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C=
√ 1
μ0 ε0
C2 N
ε 0é a constante dielétrica do vácuo (ε 0=8,85 ×10−12 2
)
m
Assim:
C=
√ −7
1
4 π .10 × 8,85.10 −12
m
=2,9986 × 108 logoc=3. 10
s
8 m
s
Escola Secundaria 3° Congresso
Modalidade de propagação
NB. Durante a propagação da onda não há transporte de matéria, mas sim de energia que
provém da fonte da perturbação.
Disciplina: Física Classe:12ª
Lições nºs 31/32
Unidade didáctica: Ondas electromagnéticas, radiação do corpo negro
Tema: Características de uma Onda
A amplitude;
O comprimento
O período
A frequência
A velocidade de propagação
Observa as figuras:
As ondas mecânicas diferem das ondas electromagnéticas quanto a origem e quanto aos meios
de propagação.
Objectivos: Explicar os fenómenos da natureza com base nas propriedades gerai e especificas
das ondas electromagnéticas
Competências: Aplicar conhecimentos sobre a análise espectral na indústria, na determinação
densidades ou na indústria mineira (análise da pureza das gemas)
Material: Caderno, giz, apagador, quadro, etc.
Espectro das ondas electromagnéticas
Propagam-se em linha recta com velocidade constante, sendo no vácuo igual a 3 ×103 m/s
e atravessa corpos opacos.
São reflectidos por superfícies metálicas ( retorno da onda ao meio de proveniência).
Provoca a elevação da temperatura nos corpos que atravessa;
Quando maior e o seu comprimento de onda maior é o poder de penetração (poder de
atravessar as substancias)
Quando menor o seu comprimento de onda, maior é o seu poder de dispersão (facilmente
as ondas se espalham)
Sofrem refracção propriedade que a onda tem de atravessar os obstáculos.
Interferência – fenómeno resultante da sobreposição de onda proveniente de diferentes
fontes;
Dispersão – variação da velocidade de propagação das ondas num meio em função do
seu comprimento de onda ou sua frequência;
Polarização – ordenamento da direcção das oscilações de uma onda electromagnética
segundo certa maneira.
Espectro Óptico
Exercício
Uma estação de rádio de Alta frequência (VHF) transmite numa frequência de 100MHz (1
6 8
MHz=10 Hz ¿ se a velocidade das ondas é de3.10 m/s . Calcule:
Ondas de rádio
As ondas electromagnéticas de baixas frequências, ate cerca de 108 Hz, são denominadas de
ondas de rádio. São denominadas dessa forma porque são utilizadas para fazerem as
transmissões dos estacões de rádio. Nos estacões existem circuitos eléctricos próprios que
fazem com que os electrões da antena emissora oscilem, emitindo as ondas que transmitem
mensagens.
Microondas
A transferência de calor de um corpo para outro pode ocorrer por meio de três formas:
radiação, condução e convecção.
A radiação térmica, também conhecida como irradiação, é uma forma de transferência de calor que
ocorre por meio de ondas eletromagnéticas.
Como essas ondas podem propagar-se no vácuo, não é necessário que haja contato entre os corpos para
haver transferência de calor. Todos os corpos emitem radiações térmicas que são proporcionais à sua
temperatura. Quanto maior a temperatura, maior a quantidade de calor que o objeto irradia.
Condução
Ocorre quando se põe em contacto dois corpos e o calor se transmite de um ponto para outro do corpo
sem que haja transporte da matéria. Por isso, a transferência de calor por condução ocorre apenas nos
sólidos.
Convecção
É a forma de transmissão de calor que ocorre principalmente nos fluidos (sólidos e gases). As partículas
que constituem o corpo se deslocam dum ponto para outro devido a variação da densidade.
A troca de calor acontecem entre corpos que se encontram a diferentes temperaturas, isto é, do corpo de
mais elevada temperatura para o corpo de temperatura mais baixa.
SeT A >T Ba temperatura de A vai diminuir e a de B vai aumentar ate que se igual a temperatura
de A. (T ¿ ¿ A=T B ) ¿.
SeT A <T B, a temperatura de A vai aumentar e a de B vai diminuir ate que se iguale a
temperatura de B.(T ¿ ¿ A=T B ) ¿.
Quando dois corpos que se encontram a temperaturas diferentes, são colocadas em contacto
realizam trocas de calor ate que estes se encontrem à mesma temperatura. Diz-se que os corpos
atingiram o equilíbrio Térmico.
