A cafeína é um alcaloide de xantina, de formula molecular C 8H10N4O2, que foi
identificada pela primeira vez no café [1]. Além disso, a cafeína é a substância psicoativa mais conhecida e consumida no mundo, sendo facilmente encontrada em diversos alimentos e plantas, como no café, chá, guaraná, cacau, mate e cola [2]. Por conta disso, ela é estudada em muitos laboratórios com o objetivo de identificar suas propriedades e sua utilização na indústria. Sendo assim, a linha de pesquisa focada na extração da cafeína é vista bem cedo nas universidades como, por exemplo, a sua extração em laboratórios de química orgânica. Nesta linha de raciocínio, existem alguns métodos para extrair a cafeína de produtos como, por exemplo, o café, sendo eles a hidrodestilação, a tecnologia supercrítica e o uso de solventes. Este último caso se baseia no fator solubilidade de compostos orgânicos em determinados solventes. Sendo assim, a utilização de equipamentos e vidrarias tais como béquer, funil de vidro e funil de separação são essenciais para extrair a cafeína de substâncias. Ademais, alguns reagentes são essenciais para a realização dessa extração tais como o acetato de etila P.A, um éster simples que possui alta aplicação industrial, além de ser um ótimo solvente; o cloreto de sódio (NaCl) que é uma substância inorgânica pertencente à função química dos sais; o isopropanol que é um solvente muito bom para compostos orgânicos; e o hidróxido de sódio que é uma base. Diante disso, com a utilização desses equipamentos e reagentes, a extração da cafeína pode ser feita em laboratório de maneira prática e lúdica. Assim, um dos experimentos mais comuns é a retirada da cafeína de um café previamente pronto em que, ao final do experimento, será possível identificar a quantidade de cafeína presente naquele café. Com isso, é possível saber a concentração da cafeína em uma determinada substância. Finalizando, a extração da cafeína possui muita importância na área industrial e educacional, proporcionando informações essenciais para a sua utilização e compreensão. Figura 1-Formula Estrutural da Cafeína
Carmen Villaverde. Cafeína e esporte. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, [S.L.], v. 6, n. 2, p. 60-62, abr. 2000. FapUNIFESP (SciELO).
[2] CARNEIRO, Laura Silva. EXTRAÇÃO DA CAFEÍNA A PARTIR DO CHÁ
PRETO COMERCIAL E MANIPULAÇÃO DE EMULSÃO COM CAFEÍNA, COM FINALIDADE ANTICELULÍTICA. 2019. 53 f. TCC (Graduação) - Curso de Química, Centro Universitário Campo Limpo Paulista, Campo Limpo Paulista, 2019.
[3] CIENTÍFICA, Sinergia. Acetato de Etila P.A. Disponível em: