Você está na página 1de 16

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS


FACULDADE DE QUÍMICA

BÁRBARA BARBOSA DE LIMA


CARLOS HYAGO DOS SANTOS TEIXEIRA
MARLON MAGNO SILVA SIQUEIRA
NADJA VITÓRIA OLIVEIRA PRISTES

ÁCIDOS E BASES

BELÉM
2023
BÁRBARA BARBOSA DE LIMA
CARLOS HYAGO DOS SANTOS TEIXEIRA
MARLON MAGNO SILVA SIQUEIRA
NADJA VITÓRIA OLIVEIRA PRISTES

ÁCIDOS E BASES

Trabalho apresentado como requisito


parcial de avaliação da disciplina Química
Geral Experimental I, ministrada pela Prof.ª
Elizabeth Maria S. Rodrigues

BELÉM
2023
RESUMO
O atual relatório tem como finalidade executar as três teorias de ácidos e bases. O
experimento feito no laboratório visa identificar o comportamento de ácidos e bases na
presença de indicadores, determinar o caráter dos óxidos após serem misturados com água e
determinar o teor de um ácido em uma amostra de produto comercial. As três teorias sobre
ácidos e bases, são distintas umas das outras, como por exemplo, segundo Lewis a base doa
elétrons e o ácido recebe, já Lowry diz que ácido é aquele que doa prótons e a base os recebe,
por fim, Arrhenius fala que ácido libera somente o hidrogênio como cátion na água e a base
libera a hidroxila como ânion. Sendo assim, para obtermos sucesso na prática foi necessário
manusear/usufruir de técnicas específicas para cada experimento, trazendo discussões e
curiosidades, como por exemplo, o pH elevado em alguns produtos comerciais, o teor de
óxidos em algumas substâncias, após reagirem com água e o comportamento de ácidos e base
com a presença de indicadores. No fim dos experimentos realizados, pudemos entender as
teorias, e de todos experimentos apenas um não obtivemos sucesso.

Palavras-chaves: Escala de Ph; Caráter dos óxidos; Titulação


SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO……………………………………………………………………….. …..5
2. OBJETIVOS………………………………………………………………………………..6
2.1 GERAL………………………………………………………………………………….6
2.1 ESPECÍFICOS…………………………………………………………………………. 6
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA……………………………………………………………7
3.1. DEFINIÇÃO DE ÁCIDOS E BASES…………………………………………………..7
4. MATERIAIS UTILIZADOS E MÉTODOS…………………………………………….10
4.1 MATERIAIS E REAGENTES………………………………………………………….10
4.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL……………………………………………….. 10
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES………………………………………………………...12
6. CONCLUSÃO…………………………………………………………………………….15
REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………..16
5

1. INTRODUÇÃO:
Ácidos e bases são dois grupos químicos relacionados entre si. São duas substâncias de
grande importância e presentes no cotidiano. Os conceitos de ácido e base foram aplicados
pela Teoria de Brönsted-Lowry e pela Teoria de Lewis,teorias muito usadas no estudo da
Química Orgânica. Segundo essa teoria “Ácido é todo composto molecular ou iônico capaz de
doar um íon H+ e Base é todo composto molecular ou iônico capaz de receber um íon H+”.
Os Indicadores Ácidos: possue(m) hidrogênio(s) ionizável(eis) em sua estrutura. Quando o
meio está ácido (pH<7), os hidrogênios do indicador estão fortemente atraídos pelos grupos
OH- (hidroxila) para formarem água, e neste processo são liberados os ânions do indicador
(que possuem coloração diferente da coloração da molécula). Indicadores Básicos: possuem o
grupo ionizável OH- (hidroxila), portanto, em meio alcalino (pH>7) as moléculas do
indicador "são mantidas" não-ionizadas, e em meio ácido (pH<7) os grupos hidroxila são
retirados das moléculas do indicador para a formação de água, neste processo são liberados os
cátions (de coloração diferente da coloração da molécula).
Os indicadores ácido-base são substâncias que possuem cores diferentes em função da
acidez da solução que está presente, sendo uma alternativa para a contextualização e
elaboração de testes com materiais acessíveis e de baixo custo. Este manuscrito tem como
objetivo apresentar uma revisão sobre o uso de produtos naturais utilizados como indicador
natural aplicado ao ensino de ácido-base. A metodologia consistiu em uma pesquisa
bibliográfica integrativa, abrangendo o período de 2010 a 2020. A pesquisa foi realizada em
um banco de dados Scielo, Google Acadêmico, Science Direct, ResearchGate e Redalyc.
Houve ampla utilização de produtos naturais obtidos de flores, frutos, raizes e folhas
utilizados como indicador natural, evidenciando as classes de flavonoides e antocianinas
como os principais compostos associados à capacidade de mudar de cor em diferentes meios
de pH.
Os experimentos realizados são inspirados nos conceitos de: Arrhenius que segundo
seus estudos, ácidos são substâncias que em solução aquosa sofrem ionização, liberando como
cátions somente H+, enquanto isso, as bases são substâncias que sofrem dissociação iônica
liberando como único tipo de ânion os íons OH- (hidroxila); Bronsted-Lowry, seu conceito é
mais abrangente do que o de Arrhenius . De acordo com essa nova definição, os ácidos são
substâncias capazes de doar um próton H+ a outras substâncias. E as bases são substâncias
capazes de aceitar um próton H+de outras substâncias. Porém, a substância pode ser
anfiprótica, ou seja, capaz de se comportar como um ácido ou base de Bronsted.
6

