, para que ocorra a oxidação do açúcar e a redução
do Benedict, antes que a nova porção seja adicionada.
f) Quando chegar próximo da viragem final, diminuir a quantidade de lactose adicionada e observar com
atenção o desaparecimento por completo da coloração azul do reativo de Benedict.
h) Repetir a mesma operação utilizando soro de leite desnatado obtido pelo seguinte procedimento: 25
ml de leite, 70 ml de água, 5 ml de ácido acético. Agitar vagarosamente e observar a floculação da
caseína. Deixar em repouso para decantar a caseína e filtrar o sobrenadante em algodão para obtenção
de um soro límpido.
OBS: AS DUAS TITULAÇÕES DEVEM SER EXECUTADAS DA MESMA MANEIRA
CÁLCULOS
PADRÃO PROBLEMA
1
DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE AÇÚCARES REDUTORES
REAGENTES:
Reativo de Benedict
Solução padrão de lactose 1%
Soro de leite desnatado
MATERIAL:
Erlenmeyer de 125 ml – 2
Bureta de 25 ml e garra dupla
Garra com mufa pequena
Tripé
Tela de amianto
Bico de Bunsen
Azulejo branco
Becker de 50 ml - 2
PIPETAS:
10 ml - 1
2
CARACTERIZAÇÃO DE LIPÍDIOS
1. SOLUBILIDADE
A hidrólise alcalina dos triacilgliceróis produz uma mistura de glicerol e sais de ácidos
graxos (sabões de sódio ou sabões de potássio). Os sabões são moléculas anfipáticas que
apresentam uma longa cadeia hidrocarbonada ou cauda apolar e um grupo carboxílico polar. Ao
contrário dos ácidos graxos de cadeia longa, os sabões formam soluções coloidais estáveis em
água, porque suas moléculas se associam através de interações hidrofóbicas entre as caudas
apolares formando micelas. Na superfície externa das micelas ficam os grupos carboxílicos,
carregados negativamente, em contato com a água. A interação com a água e a repulsão
eletrostática entre suas cargas negativas, permitem que as micelas se mantenham em solução. Na
superfície da água, as moléculas de sabão se orientam em uma camada onde as cabeças polares
interagem com a água, enquanto as caudas apolares permanecem fora do líquido.
Os sabões apresentam poder emulsificante porque possibilitam a dispersão das gorduras
em meio aquoso. Quando agitados com óleo ou gordura, em meio aquoso, eles interagem com as
gotículas de gordura através de suas caudas apolares, enquanto seus grupos carboxílicos ficarão
expostos em contato com a água.
3. SEPARAÇÃO DOS ÁCIDOS GRAXOS
i) Com o auxílio de um bastão, decantar a parte líquida do tubo de ensaio da experiência anterior,
deixando o anel de ácidos graxos solidificado.
ii) Acrescentar 10 mL de água e manter o tubo em banho-maria fervente por 2 minutos.
iii) Juntar 0,5 mL de solução de NaOH 10% e agitar fortemente para obter uma solução clara de
sabão.
6. TESTE DE KREIS