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MARÇO/2011
ARACRUZ – ES
MARÇO/2011
Soluções ácidas e básicas estão presentes no cotidiano de todos nós. Exemplo muito
próximo de ácido é o ácido clorídrico (HCl) presente em nosso estômago que participa da
digestão dos alimentos. Já as bases podem ser exemplificadas por frutas verdes que possuem
o sabor adstringente, como a banana e o caqui verde, além de serem encontradas em produtos
de limpeza como o sabão em pó. Através desses exemplos bastantes presentes no dia-a-dia é
possível explicar cientificamente o que são as substâncias ácidas e básicas assim como o pH.
[1]
O pH menor que 7 indica que tal substância é ácida, para pH maior que 7 indica que a
substância é básica e para substância com pH 7 indica que ela é neutra.[2]
O critério para se saber se uma determinada reação de simples troca irá ocorrer é dado
em função da reatividade. Em última instância a reatividade, que é a medida da propensão
para a ocorrência de uma reação, depende da variação de Energia de uma reação.[9]
Ao respirar grande quantidade dos seres vivos utilizam o gás oxigênio, e a expirar,
eliminamos CO2, que é uma gás que combinado com a água liquida forma o acido carbônico.
H2O + CO2(g) H2CO3(aq)
Procedimento
Tubo Solução
Agitar até o magnésio começar a reagir com o ácido. Anotar os resultados e discutir
com o grupo.
Resultados e Discussões
1ª e 2ª Parte:
Após retirado o extrato que foram nossos indicadores, foi utilizado 14 tubos de ensaios,
sendo metade para emprego do extrato de repolho roxo como indicador de ph e metade para a
utilização de extrato de beterraba como indicador de pH.
Antes do emprego dos indicadores, todos os tubos apresentavam soluções transparentes e
com a utilização dos indicadores obtivemos as seguintes identificações mostradas nas figuras
abaixo:
Ao Analisar os tubos com rótulos 1,2 e 3, que contem acido clorídrico, suco de limão e
Vinagre, respectivamente, que são ácidos podemos observar que o espectro de cor varia pouco
para o extrato de repolho roxo ficando no rosa e variando um pouco mais para o extrato de
beterraba entre roxo claro, rosa e vermelho claro.
Ao analisar o tubo de ensaio 7 percebemos que em ambos os extratos foi apresentado uma
cor alaranjada. Ao analisar as amostras que obtivemos o mais sensato seria que o pH do
refrigerante seria altamente básica, pois esta mais próximo do amarelo exibido pelo NaOH,
mais isso é incorreto. Nessa amostra temos um fator adicional que é a própria cor do liquido,
enquanto as outras soluções não apresentam coloração, na amostra 7 temos ela laranja antes
do emprego do indicador. Podemos perceber, entretanto, que no meio ácido as amostra
contendo extrato de repolho roxo são mais claras do que as contendo extrato beterraba.
3ª Parte:
Notou-se ocorre mais lentamente, a reação ocorre com uma temperatura muito elevada,
porem não tanto quando a do Erlenmeyer 1, a bola encheu aproximadamente o mesmo
volume e demorou mais para terminar o consumo do magnésio metálico.
Conclui-se que o magnésio reage com o ácido, "cedendo" seus elétrons para o cloro e o
acetato. Forma-se assim o cloreto de magnésio e o acetato de magnésio. O hidrogênio livre do
ácido combina-se na molécula de gás hidrogênio, saindo para fora do tubo. Tem-se então aqui
o magnésio deslocando o hidrogênio do ácido, formando dele uma outra substância simples, o
gás hidrogênio. Esse que pó sua vez é o responsável pelo enchimento de balão.
4ª Parte:
Ao misturar-se a água, fenolftaleína e o hidróxido de amônio percebeu-se a mudança de
cor, ficando com uma cor rosa a fúcsia, isso se da por causa do contato entre o hidróxido de
amônia com a fenolftaleína que tende a ficar na cor rosa a fúcsia estando em contato com
soluções básicas numa faixa de pH entre 8.2 e 12.
O tecido ou o papel irá ficar rosáseo, mas logo a cor desaparece. Isso ocorre porque a
amônia é uma base volátil. Com isso, haverá a vaporização da mesma e a solução perderá seu
caráter básico e passa a ter o caráter neutro, de acordo com a reação abaixo:
Essa reação pode ser reversível, já que, se for adicionado NH3 no local onde foi
borrifado ocorrerá a reação inversa:
Isso ocorre pelo fato de haver indicador presente na água, já que quando há presença
de fenolftaleína na água esse não muda de cor, continuando a ser transparente.
5ª Parte:
Após borbulhar a solução com a ajuda do canudo, houve uma alteração de cor, passando
do verde claro para o amarelo. Isso deve-se a presença de CO2 que entrou em contato com a
solução, com a presença de CO2 ocorreu em que houve a formação de ácido carbônico.
Conclusão
Podemos concluir com essa pratica, que os indicadores naturais de pH pode ser
bastante eficientes, ajudando muito na determinação do pH de soluções. Foi possível verificar
a diferença existente entre os indicadores, pois cada um tem sua particularidade.
Concluiu-se também que cada ácido libera uma quantidade de energia dependendo de
sua força, sendo os ácidos com menor pH os mais fortes e com maior desprendimento de
energia.
Referências
[1] Leal, Aline; Santos, Gisele dos; Barbosa, Marcos; Oliveira, Zaqueu. Indicador ácido-
Base, Atividades de Ciências da Natureza. Disponível em:
<http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=lcn&cod=_indicadoracido-base>
acessado em 13 de abril 2010.
[3] Terci, Daniela Brotto Lopes e Rossi, Adriana Vitorino. Indicadores naturais de ph: usar
papel ou solução? Quim. Nova, Vol. 25, No. 4, 684-688, 2002
[10] FERREIRA, F. de M.; PAMPONET, B.S.S.; CERDEIRA, I.M.G.; ARAÚJO, B.R.N. de.
Sangue do Diabo. SBQ Jovem. Disponivel em:
<http://www.sbpcnet.org.br/livro/62ra/arquivos/jovem/F%C3%81BIO%20DE%20MOURA
%20FERREIRA.pdf> Acessado em 23 de abril 2010.
Dias, Marcelo Vizeu; Guimarães , Pedro Ivo C. e Merçon, Fábio. Extração o e Emprego
como Indicador g o e Emprego como Indicador . QUÍMICA NOVA NA ESCOLA N° 17,
MAIO 2003