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UMC – UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

GUILHERME ANDRADE
MARIA JÚLIA BISTRICAN
TATIANE CRISTINA

RELATÓRIO II – pH e pHmetro

Mogi das Cruzes

2016
UMC – Universidade de Mogi das Cruzes

Guilherme Andrade
Maria Júlia Bistrican
Tatiane Cristina

RELATÓRIO II – pH e pHmetro

Relatório de Química Analítica


apresentado ao curso de Farmácia da
Universidade De Mogi das Cruzes
como parte dos requisitos para
conclusão da disciplina, ministrada
por Marina.

Mogi das Cruzes

2016
1. INTRODUÇÃO

O pHmetro é um aparelho que mede o pH de soluções. O pH é o potencial


hidrogeniônico, relação obtida através do antilog da concentração molar de prótons
(H+) na solução. Portanto, a concentração molar de prótons em solução e o pH são
grandezas indiretamente proporcionais, ou seja, quanto maior o pH menor a
concentração molar de hidrogênio livre em solução, e o contrário é verdadeiro.

É importante conhecer o caráter das substancias que utilizamos no dia a dia,


e este experimento nos permite avaliar, através do pH, a acidez ou a basicidade de
cada amostra.
2. OBJETIVO

Avaliar a acidez ou basicidade de amostras de diversos compostos utilizando


pHmetro.

3. MATERIAIS

Foram utilizados neste experimento os itens listados abaixo.

Equipamentos e vidraria:

- Béquer de 100ml (13x);

- Papel;

- pHmetro;

- Pissete de água destilada.

Reagentes (amostras):

- Água destilada;

- Detergente diluído em água destilada (1:1);

- HCl nas concentrações 1,2.10-2M, 1,2.10-3M e 1,2.10-4M;

- Leite;

- NaOH a 1,2.10-4M;

- Refrigerante de cola;

- Soluções padrão de pH 4, 7 e 10;

- Suco de limão;

- Vinagre.
4. MÉTODOS

Primeiramente ligou-se o pHmetro e realizou-se sua calibração (necessária a


cada uso). Após isso, foram aferidos os pH’s das soluções das amostras e verificou-
se se o valor obtido era condizente com o esperado teórico.

Para aferir o pH de cada solução, foi necessário mergulhar o eletrodo na


solução e aguardar até que o aparelho apitasse indicando que a aferição havia sido
completada.

Então, removia-se o eletrodo da solução e lavava-o com água destilada para


que não houvesse resíduos desta solução na aferição da próxima amostra. Após a
lavagem secava-se o eletrodo para que a agua remanescente não alterasse a
concentração das soluções posteriores.
5. RESULTADOS

Solução Concentração pH pH Concentração


nominal (mol/l) esperado experimental H+ experimental

HCl 1,2x 10-2 1,92 2,04 9,12.10-3

HCl 1:10 1,2x 10-3 2,92 2,78 1,6.10-3

HCl 1:10 1,2x 10-4 3,92 3,56 2,75.10-4

NaOH 1,2x 10-4 10,08 8,86 1,38.10-9

Suco de limão 2,22 5,37.10-3

Vinagre 2,35 4,46.10-3

Refrigerante 2,56 2,75.10-3


(coca cola)

Padrão pH 4 3,97 1,07.10-4

Água destilada 5,09 8,12.10-6

Leite 6,55 2,81.10-7

Detergente 5,633 2,34.10-6

Padrão pH 7 6,90 1,25.10-7

Padrão pH 10 9,60 2,51.10-10

 Para determinação de pH:


pH: -log da concentração= ?

 Para calcular o POH:

pH: -log da concentração= ?

pOH: pOH-pH= ?
Dissociação:

ex: NaOH  Na+ + OH- (1:1)


1,2x 10-4 1,2x 10-4 1,2x 10-4

pHmetro: sensibilidade de 99% a 25,2°

 os resultados obtidos foram satisfatórios, apenas o NaOH que teve uma


descrepencia em relação ao seu pH teórico e prático.
 O HCl e suas diluições, também diferenciaram entre eles devido a diferença
de concentração e, os valores práticos ficaram dentro do esperado.
 Os valores teóricos e práticos variam pois é preciso considerar que na prática
há impurezas e diversos fatores sinergéticos que não deixam o experimento
ocorrer de forma perfeita.
 Neste experimento, mesmo a água sendo destilada, ela não teve seu pH
próximo de neutro, ficando com pH de carater ácido. Acredita-se que seja
problema no filtro de destilação.
 A aferição de solução de pH 4,7 e 10 foram as que mais chegaram próximas
ao esperado de acordo com a teoria, devido as mesmas serem preparadas
para calibragem do aparelho e terem suas características hidrogênionicas
muito parecidas com a teoria, sem oscilações quando não contaminado e
usado corretamente.
 É possível realizar a medição de diferentes picos de pH devido ao eletrodo de
vidro, que é constituído de um bulbo de vidro com soluções de ácido clorídrico
e uma solução tamponada de cloreto. O que dá sensibilidade ao eletrodo para
que este leia o pH é uma membrana muito sensível na parte extrema do
bulbo.

6. CONCLUSÃO
O experimento para aferição de pH proporcionou um maior conhecimento em
pHmetro e suas técnicas, além de melhor entendimento sobre o assunto e
novas práticas laboratoriais.
O experimento trouxe resultados satisfatórios, apesar de ocorrer alguns erros
grosseiros e sistemáticos ( apesar da sensibilidade do pHmetro ser 99%,
ainda podem ocorrer erros). A prática ficou com valores similares aos
teóricos.

7. REFERENCIAS
Estudo e determinação do pH. Rui de Oliveira eCarlos Fernandes
http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/PH.html

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