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2012/2
FLORIANÓPOLIS, (SC)
FEVEREIRO/2013
Sessin, Leandro Eric
x, 61p.
Aos meus pais, Regina e Elcio, pelo amor incondicional, a maior dádiva
de uma vida, e por todo o apoio que me deram para eu chegar até aqui.
À minha irmã, Samira, que sempre me ajudou a atenuar os problemas e
superar os desafios que a vida me impôs, e que é um exemplo para mim
de força e superação.
Aos meus irmãos, Aron e Fábio, velhos parceiros de estrada, e ao pe-
queno Amir, que enxerga o mundo sem maldade e sem preconceito.
Aos meus primos e primas, tios e tias, e à minha avó, pois família é
tanto para as horas boas quanto para as horas ruins.
Aos camaradas que compartilharam residência comigo durante a facul-
dade, e alguns outros amigos da “Sanitária”, que formaram minha famí-
lia aqui na ilha.
Aos amigos do time de futebol da UFSC, pelas viagens, resenhas, vito-
rias e derrotas, e porque o momento deve ser vivido, e o jogo, jogado.
Aos colegas de trabalho da Ejesam, do LabEflu e da Rotária do Brasil,
pelo constante aprendizado ao longo desses anos.
Às funcionárias do Laticínios Três Marias, Meire e Celma, pelo apoio
essencial durante as visitas em campo, e também pela disposição em
ajudar mesmo à distância.
E ao meu orientador, Fernando, pela atenção, pelo incentivo e pelos
conselhos que me deu durante o desenvolvimento desse trabalho.
Só se vê bem com o coração.
O essencial é invisível aos olhos.
O Pequeno Príncipe
RESUMO
ÍNDICE FIGURAS....................................................................... I
ÍNDICE DE TABELAS ...............................................................II
1 INTRODUÇÃO....................................................................1
2 OBJETIVOS ........................................................................3
2.1 Objeti vo geral .......................................................................................... 3
2.2 Objeti vos específicos.............................................................................. 3
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..............................................4
3.1 Industrialização ...................................................................................... 4
3.2 A indústria de laticínios ........................................................................ 4
3.2.1 Processos e efluentes da indústria de lat icín ios ............................. 5
3.2.2 Pontos críticos da indústria ............................................................... 7
3.3 Produção Mais Limpa........................................................................... 9
3.3.1 Histórico e panorama geral ............................................................... 9
3.3.2 Vantagens da Produção Mais Limpa ............................................. 10
3.3.3 Co mparação entre tecnologias convencionais e Produção Mais
Limpa 10
3.3.4 Algumas medidas de P+L para a indústria de laticínios ............ 12
4 METODOLOGIA .............................................................. 17
4.1 Sensibilização ........................................................................................ 17
4.2 Pré-avali ação ......................................................................................... 17
4.3 Balanço de massa e energia ............................................................... 18
4.4 Indicadores ambientais e de processo............................................. 18
4.5 Es tudo de vi abili dade técnica, econômica e ambiental .............. 19
4.6 Descrição das oportuni dades de melhoria..................................... 20
4.7 Monitoramento e avaliação ............................................................... 20
4.8 Resultados gerais.................................................................................. 21
5 RESULTADOS .................................................................. 22
5.1 Dados gerais da empresa.................................................................... 22
5.1.1 Desenho esquemático do Laticínios Três Marias ........................ 22
5.1.2 Partes componentes da indústria .................................................... 24
5.2 Informações sobre o processo de produção .................................. 24
5.2.1 Insumos da atividade industrial ...................................................... 24
5.2.1.1 Consumo de água ................................................................... 24
5.2.1.2 Consumo de energia e co mbustíveis ................................... 25
5.2.2 Principais equipamentos utilizados na produção......................... 26
5.2.3 Linha de produção ............................................................................ 29
5.2.3.1 Processo geral ......................................................................... 29
5.2.3.2 Produção do queijo prato ...................................................... 31
5.2.3.3 Produção dos queijos minas e mussarela ........................... 33
5.2.3.4 Produção do creme ................................................................. 33
5.2.3.5 Produção da manteiga ........................................................... 34
5.2.4 Entradas e saídas do processo produtivo ...................................... 34
5.2.5 Monitoramento dos resíduos .......................................................... 36
5.2.6 Levantamento de dados: produtos, subprodutos, matéria prima,
resíduos e efluentes .......................................................................................... 37
5.2.7 Oportunidades de Produção Mais Limpa ..................................... 39
5.2.8 Oportunidade de melhoria 1:Capacitação dos funcionários para
o controle de resíduos e subprodutos (creme, soro e amostra de leite para
análise). 41
5.2.9 Oportunidade de melhoria 2: lavagem de pisos e equipamentos
45
5.2.10 Oportunidade de melhoria 3: lavagem dos caminhões ......... 49
5.2.11 Oportunidade de melhoria 4: Pasteurizador – reuso da água
despejada para o resfriamento do equipamento. ......................................... 53
5.3 Resultados gerais ................................................................................. 55
6 CONCLUSÕES ................................................................. 57
REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................... 59
ÍNDICE FIGURAS
i
ÍNDICE DE QUADROS
ÍNDICE DE TABELAS
ii
1 INTRODUÇÃO
2
2 OBJETIVOS
3
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 Industrialização
4
Mundial, concomitantemente ao crescimento dos centros urbanos em
diversas regiões do país.
