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AGRUPAMENTO

DE ESCOLAS DE MIRA ENSINO


Escola Secundária c/3 Dr.ª Maria Cândida PROFISSIONAL

CURSO PROFISSIONAL: Técnico de Gestão de Equipamentos

DISCIPLINA: Física e Química

CICLO DE FORMAÇÃO: Ciclo de Formação 2015/2018

PLANIFICAÇÃO MODULAR
Ano Letivo 2016/2017

N.º TOTAL DE MÓDULOS: 6

N.º N.º DE
DESIGNAÇÃO DO MÓDULO
ORDEM HORAS

F2 21 Hidrostática e hidrodinâmica
OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM CONTEÚDOS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM/ RECURSOS |
AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA

1. Estática dos fluidos 1. Estática dos fluidos • Exploração de situações
Manual
• Distinguir um fluido de um sólido. 1.1 Os fluidos e sua problema, relacionados sempre
• Caracterizar um fluido em termos de isotropia, mobilidade e viscosidade. classificação que possível com situações do Fichas informativas
• Classificar os fluidos em gases e líquidos com base em: - viscosidade; - dia-a-dia.
compressibilidade; - forças de ligação entre as moléculas constituintes.
• Prever situações em que um sólido pode ter propriedades próximas dos fluidos, por Fichas de trabalho
variações da pressão e da temperatura. • Análise de documentos, textos, e
• Reconhecer que um líquido é um fluido incompressível, isto é, a sua massa volúmica é Recursos para registo
outros artigos.
aproximadamente constante. diário
• Reconhecer que os gases são fluidos compressíveis.
1.2 Comportamento de um • Exploração de vídeos didáticos. Internet
• Descrever macroscopicamente o comportamento de um gás ideal em termos da teoria gás ideal

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cinético-molecular.
• Conhecer que 1 mol de moléculas de um gás ideal ocupa o volume de 22,4 L nas Quadro

condições PTN.
• Elaboração de fichas de trabalho,
• Descrever matematicamente o comportamento de um gás ideal através da equação pV =
nRT. Computador
tendo em conta a aplicação de
• Leis de Boyle-Mariotte e Gay-Lussac.
conhecimentos, análise de Projetor de vídeo
• Caracterizar o equilíbrio hidrostático. 1.3 Lei fundamental da resultados e consolidação de
• Caracterizar a pressão num ponto do interior ou da superfície de um líquido em equilíbrio hidrostática conhecimentos. Calculadora
hidrostático.

• Deduzir a lei fundamental da hidrostática.
• Compreender que, em consequência desta lei, num líquido em equilíbrio hidrostático: - a • Desenvolver atividades de Material de
pressão é a mesma em todos os pontos que estiverem à mesma profundidade; - a pressão laboratório
pesquisa.
num líquido aumenta com a profundidade a superfície livre é horizontal.
• Interpretar, com base nesta lei, o comportamento de um líquido num sistema de “vasos
comunicantes”. • Elaboração de trabalhos de
• Interpretar o equilíbrio de líquidos não miscíveis.
• Conhecer o princípio de funcionamento do barómetro de Torricelli.
grupo/individual.
• Interpretar o conceito de pressão absoluta, pressão atmosférica e pressão instrumental.
• Relacionar algumas unidades correntes de pressão tais como: pascal, bar, atmosfera,
mm Hg e torr.
• Reconhecer vários tipos de medidores de pressão: manómetros e barómetros Ficha de avaliação.
• Relacionar a pressão num ponto no interior de um líquido de massa volúmica. 1.4 Princípio de Pascal
• Aplicar a relação anterior na leitura de manómetros em U. Trabalhos realizados na aula,
• Interpretar o princípio de Pascal. individualmente ou em grupo; de
• Compreender que o princípio de Pascal é uma consequência direta da lei fundamental da atividades práticas realizadas durante
hidrostática. as aulas; questão de aula.
• Descrever algumas aplicações do princípio de Pascal, tais como a prensa hidráulica e o

elevador hidráulico.
Grelha de observação.
• Caracterizar a impulsão como a força resultante das forças de pressão que o fluido 1.5 Princípio de Arquimedes
exerce sobre um corpo nele mergulhado.
• Relacionar o módulo da impulsão que se exerce sobre um corpo mergulhado num fluido
com a massa volúmica do fluido e o volume de fluido deslocado pelo corpo.
• Estabelecer a condição de flutuação de um corpo num fluido, aplicando a lei fundamental
da dinâmica.
• Descrever algumas áreas de aplicação do princípio de Arquimedes, tais como:
construção naval; construção de dirigíveis.

2. Dinâmica dos fluidos 2. Dinâmica dos fluidos

• Interpretar o débito de um líquido que se desloca num tubo como a quantidade de líquido 2.1 Classificação do
(em massa ou em volume) que atravessa a secção reta do tubo por unidade de tempo. movimento de um fluido
• Interpretar o conceito de débito-volume.

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• Interpretar o conceito de débito-massa.
• Reconhecer que a massa volúmica do líquido pode ser obtida pela razão entre o débito-
massa e débito-volume.
• Identificar um líquido como um fluido incompressível, isto é, com massa volúmica
constante.
• Compreender a importância das leis fundamentais da Mecânica no estudo dos líquidos.
• Reconhecer que o movimento de um líquido pode ser descrito através da definição do
vetor velocidade do líquido em cada ponto.
• Definir regime estacionário como aquele em que o vetor velocidade do líquido em cada
ponto é constante no tempo.
• Definir linha de corrente que passa num ponto como a trajetória de uma partícula do
líquido que passa nesse ponto.
• Reconhecer que duas linhas de corrente não se cruzam em nenhum ponto
• Compreender que um conjunto de linhas de corrente pode formar um tubo de corrente.

