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Poços de Caldas / MG
2014
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Poços de Caldas / MG
2014
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AGRADECIMENTOS
“Deixe o futuro dizer a verdade, e avaliar cada um de acordo com seus trabalhos e suas
conquistas.”
(TESLA N.)
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RESUMO
ABSTRACT
Some chemical compounds found in plants have different actions on the human body. Among
the many chemicals found in coffee beans, tea, mate, cocoa and guarana, caffeine is of great
importance due to its stimulant and diuretic effect on the human body. The market for
decaffeinated coffee and caffeine has gained gigantic proportions. Caffeine, sold to soft drink
and pharmaceutical industries generally charges the cost of the process, while the demand for
decaf is great in industrialized countries. The recovery and purification of these compounds
by conventional methods are laborious and impractical in many cases. The versatile
technology that uses supercritical CO2 as solvent is presented as an alternative to the
traditional processes where the solvent is employed under conditions of temperature and
pressure above the critical point. CO2 is being presented as the most suitable solvent due to
its non-toxicity, flame resistance, low critical temperature, does not pollute the environment
and low cost. The main objective of this work was to develop the conceptual and basic design
over the flowchart P & ID of a supercritical extraction pilot plant for extracting caffeine from
green coffee beans.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 10
2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................. 15
2.1. OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 15
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................ 15
2.3. MÉTODO............................................................................................................................. 15
2.4. DESCRIÇÃO DO PROJETO ............................................................................................ 17
2.4.1. PRIMEIRA ETAPA: ENTRADA DE MATÉRIA-PRIMA .................................... 18
2.4.2. SEGUNDA ETAPA: EXTRAÇÃO ............................................................................ 18
2.4.3. TERCEIRA ETAPA: SAÍDA DE PRODUTO ......................................................... 19
2.5. FLUXOGRAMA DE PROCESSO (PFD) ......................................................................... 20
2.6. BALANÇO DE MASSA E DE ENERGIA........................................................................ 20
2.6.1. BALANÇO DE MASSA NO EXTRATOR ............................................................... 20
2.6.2. BALANÇOS DE ENERGIA ...................................................................................... 23
2.7. DESCRITIVO DO FUNCIONAMENTO DAS MALHAS DE CONTROLE E
INSTRUMENTAÇÃO .................................................................................................................... 28
2.7.1. MALHA DE CONTROLE DE TEMPERATURA NO EXTRATOR .................... 28
2.7.2. MALHA DE CONTROLE NO TROCADOR DE AQUECIMENTO ................... 28
2.7.3. SISTEMAS DE INDICAÇÃO DE PRESSÃO .......................................................... 29
2.8. ESPECIFICAÇÕES DAS MATÉRIAS PRIMAS, PRODUTOS E EFLUENTES ....... 29
2.9. AVALIAÇÃO DAS UTILIDADES ................................................................................... 31
2.10. LISTA DE EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS ..................................................... 32
2.11. FLUXOGRAMA DE ENGENHARIA – P&ID ................................................................ 34
2.12. ESTIMATIVAS DE CUSTOS ........................................................................................... 35
2.13. RELATÓRIO DE REVISÃO DE RISCOS DO PROCESSO (RRP) UTILIZANDO
WHAT-IF ......................................................................................................................................... 35
3. CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................. 39
APÊNDICE A – MEMÓRIA DE CÁCULO ..................................................................................... 41
ANEXOS A-PROPRIEDADES TERMOFÍSICAS DO CO2 À PRESSÃO ATMOSFÉRICA.... 42
ANEXOS B - DIAGRAMA (H; P) PARA CO2 ................................................................................ 43
10
1. INTRODUÇÃO
Os princípios ativos são conhecidos pela humanidade há mais de 4000 anos, quando os
assírios e egípcios já falavam de preparações e uso medicinais de algumas plantas medicinais
como fazia os gregos alguns séculos antes. Na época Medieval nasceu a botânica moderna
que classificou as drogas conforme as plantas das quais derivavam, essa classificação foi dada
em função do tipo de enfermidade que combatia da sua natureza ou similaridade química.
Entre os princípios ativos que procedem de extratos de folhas, sementes, raízes e cascas de
plantas, encontram-se os alcaloides (BENTLEY, 1966). Esses são compostos orgânicos que
geralmente possuem pelo menos um átomo de nitrogênio no anel heterocíclico e são
princípios ativos que produzem efeitos fisiológicos no organismo humano e dependendo da
dose utilizada, tais efeitos podem ser classificados como tóxicos ou terapêuticos (SALDAÑA,
2002; KOPCAK, 2003).
