Você está na página 1de 6

FACULDADE DE ENFERMAGEM NOVA ESPERANÇA DE MOSSORÓ

Recredenciada pelo MEC: Portaria nº 052, de 22 de janeiro de 2013,


publicada no DOU de 23 de janeiro de 2013, Seção 01, Página 06.

CURSO DE FARMACIA
SÉTIMO SEMESTRE
POP 1 (Procedimento Operacional Padrão)
DISCIPLINA: Controle de qualidade microbiológico de produtos farmacêuticos e cosméticos.
CARGA HORÁRIA DA PRÁTICA: 02 horas Nº DA AULA:
SEMESTRE: 2022.1 TURNO: Noturno
PROFESSORES: Marta Lúcia F.A.C.Branco
TÍTULO DA AULA: PREPARAÇÃO MEIOS DE CULTURA
 FUNDAMENTAÇÃO: Os meios de cultura são um conjunto de fontes de nutrientes sólido, semi-
sólido ou líquido capazes de promover o crescimento bacteriano em condições de laboratório.
OBJETIVOS: Estabelecer procedimentos a serem observados durante a preparação de meios de cultura
afim de que estes mantenham suas propriedades de fertilidade.
MATERIAIS:
 Reagentes: Meio de cultura Agar Sabouround; TSA (soja caseína); Ácido Clorídrico ou Hidróxido
de Sódio1 N; Água destilada 500 mL.
 Equipamento: Fluxo laminar; balança semi-analítica; fogão ou bico de Bunsen; termômetro;
Autoclave.
Vidrarias: 24 Placas de petri, Becker de 250 (04), 1000 (02) e 2000 mL(01), 06 erlenmayer 500 ml;
Algodão estéril; 06 Tubos de ensaio com tampa rosqueavel de 100 mL estéril; Recipiente inox
(panela) 2 L para preparação limpo; 06 Espátulas; 06 unidades Bastão de vidro; 04 provetas de 250
ml, 06 unidades vidro de relógio; Medidor de pH ou fita para verificação de pH. 01 unidade fita para
autoclave. 01 rolo Papel alumínio; Tesoura estéril; pera para pipetagem.
1. Modo de Preparação:
 Pesagem rápida para que não absorva umidade do meio ambiente.
 Hidratação – adição de água. Repouso de 5 -10 minutos.
 Aquecimento (fusão).
 Distribuição em tubo.
 Esterilização – autoclavação (15 minutos 121º C).
 Verificação de pH – eletrodo pH ou fita.
 Distribuição nas placas (evitar vapor de condensação).
 Verter o meio nas placas a temperatura que não ultrapasse de 45º C.
 Teste de Esterilidade.
2. Cuidados durante a Preparação:
 Utilizar água para injetável.
 Os recipientes destinados à preparação devem estar extremamente limpos, não podendo conter
resíduos de outras substancias. Devem ser suficientemente grandes para que o meio de cultura que
se prepara possa ser agitado facilmente.
 Preparar a quantidade exata a ser usada, evitando assim ter que fundir o meio novamente, pois, após
cada aquecimento altera-se o valor nutritivo do meio.
 Ao meio de cultura já pesado adiciona aproximadamente a metade da quantidade de água e se agita
suficientemente para conseguir uma suspensão homogênea. Depois se incorpora a quantidade de
água restante.
 Nos meios de cultura sólidos, a leitura do pH se realiza a 50º C e nos meios de cultura líquidos,
se faz a temperatura ambiente. O pH se ajusta no valor indicado para cada meio de cultivo. A
correção se faz pela adição de Ácido Clorídrico ou de Hidróxido de Sódio1 N ou 1/10 N .
 Os meios de cultura que contem ágar ou gelatina devem ser aquecidos para obter sua dissolução.
Este aquecimento é em água fervente (banho maria).

3. Possíveis defeitos na preparação dos meios de cultura:


 Desvios no valor do pH – Água não neutra; envase não suficientemente fechado, superaquecimento
durante a operação; meio de cultura dessecado ou com validade vencida.
 Turbidez e precipitação – Não uso de água para injetável; os recipientes do preparo não estavam
suficientemente limpos; pH incorreto ou desajustado, superaquecimento durante a preparação,
substâncias empregadas contém impurezas.
 Ponto de solidificação muito elevado – Excessiva proporção de meio de cultura dessecado ou fora
da proporção.
 Pouca estabilidade de gel – Proporção pequena de meio de cultivo dessecado, meio
incompletamente dissolvido, superaquecimento durante a preparação.
 Desvio da cor – Valor errado de pH, superaquecimento durante a preparação, o recipiente de preparo
não estava suficientemente limpo.
 Meios de cultura contaminados – Esterilização insuficiente, contaminação acidental posterior a
esterilização.
 Pouco crescimento de microorganismos – Presença de substâncias inibidoras do crescimento;
microorganismos já alterados no material investigado, pH incorreto; superaquecimento durante a
preparação.
 Excessivo crescimento de microorganismos - Superaquecimento durante a preparação com
conseguinte destruição de substâncias inibidoras; inóculo com excesso de microorganismos.
 Colônias irregulares – Superfície do meio muito úmida, superfície do meio semeada com excesso
de material.
 Crescimento atípico – Meio de cultivo errado ou mal preparado, meio de cultivo com prazo de
validade vencido; condição de cultivo inadequada.

