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POLÍMEROS BIODEGRADÁVEIS

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. DESENVOLVIMENTO
4. METODOLOGIA EXPERIMENTAL
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. INTRODUÇÃO

A produção de milhões de toneladas de plástico oriundas do


petróleo , um recurso não renovável, gera uma grande preocupação:
a poluição ambiental causada pelo acúmulo e pela baixa taxa de
degradação de tais plásticos.

Os polímeros biodegradáveis surgem como alternativa para


a solução deste problema, devido à sua fácil degradação, pois estes
são degradados por microorganismos, dispensando o uso de energia
térmica.
2. OBJETIVOS

 Estudar os polímeros biodegradáveis, suas


características e propriedades, assim como suas formas
de obtenção.

 Aprender a cultivar bactérias e entender o processo de


obtenção através de microorganismos.
3. DESENVOLVIMENTO

 Estratégias para tratamento de resíduos plásticos

 Incineração;

 Reciclagem;

 Aterros sanitários;

 Biodegradação.
 Biodegradação
 Natureza:
 Aeróbica;
 Anaeróbica.
 Formas de biodegradação:
 Oxidação;
 Hidrólise.
 Fatores que influenciam na biodegradação.

Os aumentos da massa molar e de ramificações na cadeia


dificultam a biodegradação.
 Polímeros biodegradáveis
Polímeros
biodegradáveis

Originados por
Origem
Origem Natural Origem microbiana derivados do
biotecnológica
petróleo

Polihidroxialcanoat
Proteínas - Policaprolato
Polissacarídeos o Polilactídios
Lipídios PCL
PHA

Ácido polilático Poliéster amida


Amido Animal
PLA PEA

Co-poliésteres
Produtos ligno-
Vegetal alifáticos
celulósicos
PBSA

Co-poliésteres
Outros aromáticos
PBAT
 Polihidroxialcanoatos (PHA’s)
 Histórico

 1923 – Determinação da composição de PHA’s por


Maurice Lemoigne;

 1974 – Descoberta de outros tipos de hidroxialcanoatos;

 1976 – Início das pesquisas de produção do P3HB por


fermentação bacteriana na Inglaterra;

 1981 – Monômeros 3HB e 3HV patenteados;

 1990 – Início das pesquisas no Brasil;

 1996 – Instalação da planta piloto na Usina da Pedra;


 Poliésteres naturais formados por unidades repetitivas de
ácidos hidroxialcanóicos;

Fórmula genérica de monômeros detectados em PHAs.

 Condições limitantes de elementos essenciais à


multiplicação das células bacterianas (N, P, S, O, Mg,
Fe) e na presença de fontes de carbono em excesso.
 Acumulados como reserva de carbono e de energia no
interior das células na forma de grânulos;

Grânulos de polihidroxialcanoatos (PHA´s), (preparação e fotomicrografia eletrônica realizadas por Rita


de Cássia Paro Alli, Agrupamento de Biotecnologia, DQ, IPT).
 Propriedades físicas:

 Alto grau de polimerização;

 Cristalinidade;

 Atividade óptica;

 Isotaticidade;

 Insolubilidade em água.
 Polihidroxibutiratos (PHB)
 Propriedades:
 Baixa estabilidade na fusão (175°C);

 Transição vítrea a 5°C;

 Altamente cristalino;

 Dureza elevada.

Hidroxibutirato
 Polihidroxibutirato-co-valerato (PHB-co-HV)
 Precursor: Ácido Propiônico.
 Propriedades:
 Maior flexibilidade e elasticidade;

 Menor ponto de fusão.

n
Hidroxibutirato-co
Hidroxibutirato-co-valerato
-valerato
Propriedades físicas de PHA’s em comparação com polipropileno.

Propriedades P(3HB) P(HB-co-HV) Polipropileno

Ponto de fusão (ºC) 175 145 176

Cristalinidade (%) 80 40 70

Tensão de cisalhamento 40 32 38
(Mpa)

Dados adaptados de (Holmes, 1988; Gagnon, et al.,


al., 1992; King, 1982).
 Aplicações:

 Embalagens:

 Produtos de limpeza;

 Sacos descartáveis;

 Cosméticos.

 Área médica:

 Fios de sutura;

 Encapsulação de fármacos para liberação controlada;

 Suporte de cultura de tecidos para implantes;

 Próteses ósseas.
 Fatores relevantes:

 Dificuldade de produção em larga escala;

 Busca de alternativas para diminuição dos custos.