• Associar a cada ponto de um tubo de corrente estreito a área, A, da secção reta do tubo 2.2 A lei da conservação da
nesse ponto e o módulo da velocidade v do líquido nesse ponto. massa e a equação da
• Reconhecer que as paredes de um tubo qualquer de corrente não podem ser continuidade
atravessadas por líquido.
• Interpretar a relação Av = const. como uma consequência da lei de conservação da
massa.
• Verificar que para fluidos incompressíveis, a relação entre débito-volume, V Q, a
velocidade v e a área A é: Q = v A V (equação da continuidade)
• Compreender que a equação da continuidade aplicada a fluidos incompressíveis
(líquidos) num tubo de corrente implica que a velocidade aumenta quando a secção reta
diminui.

• Compreender que as leis fundamentais da Mecânica (lei da conservação da massa, lei 2.3 A lei da conservação da
fundamental da dinâmica e lei da conservação da energia) se podem aplicar, com certas energia e a lei de Bernoulli
precauções, ao estudo dos fluidos ideais e incompressíveis.
• Conhecer a expressão matemática da lei de Bernoulli
• Inferir que a equação de Bernoulli traduz uma lei de conservação da energia.
• Descrever alguns debitómetros (Pitot, Venturi), cujo funcionamento se baseia na lei de
Bernoulli.
• Explicar algumas consequências e aplicações da equação de Bernoulli em várias
situações, tais como:
- aerodinâmica das asas dos aviões.
- voo do “frisbee” (disco de plástico habitualmente utilizado como brinquedo nas praias).
- destruição dos tetos das habitações por fortes rajadas de vento.

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N.º N.º DE
DESIGNAÇÃO DO MÓDULO
ORDEM HORAS

F3 12 Luz e fontes de luz


OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM CONTEÚDOS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM/ RECURSOS |
AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA

1. Natureza da Luz 1. Natureza da luz
• Exploração de situações
Manual
1.1 Evolução histórica dos conhecimentos sobre a luz 1.1. Evolução histórica dos problema, relacionados sempre
• Conhecer que a ótica trata da origem, propagação e interação da luz com a matéria. conhecimentos sobre a que possível com situações do Fichas informativas
• Identificar a luz visível como uma pequena fração da energia emitida por um corpo luz
dia-a-dia.
luminoso ou da energia refletida por um corpo iluminado.
• Reconhecer que a luz pode ser interpretada como um fenómeno corpuscular. Fichas de trabalho
• Reconhecer que a luz pode ser interpretada como um fenómeno ondulatório. • Análise de documentos, textos, e
• Identificar as etapas essenciais da história do conhecimento da luz. Recursos para registo
outros artigos.
diário
1.2 Espetro eletromagnético 1.2. Espetro
• Reconhecer que todas as radiações do espetro eletromagnético têm características eletromagnético
• Exploração de vídeos didáticos. Internet
ondulatórias.
• Diferenciar vários tipos de radiação eletromagnética, as fontes que lhes dão origem e os
respetivos detetores. Quadro
• Identificar as zonas do espectro eletromagnético correspondentes ao visível, • Elaboração de fichas de trabalho,
infravermelho e ultravioleta. Computador
• Conhecer a importância das radiações infravermelha e ultravioleta para os seres vivos. tendo em conta a aplicação de

• Identificar o ozono como um composto existente nas altas camadas da atmosfera, que conhecimentos, análise de Projetor de vídeo
absorve fortemente a radiação ultravioleta, e que a sua destruição acarreta efeitos nocivos
resultados e consolidação de
para o homem.
• Reconhecer que os corpos aquecidos podem emitir radiação infravermelha, visível e conhecimentos. Calculadora
ultravioleta, consoante a sua temperatura.
• Desenvolver atividades de Material de
laboratório
2. Radiação e fontes de luz visível pesquisa.
2. Radiação e fontes de

2.1. Origem microscópica da luz luz visível
• Caracterizar os níveis de energia dos eletrões nos átomos. • Elaboração de trabalhos de
• Atribuir a origem microscópica da luz, à transição de um eletrão de um nível de maior 2.1. Origem microscópica grupo/individual.
energia E2 para um nível de menor energia E1. da luz

• Associar a esta transição, uma variação de energia do átomo: 2 1 DE = E − E .
• Reconhecer que a frequência v da luz radiada pelo átomo é igual a DE = h v , em que h é
a constante de Planck.

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• Reconhecer que, para emitir luz, o átomo tem de ser previamente excitado, absorvendo Ficha de avaliação.
energia.
• Reconhecer que um átomo excitado tende a regressar a um estado de energia mais
Trabalhos realizados na aula,
baixa, podendo emitir radiação, em particular luz visível.
• Reconhecer que se pode fornecer energia ao átomo por diferentes processos. individualmente ou em grupo; de
• Associar a cada fonte luminosa uma forma particular de excitação de átomos e atividades práticas realizadas durante
características precisas da radiação emitida. as aulas; questão de aula.