Dos produtos mais consumidos contendo alcalóides encontram-se o café e o guaraná, que
contêm cafeína, e o tabaco, que contém nicotina. Essas substâncias são de grande interesse
para as indústrias alimentícias, farmacêuticas e cosméticas, as quais estabelecem processos
para extraí-los das suas fontes naturais (SALDAÑA, 1997).
O consumo de café no mundo ultrapassa a casa de 400 bilhões de copos de bebida por
ano, o que equivale a cerca de 103 bilhões de sacos (60 kg) de café por ano. Na época que o
café chegou ao Brasil, em 1727, ele já possuía um grande valor comercial agregado, isso
gerou um interesse pelo seu plantio voltado ao mercado doméstico. Com as condições
climáticas favoráveis a produção de café começou a crescer e, o que até então era apenas um
produto secundário voltado para o mercado interno, tornou-se um dos produtos base
comercial do Brasil, voltado tanto para o mercado interno quanto para exportação. O café
então passou a se tornar uma das maiores riquezas do Brasil, impulsionando a sua economia e
expansão (ABIC, 2013).
Atualmente, a produção do café brasileiro é a maior do mundo, sendo que a maior parte
dessa produção é realizada pelo estado de Minas Gerais, mais especificamente a região Sul,
como observado na Figura 1 e na Figura 2 (ABIC, 2013).
11
Sua extração é de grande importância, pois além de evitar seu consumo exagerado esse
alcalóide também é vendido às indústrias farmacêuticas e produtoras de bebidas de cola,
permitindo receitas suficientes para cobrir os custos do processo de descafeinação.
As técnicas de extração aplicadas pelas indústrias são trabalhosas e demoradas, fazem
uso de produtos tóxicos de manipulação perigosa além de utilizar condições de processo que
favorecem formação de resíduos indesejáveis. Esses resíduos são provenientes dos solventes
químicos usados na extração. Também é possível que ocorram alterações no produto final
devido à degradação térmica em função das altas temperaturas alcançadas durante as etapas
de extração e purificação. (AZEVEDO, 2005; KOPCAK, 2007).
É possível evidenciar o emprego dessas técnicas ao citar o processo de extração e
purificação de alcalóides que utilizam amônia e clorofórmio e processo de extração por
arraste de vapor está última muito utilizada nessas indústrias.
Com as novas tendências mundiais o uso das tecnologias limpas para os processos de
extração aliadas às preocupações com o grau de contaminação dos alimentos, são explorados
novos processos livres de contaminantes e com custos reduzidos. A extração supercrítica
utilizando dióxido de carbono apresenta-se como uma alternativa para a indústria de produtos
alimentícios ou farmacêuticos, pois é uma tecnologia limpa que apresenta uma alta
seletividade, e seus produtos são gerados com uma qualidade superior, permitindo assim uma
fácil separação do soluto e do solvente apenas por redução na pressão e aumento da
temperatura. Além disso, é possível minimizar a produção de resíduos químicos adotando
condições brandas de pressão e temperatura no processo (AZEVEDO, 2005).
Os processos com fluídos supercríticos baseiam-se na exploração das propriedades do
fluido em torno do seu ponto critico, no qual o fluído tem uma densidade semelhante àquela
na fase líquida juntamente com uma compressibilidade semelhante à da fase gasosa,
possibilitando que ocorra uma penetração mais rápida do solvente na matriz sólida e que pode
resultar em processos mais eficientes de transferência de massa reduzindo substancialmente o
tempo de extração necessário. (SALDAÑA, 2002; KOPCAK 2007).
Na região supercrítica, as propriedades são particularmente sensíveis á temperatura e
pressão, gerando mudanças na densidade e, portanto, no poder de solubilização. Isso confere
uma grande vantagem sobre os solventes líquidos, que variam a sua densidade apenas com
adição de outro solvente, ou por alterações significativas na temperatura (AZEVEDO, 2005).
Uma das substâncias mais empregadas como solvente nos processos de extração
supercrítica de produtos naturais é o CO2. Ele apresenta uma pressão crítica moderada e uma
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baixa temperatura crítica. Essas características são essenciais quando deseja-se concentrar
substâncias termolábeis, como é o caso da maioria dos princípios ativos presentes nos
produtos naturais. Esses processos podem ser uma alternativa atrativa para a utilização na
extração de componentes de alimentos e produtos farmacêuticos (AZEVEDO, 2005).