“Numa troca calor entre corpos, o calor recebido é igual ao calor cedido”
QCedido=Q recebido
Assim para dois corpos A e B que realizam trocas de calor, sendo T A <T BTeremos a seguinte
Igualdade:
C A mA ∆ T A =C B m B ∆ T B
Lições nºs 37/38
Unidade didáctica: Ondas electromagnéticas, radiação do corpo negro
Tema: Radiação de corpo Negro (Lei de Wien e Lei de Stefan-Boltzmann)
Radiação de corpo Negro (Lei de Wien e Lei de Stefan-Boltzmann)
Para caracterizarmos a radiação do corpo negro necessitamos definir uma nova grandeza física,
a emissividade
Lei se Stefan-Boltzmann
Exemplo
1. A Intensidade do sol é de cerca de 7,4 ×10 7 W m−2. Qual é a temperatura estimada pelo Sol?
Dados Formula
7 −2
ε =7,4 ×10 W m ε =σ . T 4
σ =5,67 ×10 W m K
T =?
−8 −2 −2
T=
√
4 ε
√ √ √ √
7 6 16 16
7,4 ×10 74 × 10 4 74 × 10 4 74 × 10
T =4 = 4
= = =
5,67 × 10−8 567 × 10−10 567 567
√4 0,13 ×1016=0,6× 104 =6000 K
2. Observe o gráfico de ondas de estrelas A,B e C
Resolução
a) T A >T B >T C
b) Dados
b b
λ A=100 nm=1 ×10−7 λ= ⟺T=
T λ
−3
b=2,7 ×10 mK
b 2,7 ×10−3 27 ×10−2 4
T= = = =27 ×10 T
λ 1× 10 −7
1 ×10−7
c) Dados
Física Atómica é o ramo da Física que se ocupa das interacções ao nível da electrosfera dos
átomos.
Raios Catódicos são um feixe de electrões emitidos pelo cátodo deslocando-se em linha recta
num de alto vácuo.
Sublinhe-se que foi com base no estudo das propriedades dos raios catódicos que se descobriu
o electrão. As propriedades dos raios catódicos são as seguintes:
Nos oscilógrafos de raios catódicos (usados nos processos dinâmicos de curta duração);
Nos aparelhos de televisão (na produção de imagens no ecrã);
Nos microscópios electrónicos;
Na medição de carga eléctrica do electrão bem como da sua massa.
Fenómeno Fotoeléctrico
De estudo da Química dos metais os electrões da última camada são chamados electrões livres
ou de valência pois são electrões que se movimentam livremente no átomo e são responsáveis
pela valência que caracteriza a ligação do metal com qualquer outro elemento.
Os electrões livres da superfície metálica podem ser retirados do átomo de duas formas:
2ª Através de energia Luminosa, isto é, fazendo incidir luz sobre a superfície de um metal
(emissão Fotoeléctrica)
Emissão Termoeléctrica
Emissão Fotoeléctrica
3ª Lei: existe uma frequencia minima, chamada frequencia limite vermelho, a partir do qual se
da o inicio ao fenomeno fotoelectrico. Com base na 3ª lei do fenomeno fotoelectrico podemos
concluir que:
Teoria de Planck
E=h . f
Usando a equação fundamental da onda c= λ . f , a energia de quantum pode ainda ser calculada
h.c
pela expressão: E=
λ
Eistein considerou que a radiacção não só é emitida na forma de quanta, mas tambem é
absorvida na forma de quanta, chamada fotções.
Teoria quântica
Sabemos que quando a frequência da radiação incidente é igual a frequência limite (f = f 0). A
energia cinéticamáxima dos fotoeletrões é nula (E cmax=0). Então hf =ϕ +0podemos escrever a
equacao:
hc
ϕ =h f 0 eϕ =
λ0
A parte tracejata do grafico corresponde aos valores inferiores a frequencia limite f 0, onde não
ocorre o fenomeno fotoelectrico.
Potencial de paragem (UP) é o potencial mínimo necessário para fazer parar os electrões
emitidos durante o fenómeno fotoeléctrico através da aplicação de um campo eléctrico
uniforme.
Ec =E p=e .U P ⟺ h . f =e . U P +Φ
hf Φ
e .U P=h. f −Φ ⟹ Up= −
e e
−Φ
A ordenada na origem é dada pelo quociente , c, zero da funcao tambem é f 0
e
Segundo o modelo de Bohr, os electrões ocupam certas camadas no átomo. A cada camada é atribuída
uma determinada energia que é designada nível de energia do átomo.
hc
|E|=h . fe|∆ E|=
λ
Lições nºs 45/46
Unidade didáctica: Física atómica
Tema: Raios-X. Produção ,propriedades e aplicação
Raios Catódicos
Raios catódicos são um feixe de electrões que se propagam em linha recta e altamente
energéticos devido a sua elevada energia cinética, pois viajam a velocidade muito próxima a da
Luz (cerca de 300 000km/s).