2.2 Tipos de fontes luminosas 2.2. Tipos de fontes Grelha de observação.
• Descrever os tipos mais correntes de fontes luminosas, devido a vários mecanismos por: luminosas
- Aquecimento de átomos ou moléculas (sol, estrelas, lâmpadas de filamento)
- Descarga elétrica (trovoadas, monitores de T.V.)
- Excitação ótica de certas substâncias (lâmpada fluorescente, laser)
- Excitação atómica por reação química (eletroluminiscência) (pirilampo, fósforo)
- Díodo emissor de luz (LED)
• Interpretar com base em diagramas esquemáticos simples os mecanismos de excitação e
desexcitação em cada uma destas fontes.
• Localizar no espectro eletromagnético as cores dominantes para cada um dos processos
indicados.

N.º N.º DE
DESIGNAÇÃO DO MÓDULO
ORDEM HORAS

F4 16 Circuitos elétricos
OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM CONTEÚDOS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM/ RECURSOS |
AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA

1. A corrente elétrica como forma de transferência de energia 1. A corrente elétrica Manual
1.1 Geradores de corrente elétrica como forma de

- Identificar um gerador de corrente elétrica como um dispositivo em que uma determinada transferência de energia
forma de energia é convertida em energia elétrica. 1.1 Geradores de corrente • Exploração de situações Fichas informativas
- Conhecer as transformações de energia que ocorrem nos seguintes geradores: gerador elétrica problema, relacionados sempre
Van de Graaff; baterias e células químicas; termopares; células fotoelétricas. que possível com situações do Fichas de trabalho
1.2 Força elétrica e potencial elétrico 1.2 Potencial elétrico
- Conhecer que entre cargas elétricas existem forças elétricas mútuas. dia-a-dia.
Recursos para registo
- Distinguir a força elétrica entre duas cargas elétricas do mesmo sinal (repulsiva) da força diário
elétrica entre duas cargas elétricas de sinal contrário (atrativa).
• Análise de documentos, textos, e
- Caracterizar o campo elétrico num ponto como a força elétrica que atua na carga unitária
colocada nesse ponto. outros artigos. Internet
- Visualizar o campo elétrico criado por uma carga pontual através das linhas de campo.

- Reconhecer um campo elétrico uniforme através da representação das suas linhas de Quadro

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campo. • Exploração de vídeos didáticos.
- Compreender que é necessário efetuar trabalho para afastar duas cargas elétricas de Computador

sinais contrários.
• Elaboração de fichas de trabalho,
- Caracterizar energia potencial elétrica como o simétrico do trabalho que deverá ser
efetuado para afastar duas cargas elétricas de sinais contrários. Projetor de vídeo
tendo em conta a aplicação de
- Caracterizar diferença de potencial elétrico como o simétrico do trabalho por unidade de
carga que um agente exterior deverá efetuar para afastar duas cargas elétricas de sinais conhecimentos, análise de Calculadora
contrários. resultados e consolidação de
- Identificar o volt como unidade SI de potencial elétrico. conhecimentos. Material de
- Compreender que é necessário realizar trabalho sobre uma carga elétrica positiva para a
laboratório
deslocar de um ponto A para outro ponto B, quando a diferença de potencial, VB-VA, é
positiva. • Desenvolver atividades de
- Compreender que é fornecida energia ao exterior quando uma carga elétrica positiva se
pesquisa.
desloca de um ponto A para outro ponto B, quando a diferença de potencial, VB-VA, é
negativa.
- Reconhecer que quando dois pontos com potenciais elétricos diferentes são ligados por • Elaboração de trabalhos de
um condutor se efetua uma transferência de cargas elétricas (corrente elétrica) entre eles.
- Reconhecer que essa transferência de cargas tem como consequência que os potenciais grupo/individual.
elétricos nesses pontos se tornem iguais.
- Compreender que é necessário manter a diferença de potencial entre dois pontos para
que se mantenha a corrente elétrica entre eles.
- Reconhecer que é um gerador que mantém a diferença de potencial entre dois pontos.
Ficha de avaliação.
- Definir a força eletromotriz de um gerador, ε , como a energia fornecida pelo gerador para
transferir no seu interior uma unidade de carga elétrica entre os seus terminais.
- Identificar a força eletromotriz de um gerador com a diferença de potencial nos seus Trabalhos realizados na aula,
terminais em circuito aberto. individualmente ou em grupo; de
1.3 Circuitos elétricos 1.3 Circuitos elétricos atividades práticas realizadas durante
- Caracterizar a intensidade de corrente elétrica I num condutor como sendo a quantidade as aulas; questão de aula.
de carga elétrica que atravessa uma secção reta desse condutor numa unidade de tempo.
- Identificar o ampere como unidade SI de corrente elétrica.

- Caracterizar a resistência elétrica R de um condutor em termos da diferença de potencial Grelha de observação.
V nos seus extremos e da intensidade da corrente elétrica que o percorre.
- Enunciar a Lei de Ohm V = RI.
- Reconhecer os limites de aplicabilidade da Lei de Ohm.
- Explicar o significado de resistência equivalente.
- Calcular as resistências equivalentes a associações de resistências em série e em
paralelo.
1.4 Lei de Joule 1.4 Lei de Joule
2
- Explicar o significado da lei de Joule P = RI , em que P é a potência dissipada num
condutor de resistência elétrica R quando é percorrida por uma corrente elétrica de
intensidade I.
- Identificar o watt como unidade SI de potência.
- Calcular a potência de um circuito.
- Identificar o kilowatt-hora como unidade prática de energia elétrica.