O uso de fluidos supercríticos (FSC) tem demonstrado ser urna tecnologia muito
promissora no processo de extração cafeína e de produto naturais, apresentando vantagens em
relação aos processos de extração convencional. Estudos (LACK, 1993) mostraram que o
custo de investimento inicial baseado em CO2 é alto, mas o processo provê uma boa qualidade
tanto do produto (café descafeinado) quanto do subproduto (cafeína).
A extração da cafeína dos grãos de café com CO2 já é um processo consolidado em escala
de planta piloto e industrial no estado de Bremen (Alemanha) e no Texas (Estados Unidos)
sucessivamente. Porém, as informações sobre o processo permanecem mantidas em segredo
como patentes industriais e os dados são quase inexistentes na literatura científica
(SALDAÑA, 1997).
15
2. DESENVOLVIMENTO
2.3. MÉTODO
Conforme proposta do trabalho, a metodologia implementada será a utilização das
ferramentas de elaboração de projeto adquiridas durante o curso de engenharia química na
UNIFAL-MG e demais ferramentas pesquisadas para o próprio trabalho. Serão adotadas
etapas para a realização do projeto de modo que todas elas estejam unidas e coesas, com
informações suficientes para a construção de uma unidade piloto. Cada etapa anterior remete
a uma etapa seguinte, visando não permitir qualquer tipo de falha durante o projeto.
Logo, as seguintes etapas serão realizadas:
Descritivo do processo: Essa etapa descreverá como a planta irá trabalhar, quais
equipamentos e matérias serão utilizados. Tudo isso com base no processo de
extração supercrítica.
16
Neste projeto piloto foi levada em consideração a utilização dos grãos de café verde da
espécie Coffea Arábica, produzida principalmente nas regiões do estado de São Paulo e Minas
Gerais. Com a finalidade de controlar a variabilidade desta matéria-prima, segundo Kopcak
(1992) é aconselhável a sua utilização de apenas um único lote armazenando-se em local seco
e em todo o processo de extração (KOPCAK 1992).
No projeto da planta piloto de extração supercrítica da cafeína foi considerada a utilização
inicialmente amostras de 100g de grãos de café verde, previamente moído com diâmetro
médio de 0,725 mm, seco em uma estufa a 60 °C por 24 horas que serão posteriormente
empacotados em uma coluna que será localizada a jusante do vaso de extração.
Vale observar que o processo de extração será realizado em um regime semi-contínuo isso
porque a variação da concentração de cafeína varia de acordo com o tempo e o espaço dentro
do extrator.
Para facilitar a compreensão do processo de extração, pode-se dividi-lo em três etapas:
entrada da matéria-prima, extração e saída do produto. O processo se encontra melhor
compreendido no diagrama de blocos abaixo (Figura 3).
Grão de café
verde
(moído)
Extrator com
Grãos de café C02
sistema de
descafeínado supercrítico
aquecimento
C02 Separador
Produto
(Cafeína)
O vaso extrator possuirá um formato cilíndrico de aço inox com capacidade de 200 ml,
onde será projetado para resistir a pressões de até 60 MPa na temperatura de 600 K. Nesse
extrator encontrará será instalado um termopar que medirá a temperatura de operação e um
sensor de pressão. Ao redor do vaso extrator serão instaladas resistências elétricas de
aquecimento tanto na parte superior como inferior que serão ligadas ao um controlador de
temperatura, que irá manter a temperatura constante na seção de extração.
A tubulação que unirá o módulo de entrada com o extrator possuirá uma válvula de
retenção, que permitirá que o fluxo fique em um único sentido evitando, assim, o retorno da
mistura para a bomba quando ela estiver fora de operação. As extrações serão realizadas nas
19
Álcool anidro
Saída café descafeinado Entrada café
Corrente 3 C02
Corrente 4
Corrente 5
V5
Extrator
Separador
Produto
Corrente 1
Corrente 2
V1
V3 - Válvula de bloqueio
V4 - Válvula de retenção
Refrigerador de CO2 Bomba
Aquecedor de CO2
V5 - Válvula micrométrica aquecida
Cilindro CO2
3,59 g de cafeína
corrente 3
t= 60 minutos
4,82 g de cafeína
Carga de café
corrente 1 1,23 g cafeína
Carga de café
corrente 4
186,5g de CO2/min
corrente 2
N° corrente 1 2 3 4 5**
0,1MPa –
40Mpa
Pressão 40Mpa 40Mpa 0,1Mpa 0,1Mpa
(após a
bomba)
Fonte: Do Autor (2014).