2. OBJETIVOS:
2.1 GERAL:
Identificar o comportamento ácido-base das substâncias em presença de indicadores.
2.2 ESPECÍFICOS:
● Realizar cálculos envolvendo pH e pOH de soluções aquosas;
● Conceituar indicadores ácido-base;
● Determinar o teor de determinado ácido em uma amostra de produto comercial;
● Identificar o caráter de óxidos ao reagirem com a água;
● Identificar o comportamento de ácidos e bases na presença de indicadores;
7

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA:
Definições de ácidos e bases:

Definição de Arrhenius: Ácidos são substâncias que liberam íons de hidrogênio (H+) em
solução aquosa, enquanto bases são substâncias que liberam íons hidroxila (OH-) em solução
aquosa.
Definição de Bronsted-Lowry: Ácidos são substâncias doadoras de prótons (H+), enquanto
bases são substâncias receptoras de prótons.
Definição de Lewis: Ácidos são substâncias que aceitam pares de elétrons, enquanto bases são
substâncias que doam pares de elétrons.
Propriedades de ácidos e bases:

Ácidos:
Os ácidos têm sabor azedo, podem corroer metais, tornam o papel tornassol azul em
vermelho, possuem pH abaixo de 7 e reagem com bases para formar sal e água.
Bases: As bases têm sabor amargo, têm uma sensação escorregadia ao toque, tornam o papel
tornassol vermelho em azul, possuem pH acima de 7 e reagem com ácidos para formar sal e
água.

Escala de pH:
A escala de pH é uma medida quantitativa utilizada para expressar a acidez ou basicidade
de uma solução. Varia de 0 a 14, sendo 7 considerado neutro. Valores abaixo de 7 indicam
acidez crescente, enquanto valores acima de 7 indicam basicidade crescente.
Teorias ácido-base:

Teoria da dissociação iônica de Arrhenius:


Ácidos e bases se ionizam em solução aquosa, liberando íons H+ e OH-,
respectivamente.
Teoria do equilíbrio protônico de Brönsted-Lowry: Ácidos e bases reagem através de uma
transferência de prótons.
Teoria de Lewis: Ácidos e bases reagem através do compartilhamento de pares de elétrons.
Constante de ionização (Ka) e constante de dissociação (Kw):
8

A constante de ionização é uma medida da força de um ácido ou base em solução.


Quanto maior o valor de Ka, mais forte é o ácido.
A constante de dissociação da água (Kw) é uma medida da autoionização da água em íons
hidrogênio (H+) e hidróxido (OH-) em solução aquosa.
Reações ácido-base:

Reação ácido-base de neutralização:


Ácidos reagem com bases para formar sal e água.
Reação ácido-base de ionização: Ácidos ou bases se dissociam em íons em solução aquosa.
Este é apenas um resumo geral dos tópicos relacionados a ácidos e bases que podem ser
abordados em um referencial teórico. É importante lembrar que existem muitos

pH e pOH
O pH e o pOH são medidas utilizadas para quantificar a acidez e a basicidade de uma
solução, respectivamente. Essas grandezas são fundamentais no estudo da química ácido-base
e fornecem informações sobre a concentração de íons hidrogênio (H+) e íons hidróxido (OH-)
em uma solução aquosa.