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2. Indução eletromagnética 2. Indução
2.1 Força magnética eletromagnética
- Conhecer a existência de materiais magnéticos e de forças magnéticas. 2.1 Força magnética
- Identificar polos magnéticos.
2.2 Campo magnético.
- Visualizar o campo magnético criado por um íman permanente e o campo magnético da 2.2 Campo magnético
Terra através de linhas de campo.
- Distinguir as regiões em que o campo magnético é mais intenso das regiões em que é
menos intenso através da diferente densidade de linhas de campo.
- Verificar que uma corrente elétrica cria um campo magnético (Experiência de Oersted).
- Comparar, através da visualização das linhas de campo, os campos magnéticos criados
por íman em barra permanente e por um solenoide percorrido por uma corrente elétrica.
- Identificar o tesla como unidade SI de campo magnético.
2.3 Fluxo do campo magnético
- Definir o fluxo de um campo magnético uniforme através de uma superfície plana como 2.3 Fluxo do campo
uma grandeza que depende da intensidade do campo B, da área dessa superfície S e do magnético
ângulo β entre as linhas de campo e a superfície.

2.4 Corrente elétrica induzida


- Verificar que a variação do campo magnético pode conduzir à produção de uma corrente 2.4 Corrente elétrica
elétrica. (Experiência de Faraday). induzida
- Explicar o significado da lei de Faraday: a corrente induzida num circuito fechado é
diretamente proporcional à variação do fluxo do campo magnético através da superfície
limitada pelo circuito.
- Conhecer o princípio do funcionamento de um galvanómetro.
- Compreender que geradores e motores são uma expressão da forma como a energia
eletromagnética é convertida noutras formas de energia e vice-versa.
- Conhecer o princípio do funcionamento de um dínamo.
- Esquematizar o funcionamento de centrais hidroelétricas e térmicas.
2.5 Corrente elétrica alternada
- Verificar que é possível induzir correntes alternadas. 2.5 Corrente elétrica
- Definir frequência e amplitude da corrente alternada e da tensão alternada. alternada
- Conhecer o esquema de funcionamento de geradores de corrente alternada e identificar
as suas componentes fundamentais.
- Reconhecer que a frequência da corrente induzida é definida pelo dispositivo que gera
esta corrente.
2.6 Transformadores
- Inferir da necessidade de utilização de tensões elevadas para diminuir as perdas em 2.6 Transformadores
linha.
- Reconhecer a vantagem da utilização de corrente alternada sobre a corrente contínua.
- Conhecer o princípio do funcionamento de um transformador ideal.

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N.º N.º DE
DESIGNAÇÃO DO MÓDULO
ORDEM HORAS

Q2 18 Soluções
OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM CONTEÚDOS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM/ RECURSOS |
AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA

1. Dispersões 1. Dispersões
• Exploração de situações
Manual
- Associar dispersão a uma mistura de duas ou mais substâncias em que as partículas de 1.1. Disperso e dispersante problema, relacionados sempre
uma fase (fase dispersa) se encontram distribuídas no seio da outra (fase dispersante) 1.2. Dispersão sólida, que possível com situações do Fichas informativas
- Associar a classificação de dispersão sólida, líquida ou gasosa ao estado de agregação líquida e gasosa
dia-a-dia.
do dispersante 1.3. Critérios para a
- Classificar as dispersões em soluções, coloides e suspensões, em função das dimensões classificação de dispersões Fichas de trabalho
médias das partículas do disperso em soluções, coloides e • Análise de documentos, textos, e
- Identificar solução como a dispersão com partículas do disperso de menor dimensão e suspensões Recursos para registo
outros artigos.
suspensão como a dispersão com partículas do disperso de maior dimensão. diário

2. Soluções 2. Soluções
• Exploração de vídeos didáticos. Internet
- Associar solução à mistura homogénea de duas ou mais substâncias (solvente e 2.1. Composição qualitativa
soluto(s)). de uma solução Quadro
- Classificar as soluções em sólidas, líquidas e gasosas, de acordo com o estado físico que • Elaboração de fichas de trabalho,
apresentam à temperatura ambiente, exemplificando. Computador
- Associar solvente ao componente da mistura que apresenta o mesmo estado físico da tendo em conta a aplicação de

solução ou o componente com maior quantidade de substância presente. conhecimentos, análise de Projetor de vídeo
- Associar solubilidade de um soluto num solvente, a uma determinada temperatura, à
resultados e consolidação de
quantidade máxima de soluto que é possível dissolver numa certa quantidade de solvente.
- Definir solução não saturada, a uma determinada temperatura, como aquela solução em conhecimentos. Calculadora
que, ao adicionar um pouco mais de soluto, este se dissolve, após agitação.
- Definir solução saturada, a uma determinada temperatura, como aquela solução em que, Material de
ao adicionar um pouco mais de soluto, este não se dissolve, mesmo após agitação. • Desenvolver atividades de
laboratório
- Definir solução sobressaturada, a uma determinada temperatura, como aquela solução pesquisa.
cuja concentração é superior à concentração de saturação, não havendo sólido
precipitado.
- Referir que, para a maior parte dos compostos, o processo de solubilização em água é • Elaboração de trabalhos de
um processo endotérmico, salientando que existem, no entanto, alguns compostos cuja grupo/individual.
solubilidade diminui com a temperatura.
- Relacionar o conhecimento científico de soluções e solubilidade com aplicações do dia a
dia.
- Relacionar a qualidade de uma água com a variedade de substâncias dissolvidas e