*
- 186,5g/min de Sc + 0,06g/min cafeína
**
- Não existe vazão, pois o álcool é utilizado para solubilizar a cafeína precipitada no
separador para facilitar a coleta.
Observação: O café é inserido por batelada, entram 100g de café e saem 96,41g de café
(devido à cafeína extraída).
23
Partindo-se dessa definição, foi possível determinar o balanço global de energia para
os equipamentos desse projeto, conforme representado pela equação 1:
(1)
Considerações 1
Como o sistema opera em regime permanente não existirá acúmulo de energia dentro
do extrator, logo o ;
Como a temperatura do fluido dentro do extrator é igual em todos os pontos não existe
energia convectiva, portanto a ;
Para manter a temperatura do extrator a 75ºC utilizam-se resistências elétricas como
fonte de aquecimento. Logo, o sistema possui energia gerada, , sendo
a quantidade de energia gerada por unidade de volume pelas resistências;
Por fim, a energia que deixa o sistema seria .
Para melhor visualizar as considerações observar a Figura 8.
(2)
24
Considerações 2
;
, a e a (variações das energias
cinéticas e potenciais) são desprezíveis por serem muito pequenas em relação às
demais grandezas energéticas;
;
Sabendo que , sendo a entalpia do fluido de entrada, chega-se
na seguinte equação: ;
em questão da formulação, apenas substituindo os valores de entrada pelos
de saída, logo ;
25
(3)
Considerações 3
(4)
Em que:
= diferença de temperatura;
Considerações 1
Devido ao sistema operar em regime permanente não existe acúmulo de energia dentro
do extrator, logo o ;
Como a taxa de calor é transferido do sistema para vizinhança (no caso de
resfriamento do fluído) temos, ;
, a e a (variações das energias
cinéticas e potenciais) são desprezíveis por serem muito pequenas em relação às
demais grandezas energéticas;
Sabendo que , sendo a entalpia do fluido de entrada, chega-se
na seguinte equação: ;
em questão da formulação, apenas substituindo os valores de entrada pelos
de saída, logo ;
Como a vazão que entra no extrator é igual a que sai temos, ;
Reorganizando os teremos e isolando o obtemos a Equação 5, que será a equação
final para o balanço de energia.
(5)
27
Sendo:
Para o aquecimento da linha localizada entre saída da bomba até a entrada do extrator,
serão utilizadas resistências do tipo coleira elétrica de aquecimento que envolverá a tubulação
em forma espiral.
As resistências elétricas terão um sistema de controle automático com indicação de
temperatura e possibilidade de variação de setpoint conforme a necessidade. Esse sistema de
controle será composto por display de leitura com termopar e resistências elétrica ligada a um
controlador.
29
Neste item, será feita uma descrição das composições químicas e físicas dos compostos
presentes no processo. Essa descrição servirá para um conhecimento prévio para o
detalhamento do projeto e segurança na manipulação durante a operação.
Minerais 3,0-4,2
Cafeína 0,9-1,2
Trigonelina 1,0-1,2
Lípidios 12-18
Total de Ácido Clorogênicos 5,5-8,0
Ácidos Alifáticos 1,5-2,0
Oligossacarídios 6,0-8,0
Total de Polissacarídios 50,0-55,0
Aminoácidos 2
Proteínas 11,0-13,0
Fonte: Ciarke e Macrae (1985).
30
Produto: cafeína
Entre os princípios ativos presentes nos grãos de café, sem dúvida o mais conhecido e
discutido é a cafeína cujas propriedades estão presentes na Tabela 7.
Tabela 7 – Propriedades da cafeína
Propriedade Cafeína
Fórmula C8H10N4O2
Peso Molecular (g.gmol-1) 194,19
Ponto de Ebulição (K) 628,2
Volume Molar a 298 K (ml.mol-1) 144
Densidade a 298 K (g.cm-3) 1,321-1,333
Parâmetro de Solubilidade 298 K(cal.cm-3) 13,5
Espectro de Absorção UV (À.max.) 273
Momento Dipolo (Debye) 3,83b
Ponto de Sublimação (K) 451
Pressão de Sublimação (bar) a 313 K 3,717 x 10-9
333 K 4,769 x 10-8
Ponto de Fusão ( K) 508-511
Entalpia de Fusão no Ponto de Fusão (J.mol-1) 21118
Solubilidade Ideal (Fração Molar)
a 298 K 0,0289
313 K 0,0435
333 K 0,0709
353 K 0,1092
Solubilidade (Fração Molar)a na água 0,6915
dioxano 0,8917
hexano 0,0040
Fonte: MARTIN (1981), bUsando ácido acético como solvente.