Nota: As formulações e faixas de pH de cada meio de cultura estão expressas no rótulo do fabricante.

4. Estocagem: Para períodos de tempo curtos (01 semana) se recomenda seu armazenamento em
temperatura de 2 a 8º C; para períodos de tempos prolongados se recomenda armazenamento em
temperatura de 12 a 15º C.
 Os meios de cultura com ágar não devem ser guardados abaixo de 0º C para não alterar seu gel.
 Os meios de cultura deverão estar sempre ao abrigo da luz.

REFERÊNCIAS:
 PINTO, Terezinha de Jesus Andreoli; KANEKO, Telma Mary; OHARA, Mitsuko Taba.
Controle Biológico de Qualidade de Produtos Farmacêuticos Correlatos e Cosméticos. São
Paulo: Atheneu Editora São Paulo Ltda, 2000. 309 p.
CURSO DE FARMACIA
SEXTO SEMESTRE
POP (Procedimento Operacional Padrão)
DISCIPLINA: Controle de qualidade microbiológico de produtos farmacêuticos e cosméticos.
CARGA HORÁRIA DA PRÁTICA: 02 horas Nº DA AULA:
SEMESTRE: 2022.1 TURNO: Noturno
PROFESSOR: Marta Lúcia F.A.C.,Branco
TÍTULO DA AULA: CONTAGEM MICROBIANA EM MEIO SÓLIDO
FUNDAMENTAÇÃO: Constatar estabilidade dos conservantes na amostra testada, através da
pesquisa de bactérias mesófilas aeróbias total.
OBJETIVOS: Pesquisa de bactérias mesófilas aeróbias total em amostra de cremes hidratantes.

MATERIAIS:
Reagentes: Meio de cultura Agar Sabouround; Cloreto de sódio P.A.;
Equipamento: Fluxo laminar; contador de colônias; balança semi-analítica; fogão; bico de Bunsen;
termômetro.
Vidrarias: 6 provetas de vidro de 100 mL, 6 pipetas de vidro 1 mL esterilizadas, 6 bastões de vidro
esterilizados; 12 placas de petri; 6 balão volumétrico de 100 mL; 3 espátulas inox. 02 Becker’s de 250
ml.

Amostras: 20 gramas cloreto de sódio; 01 hidratante infantil; 01 sabonete líquido adulto.


MÉTODOS: Pour plate (Semeadura da amostra em profundidade).

PRODUTOS HIDROSSOLÚVEIS:
a. Suspensão Amostra A: Transferir aproximadamente 10g ou 10 mL da amostra para tubo de
ensaio contendo aproximadamente 90 mL de solução salina 0,9 %, ou solução tampão cloreto
de sódio-peptona - pH 7,0 ou solução tampão fosfato - pH 7,2, Caldo Caseína-soja ou outro
diluente adequado. Se necessário, ajustar o pH para 6,0 a 8,0 com solução HCl 0,1 M ou
NaOH 0,1 M Homogeneizar e reservar.
b. Suspensão Amostra B: Transferir aproximadamente 10g ou 10 mL da amostra previamente
pesada para tubo de ensaio contendo aproximadamente 90 mL de Caldo Lactose estéril.
Homogeneizar e incubar a 32,5 ± 2,5o C por 2 horas, não mais que 5 horas.
c. Suspensão Amostra C: Transferir aproximadamente 10g ou 10 mL da amostra previamente
pesada para tubo de ensaio contendo aproximadamente 90 mL de Triptic Soy Broth estéril.
Homogeneizar e incubar a 32,5 ± 2,5o C por 24 horas.
1.1.Transferir com pipeta graduada estéril, a Suspensão Amostra A para 2 placas de Petri estéreis, na
proporção de 1 mL para cada.
As duas placas de Petri adicionar 15 a 20 mL de meio Triptic Soy Ágar estéril, e as outras duas placas
de Petri, adicionar 15 a 20 mL de meio Ágar Sabourand a temperatura que não ultrapasse a 45 oC
(Verificar a temperatura do meio de cultura com auxílio de um termômetro).

1.2.Homogeneizar com movimentos circulares lentos. Deixar as placas contendo as amostras em


repouso sobre a bancada, até que o meio solidifique.

1.3 Embrulhar as placas de Petri solidificadas em papel vegetal e identificar o pacote com o nome do
produto ensaiado, o número do lote, as datas inicial e final da incubação e o meio de cultura utilizado.
Incubá-las invertidas segundo tempo e temperatura abaixo:

 Placas com Triptic Soy Ágar: 32,5 ± 2,5 o C / 3 a 5 dias


 Placas com Ágar Sabourand: 22,5 ± 2,5 o C / até 7 dias
1.4. Passado o período de incubação fazer a leitura em cada placa, calcular a média aritmética das
leituras nas placas e determinar o número de Unidades Formadoras de Colônias (UFC).

1.5 Anotar os resultados obtidos no “Registro de Análise Microbiológica de Produto Acabado”.

REFERENCIAS:
 PINTO, Terezinha de Jesus Andreoli; KANEKO, Telma Mary; OHARA, Mitsuko Taba.
Controle Biológico de Qualidade de Produtos Farmacêuticos Correlatos e Cosméticos. São
Paulo: Atheneu Editora São Paulo Ltda, 2000. 309 p.

CURSO DE FARMACIA
SÉTIMO SEMESTRE
POP (Procedimento Operacional Padrão)
DISCIPLINA: Controle de qualidade microbiológico de produtos farmacêuticos e cosméticos.
CARGA HORÁRIA DA PRÁTICA: 02 horas Nº DA AULA:
SEMESTRE: 2022.1 TURNO: Noturno
PROFESSOR: Marta Lúcia F.A.C.Branco
TÍTULO DA AULA: CONTAGEM MICROBIANA EM AMBIENTES E SUPERFÍCIES.
FUNDAMENTAÇÃO: Avaliação microbiológica em equipamento e superfícies.

OBJETIVOS: Pesquisa de bactérias mesófilas aeróbias total e fungos em ambientes e superfícies.

MATERIAIS:
 Equipamento: Fluxo laminar; contador de colônias; balança semi-analítica; Estufa
bacteriológica a 32,5 ± 2,5º C.
 Placas de Rodac e ou placas de Petri (12) com meio de cultura soja caseína ou agar sabouround
pronto.
 Gaze estéril; luvas estéreis; Álcool 70%; Bico de Bunsen.
 Papel grau cirúrgico; Papel vegetal; Barbante; Caneta para retroprojetor. Isqueiro.
 Estufa bacteriológica a 32,5 ± 2,5º C.

MÉTODOS: Controle Microbiano de Superfície. / Placa de Contato.

A coleta é feita com amostrador de ar merck, ou com placas de roda e ou placas de petri, utilizando o
meio de cultivo Triptic Soy Ágar.
Os pontos amostrados são baseados na equação L = A , onde:
L = número dos pontos amostrados; e A = área da sala limpa em m 3

1. Fazer coleta fixando as placas de Rodac aos pontos amostrados por 30 minutos (paredes e
equipamentos das áreas limpas).
2. Após amostragem tampar as placas de Rodac e incuba-las da seguinte forma.
2.1. Placas com Triptic Soy Ágar: 32,5 ± 2,5 o C / 72 horas.
2.2. Placas com Ágar Sabourand: 22,5 ± 2,5 o C / 96 horas.

3. Após tempo de incubação, efetuar leitura e anotar os resultados no “Registro de Controle


Microbiano da Superfície”.

REFERENCIAS:
 Farmacopeia Brasileira 6ª Edição.
MATERIAIS: Prática 1
 Reagentes: Meio de cultura Agar Sabouround; TSA (soja caseína); Ácido Clorídrico ou
Hidróxido de Sódio1 N; Água destilada 500 mL.
 Equipamento: Fluxo laminar; balança semi-analítica; fogão ou bico de Bunsen; termômetro;
Autoclave.
Vidrarias: 24 Placas de petri, Becker de 250 (04), 1000 (02) e 2000 mL(01), 06 erlenmayer 500
ml; Algodão estéril; 06 Tubos de ensaio com tampa rosqueavel de 100 mL estéril; Recipiente
inox (panela) 2 L para preparação limpo; 06 Espátulas; 06 unidades Bastão de vidro; 04
provetas de 250 ml, 06 unidades vidro de relógio; Medidor de pH ou fita para verificação de
pH. 01 unidade fita para autoclave. 01 rolo Papel alumínio. Tesoura estéril, pera para
pipetagem.

MATERIAIS: Prática 2

Reagentes: Meio de cultura Agar Sabouround; Cloreto de sódio P.A.;


Equipamento: Fluxo laminar; contador de colônias; balança semi-analítica; fogão; bico de
Bunsen; termômetro. Vidrarias: 6 provetas de vidro de 50 mL, 6 pipetas de vidro 1 mL
esterilizadas, 6 bastões de vidro esterilizados; 12 placas de petri; 6 balão volumétrico de 100 mL;
3 espátulas inox. 02 Becker’s de 250 ml.
Amostras: 20 gramas cloreto de sódio; 01 hidratante infantil; 01 sabonete líquido adulto.

MATERIAIS: Prática 3
 Equipamento: Fluxo laminar; contador de colônias; balança semi-analítica; Estufa
bacteriológica a 32,5 ± 2,5º C.
 Placas de Rodac e ou placas de Petri (09) com meio de cultura soja caseína ou agar
sabouround pronto.
 Gaze estéril; luvas estéreis; Álcool 70%; Bico de Bunsen.
 Papel grau cirúrgico; Papel vegetal; Barbante; Caneta para retroprojetor. Isqueiro.
 Estufa bacteriológica a 32,5 ± 2,5º C.

Você também pode gostar