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respetiva concentração. Ficha de avaliação.
- Interpretar gráficos de variação de solubilidade em água de solutos sólidos e gasosos,
em função da temperatura.
Trabalhos realizados na aula,
- Identificar, em gráficos de variação de solubilidade em função da temperatura, se uma
solução é não saturada, saturada ou sobressaturada. individualmente ou em grupo; de
- Relacionar o aumento da temperatura da água de um rio, num determinado local de atividades práticas realizadas durante
descarga de efluentes, com a diminuição da quantidade de oxigénio dissolvido na água e as aulas; questão de aula.
consequentes problemas ambientais.
Grelha de observação.
- Identificar quantidade de substância (n) como uma das sete grandezas fundamentais do 2.2. Composição
Sistema Internacional (SI) e cuja unidade é a mole. quantitativa de uma solução
- Associar massa molar, expressa em gramas por mole, à massa de uma mole de – unidades SI e outras
partículas (átomos, moléculas, iões, …) numericamente igual à massa atómica relativa ou
à massa molar relativa.
- Descrever a composição quantitativa de uma solução em termos de concentração,
concentração mássica, percentagens em volume, em massa e em massa/volume, partes
por milhão e partes por bilião.
- Associar às diferentes maneiras de exprimir composição quantitativa de soluções as
unidades correspondentes no Sistema Internacional (SI) e outras mais vulgarmente
utilizadas.
- Resolver exercícios sobre modos diferentes de exprimir composição quantitativa de
soluções e de interconversão de unidades.

- Distinguir solução concentrada de solução diluída em termos da quantidade de soluto por 2.3. Fator de diluição
unidade de volume de solução.
- Associar fator de diluição à razão entre o volume final da solução e o volume inicial da
amostra, ou à razão entre a concentração inicial e a concentração final da solução.
- Indicar algumas situações laboratoriais de utilização do fator de diluição para a
preparação de soluções.

N.º N.º DE
DESIGNAÇÃO DO MÓDULO
ORDEM HORAS
Q3 16 Reações químicas. Equilíbrio químico homogéneo

OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM CONTEÚDOS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM/ RECURSOS |


AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA

-Identificar a ocorrência de uma reação química pela formação de substância(s) que não 1. Reações químicas Manual
existia(m) antes (produtos da reação). 1.1. Aspetos qualitativos de
• Exploração de situações
- Explicitar que o(s) produto(s) da reação pode(m) ser detetado(s) por ter(em) uma reação química
característica(s) macroscópicas diferentes das iniciais (reagentes), ou por poder(em) problema, relacionados sempre Fichas informativas

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provocar comportamento diferente em outras que para o efeito servem como indicadores. que possível com situações do
- Interpretar a ocorrência de uma reação química, a nível microscópico, por rearranjo de Fichas de trabalho
dia-a-dia.
átomos ou de grupos de átomos das unidades estruturais (u. e.) das substâncias iniciais.

- Representar, simbolicamente, reações químicas através de equações químicas.
- Realizar a leitura da equação química em termos de moles, massas e volumes (gases). Recursos para registo
• Análise de documentos, textos, e
- Associar a fórmula química de uma substância à natureza dos elementos químicos que a diário
compõem (significado qualitativo) e à relação em que os átomos de cada elemento outros artigos.
químico (ou ião) se associam entre si para formar a unidade estrutural. Internet
- Aplicar a nomenclatura IUPAC a compostos inorgânicos (óxidos, hidróxidos ácidos e • Exploração de vídeos didáticos.
sais).
Quadro
- Interpretar os efeitos que a concentração dos reagentes, a pressão dos reagentes, a área
da superfície de contacto dos reagentes, a luz (reações fotoquímicas), a temperatura • Elaboração de fichas de trabalho,
(colisões eficazes) e os catalisadores e inibidores têm na rapidez da reação. Computador
tendo em conta a aplicação de
- Interpretar a importância do controlo das poeiras na prevenção de explosões em
situações como nos moinhos de cereais, nas minas de carvão e nos armazéns de conhecimentos, análise de Projetor de vídeo
sementes. resultados e consolidação de
- Reconhecer que uma significativa elevação ou diminuição da temperatura do corpo
humano pode afetar as reações químicas do organismo. conhecimentos. Calculadora
- Explicitar o interesse de catalisadores e inibidores a nível biológico (enzimas), a nível
industrial (como os catalisadores sólidos nas reações entre gases, o azoto nos sacos das • Desenvolver atividades de Material de
batatas fritas para retardar a oxidação dos óleos utilizados) e a nível ambiental. laboratório
- Interpretar reação química como conceito central para explicar a diversidade das pesquisa.
modificações que ocorrem permanentemente no mundo e prever o que, em determinadas
condições, poderá a vir a ocorrer.
• Elaboração de trabalhos de
- Identificar reações químicas que ajudam à manutenção dos organismos vivos, que
prejudicam os organismos vivos e que afetam o ambiente. grupo/individual.
- Interpretar a conservação da massa numa reacional (Lei de Lavoisier) e o seu significado 1.2. Aspetos quantitativos
em termos macroscópicos (a massa do sistema antes e após a reação mantém-se de uma reação química
constante).
- Reconhecer que uma equação química traduz a conservação do número de átomos.

- Aplicar a lei da conservação da massa para o acerto de uma equação química. Ficha de avaliação.
- Estabelecer, numa reação química, relações entre as várias quantidades de reagentes e
produtos da reação (Lei de Proust), em termos de massa, quantidade de substância e Trabalhos realizados na aula,
volume (no caso de gases). individualmente ou em grupo; de
- Explicitar que, numa reação química, raramente as quantidades relativas de reagentes
atividades práticas realizadas durante
obedecem às proporções estequiométricas, havendo, por isso, um reagente limitante e
outro(s) em excesso. as aulas; questão de aula.
- Caracterizar o reagente limitante de uma reação como aquele cuja quantidade condiciona
a quantidade de produtos formados. Grelha de observação.
- Caracterizar o reagente em excesso como aquele cuja quantidade presente na mistura
reacional é superior à prevista pela proporção estequiométrica.
- Reconhecer que, embora haja reações químicas completas (no sentido em que se esgota
pelo menos um dos seus reagentes), há outras que o não são.

- Explicitar que, numa reação química, a quantidade obtida para o(s) produto(s) nem
sempre é igual à teoricamente esperada, o que conduz a um rendimento da reação inferior

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a 100%.
- Identificar o rendimento de uma reação como quociente entre a massa, o volume (gases)
ou a quantidade de substância efetivamente obtida de um dado produto, e a massa, o
volume (gases) ou a quantidade de substância que seria obtida desse produto, se a reação
fosse completa.
- Interpretar o facto de o rendimento máximo de uma reação ser 1 (ou 100%) e o
rendimento de uma reação incompleta ser sempre inferior a 1 (ou 100%).
- Referir que, em laboratório, se trabalha a maioria das vezes com materiais que não são
substâncias, pelo que é necessária a determinação do grau de pureza do material em
análise.
- Interpretar o grau de pureza de um material como o quociente entre a massa da
substância (pura) e a massa da amostra onde aquela massa está contida.
- Reconhecer que o grau de pureza de um “reagente” pode variar, dependendo a sua
escolha das exigências do fim a que se destina.
- Realizar exercícios numéricos envolvendo reações em que apliquem acerto de equações,
quantidade de substância, massa molar, massa, volume molar, concentração de soluções.
- Realizar exercícios numéricos envolvendo reações químicas com reagentes limitante e
em excesso, rendimento e grau de pureza.
- Reconhecer que uma reação química envolve variações de energia. 2. Aspetos energéticos de
- Interpretar a energia da reação como o saldo energético entre a energia envolvida na uma reação química
rutura e na formação de ligações químicas e exprimir o seu valor, a pressão constante em 2.1. Energia envolvida
-1
termos de variação de entalpia (ΔH em J mol de reação) numa reação química
- Verificar que a variação de energia envolvida numa mudança de estado é inferior à
energia envolvida numa reação química.
- Distinguir reação endotérmica de reação exotérmica (quando apenas há transferência de 2.2. Reações endotérmicas
energia térmica). e exotérmicas
- Identificar reações que são utilizadas para produzir energia térmica útil.
- Discutir os efeitos sociais e ambientais da utilização da energia térmica.
- Interpretar a ocorrência de reações químicas incompletas em termos moleculares como a 3. Reações incompletas e
ocorrência simultânea das reações direta e inversa, em sistema fechado. equilíbrio químico
- Interpretar uma reação reversível como uma reação em que os reagentes formam os 3.1. Reversibilidade das
produtos da reação, diminuem a sua concentração não se esgotando e em que, reações químicas
simultaneamente, os produtos da reação reagem entre si para originar os reagentes da
primeira.
- Reconhecer que existem reações reversíveis em situação de não equilíbrio.
- Representar uma reação reversível pela notação de duas setas com sentidos opostos a
separar as representações simbólicas dos intervenientes na reação.
- Identificar reação direta como a reação em que, na equação química, os reagentes se
representam à esquerda das setas e os produtos à direita das mesmas e reação inversa
aquela em que, na equação química, os reagentes se representam à direita das setas e os
produtos à esquerda das mesmas (convenção).
- Associar estado de equilíbrio a todo o estado de um sistema em que,
macroscopicamente, não se registam variações de propriedades físico-químicas.
- Associar estado de equilíbrio dinâmico ao estado de equilíbrio de um sistema, em que a
rapidez de variação de uma dada propriedade num sentido é igual à rapidez de variação