No Brasil, dentre os diversos setores da indústria alimentícia, o
setor de laticínios destaca-se entre os quatro principais (em valor). A
ordem decrescente de liderança, segundo a Associação Bras ileira das
Indústrias de Alimentação (ABIA, 2010), é: derivados de carne; benef i-
ciamento de café, chá e cereais; açúcares e, por fim, ocupando a quinta
posição, laticínios. Estima-se que a participação dos laticínios seja de
aproximadamente 10% no faturamento total da indústria de alimentos
(CARVALHO, 2010).
A variedade de produtos produzidos pelas indústrias de latic í-
nios é grande, compreendendo desde o processo do leite pasteurizado,
manteiga e queijo até uma linha de produtos mais elaborados, tais como:
cremes, diversos tipos de queijo, ricota, requeijão, sorvetes, iogurtes,
leite em pó, leite condensado, entre outros.
Além da importância econômica e social, o leite é um alimento
de grande valor nutritivo. Como exemplos se podem citar a grande con-
centração de cálcio, que é essencial para a formação e manutenção dos
ossos; as proteínas do leite, que propiciam a formação e manutenção dos
tecidos; as vitaminas A, B1, B2 e minerais que favorecem o crescimento
e a manutenção de uma vida saudável. Além disso, atualmente, a indús-
tria de laticínios tem elevado o valor nutritivo dos produtos, enriquecen-
do-os com vitaminas, minerais e ômegas (CARVALHO et al., 2008).
Assim, percebe-se que o agronegócio dos produtos derivados de
leite ocupa posição de destaque na indústria alimentícia e sua contribu i-
ção em termos de poluição das águas torna o desenvolvimento de prát i-
cas ligadas ao controle ambiental necessário e obrigatório.
5
nantes da quantidade e da carga poluidora das águas residuárias dessas
indústrias (BRAILE, CAVALCANTI, 1979).
Um bom entendimento das diversas técnicas de processamento
dos produtos fabricados nas indústrias de laticínios, das várias operações
unitárias envolvidas e das suas fontes potenciais de águas residuárias é
essencial para a minimização do volume e da carga poluidora dos despe-
jos. A Figura 1 apresenta o processo produtivo geral de produtos lácteos.
6
principais efluentes líquidos no processamento do leite são: as águas de
lavagem de equipamentos e piso, os esgotos sanitários gerados, os de-
tergentes e desinfetantes usados nas operações de lavagens e sanitização,
as águas pluviais captadas na indústria, quebra de embalagens contendo
leite, perdas nas enchedeiras e lubrificantes empregados na manutenção
de equipamentos.
Segundo Silva (2006, apud CASTRO, 2007), o volume de água
consumido pela indústria de laticínios relaciona-se com a sua geração de
efluentes líquidos. A tendência de muitos projetistas de igualar, por
medida de segurança, o volume de efluentes ao volume de água cons u-
mido pode ser justif icada pela relação entre o volume de efluentes líqu i-
dos gerados e o volume de água consumida pela indústria láctea que de
acordo com Strydom (1997 apud CASTRO, 2007), situa-se entre 0,75 e
0,95.
8
mais efluentes. É o caso, também, do leite ácido e do leitelho devido aos
elevados valores nutritivos e elevadas concentrações de suas cargas
orgânicas.
Além desses subprodutos, os efluentes líquidos dos esgotos sa-
nitários e dos esgotos pluviais também devem possuir tubulações inde-
pendentes, principalmente os esgotos pluviais, pois, geralmente, não
recebem qualquer tipo de tratamento para sua disposição (SARAIVA,
2008). Os efluentes da indústria láctea e os esgotos sanitários costumam
convergir nos seus pontos finais a fim de promover a mistura deles antes
da estação de tratamento ou lançamento em curso de água.
Para as águas de resfriamento são utilizados sistemas fechados de
recirculação, no sentido de diminuir o volume de efluente a ser enviado
para tratamento, além de minimizar o consumo diário de água (BRAI-
LE, CAVALCANTI, 1979).
10
O quadro 1 relaciona as diferenças entre Tecnologias Fim de
Tubo e Produção mais Limpa.
11
A partir do quadro pode-se observar evidentemente a diferença
de abordagem entre as tecnologias convencionais e a produção mais
limpa.
12
Quadro 2 – Operação ou processos que geram efluentes líquidos na
indústria de laticínios
13
A implantação de sistema de controle de qualidade para mat é-
rias-primas e produtos auxiliares implica no estabelecimento de critérios
e no conhecimento das especificações dos produtos considerados aceitá-
veis. Essa medida exige treinamento de pessoal para a realização de
testes analíticos e procedimentos operacionais que garantam sua ade-
quada aplicação. Reduz a quantidade de resíduos gerados.
14
f) Eliminação seca do sal do queijo após a salga – Redução
na fonte
16
4 METODOLOGIA
4.1 Sensibilização
4.2 Pré-avaliação
17
A pré-avalização é realizada com visitas técnicas à indústria e acompa-
nhamento do processo produtivo, a fim de avaliar a abrangência do pro-
grama e as possibilidades de implementação de P+L.
Nessa etapa foi feito um diagnóstico ambiental e de processo da
empresa, a partir do qual foram obtidos dados referentes à identificação
e informações gerais da empresa, informações sobre o proc esso produti-
vo, fluxograma do processo produtivo e também um resumo da situação
ambiental da empresa.
A pré-avaliação também tem o objetivo de formar um grupo de
trabalho, que será responsável pela obtenção e monitoramento dos da-
dos. Na fase de diagnóstico da indústria esse grupo foi composto por um
líder e duas ajudantes, as gerentes de produção e de contabilidade.
19
medição de lucratividade de um projeto (Ross, Westerfield e Jaffe,
1995, apud CNTL, 2008):
- Período de retorno (payback): tempo que se leva para recuperar
o desempenho de caixa inicial para o projeto (recuperação do investi-
mento efetuado com a opção de P+L).
- Taxa interna de retorno (TIR): é uma demonstração de rentab i-
lidade do projeto, sendo que quanto maior for a TIR mais vantagens
apresenta o projeto em termos atuais.
-Valor presente líquido (VPL): calcula o valor atual do caixa
incremental em perspectivas, pelo uso de uma Taxa Mínima de Atrativ i-
dade, a partir de uma taxa de juros que seja considerada satisfatória.
Esses índices são extraídos do fluxo de caixa incremental (fluxo
de caixa que contempla a diferença entre os fluxos de caixa inicial e o
fluxo de caixa esperado).
O método utilizado nessa etapa foi o do período de retorno, com
uma taxa de depreciação de 10% ao ano.
Etapa 4 - Avaliação ambiental: Determina-se os impactos positi-
vos e negativos da opção para o meio ambiente.
A partir das avaliações citadas, foram selecionadas as oportuni-
dades de P+L a serem propostas.
20
O monitoramento pode ser dividido em quatro estágios: planeja-
mento, preparação, implementação, análise e relatório de dados.
Ressalta-se que o monitoramento será realizado caso a empresa
opte pela implantação do programa de P+L.
