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RELATÓRIO:
BELÉM-PA 2023
ANA BEATRIZ MARTINS BEZERRA - 202210240046
RELATÓRIO:
BELÉM-PA 2023
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO.....................................................................................................................3
2- OBJETIVO GERAL.............................................................................................................4
3- MATERIAIS E MÉTODOS………………………………………………………........….5
4- RESULTADOS………………………………………………………………….................9
5 – DISCUSSÃO......................................................................................................................10
6- CONCLUSÃO…………………………………………………………………………....11
7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………………………………………......12
8- QUESTIONAMENTOS………………………………………………………………....13
BELÉM-PA 2023
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1 INTRODUÇÃO
Ao longo dos anos, os métodos utilizados para fazer a verificação de pH foram se transformando
desde métodos colorimétricos até eletrométricos. Um dos métodos mais utilizados para indicar
o pH são os papéis tornassóis, sendo este um método tradicional e bem antigo que ainda e
utilizado por ser de baixo custo, consiste em identificar o pH por meio da calorimetria indicada
no papel é que possui uma escala de 0 a 7 para a identificação da acidez ou basicidade de uma
solução. No entanto, não é muito preciso, uma vez que não fornece as escalas com suas devidas
frações.
Ademais, outro método utilizado é através do pHmetro que possui alta tecnologia, onde o pH é
medido através da condutividade, onde milivolts são detectados no aparelho sendo
transformados para a escala de pH, que varia de 0 a 14. Este fornece leituras precisas e
consistentes.
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2 OBJETIVO GERAL
3 MATERIAS E MÉTODOS
Sendo assim, foram necessários, tanto materiais de cunho laboratorial quanto mercadorias
obtidas em supermercados. Para fazer a análise foi fundamental a utilização de oito (8) amostras
de produtos comuns do dia a dia da população e três (3) porções de cada alimento para fazer a
análise do pH, para conseguir a amostragem foram utilizados água destilada; em algumas
porções mais pastosas, e um medidor (pHmetro) para que a as medidas fossem precisas, em
seguida foi feita uma média aritmética com o resultado das três amostras de cada produto, para
então comparar com as normas de acidez indicadas pela RDC pois ela é a responsável por
analisar e redigir os termos para uma comercialização segura. Além disso, para que a análise
ocorresse de forma correta todos os alimentos precisaram ser submetidos à temperatura
ambiente, já que esse fator pode alterar a agitação das moléculas e assim modificar o pH obtido
no medidor, igualmente o gás presente em alguns produtos pode alterar o resultado presente no
pHmetro, por isso esses elementos foram submetidos a desgaseificação; para mais o pHmetro
deve ser esterilizado com água destilada após a medição de cada alimento, para que não ocorra
mistura e contaminação entre os mesmos.
- Todos os alimentos
- PHmetro portátil
4 RESULTADOS
Os resultados obtidos a partir da avaliação das leituras das amostras do pH de diferentes alimentos,
foram realizados por intermédio do pHmetro portátil e estão descritos na tabela abaixo:
5 DISCUSSÃO
Em discussão, a partir dos dados demonstrados, nota-se que os alimentos descritos nas amostras
possuem uma faixa de pH menor e distante do neutro, com exceção do leite, água e água com gás. Outro
ponto, sobre a Atividade de Água (AW), evidencia-se que todas as amostras utilizadas na aula prática
são alimentos de consistência líquida, oque deve ser um marcador consideravelmente perfeito para a
chegada de microrganismos. Todavia, esse fator intrínseco não se mostraria tão efetivo para as amostras
abordadas na tabela (com exceção das águas e do leite), pois as amostras dos alimentos de caráter
industrial possuem além de conservantes, uma acidez elevada que inviabiliza a carga microbiana no
alimento devido as condições desfavoráveis. Por outro lado, dando ênfase na amostra 1 (Leite de caixa
integral) descreve-se uma problemática interessante referente ao seu pH, que é próximo da basicidade
tornando-o um alimento classificado com baixa acidez, possibilitando a taxa de crescimento
microbiológico de forma acelerada se comparado as outras amostras. Seguindo essa linha de raciocínio,
além de favorecer um ambiente propicio para o crescimento microbiológico o teor de proteína presente
no leite se torna um “prato cheio” para microrganismo, tanto deteriorantes, como patogênicos. Dessa
forma, para as amostras 2, 3 e 4 presentes na tabela, notou-se que são de caráter industrial e se
comparados às outras amostras junto ao suco de laranja em caixa (amostra 6), são os alimentos que
possuem a faixa de pH menor. Ademais, todas as amostras apresentaram Desvio Padrão (DP)
significantes, exceto a amostra 2 (Refrigerante de laranja) e a amostra 3 (Iogurte) que culminaram na
mesma resposta durante as três leituras consecutivas. Antes de mais nada, todas as amostras no intervalo
de leitura 1 e leitura 2, obtiveram acréscimo de 0,1 de acordo com o PHmetro ou se mantiveram no
mesmo valor, contudo, a amostra 8 (Água com gás ) apresentou um decaimento de 0,3 durante o
intervalo de leitura 1 e leitura 2. Nesse víeis, o que melhor explica essa discrepância das demais amostras
é a relação do gás contido na amostra, que hipoteticamente não passou pelo processo de
“desgazeificação” completa para se realizar a leitura de pH.
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6 CONCLUSÃO
Com base na prática e nos resultados, conclui-se que a partir dos dados demonstrados, foi nítido
que todos os alimentos avaliados nas amostras são classificados como alimentos muito ácidos,
descartando dessa afirmação as amostras 1, 7 e 8 da Tabela – 1. Dessa forma, tangendo a um
resultado positivo levando em consideração a conservação dos alimentos, visto que em
alimentos nos quais os níveis de acidez são demasiados há uma limitação no crescimento de
microrganismos, o que favorece a duração e a conservação desses alimentos. Por outro lado, os
alimentos que apresentaram pH maior que 4,5 - como o leite, a água sem gás e a água com gás
- possuem uma baixa acidez, o que media facilmente a sua deterioração, considerando que essa
faixa de pH facilita o crescimento bacteriano. Nesse indicativo, vale frisar que os resultados e
métodos atende os critérios básicos e obrigatórios da RDC.
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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GAMA MICHELI, AFONSO JÚLIO. DE SVANT ARRHENIUS AO PEAGÂMETRO DIGITAL: 100 ANOS
DE MEDIDA DE ACIDEZ.
8 QUESTIONAMENTOS