 Microorganismos produtores:

 Ralstonia eutropha;

 Alcaligenes;

 Pseudomonas;

 Azotobacter;

 Escherichia coli recombinante;

 Bulkoderia;
 Chromobacterium violaceum.
 Chromobacterium violaceum

Micrografia eletrônica da Chromobacterium violaceum. Disponível em


http://inventabrasilnet.t5.com.br/chagas2.jpg, acesso em 17 de setembro de 2006.
 Degradação intracelular:

 Presença de enzimas específicas:

 Absorção e hidrólise.

 Velocidade da biodegradação;

 Atividade microbiana;

 Presença de outros nutrientes;

 Área superficial;

 Temperatura;

 pH.
4. METODOLOGIA EXPERIMENTAL

 Aquisição de Chromobacterium violaceum através do


Departamento de Microbiologia da Universidade
Federal de Viçosa;

 Estágio no Campus III do UnilesteMG: treinamento e


capacitação para utilizar equipamentos e utensílios de
um laboratório de microbiologia;
 Mudança do meio de cultura
 Materiais
Microrganismo: Meios e soluções:
Chromobacterium Àgar BHI
violaceum; (Brain – Heart Infusion).
 Esterilização

 Auto-clave  Capela
 Repique
5. CONCLUSÃO

Com a obtenção de novas técnicas e matérias-primas que visam


minimizar o custo de produção, os polímeros biodegradáveis possuem
grandes chances de serem substitutos dos plásticos de origem
petroquímica.

Apresentando menor tempo de degradação em relação aos outros


polímeros e podendo utilizar de rejeitos industriais para ser produzido, o
polímero biodegradável torna-se fator importante quando se visa a
diminuição do impacto ambiental.
SUGESTÕES PARA FUTUROS TRABALHOS

Para o próximo trabalho objetivamos adquirir os materiais,


nutrientes e equipamentos necessários, assim como um local adequado,
para crescimento e armazenamento do microorganismo estudado.

Futuramente pretendemos induzir a bactéria Chromobacterium


violaceum a sintetizar o polímero PHB e o co-polímero PHB-co
PHB-co-HV.
-HV.
AGRADECIMENTOS

 Prof. Dr. Marcelo Moreira Britto


 Profª. Dra. Analina Furtado Valadão
 Marcilene Dias Fernandes
 Vivian Barbosa Nunes
 Kely Teixeira Raspante
 Profª. Dra. Maria Cristina Dantas Vanetti
 Prof. Ms. Carlos Ignácio

 Profª. Mônica Mendes Cordeiro


6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 OKADA, Masahiko. Chemical syntheses of biodegradable polymers.
polymers. Kasugai, Japão: Chubu University.
2001.
 CANEVALORO JR., Sebastião Vicente. Ciências dos Polímeros: um texto básico para tecnólogos e
engenheiros.
engenheiros. São Paulo: Artliber Editora (ABPol), 2002. 183 p.
 ALLINGER, Norman L. et al. Química Orgânica.
Orgânica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S/A,
1978. 961p.
 MANO, Elisa Biasotto. Introdução a Polímeros.
Polímeros. São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda., 1988. 111.p
 INNOCENTINI, Lúcia Helena; MARIANI, Pilar D. S. Côrrea. Visão Geral sobre polímeros ou plásticos
ambientalmente degradáveis PADs. PADs. Outubro de 2005. 27 p.
 FRANCHETTI, Sandra Mara Martins; MARCONATO, José Carlos. Polímeros biodegradáveis – uma solução
parcial para diminuir a quantidade dos resíduos plásticos.
plásticos. Rio Claro, Brasil: Universidade Estadual
Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2004.
 GUILBERT, S. Potential of the protein based biomaterials for the food industry.
industry. In: The Food Biopack
Conference, 2000, Copenhagen, 2000. p. 13-18.
 ROSA, Derval S. et al. Avaliação da Biodegradação de Poli-β-(Hidroxibutirato), Poli-β-(Hidroxibutirato-
co-valerato) e Poli-β-(caprolactona) em Solo Compostado.
Compostado. Artigo Científico Polímeros: Ciência e
Tecnologia, vol. 12, nº. 4, p. 311-317, 2002.
 PRADELA, José Geraldo da Cruz. Biopolímeros e intermediários químicos.
químicos. São Paulo: Relatório Técnico
nº 84396-205 – Centro de Tecnologia de Processos e Produtos – Laboratório de Biotecnologia Industrial
LBI/CTPP, 2006.
 PIEMOLINI, Luciani Tatsch. Modelagem Estrutural da PHA Sintase de Chromobacterium violaceum para
Estudos de Mutação Sítio-Dirigida.
Sítio-Dirigida. Florianópolis, 2004. 91 p.
 VIEGAS, Cristhiene Paiva Rohden. Estudo da Produção de Polihidroxialcanoatos (PHAs) por
Chromobacterium violaceum. Florianópolis, 2005. 95 p.

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