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ESCOLA DE SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
TESTE DE ESTABILIDADE
CURITIBA
2022
JAD TRIVERIO RENDEIRO
GISLAINE VANTROBA
RENATA PAOLLA OLM
TESTE DE ESTABILIDADE
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 ATIVOS.....................................................................................................................3
2.1 NATROSOL......................................................................................................3
2.2 COENZIMA Q 10..............................................................................................4
2.3 ÁCIDO FÍTICO.................................................................................................4
2.4 ASCOBARSILANE...........................................................................................4
2.5 RENEU ZYME..................................................................................................4
2.6 PHENOXYETANOL..........................................................................................5
3 MATERIAIS..............................................................................................................5
4 MÉTODOS................................................................................................................6
5 RESULTADOS.........................................................................................................6
6 ESTUDO DE
ESTABILIDADE...................................................................................7
REFERÊNCIAS...........................................................................................................14
3
1 INTRODUÇÃO
2 ATIVOS
2.1 NATROSOL
2.2 COENZIMA Q 10
2.4 ASCOBARSILANE
2.6 PHENOXYETANOL
3 MATERIAIS
Materiais e Equipamentos:
Chapa aquecedora;
Papel toalha;
Termômetro;
Bacia;
Balança analítica;
Béquer 250ml;
3 Béqueres de 100ml;
Gelo rígido reutilizável;
Paleta;
3 frascos de 50ml;
Tiras para medição de pH.
Álcool 70% líquido;
Bastão de vidro;
EPI’S
Jaleco;
Luvas;
Touca;
Máscara.
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4 MÉTODOS
Fazer a limpeza da bancada com auxílio de papel toalha e uso de álcool 70%;
Pesar Natrosol = 1g;
Colocar H2O em proveta 100ml (para fazer a medição);
Colocar os 2 itens em Becker de 250ml;
Colocar o Becker na chapa de aquecimento em temperatura 180°C,
homogeneizar com auxílio de bastão e termômetro, controlar e monitorar
temperatura do conteúdo até que chegue a 70°C;
Tirado da chapa de aquecimento ao atingir a temperatura 70°C, após, foi
colocado em bacia com água gelada e gelo rígido reutilizável para produzir choque-
térmico na formulação
Notamos a transformação de líquido para gel-fluído;
Distribuído em 3 Beckers de 100ml separadamente;
Pesar 1,5 de Renewzime em 3 papéis manteiga diferentes;
Adicionado 1,5g de Renewzime em cada Becker;
Adicionado 2 gotas de conservante nas amostras 2 e 3; Feito a
homogeneização com auxílio de paleta, e após, conferência de pH e inspeção de
aspectos de cada amostra:
5 RESULTADOS
Semana 1
Amostra 1 estava com aspecto gelatinoso liso, com odor perfumado doce
e PH entre 5 e 6.
Amostra 2 estava com aspecto gelatinoso, uniforme, odor adocicado com
fundo azedo e PH em torno de 6.
Amostra 3 estava parecida com a amostra 2, porém com cheiro ácido e
PH=6.
Semana 2
Amostra 1 estava com aspecto turvo, com odor adocicado e PH=6.
Amostra 2 a embalagem danificou na estufa e com isso ficou impreciso a
observação dos dados.
Amostra 3 estava com aspecto viscoso e turvo, com odor azedo e PH=5.
Semana 3
Amostra 1 a embalagem danificou na estufa e com isso ficou impreciso a
observação dos dados.
Amostra 2 a embalagem danificou na estufa e com isso ficou impreciso a
observação dos dados.
Amostra 3 estava com aspecto gelatinoso e turvo, odor azedo e PH entre
5 e 6.
Com isso, pelas situações adversas que ocorreram com as amostras, não
conseguimos concluir de forma correta o teste de estabilidade.
6 TESTE DE ESTABILIDADE
possa estar sujeito desde sua fabricação até o término de sua validade. Essa
estabilidade é relativa, pois varia com o tempo e em função de fatores que aceleram
ou retardam alterações nos parâmetros do produto. Modificações dentro de limites
determinados podem não configurar motivo para reprovar o produto. O estudo da
estabilidade de produtos cosméticos contribui para: orientar o desenvolvimento da
formulação e do material de acondicionamento adequado; fornecer subsídios para o
aperfeiçoamento das formulações; estimar o prazo de validade e fornecer
informações para a sua confirmação; auxiliar no monitoramento da estabilidade
organoléptica, físico-química e microbiológica, produzindo informações sobre a
confiabilidade e segurança dos produtos.
Fatores que influenciam a estabilidade: cada componente, ativo ou não, pode
afetar a estabilidade de um produto. Variáveis relacionadas à formulação, ao
processo de fabricação, ao material de acondicionamento e às condições ambientais
e de transporte podem influenciar na estabilidade do produto.
Fatores extrínsecos: referem-se a fatores externos que o produto está exposto, tais
como:
a) Tempo: envelhecimento do produto pode levar a alterações nas características
organolépticas, físico-químicas, microbiológicas e toxicológicas.
b) Temperatura: temperaturas elevadas aceleram reações físico-químicas e
químicas, ocasionando alterações em: atividade de componentes, viscosidade,
aspecto, cor e odor do produto. Baixas temperaturas aceleram possíveis alterações
físicas como turvação, precipitação, cristalização.
c) Luz e Oxigênio: a luz ultravioleta, juntamente com o oxigênio, origina a formação
de radicais livres e desencadeia reações de óxido-redução. Os produtos sensíveis à
ação da luz devem ser acondicionados ao abrigo dela, em frascos opacos ou
escuros e devem ser adicionadas substâncias antioxidantes na formulação, a fim de
retardar o processo oxidativo.
d) Umidade: afeta, principalmente, as formas cosméticas sólidas como talco,
sabonete em barra, sombra, sais de banho, entre outras.
e) Material de Acondicionamento: os materiais utilizados para o acondicionamento
dos produtos cosméticos, como vidro, papel, metal e plástico podem influenciar na
estabilidade. Devem ser efetuados testes de compatibilidade entre o material de
acondicionamento e a formulação, a fim de determinar a melhor relação entre eles.
f) Microrganismos: os produtos cosméticos mais suscetíveis à contaminação são os
que apresentam água em sua formulação como emulsões, géis, suspensões ou
soluções. A utilização de sistemas conservantes adequados e validados (teste de
desafio do sistema conservante - Challenge Test), assim como o cumprimento das
Boas Práticas de Fabricação são necessários para a conservação adequada das
formulações.
g) Vibração durante o transporte pode afetar a estabilidade das formulações
acarretando separação de fases de emulsões, compactação de suspensões,
alteração da viscosidade, dentre outros.
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REFERÊNCIAS