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FACULDADE DE ENFERMAGEM NOVA ESPERANÇA DE MOSSORÓ

Recredenciada pelo MEC: Portaria nº 1282, de 05 de outubro de 2017.

Publicado no DOU de 06 de outubro de 2017, seção 01, página 11.

CURSO DE FARMÁCIA
7º SEMESTRE
POP (Procedimento Operacional Padrão)
DISCIPLINA: Farmacognosia
CARGA HORÁRIA DA PRÁTICA: 02 h Nº DA AULA: 02
SEMESTRE: 2023.1 TURNO: Noturno/Matutino
TÍTULO DA AULA: Extração e identificação de cafeína
FUNDAMENTAÇÃO:
A cafeína faz parte do grupo das bases de purina. A purina, em si, não
ocorre na natureza, mas inúmeros derivados são biologicamente
significativos. As bases deste grupo que tem importância farmacêutica
são todos derivados metilados da 2,6-dioxipurina (xantina).

A cafeína é a 1,3,7-trimetilxantina. É sintetizada dos mesmo


precursores da Coffea arabica que dão origem às bases de purina. As
drogas desse grupo são: café, cafeína, guaraná, cola, mate, chá,
teofilina, cacau e teobromina.

A cafeína ocorre no café, chá, no cacau, no guaraná, na cola e na


erva-mate. Embora possa ser produzida sinteticamente, em geral, é
preparada a partir do chá, do pó das folhas do chá ou de seus
restolhos; também pode ser retirada através de máquinas de
torrefação de café.

Ocorre como pó branco ou como formações aciculares brilhantes,


reunidas em massas felpudas. Tem sabor amargo. Pode ser
sublimada sem decomposição quando aquecida.

A hidrossolubilidade da cafeína aumenta muito em presença de ácido


cítrico, benzoatos, salicilatos e brometos; os compostos medicinais
são constituídos por cafeína citrada e por cafeína com benzoato de
sódio. Essa última forma é a mais adequada à injeção intramuscular,
servindo como analéptico no tratamento do envenenamento, como
estimulante na insuficiência circulatória aguda e como diurético. A
cafeína é estimulante do sistema nervoso central.
OBJETIVOS:
Extrair e identificar cafeína em amostras de café e coca-cola.

MATERIAIS E REAGENTES:

VIDRARIA
• Erlenmeyer de 50 mL

• Pipetas graduadas de 5 e 10 mL

• Funil de separação

• Cápsula de porcelana

• Placa de aquecimento

• Funil

ACESSÓRIOS
• Papel de pH

• Balança analítica

• Suporte pra tubos

• Chapa para aquecimento

• Algodão

REAGENTES

Solução de H2SO4 1N

Solução de HCl 6 N

Clorato de potássio

Hidróxido de amônio concentrado

Clorofórmio

PROCEDIMENTOS
Extração da cafeína no café
• Pesar 2 g da amostra de café;
• Adicionar 1 0mL de H2SO4 1N e 5 mL H2O;

• Levar a ebulição por 3 minutos;

• Filtrar o extrato ácido para um funil de separação;

• Adicionar ao filtrado, NH4OH até reação alcalina;

• Agitar com 3 mL de clorofórmio.

• Separar a fase clorofórmica.

Extração da cafeína na coca-cola


• Transferir 15 mL da amostra de coca-cola;

• Adicionar 1 0mL de H2SO4 1N;

• Levar a ebulição por 3 minutos;

• Filtrar o extrato ácido para um funil de separação;

• Adicionar ao filtrado, NH4OH até reação alcalina;

• Agitar com 3 mL de clorofórmio.

• Em uma cápsula e porcelana, separar a fase clorofórmica.

Teste de murexida
1. Evaporar o material extraído em banho-maria;

2. Ao resíduo adicionar 3 gotas de HCl 6N

3. Adicionar 2 gotas de clorato de potássio 0,1N;

4. Observar coloração.

5. Evapore então o resíduo e adicione 3 gotas de hidróxido de


amônio 6N.

6. Observar coloração

RESULTADOS ESPERADOS:
Teste de Murexida.
Deve formar um resíduo corado de vermelho.
Ao adicionar hidróxido de Amônia, deve formar uma cor violeta
carregado.
REFERÊNCIAS:
SIMÕES, Claudia Maria Oliveira (Org.) et al. Farmacognosia: da planta
ao medicamento. 5. ed. Porto Alegre: Editora da UFSC, 2004
ROBBERS, James E. Farmacognosia e farmacobiotecnologia.
Colaboração de Marilyn K Speedie; Varro E Tyler. Tradução de lvone
Castilho Benedetti. São Paulo: Premier, 1997.
OLIVEIRA, Ferando de.Farmacognosia.Colaboração de Gokithi Akisue;
Maria Kubota Akisue. São Paulo: Atheneu, 1998.

Mossoró, __22___de __março___ de 2023.

________Felipe G de Souza________
Nome do professor

_____________________________ ____________________________
Coordenador do Curso Coordenador Acadêmico

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