Neste caso, usa-se a emissão termoeléctrica, ou seja, emitem-se os electrões do cátodo através
de energia calorífica.
Assim o cátodo é aquecido atraves da resistência de aquecimento, o que vai excitar os eletrões
livres do cátodo. Devido a existência de um campo eléctrico entre o cátodo e o ânodo resulta
ma diferença de potencial (ddp), e os electrões vão mover-se do cátodo para o ânodo formando
os raios catódicos.
Chegados ao ânodo, os electrões chocam com alvo metálico cedendo a sua energia cinética aos
electrões dos átomos do material que constitui o alvo. Por sua vez, os eletrões do alvo metálico
emitem a energia absorvida na forma de raio-X.
Os eletrões ao saírem do cátodo possuem energia potencial elétrica. Durante o seu movimento
em direção ao ânodo a energia potencial é transformada em cinética. Durante a colisão dos
eletrões com ânodo a sua energia cinética é transformada em energia das ondas
electromagneticas que é constituída pelos raios-X.
Assim na produção dos Raios-X tendo em conta as afirmações de energia, são validas as
seguintes igualdades:
1 hc
q . U = mv 2 =h . f max =
2 λmin
Onde:
Lei de Moseley
f Z ou Z=√ f
2
A raiz quadrada da frequência dos Raios-X é diretamente proporcional ao numero atómico dos
átomos da substancia que constitui o alvo metálico.
Física Nuclear
O núcleo atómico dos elementos químicos é chamado nuclido, assim, nuclido representa o núcleo de
qualquer elemento químico. Por isso, o nuclido é totalmente representado pelo nº atómico Z, e com o
número de massa ou massa atómica, A.
Onde:
Exemplo:
39
Um nuclido é representado de potassio é representado na forma 20 K
235
Um nuclido de uranio é reprresentado na forma de 92 U
Por isso nucleão é qualquer partícula contida nonuclido (protões, neutrões e eletrões).
Elementos Isótopos
Elementos isótopos são aqueles que tem o mesmo número atómico mas diferente número de massa
1 2 2 3 3
O hidrogénio tem três isótopos: 1 H ( protio), 1 H ou 1D ( Deuterio), 1 H ou 1T (Tritio )
238 235 234
O uranio também possui três isótopos 92 U , 92U e o 92U
Elementos Isóbaros
Elementos isóbaros são aqueles que possuem o mesmo número de massa mas diferente número
atómico
40
Exemplo: 19 K e40
20 Ca
Reacções Nucleares
Reacções nucleares são transformações que os núcleos atómicos sofrem devido a sua interacção
mútua e com outras partículas elementares.
Definição:
Desintegração alfa é aquela que ocorre com libertação de uma partícula alfa ou hélio reduzida em quatro
unidades e duas unidades, respectivamente, a massa atómica e o número do núcleo-mãe (núcleo
inicial).
A
Z E ⟶ A− 4 4
z−2 X + 2α
Exemplo:
238 4 234
92 U ⟶ 2He+ 90Th
2. Desintegração Beta
+¿¿
2.2. Desintegração beta mais β
+¿¿
Desintegração β é aquelaque ocorrecom a libertação de um positrão, diminuindo em 1 unidade o numero
atómico do núcleo mãe mantendo constante a sua massa atómica.
−¿¿
A equação da reacção de uma desintegração β tem a seguinte estrutura
A A 0
Z E ⟶ z−1 X + +1e
22 0 22
Exemplo: 11 Na ⟶ +1e + 10 Ne(néon)
Captura electrónica ou captura K é aquela em que o núcleo mãe absorve um electrão (geralmente da camada K),
diminuindo em 1 unidade o seu número atómico e mantendo constante a sua massa atómica.
−¿¿
A equação da reacção de uma desintegração β tem a seguinte estrutura
A 0 A
Z E ⟶ −1 X + z−1α
214 0 214
83 Bi ⟶ −1 e + 82 Rb
3. Desintegração gama
A desintegração gama ocorre quando um electrão passa de um nível energético mais alto para um nível de
energia mais baixo no interior do núcleo.