Efluente: CO2
As utilidades necessárias para extração da cafeína a partir de grãos de café verde moído
desse processo serão: ar comprimido, energia elétrica, sistema de exaustão. Uma descrição
mais detalhada dessas utilidades será aprestada a seguir.
Energia elétrica
Sistema de exaustão
Entrada café
Álcool Anidro
TT-3
Corrente 3
CO2
TT-1 PI-2
Corrente 4
V-5
Corrente 5
TC-1
R-1 TC-2
S-1
V-1
E-1
Produto
Corrente 2
TT-2
V-3
T-2
T-1 V-2 Equipamentos Instrumentos
C-1 B-1
Válvulas TT-1: Transmissor de temperatura
E-1: Extrator
S-1: Separador TT-2: Transmissor de temperatura
V-1: Válvula reguladora de pressão TT-3: Transmissor de temperatura
T-1: Refrigerador de CO2
V-2: Válvula de bloqueio TC-1: Controlador de temperatura
T-2: Aquecedor de CO2
V-3: Válvula de bloqueio TC-2: Controlador de temperatura
R-1: Resistência elétrica tipo capa
V-4: Válvula de retenção PI-1: Indicador de pressão
B-1: Bomba
V-5: Válvula micrométrica aquecida PI-2: Indicador de pressão
C-1: Cilindro CO2
Baseado no item 2.13 e acrescentando alguns outros detalhes, tais como tubulação, foi
estimado o preço total da planta piloto de extração supercrítica a partir de preço de
vendedores e revendedores online. Observando que os itens da Tabela 11 são apenas os
necessários para montar a planta para 3 extrações (utilização de 0,1Kg de café por extração).
Caso se realize mais extrações será necessário substituir o cilindro de CO2.
Para a realização do RRP foi optado por utilizar uma ferramenta de simples
implementação (por se tratar de uma planta piloto), a What-if. Caso se deseje ampliar o
projeto, será necessária a utilização de outras ferramentas como a Avaliação Preliminar de
Riscos (APR) ou Avaliação dos Riscos da Operabilidade (HAZOP) (LODI, 2014).
O processo de utilização do What-if consiste em fazer o maior número de questionamentos
sobre a possibilidade de falha de alguma especificação da planta e o que fazer para conter essa
falha, utilizando algum sistema de proteção chamado de salva guarda. Esses questionamentos
são realizados por meio de reuniões periódicas, em que são analisadas todas as etapas do
processo, buscando irregularidades e soluções para os riscos (LODI, 2014).
As vantagens para utilização do What-if é a representação dos riscos através de um
relatório de fácil entendimento e bem detalhado, concentrando informações sobre riscos de
diversas áreas da planta, sendo útil para se tornar um material de treinamento e podendo servir
como essência para revisões e análises futuras (LODI, 2014).
Na Tabela 12 encontra-se análise do What- if utilizado no processo.
Congelamento da válvula
Aumentar o aquecimento da válvula.
micrométrica
3. CONCLUSÃO
Ao realizar a análise What-if foi possível encontrar diversos pontos de risco do processo,
sendo organizada em forma de tabela para maior entendimento. Vale notar que todas as
medidas de prevenção foram tomadas, evitando assim perigos para o meio ambiente, processo
e operadores.
39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABIC – Associação Brasileira de Indústria e Café. História. Brasil. 2013. Disponível em:
<http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=6>. Acessado em: 16 de
junho de 2014.
BENTLEY, K.W. The a/kaloids-Part 11, The chemistry of natural products, vol. VII,
1965, Interscience Publishers John Wiley & Sons Inc., New York, USA.
LACK, E. AND SEIDLITZ, H. Commercial scale decaffeination of coffee and tea using
supercritical C02, In: King, M. B. and Bott, T. R. Extraction of natural products using near-
critical solvents, U.K., 1993, p. 101-139.
40
Cp= 0,897
=3,11. 10-3
ΔT=50K
=3,11. 10-3
=-74,42
Cálculo da taxa de energia para o sistema de aquecimento para CO2, utilizando a Equação 5:
=3,11. 10-3
= 237,2
=3,11. 10-3
= 423,3