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Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2023
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Universidade Rovuma
2023
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Introdução
Durante a execução de aulas praticas é inerente realçar que o presente trabalho visa na
observação, descrição e na discussão dos resultados finais obtidos na experiencia laboratorial.
Objectivo geral
A cafeína é relativamente tóxica (LD50 = 75 mg/Kg), mas para se obter uma dose
letal de cafeína, o indivíduo deveria ingerir cerca de uma centena de xícaras de café em um
curto período de tempo. No Quadro 1, são apresentadas as quantidades médias de cafeína
encontradas em algumas em bebidas e alimentos.
Devido aos efeitos provocados pela cafeína no SNC, algumas pessoas preferem usar café
descafeinado. A descafeinação reduz o conteúdo de cafeína do café para aproximadamente 0,03
– 1,2%. O Quadro 1 traz a porcentagem em massa de cafeína presente em bebidas e alimentos.
Chocolate 0,005
Coca-Cola 0,015
Metodologia
A cafeína encontrada nas plantas apresenta-se na forma livre ou combinada com
taninos fracamente ácidos. Ela é solúvel em água, então pode ser extraída de grãos de café ou
das folhas de chá com água quente. Junto com a cafeína, outros inúmeros compostos
orgânicos são extraídos e a mistura desses compostos é o que confere aroma característico ao
chá e ao café. Entretanto, a presença dessa mistura de compostos interfere na etapa de
extração da cafeína com um solvente orgânico, provocando a formação de uma emulsão
difícil de ser tratada. Para minimizar esse problema, utiliza-se uma solução aquosa de
carbonato de cálcio. O meio básico promove a hidrólise do sal de cafeína-tanino, aumentando
assim o rendimento de cafeína extraída.
Materiais e reagentes
A seguir, a lista de materiais e reagentes para a extração da cafeína (Quadro 2).
Chá preto mate leão Sulfato de sódio Funil de Buchner Banho de gelo
anidro (Na2SO4) triturado
Carbonato de cálcio Frasco Erlenmeyer Kitassato Bastão de vidro
anidro (CaCO3)
Diclorometano Proveta de 250 mL Papel de filtro Bastão de vidro
(CH2Cl2)
Tolueno Proveta de 25 mL Funil de separação Béquer de 250
de 250 mL mL
Éter de petróleo Vidro de relógio Placa aquecedora
Quadro 2 – materiais e reagentes para a extração da cafeína
Procedimento experimental
1º. Pesou-se 6 sachês de chocolate em pó em uma balança analitica, 105 mL de água
destilada em uma proveta de 250 mL e 4,2 g de carbonato de cálcio anidro em uma balança
analítica.
2º. Transferiu-se todos os reagentes para um erlenmeyer de 250 mL.
3º. Fervou-se a mistura, com agitação ocasional, utilizando um bastão de vidro por 20
minutos em uma placa de aquecimento.
4º. Filtrou-se a mistura quente em um funil com papel de filtro e esfriou-se o filtrado em
banho de gelo a 10-15°C por 10 minutos.
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5º. Transferiu-se o filtrado para um funil de separação e extraia a cafeína com 4 porções de
10 mL de diclorometano, uma de cada vez, recuperando a fase orgânica (extração múltipla
com agitação suave para evitar a formação de emulsão).
6º. Secou-se a fase orgânica com sulfato de sódio anidro (uma ponta de espátula) e filtrou-se
por gravidade para um béquer de 250 mL.
7º. Evaporou-se o extrato com o restante do solvente em uma manta de aqueciumento até a
secura.
8º. Obteve-se o resíduo esverdeado de cafeína bruta.
Antes
Depois
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Resultados e Discussão
Geralmente obteve-se uma quantidade significativa da cafeína extraída que variou de 01% a
02% do peso de chocolate em pó.
Após a extração da cafeina apartir do cabonato de calcio e chocolate em pó, obtive-se cristais
broncos-acastanhado, depois de adicionar o diclorometano a coloração mudou para cristais
esverdeados-branco.
Referências bibliográficas
MORRITA& ett all. Manual de soluções, reagentes e solventes. São Paulo, editora Bhecher,
2ed, 2007.
[PERRIN 1970] Perrin, Jean, “Les Atomes” Prèsentation et complement par Francis Perrin,
Membre de l’institut, Gallimard, 1970. Trata-se de uma reedição do livro original, feita por
Francis Perrin bisneto de Jean Perrin, e também químico, para celebrar o centenário de
nascimento de Jean Perrin.
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