A equação que representa o possesso é:
A 0 A 0
Co → Z e+ −1¿ X+ Z+1¿ 0 γ ¿ ¿
Exemplo:
60 0 60 0
a) C o → 27 e+ −1¿ ¿+ 28¿ 0γ ¿ ¿
236 0 238 0
b) U → 92 e +−1¿ Np+ 93 ¿ 0 γ ¿ ¿
c) Ra → 226 0 226 0
88 e +−1 ¿ ¿+ 89¿ 0 γ ¿ ¿
∆N ∆ N
A= ⇒ =λ então A=λ . Δ N
∆t ∆t
Da equação A=λ . N nota-se que actividade é número de nuclido são directamente proporcional.
N 0 N0 N0
Temos: N 0 ; ;
2 4 8
A0 A0 A0
A0 ; ; ; então
2 4 8
N 1 N −n −n
= n⟹ =2 logo N =N 0 . 2
N0 2 N0
−n
Sabendo que N=N 0 . 2
−n
lnN =lnN 0+ ln 2
N
ln =−nln 2
N0
N t
=e
−nln2 n=
Onde: T1
N0
2
−ln 2
T1
N
=e 2
N0
ln 2 0,693
λ= λ= −λ
Sabemos que T 1 ou T 1 logo N=N 0 . e
2 2
A 1 A −n −n
= n ⟹ =2 logo A= A0 . 2
A0 2 A0
−n
lnA=lnA 0 . 2
−n
lnA=lnA 0+ ln 2
A
ln =−nln 2
A0
A t
=e
−nln2 n=
Onde: T1
A0
2
−ln 2
T1
A
=e 2
A0
ln 2 0,693
λ= λ= −λ
Sabemos que T 1 ou T 1 Logo A=A 0 . e
2 2
Onde:
N é o número de nuclídeos por se desintegrar num determinado instante
N 0é o numero de nuclídeos por se desintegrar no inicio
n é o numero de períodos de semidesintegração decorridos
1
Q P= n Fracção de nuclidos por se desintegrar.
2
1
Q P=1− n a fracção dos nuclidos desintegrados .
2
Podemos ainda representar graficamente as expressões N=N 0 . 2−n e A=A 0 .2−nPartindo da definição
do período de semi desintegração
Repare que a cada período de semi desintegração que decorre, tendo o número de partículas como
actividade se reduzem a metade.
Tempo de meia vida é o tempo médio de existência de um determinado nuclido. A expressão para o seu
cálculo é:
1
σ=
λ
Em 1905, Alberto Einstein apontava como, uma consequência da sua teoria de relactividade, que
qualquer mudança de energia de um corpo causara uma mudança na sua massa, dai a relação:
∆ E=∆ m .C 2
Defeito de Massa
E a diferença entre a massa dos produtos e dos reagentes duma reacção. A expressão para o seu
cálculo é: ∆ m=|M P −M r|
2
E=∆ m .C
Mas como a massa de 1u.m.a corresponde a uma energia de cerca de 931 Mev a equação entre a
massa e energia pode ter a forma.
E=931. ∆ m
Exemplo:
Um núcleo de Litio-7 pode ser formado pela junção de 3 protões e 4 neutrões, como mostra a reacção
seguinte:
3 ( 11 P ) + 4 ( 10n ) → 73 Li
∆ m=|mr−mP| E=∆ m. C2
2
∆ m=|7,05652−7,01600| E=0,0672632.10.−27 ( 3. 108 )
∆ m=0,4052u . m. aE=0,0672632. 10−27 × 9. 1016
−27 −12
∆ m=0,4052× 1,66.10 kgE=6,3 ×10 J
∆ m=0,6672632. 10−27 kg
1
1 eV ¿ MeV
106
8
0,38. 10 eV ¿ x
8
0,38.10 2
x= 6
=0,38.10 =38 MeV
10
Fissão Nuclear
235 1 144 90 1
92 U + 0n → 56 Ba+ 36K r +2 (0n ) +Q
Espectroscopicamente pode determinar-se a massa dos nuclidos intervenientes na reacção. Neste caso,
as massas são apresentadas na tabela a baixo.
Mr =235,0439+1,00867=236,05257 u . m. a
Como∆ m=|Mp−Pr|⟹|235,82904−236,0525|
∆ m=0,22353u . m . a
⟹ E=931. ∆ m⟹ E=931 x 022353 MeV
⟹ E ≈ 209 MeV
Isto signica que em cada fissao de um nucleio de Uranio-235 se liberta uma energia de cerca de 209
MeV.
235
92 U + 10n → 144 90 1
56 Ba+ 36 K r +2 ( 0 n ) +Q
O crescimento exponencialda reaccao de fissao é dadopela expressao 2n. Assim podemos concluir que
se na 1ª Etapa foram gerados 2,3,4,5 etc, neutroes na etapa de orden n serao grerados 22,23,24 ,25
neutroes de fissao.