O pH é uma escala logarítmica que varia de 0 a 14. Um pH menor que 7 indica uma
solução ácida, enquanto um pH maior que 7 indica uma solução básica. O pH 7 é considerado
neutro, indicando uma solução com concentrações iguais de íons H+ e OH-. Cada unidade de
pH representa uma diferença de 10 vezes na concentração de íons H+. Por exemplo, uma
solução com pH 4 é 10 vezes mais ácida do que uma solução com pH 5.

A fórmula para calcular o pH é:


pH = -log[H+],
onde [H+] representa a concentração de íons H+ em mol/L.

Da mesma forma, o pOH é uma escala logarítmica que quantifica a concentração de íons
hidróxido (OH-) em uma solução. O pOH é relacionado ao pH através da equação:
pOH = -log[OH-],
onde [OH-] representa a concentração de íons OH- em mol/L.

A relação entre o pH e o pOH em uma solução é dada pela equação:


9

pH + pOH = 14,
que é válida para soluções aquosas a 25°C.

Uma vez que pH e pOH são grandezas complementares, é possível determinar o valor de
uma delas quando a outra é conhecida. Além disso, o pH e o pOH são úteis para calcular o
grau de acidez ou basicidade de uma solução, bem como para entender o comportamento
químico das substâncias em meio aquoso.

Em resumo, o pH e o pOH são medidas logarítmicas que descrevem a acidez e a


basicidade de uma solução. Essas grandezas desempenham um papel fundamental na química
ácido-base, permitindo a quantificação e o estudo das propriedades das soluções
aquosas.(Atkins, P., & de Paula, J. (2006). Atkins' Physical Chemistry. Oxford University
Press).
10

4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 MATERIAIS E REAGENTES

● Tubos de ensaio - Estantes para tubos de ensaio


● Becker de 250mL - Pinça metálica
● Espátula - Funil comum
● Solução de fenolftaleína
● Solução de metilorange
● Solução de hidróxido de sódio 1N: NaOH
● Solução de hidróxido de amônio 1N: NH4OH
● Solução de ácido clorídrico 1N: HCl
● Solução de ácido sulfúrico 1N: H3PO4
● Solução de ácido sulfúrico 1N: H2SO4
● Solução de ácido acético 1N: CH3COOH
● Solução de ácido oxálico 1N: H2C2O4
● Papel tornassol azul e vermelho
● Magnésio em fita ou em fio
● Óxidos de bário (BaO) ou de cálcio(CaO)
● Sódio metálico ou potássio metálico
● Anhídrido fosfórico: P2O5
● Solução de NaOH 1N padronizada
● Vinagre comercial

4.2 - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:


EXPERIMENTO 1:
Enumerou-se 6 tubos de ensaio e adicionou-se 2 ml das substâncias listadas a seguir:
NaOH, HNO3, CH3COOH, NH4OH, H2SO4, NaOH, respectivamente. Em seguida,
introduziu-se indicadores de pH (papel tornassol vermelho e azul, fenolftaleína e Alaranjado
de metila) à solução de cada tubo conforme o indicado na lista. No mesmo instante foi
possível observar a mudança na coloração do papel.

EXPERIMENTO 2:
Colocou-se com o auxílio de uma espátula pequena quantidade de óxido de cálcio em um
tubo de ensaio, adicionou-se ao tubo de ensaio 4 mL de água destilada, homogeneizou-se os
mesmos e filtrou-se com o funil de papel. Em seguida, adicionou-se 4 gotas de fenolftaleína
ao material filtrado, agitou-se a mistura e pode-se observar a reação entre o óxido de cálcio e
água.
Em outro tubo de ensaio colocou-se 2 mL de água destilada, adicionou-se uma pequena
quantidade de anidrido fosfórico e agitou-se a mistura. Logo em diante, adicionou-se ao tubo
11

de ensaio 4 gotas de metilorange e pode-se observar a reação entre o anidrido fosfórico e a


água.

