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Introdução
O valor de pH é uma característica que qualquer substância apresenta, determinado pela
concentração de íons de Hidrogênio (H+). Segundo Líria Alves, o Potencial
Hidrogeniônico (pH) consiste num índice que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade
de um meio qualquer. As substâncias em geral, podem ser caracterizadas pelo seu valor de
pH, sendo que este é determinado pela concentração de íons de Hidrogênio (H+). Quanto
menor o pH de uma substância, maior a concentração de íons H+ e menor a concentração
de íons OH-.
Os valores de pH variam de 0 a 14 e podem ser medidos através de um aparelho
chamado phgametro, mas podemos medir o pH (com menos precisão) com o uso de
indicadores. Mas o que é um indicador? É uma substância que revela a presença de íons
hidrogênio livres em uma solução, ele muda de cor em função da concentração de H+ e de
OH- de uma solução, ou seja, do pH. Veja como classificar se uma solução é ácida ou
básica:
pH 0 a 7 - soluções ácidas; pH = 7 - soluções neutras e pH acima de 7 - soluções básicas
ou alcalinas. O pH é o potencial de hidrogênio livre em uma solução. A acidez ou
alcalinidade de uma solução é expressa por seu valor de pH em uma escala de 0 a 14, na
qual a neutralidade é pH 7,0. Os valores de pH abaixo de 7,0 são ditos ácidos e aqueles
acima de 7,0 são alcalinos. Com base nos valores de pH dos alimentos é possível avaliar o
potencial contaminante microbiológico e a provável natureza do processo de deterioração
que eles sofrerão. De acordo com o pH, os alimentos são subdivididos em três grandes
grupos: alimentos de baixa acidez, alimentos ácidos e alimentos muito ácidos (Quadro 01).
Determinação do pH
A determinação do pH é feita eletrometricamente com a utilização de um
potenciômetro e eletrodo de vidro. O eletrodo de vidro (Figura 1) é um bulbo construído
em vidro especial contendo uma solução de concentração fixa (0,1 ou 1 M) tamponada
de cloreto em contato com o eletrodo de referência interno, normalmente constituído de
prata revestida de cloreto de prata, que assegura um potencial constante na interface da
superfície interna do sensor com o eletrólito. O elemento sensor do eletrodo, situado na
extremidade do bulbo, é constituído por uma membrana de vidro que, hidratada, forma
uma camada de gel, externa, seletiva de íon hidrogênio.
Objetivos Específicos
a) Mostrar ao aluno a importância da aula prática de Laboratório para seu entendimento da
disciplina;
b) Integrar teoria e prática dentro da disciplina de Química;
c) Socializar os alunos sobre a importância do trabalho em grupo.
c) Utilização de material de fácil acesso, no caso o repolho roxo, para testes de pH.
Materiais e reagentes
pHgametro - (ver Figura 4);
• Leite de Magnésio;
• Vinagre;
• Detergente;
• Refrigerante;
• Água da torneira e destilada;
• Hidróxido de sódio;
• Ácido Clorídrico;
• Sucos;
• Limão.
• Solução tampão pH = 4,01 (30 ml)
• Solução tampão pH = 7,00 (30 ml)
.
Figura 1. Dispositivo do teste
Preparo da amostra
• Bebidas com gás carbônico, como refrigerantes, devem ser submetidas à agitação
mecânica ou a vácuo antes de se tomar a medida de pH, pois o CO 2 pode formar ácido
carbônico e abaixar o pH.
• Bebidas com polpa em suspensão devem ser agitadas de forma que se possa misturar a
polpa decantada e medir o seu pH imediatamente antes de a polpa se separar novamente. É
possível também utilizar um agitador magnético para conseguir um resultado homogêneo,
já que a polpa e o líquido podem ter valores de pH diferentes.
• Em produtos sólidos e secos, como farinhas, pão, macarrão e biscoitos, deve-se preparar
um extrato com suspensão de 10 g do produto em 100 mL de água. A medida do pH é
realizada no líquido sobrenadante após decantação dos sólidos. Produtos semissólidos,
porém, com alta umidade, como o queijo fresco, devem ser macerados e homogeneizados.
O eletrodo deve ser introduzido na massa da amostra em pelo menos três lugares diferentes
para a realização da leitura do pH.
Calibração do equipamento
• Verificar a voltagem do equipamento, conectá-lo à rede elétrica e ligar o pHgâmetro.
• Colocar cada tampão (4,0 e 7,0) em béqueres de 50 mL devidamente rotulados.
• Tirar o eletrodo da solução de repouso (KCl 3 mol/L), lavar com água destilada e secá-lo
com papel absorvente. •Mergulhar o bulbo do eletrodo dentro da solução-tampão pH 4,0
tendo o cuidado de não bater no fundo do béquer para evitar a quebra do eletrodo. Ajustar
o primeiro seletor do instrumento para o valor de 4,0.
• Retirar o eletrodo da solução, lavar o bulbo com água destilada, secá-lo com papel
absorvente e mergulhar na solução-tampão pH 7,0. Ajustar o segundo seletor do
instrumento (“taxa de variação”) para o valor 7,0.
• Retirar o eletrodo da solução-tampão, lavar com água destilada, secá-lo com papel
absorvente e recolocá-lo na solução-tampão de pH 4,0. Se não houver confirmação do pH
= 4,0, repetir o procedimento de calibração. Se houver confirmação, remover o eletrodo da
solução-tampão, lavá-lo com água destilada, secá-lo e deixá-lo submerso em água destilada
até iniciar a análise.
Determinação
• Colocar a amostra em béquer de 50 mL.
• Lavar o eletrodo com água destilada, secá-lo com papel absorvente e mergulhar na
amostra. •Fazer a leitura em triplicata.
• Lavar o eletrodo com água destilada, secá-lo com papel absorvente e mergulhá-lo na
solução de repouso (KCl a 3 mol/L).
• Desligar o equipamento.
Cálculos
• Calcular o valor médio de, pelo menos, três leituras de pH e o desvio padrão
Procedimentos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS