Você está na página 1de 9

FACULDADE PITÁGORAS – UNIDADE MEARIM

FARMÁCIA – 4º PERÍODO – NOTURNO


DISCIPLINA: QUÍMICA ANALÍTICA

ALLYSON VIEIRA DE SOUSA


DIANA SILVESTRE LEITÃO DOS SANTOS
JOCILENE DA SILVA OLIVEIRA
MARCIA GABRIELLY BRITO DA SILVA
MARIA EDUARDA SOUSA REGO
LUIS FELLYPE LIMA DA SILVA

RELATÓRIO AULA PRÁTICA


DETERMINAÇÃO DE UMIDADE, CINZAS E TITULAÇÃO

BACABAL – MA
2023

1
ALLYSON VIEIRA DE SOUSA

DIANA SILVESTRE LEITÃO DOS SANTOS


JOCILENE DA SILVA OLIVEIRA
MARCIA GABRIELLY BRITO DA SILVA
MARIA EDUARDA SOUSA REGO
LUIS FELLYPE LIMA DA SILVA

RELATÓRIO AULA PRÁTICA


DETERMINAÇÃO DE UMIDADE, CINZAS E TITULAÇÃO

Relatório de aula prática apresentado ao curso de


Farmácia da Faculdade Pitágoras – Unidade Mearim,
como requisito para obtenção de nota na disciplina
de Química Analítica.

Prof. Delzianny Oliveira.

BACABAL – MA
2023

2
1 INTRODUÇÃO

A análise gravimétrica é uma técnica quantitativa que tem como objetivo determinar a
quantidade de uma substância específica em uma amostra através da medição da massa do
composto formado ou isolado durante o processo analítico. Essa técnica é baseada na lei das
proporções definidas e é amplamente utilizada na química analítica para a quantificação de
diversos analitos.
A unidade fundamental de medida da análise gravimétrica é a massa, que é geralmente
expressa em gramas (g). Ao longo do processo, a técnica envolve a transformação do analito
em um composto de massa conhecida, que pode ser isolado, purificado e pesado com precisão.
A diferença entre a massa inicial da amostra e a massa do composto isolado permite calcular a
quantidade do analito presente na amostra original.
Ela oferece resultados altamente precisos e é particularmente útil quando se deseja
determinar a concentração de uma substância em solução, sólidos precipitáveis ou em amostras
de origens variadas.
A precisão e a sensibilidade da análise gravimétrica fazem dela uma ferramenta valiosa
na determinação de concentrações de substâncias em níveis de traços, bem como na resolução
de problemas analíticos complexos. Portanto, é uma técnica que desempenha um papel
fundamental na química analítica e em muitos campos correlatos.
Secagem: O precipitado é seco, muitas vezes em um forno, até atingir uma massa
constante.
Pesagem: O precipitado seco é pesado com precisão em uma balança analítica.
Cálculos: Com base na massa do precipitado e na estequiometria da reação, os cálculos
são realizados para determinar a quantidade do analito original na amostra.
Já a titulação é a operação que determina o volume de uma solução padrão necessário
para reagir com uma solução cuja concentração se deseja determinar. A solução padrão é aquela
solução cuja concentração é exatamente conhecida. A padronização de soluções de ácidos e
bases pode ser feita pelo método direto ou indireto e permite a determinação da concentração
exata das soluções padrão.
O método direto consiste na preparação da solução padrão a partir de um padrão
primário. O padrão primário deve necessariamente apresentar algumas características, tais
como: ser sólido, existir em alto grau de pureza, poder ser seco sem decomposição e reagir
quantitativamente com o soluto da solução a ser padronizada. Os principais padrões primários,
em volumetria por neutralização são: biftalato de potássio, ácido oxálico e carbonato de sódio.
3
O método indireto consiste na utilização de uma solução já padronizada por meio do método
direto, como é o caso de soluções de NaOH e HCl.

2 OBJETIVO

• Determinar o teor de água (umidade) e minerais (cinzas) em amostras de farinha


de mandioca e farinha de trigo.
• Determinar a concentração exata de uma solução de ácido e uma de base, através do
método volumétrico.
A aula prática foi realizada no laboratório multidisciplinar da Faculdade Pitagoras
no dia 18 de outubro de 2023.

3 MATERIAIS E REAGENTES UTILIZADOS

3.1 PROCEDIMENTO 1: Determinação da umidade e cinzas

• Cadinho de porcelana;
• Estufa;
• Forno mufla regulado a 600ºC;
• Dessecador com sílica gel;
• Pinça de metal;
• Balança analítica;
• Farinha de trigo;
• Farinha de mandioca.

3.2 PROCEDIMENTO 2: Titulação

• Bureta de 25 mL;
• Suporte para bureta;
• Pipeta volumétrica de 10 mL;
• Erlenmeyers de 250 mL;
• Garra;
• Fenolftaleína;
• Solução padrão de HCl 0,1 mol/L e de NaOH 0,1 mol/L.

4
4 METODOLOGIA

4.1 PROCEDIMENTO 1

• Umidade: Foram pesadas, 5,0g da farinha de trigo e 5,0g da farinha de mandioca, em


capsulas taradas (previamente aquecidas em estufa a 105°C por perídio de 2h, esfriada a
temperatura ambiente em dessecador);
O aquecimento foi feito em estufa a 105°, por período de 1 hora, esfriadas
em dessecador até temperatura ambiente e pesadas.
• Cinzas: Pesou-se, 2,0g de farinha de trigo e 5,0g de farinha de mandioca em cadinho
(aquecidos em mufla, a 600°C, por 1h, esfriados a temperatura ambiente em dessecador
e pesados);

4.2 PROCEDIMENTO 2
• Montagem de uma bureta no suporte universal, ultilizado uma garra para bureta, para e
fixou-se ao suporte universal.
• Encheu-se a bureta com Hcl ( 25ml).
• Separação de três erlenmeyer e colocado em cada um deles 10 ml da solução de NaOh
com o auxílio de uma Pipeta volumétrica e posteriomente 3 gostas de fenolftaleína. Em
seguida, agitado levemente e ficou uma cor violeta.
• Titulação de cada solução, gotejando a solução de Hcl da bureta no erlenmeyer sob
agitação, até a cor violeta ficar incolor e anotando o volume gasto. Foi repitida a titulação
com os outros dois erlenmeyer, e anotado o volume gasto em cada titulação.
• Foi feito calcule do volume médio para calcular a concentração efetiva da solução titulada.

5 RESULTADOS

Tabela 1: Resultados das análises laboratorial – Determinação da Umidade das amostras.

AMOSTRAS Peso da cápsula (g) Amostra seca (g) Umidade (%)

Farinha de mandioca 68,48 2,88 44


Farinha de trigo 62,73 3 40
Nota: Os cálculos referentes aos resultados constam no final desse relatório.

5
Procedimento 2:

Inicialmente o indicador fenolftaleína ficou rosa no NaOh , porque está em meio básico.
Mas, quando a quantidade da solução de HCl a solução mudou de cor, para o incolor, que é a
cor da fenolftaleína em meio ácido.
Titulação Volume inicial (HCl) Volume utilizado para a
processo de neutralização
(ácido-base)
Tit. 1 25 ml 1,0
Tit.2 25 ml 1,2
Tit. 3 25 ml 1,1

6 CONCLUSÃO

Com base na análise laboratorial e observação dos resultados apresentados, verifica-se


que as amostras possivelmente estariam dentro das normas estabelecidas. Os resultados, não
tiveram nem uma alteração são inteiramente confiáveis (principalmente da umidade), de modo
que houve ganhos de massa devido a umidade durante o manuseio da amostra com farinha de
mandioca e farinha de trigo analisadas estão dentro dos padrões nutricionais para as composições
centesimais. No caso das cinzas, não houve análise com farinha de mandioca e farinha de trigo,
devido ao forno está muito aquecido. Não foi possível chegar a um resultado.
Por fim, a titulação consiste em fazer uma reação química, por intermédio de uma solução
(titulante NaOH) sobre outra solução (titulado HCL+ Fenolftaleína) a qual chegaram a uma
reação química que pode ser perceptível ao olho humano, dando resultado dá coloração rosa meio
básica.

6
CÁLCULOS
AMOSTRA 1 – Farinha de Mandioca
TEOR DE UMIDADE

peso da cápsula = 65,60g


amostra integral = 5.0g
peso da cápsula + amostra seca = 68,48g
peso da amostra seca = ( 68,60g – 65,60g) = 2,88g

Umidade = (2,12 x 100) / 5.0g = 44%

7
CÁLCULOS
AMOSTRA 2 – Farinha de trigo
TEOR DE UMIDADE
peso da cápsula = 62,73g
amostra integral = 5.0g
peso da cápsula + amostra seca = 65,73g
peso da amostra seca = ( 65,73g – 62,73g) = 3g

Umidade = (2 x 100) / 5.0g = 40%

8
CÁLCULOS
PROCEDIMENTO 2 – Titulação: Ácido-base
MÉDIA DOS VOLUMES
Média= 1,0+1,2+1,2 / 3 = 1,1

Você também pode gostar