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da mesma propriedade no sentido inverso.
- Identificar equilíbrio químico como um estado de equilíbrio dinâmico
- Caracterizar estado de equilíbrio químico como uma situação dinâmica em que há
conservação da concentração de cada um dos componentes da mistura reacional, no
tempo.
- Interpretar gráficos que traduzem a variação da concentração em função do tempo, para
cada um dos componentes de uma mistura reacional.
- Associar equilíbrio químico homogéneo ao estado de equilíbrio que se verifica numa
mistura reacional com uma só fase.
- Identificar a reação de síntese do amoníaco como um exemplo de um equilíbrio
homogéneo quando em sistema fechado.
- Reconhecer a importância do estudo de equilíbrios químicos tanto a nível industrial (por
exemplo, na produção de amoníaco), como a nível biológico e biotecnológico (por
exemplo, na produção de determinados alimentos) e a nível ambiental.
- Escrever as expressões matemáticas que traduzem a constante de equilíbrio em termos 3.2. Aspetos quantitativos
de concentração (Kc), de acordo com a Lei de Guldberg e Waage. do equilíbrio químico
- Verificar, a partir de tabelas, que Kc depende da temperatura, havendo, portanto, para
diferentes temperaturas, valores diferentes de Kc para o mesmo sistema reacional.
- Traduzir quociente de reação, Q, através de expressões idênticas às de Kc em que as
concentrações dos componentes da mistura reacional são avaliadas em situações de não
equilíbrio (desequilíbrio).
- Comparar valores de Q com valores conhecidos de Kc para prever o sentido da
progressão da reação relativamente a um estado de equilíbrio.
- Relacionar a extensão de uma reação com os valores de Kc dessa reação.
- Relacionar o valor de Kc com K’c, sendo K’c a constante de equilíbrio da reação inversa.
- Utilizar os valores de Kc da reação no sentido direto e K’c da reação no sentido inverso,
para discutir a extensão relativa daquelas reações.
- Referir os fatores que podem alterar o estado de equilíbrio de uma mistura reacional 3.3. Equilíbrios e
(temperatura, concentração e pressão) e que influenciam o sentido global de progressão desequilíbrios de um
para um novo estado de equilíbrio. sistema reacional
- Prever a evolução do sistema reacional, através de valores de Kc, quando se aumenta ou
diminui a temperatura da mistura reacional para reações exoenergéticas e
endoenergéticas.
- Identificar o Princípio de Le Châtelier, enunciado em 1884 como a lei que prevê o sentido
da progressão de uma reação por variação da temperatura, da concentração ou da
pressão da mistura reacional, em equilíbrios homogéneos.
- Associar à variação de temperatura uma variação do valor de Kc.
- Explicitar que, para um sistema homogéneo gasoso em equilíbrio, a temperatura
constante, a evolução deste sistema por efeito de variação de pressão, está relacionada
com o número de moléculas de reagentes e de produtos e que no caso de igualdade
estequiométrica de reagentes e produtos a pressão não afeta o equilíbrio.
- Reconhecer que o papel desempenhado pelo catalisador é o de aumentar a rapidez das
reações direta e inversa, de forma a atingir-se mais rapidamente o estado de equilíbrio
(aumento da eficiência), não havendo, no entanto, influência na quantidade de produto.

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N.º N.º DE
DESIGNAÇÃO DO MÓDULO
ORDEM HORAS
Q4 17 Equilíbrio ácido-base

OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM CONTEÚDOS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM/ RECURSOS |


AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA

- Caracterizar a composição química média da água da chuva normal. 1. Ácidos e bases na Manual
- Distinguir água de chuva “normal” de água de chuva ácida quanto ao valor de pH, tendo natureza: a chuva e a
• Exploração de situações
como referência pH=5,6 (limite mínimo do pH da água da chuva “normal”), à temperatura chuva ácida
de 25 °C. 1.1. A água da chuva e a problema, relacionados sempre Fichas informativas
- Relacionar o valor 5,6 do pH da água da precipitação natural com a presença de dióxido água da chuva ácida: que possível com situações do
de carbono na atmosfera. composição química e pH Fichas de trabalho
- Relacionar o valor inferior a 5,6 do pH da água da chuva ácida com a presença, na
dia-a-dia.

atmosfera, de poluentes (SOx, NOx e outros). Recursos para registo
- Associar a maior parte das emissões de óxidos de enxofre e de azoto às emissões • Análise de documentos, textos, e
provenientes de centrais termoelétricas e de indústrias que utilizam o gás natural, o fuel e
diário
o carvão. outros artigos.
- Utilizar o valor de pH de uma solução para a classificar como ácida, alcalina ou neutra. Internet
- Explicitar o significado de escala Sørensen quanto às condições de definição e aos
• Exploração de vídeos didáticos.
limites da sua aplicação. Quadro
- Explicitar o significado de água “quimicamente” pura e confrontá-lo com o conceito de 1.2. A água destilada e a

substância (pura). água pura • Elaboração de fichas de trabalho, Computador
- Explicitar o significado de água destilada e água bidestilada e confrontá-lo com o conceito
de água “quimicamente pura. tendo em conta a aplicação de
- Explicar, segundo uma perspetiva histórica, as limitações dos diferentes conceitos de 2. Ácidos e bases de conhecimentos, análise de Projetor de vídeo
ácido e base. acordo com a teoria resultados e consolidação de
- Interpretar os conceitos de ácido e de base segundo a teoria protónica de Brönsted- protónica de Brönsted- Calculadora
Lowry Lowry conhecimentos.

- Explicitar os significados de ionização (de ácidos e de algumas bases) e de dissociação 2.1. Perspetiva histórica dos
(de um hidróxido e de um sal). conceitos ácido e base Material de
• Desenvolver atividades de laboratório
- Diferenciar reação de ionização de “reação” de dissociação 2.2. Produtos do quotidiano
- Interpretar a estrutura de sais em termos das ligações químicas neles existentes e os ácidos e bases pesquisa.
- Caracterizar o fenómeno da auto-ionização da água em termos da sua extensão e das segundo a teoria protónica
espécies químicas envolvidas. (Brönsted-Lowry)
- Estabelecer as relações existentes, qualitativas e quantitativas (Kw), entre a 3. Ionização e dissociação • Elaboração de trabalhos de
concentração do ião hidrónio e a concentração do ião hidroxilo, resultantes da auto- 3.1. Reações de grupo/individual.
ionização da água, para diferentes temperaturas. ionização/dissociação
- Explicitar o efeito da variação da temperatura na auto-ionização da água e, 4. Auto-ionização da água

consequentemente, no valor do pH com base na Lei de Le Châtelier. 4,1, Constante de equilíbrio
- Estabelecer, a partir do valor de Kw a uma determinada temperatura, a relação entre pH para a reação de ionização
e pOH da água: produto iónico da Ficha de avaliação.