EXPERIMENTO DEMONSTRATIVO:
Em um béquer de 600 mL preenchido com cerca de 300 mL de água destilada
adicionou-se 4 gotas de fenolftaleína.

EXPERIMENTO 3 - Força dos Ácidos:


Colocou-se 3 mL de cada um dos ácidos HCl, H3PO4, H2SO4, CH3COOH e H2C2O4 em
seus respectivos tubos de ensaio. Em seguida, adicionou-se aos tubos de ensaio pedaços
iguais de magnésio em fita e agitou-se a solução até que a reação entre o magnésio metálico e
o ácido iniciasse.

EXPERIMENTO 4 - Determinação do Teor de Ácido Acético no Vinagre:


Lavou-se com água destilada a vidraria a ser utilizada nesta determinação e pipetou-se e
transferiu-se para um erlenmeyer de 100 mL, 10 mL de vinagre comercial de vinagre
comercial. Em seguida, adicionou-se a este volume, 3 gotas de solução alcoólica de
fenolftaleína. Com isso, com o auxílio de uma bureta contendo solução padronizada de NaOH
1N pode-se observar o ponto de viragem uma coloração rosa.
12

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES:
Experimento 1:
O primeiro experimento teve o objetivo de mostrar a reação entre determinados indicadores e
soluções de ácido e base, a única mudança que houve na experiência foi a mudança de
coloração na presença dos indicadores, a tabela abaixo representa os experimentos realizados:

Tubos Solução Indicador Coloração

1 NaOH Papel de tornassol - Azul Azul


Papel de tornassol -
vermelho

2 HNO3 Papel de tornassol - Azul Vermelho


Papel de tornassol -
vermelho

3 CH3COOH Metilorange Vermelho

4 NH3OH Metilorange Amarelo

5 H2SO4 Fenolftaleína Incolor

6 NaOH Fenolftaleína Rosa

Através da tabela pode-se concluir que alguns indicadores reagem somente em meio básico,
já outros reagem somente em meio ácido, como o alaranjado de metila que na presença de um
ácido torna-se vermelho e já no meio básico o mesmo permanece com a sua cor original, o
amarelo. Já a fenolftaleína em meio ácido não muda a sua coloração e em meio básico a sua
coloração se torna roxo/rosa e por fim o azul de bromotimol na presença de um ácido torna-se
amarelo e na presença de uma base permanece com a sua cor azul.

Experimento 2:
No segundo experimento, a reação entre o óxido de cálcio (CaO) e a água ocorre de acordo
com a representação esquemática:
CaO + 2 H2O ⇆ Ca(OH)2↓ + H2O + fenolftaleína

O óxido de cálcio é uma base forte e reage com a água para formar hidróxido de cálcio
(Ca(OH)2). A adição de água ao óxido de cálcio resulta em uma reação exotérmica, liberando
13

calor. O hidróxido de cálcio é uma substância alcalina, portanto, a solução fica básica após a
reação. A adição da fenolftaleína, um indicador ácido-base, à solução permite a detecção
visual dessa mudança de pH. A fenolftaleína é incolor em soluções ácidas, mas adquire uma
cor rosa em soluções básicas, indicando a formação do hidróxido de cálcio.
No seguinte experimento, a reação entre o anidrido fosfórico (P2O5) e a água ocorre de acordo
com a representação esquemática:

P2O5 + 4 H2O ⇆ 2 H3PO4 + H2O + metilorange

O anidrido fosfórico reage com a água para formar ácido fosfórico (H3PO4). O anidrido
fosfórico é um composto covalente que se hidrata facilmente em contato com a água. A
adição de água ao anidrido fosfórico resulta em uma reação exotérmica. O ácido fosfórico é
um ácido fraco e, portanto, a solução resultante é ácida. A adição de metilorange, um
indicador ácido-base, à solução permite a detecção visual dessa mudança de pH. O
metilorange muda de cor de amarelo em soluções ácidas para vermelho em soluções básicas,
confirmando a formação do ácido fosfórico.
A presença de indicadores ácido-base permite a visualização das mudanças de pH associadas
às reações e identificação dos produtos formados.