Fusão neclear
Exemeplo:
uma reaccao de fusao é a que ocorre entre o deuterio e o tritio dando origem a um nucleo de helio.
2 3 4 1
1 D + 1T → 2 He + 0n+Q
Onde: Q é a energia libertada
As expressões para o calculo do defeito de massa e da energia libertada são as mesmas que as
usadas na reacção de fissão. Assim,
∆ m=|Mp−Mr|e E=931. ∆ m
Vazão
Utiliza-se a palavra vazão para se referir ao volume do fluido por unidade de tempo atravessa uma
secção transversal S, o tudo.
Aqui deve-se a distinguir vazão media da vazão instantânea
Vazão médio
∆ V S . ∆ x S . vm . ∆ t
Vazão Media: Q= = = =S . v m
∆t ∆t ∆t
onde: Q é vazão; V é o Volume e ∆ t é a variação de tempo
Vazão Instantânea
∆ V dV S . dx
Q= lim = = =S . ⃗v
∆t→0 ∆t dt dt
A Unidade de vazão são m3 / s ou l/s
Fluxo (Φ)
Chama-se Fluxo de fluido através de uma secção recta, a massa de fluído que atravessa por unidade de
tempo. Aqui também deve se distinguir o fluxo médio ao fluxo instantâneo
Δm ρ. Δ V
Φ= = = ρ. Qm= ρ. S . v m
Δt Δt
Fluxo Instantânea
Δm dm
Φ= lim = =ρ .Q=ρ . S . v
∆ t →0 Δt Δ t
A Unidade do fluxo no SI é Kg/s
Exercícios
1. Calcule a vazão Q de uma fluxo que escoa por um cano uniforme de 8cm de diâmetro e com a
velocidade de 3m/s.
Dados Formula Calculo
d=8 cm=8. 10 m
−2
Q=S . v m Q=¿ π ()
d 2
2 m
v
( )
2
v m=3 m/s 2 8.10−2
Q=π . r v m Q=¿ 3,14 .3
2
−4
64.10
Q=? Q=¿ 3,14 .3
4
−4
Q=151. 10
3
Q=0,0151m /s
2. Determina a velocidade de agua numa tubulação de 5cm de diâmetro e que numa vazão de 18
m 3 /s .
3. Por uma tubulação de 10cm de diâmetro circula água com a velocidade média de 3m/s.
Determina a vazão exprima –a em m3/s e l/min
Num intervalo de tempo t, o fluido na parte inferior do tudo move-se por uma distancia ∆ x 1=v 1 . t . se S1
é area de secção recta naquela parte do tubo, entao a massa do fluido contida na sombroeada da parte
inferior é dada por: m1=ρ . v Sabendo que v=S 1 h=S1 ∆ x mas como m1=ρ S 1 ∆ x e ∆ x 1=v 1 . t
Então
m1=ρ S 1 v 1 . t
Como o escoamento é estacionário, a massa do fluido que num determinado intervalo atravessa a
secção de área S1 deve ser igual a que no mesmo instante de tempo atravessa a secção de área S2,
isto é:
m1=m2
ρ S 1 v 1 t=ρ S2 v 2 t
Logo: S1 v 1=S2 v 2
Esta expressão é a equação da continuidade
O produto da área de secção recta e a velocidade do fluido em todos os pontos ao longo do tubo é constante para
um fluido incompreensível.
Exercícios propostos
1. A velocidade da glicerina numa tubulação de 15cm de diâmetro é de 5m/s. Determine a velocidade que
adquire o líquido num escoamento de 10cm de diâmetro.
2. Sabendo que a velocidade da agua num cano de 6cm de diâmetro é de 2m/s. Qual deve ser o diâmetro
do cano para que a agua circule a velocidade de 8m/s.
3. A velocidade de um liquido ideal num tudo de 6cm de diâmetro inteiro é de 0,45m/s. Calcule a velocidade
de um ponto de estrangulamento do tubo de 3cm de diâmetro interno.
Equação de Bernoulli
A equação de Bernoulli é uma relação fundamental da mecânica dos fluidos que estabelece a relação entre a
velocidade do fluido, pressão e a elevação.
Consideremos um fluido ideal se escoando através duma tubulação de secção recta variável
1 2 1 2
p1 + Pgh+ ρ v 1 =p 2+ Pgh+ ρ v 2
2 2
p1 + Pgh= p2 + Pgh
1º um tubo de