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- Reconhecer que uma solução é neutra, a qualquer temperatura, se a concentração do ião água – Kw.
hidrónio for igual à concentração do ião hidroxilo. 4.2. Relação entre as Trabalhos realizados na aula,
- Relacionar quantitativamente a concentração hidrogeniónica de uma solução e o seu concentrações de ião
+ individualmente ou em grupo; de
valor de pH através da expressão matemática pH = -log |H3O |. hidrónio e de ião hidroxilo: o
- Discutir, para uma solução e qualquer que seja o valor do pH, a acidez e alcalinidade pH e o pOH atividades práticas realizadas durante
relativas 5. Equilíbrio de ácido- as aulas; questão de aula.
- Interpretar a reação entre um ácido e uma base em termos de troca protónica. base
- Interpretar, em termos de equilíbrio químico, a reação de ionização de um ácido (ou de 5.1. Constante de acidez, Grelha de observação.
uma base). Ka , e constante de
- Estabelecer a relação entre ácido e base conjugada ou entre base e ácido conjugado e, basicidade, Kb

conjuntamente, explicitar o conceito de par conjugado de ácido-base.
- Interpretar o significado de espécie química anfotérica e exemplificar.
- Identificar a natureza especial da água como substância anfotérica através da escrita da
equação de equilíbrio para a reação de auto-ionização da água.
- Relacionar os valores das constantes de ionização (Ka) de ácidos distintos com a 5.2. Força relativa de ácidos
extensão das respetivas ionizações. e de bases
- Associar o conceito de ácido forte e de base forte à extensão das respetivas reações de
ionização (ou dissociação) e ao valor muito elevado das respetivas constantes de acidez
ou de basicidade.
- Comparar a extensão da ionização de um ácido (Ka) com a extensão da ionização da
respetiva base conjugada (Kb).
- Relacionar, para um dado par conjugado ácido-base, o valor das constantes Ka e Kb.
- Reconhecer a importância dos ácidos e das bases: na saúde (úlceras gástricas, ácido
úrico, no ambiente (chuva ácida, efluentes industriais, correção de solos), no fabrico de
produtos de higiene e limpeza doméstica e industrial, na manipulação e conservação de
alimentos e na indústria farmacêutica.
- Identificar alguns cuidados a ter no manuseamento e armazenamento de produtos do dia
a dia que contêm ácidos e bases.
- Resolver exercícios numéricos de determinação do pH de soluções aquosas de ácidos
fortes e fracos e de bases fortes e fracas. 6. Comportamento ácido,
- Reconhecer um sal como o produto da reação de um ácido com um hidróxido. básico ou neutro de
- Associar a designação de neutralização à reação entre quantidades estequiométricas de algumas soluções de sais
um ácido forte e de uma base forte, porque originam uma solução neutra. 6.1. Formação de sais por
- Referir que os aniões conjugados de ácidos fracos têm comportamento alcalino em meio de reações ácido-
solução aquosa. base; reações de
- Referir que a reação química entre ao anião e a água é uma reação ácido-base, mas que neutralização
se pode designar por hidrólise. 6.2. Comportamento ácido-
- Referir que os catiões de metais dos 1º e 2º grupos da T.P. são neutros. base de aniões e de catiões
3+ 3+
- Exemplificar o comportamento ácido de alguns catiões metálicos, como Al , Fe , … em solução aquosa
- Resolver exercícios numéricos de determinação do pH de soluções aquosas de sais.
- Associar indicador ácido-base a um par conjugado ácido-base, em que as formas ácida e 7. Indicadores de ácido-
básica são responsáveis por cores diferentes (indicador colorimétrico). base e medição de pH
- Interpretar a natureza reversível de um indicador de ácido-base com base na equação 7.1. Indicadores
química do equilíbrio respetivo, e prever, a partir da lei de Le Châtelier, a alteração da cor colorimétricos de ácido-
do indicador por adição de ácido forte ou base forte. base

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- Reconhecer que cada indicador tem como característica uma zona de viragem que
corresponde ao intervalo de valores de pH em que se verifica a mudança da cor “ácida “
para a cor “alcalina” ou a situação inversa.
- Associar a cor adquirida por um indicador ácido-base numa solução aquosa à
característica ácida, neutra ou alcalina da solução. 7.2. Aparelho medidor de
- Referir a utilização de medidores de pH ou de sensores de pH como instrumentos que pH; sensor de pH.
medem, com rigor, o pH de uma solução.

A ordem dos módulos definida para a lecionação dos módulos corresponde à proposta do programa homologado pelo Ministério da
Educação?

Sim Não

Justificação didática da alteração:

Observações / Recomendações:

Agrupamento de Escolas de Mira, 17 de janeiro de 2017


O Professor O Diretor de Curso Visto
O Diretor
Cristina Pereira __________________________________
Mário Silva ________________________________________
Fernando Manuel Cortez Rovira

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