Experimento 3:
Após a adição do magnésio nos tubos de ensaio, ocorreu a liberação do gás hidrogênio
(H2) devido a dois fatores. O primeiro é a baixa reatividade do hidrogênio em relação ao
magnésio, provocando assim uma reação de simples troca. O segundo motivo é o que define
um ácido forte, o número dos seus hidrogênios que podem ser ionizados. Com o passar dos
tempo foi feita uma checagem no estado das fitas de magnésio, os tubos com HCL, H2SO4 e
H2C2O4 haviam consumido quase que completamente o Mg presente, houve também uma
mudança na coloração das fitas, inicialmente tinha uma cor escura e fosca, ao final estavam
com um tom metálico brilhante.
Infelizmente a segunda reação foi comprometida devido a um erro da equipe. Abaixo
estão as reações dos mesmos.

1- 2 HCL + Mg٥ → MgCL2 + H2↗


14

2- 2H3PO4 + 3Mg٥ → Mg3(PO4)2 + H2 ↗

3- H2SO4 + Mg٥ → MgSO + H2 ↗

4- 2 CH3COOH + Mg٥ → Mg(CH3COO)2 + H2↗

5- H2C2O4 + Mg٥ → MgC2O4 + H2↗

EXPERIMENTO 4 - Determinação do Teor de Ácido Acético no Vinagre:


Pode-se observar que a adição de solução alcoólica de fenolftaleína ao vinagre comercial
resulta em uma mudança de cor, uma vez que fenolftaleína é um indicador ácido-base que
adquire uma cor rosa em soluções básicas e permanece incolor em soluções ácidas.
O vinagre comercial é uma solução aquosa de ácido acético (CH3COOH), o qual é um ácido
fraco. Observou-se que a adição de fenolftaleína ao vinagre não causa nenhuma mudança de
cor imediata, pois o vinagre é uma solução ácida e fenolftaleína é incolor em soluções ácidas.
No entanto, quando a solução padronizada de NaOH 1N foi lentamente adicionada ao
vinagre, ocorreu uma reação de neutralização entre o ácido acético e a base forte NaOH. A
reação química é demonstrada pela demonstração:

CH3COOH + NaOH ↔ CH3COONa + H2O

O hidróxido de sódio (NaOH) reage com o ácido acético (CH3COOH) para formar acetato de
sódio (CH3COONa) e água (H2O). O acetato de sódio é um sal, enquanto a água é formada
como um produto da reação de neutralização.
À medida que a base NaOH é adicionada, a concentração de íons hidroxila (OH-) aumenta na
solução, tornando-a gradualmente mais básica. Quando a quantidade de base adicionada é
suficiente para neutralizar completamente o ácido acético presente no vinagre, o ponto de
equivalência é atingido.
Nesse ponto, a solução torna-se levemente básica, provocando a mudança de cor da
fenolftaleína de incolor para rosa.
Portanto, a observação de cores uma rosa indica que a quantidade de base adicionada na bureta
foi suficiente para neutralizar completamente o ácido acético presente no vinagre, atingindo o
ponto de viragem confirmando a presença de um ácido na solução.
15

6. CONCLUSÃO:
Nesse viés, o estudo de soluções e bases é de extrema importância na química e em
muitas outras áreas científicas e aplicadas.
Através da análise dos resultados foi possível ver a ação dos indicadores na identificação
das soluções para definir quais caráter ácido e quais apresentavam caráter básico. Podendo
haver mudança de coloração dependendo do indicador. Com isso, foram propostos 4
experimentos e houve erros apenas na determinação do teor de ácido acético no vinagre, por
conta da dificuldade com a parte da titulação, e um erro no experimento para determinar a
força de um dos ácidos, mas apesar disso obtivemos sucesso com a prática e entendemos mais
sobre comportamento de ácidos e bases na presença de indicadores.
16

REFERÊNCIAS

.(Atkins, P., & de Paula, J. (2006). Atkins' Physical Chemistry. Oxford University Press).
BROWN, LEMAY E BURSTEN- Quimica a ciência central, 9 a edição. Pearson Prentice
Hall ed, 200

Você também pode gostar