21
5 RESULTADOS
22
Figura 2 – Desenho esquemático do Laticínios Três Marias (sem escala)
23
5.1.2 Partes componentes da indústria
Escritório;
Vestiário;
Laboratório;
Caldeira;
Estoque de lenha;
Almoxarifado;
Estação de Tratamento de Efluentes (em fase de im-
plantação);
Área de motores dos refrigeradores;
Pátio de manobra e limpeza de caminhões;
Área de estocagem e coleta de soro.
24
pode haver o abastecimento pela rede pública se houver necessidade.
Estima-se que são utilizados em média 40m³ de água por dia. Na Figura
3 pode-se observar a tampa do poço de captação de água e a dosadora de
cloro.
Dosadora de cloro
26
Figura 4 – Máquina desnatadeira (para fazer o creme a partir do
soro)
Cinzas
Figura 9 - Caldeira
29
A Figura 10 representa o processo geral para as diferentes
linhas de produção. Todo o leite que chega à indústria passa pela plata-
forma de recepção do leite. Neste local, são feitas as análises de termo-
estabilidade e acidez do leite e é realizada a pasteurização. Também se
faz a limpeza dos latões, com o auxílio de uma máquina lavadora de
latões. A plataforma de chegada é ilustrada na figura11.
30
Figura 11 – Plataforma de recepção do leite
31
Figura 12 – Fluxograma do processo de produção do queijo prato
Preparo da massa
Tanque de preparo da massa
•Leite Pasteurizado
1. Enchimento (30 min)
•Fermento + Fermento + CaCl+ NO3
•CaCl 2. Adição de Corante e Coalho
•Soro concentrado
•NO3 - Mistura (5min) (vai para o creme)
•Corante de Urucum 3. Repouso p/ coalhar (5 min) •Embalagens dos
•Coalho 4. Corte da massa (5 min) ingredientes
•Água quente 5. Sedimentação (5min)
•Sal
6. Dessoramento
7. Batimento da massa
+ Sal + Água quente (10 min)
8. Cozimento da massa (30 min)
•Peças de queijo
•Água Salga e desidratação •Sal
•Sal (24 horas)* •Água*
•Cloro* •Soro da massa
* O tempo varia de acordo com *troca-se a água 1x por ano
o tamanho das peças
*adiciona-se cloro para
desinfecção 1x por semana
Câmara de secagem 32
Fonte: Autor, 2012.
34
Fabrica- Água quente: 5 mil Litros Soro concentrado: 10 mil
ção da CaCl: 1,5 Litros Litros
massa Sal: 160 Kg Soro ralo: 30 mil Litros
Fermento: 800 gramas Água lavagem: 6 mil
Água para lavar: 6 mil Litros Litros
35
Figura 13 – Estocagem de soro para doação
36
Cinzas e escó- Caldeira 4 carrinhos de Nivelamento e
ria mão cheios por preenchimento
dia de terreno
Resíduos de Escritório - Coleta conven-
escritório cional, Caldeira
Caixas de Estoque, distri- - Coleta Conven-
plástico buição cional
Caixas de Transporte - Caldeira
papelão
Fonte: dados fornecidos pela empresa.
Manteiga 180 kg
Creme 250 kg
37
Creme 250 kg/dia Produção da manteiga
Soro concen- 10.000 litros/dia Produção do creme e doa-
trado ção
Soro ralo 30.000 litros/dia Doação
Água de la- 3 mil litros/dia Rede pública de esgoto
vagem dos
caminhões
Água de la- 1 mil litros/dia Pré-tratamento e rede públi-
vagem dos ca de esgoto
latões
Água de la- 14 mil litros/dia Pré-tratamento e rede públi-
vagem dos ca de esgoto
equipamentos
Água de la- 16 mil litros/dia Pré-tratamento e rede públi-
vagem de ca de esgoto, ou drenagem
pisos e área pluvial
externa
Água da sal- 5 mil litros/ano Pré-tratamento e rede públi-
moura ca de esgoto
Água despe- 500 litros/dia Drenagem pluvial
jada pelo
pasteurizador
Água lava- 400 litros/dia Pré-tratamento e rede públi-
gem de mãos ca de esgoto
e botas
Esgoto Sani- 1600 litros/dia Rede pública
tário
Emissões - Atmosfera
gasosas
Material - Atmosfera
particulado
Cinzas 4 carrinhos de mão por Nivelamento do solo e ater-
dia ro de áreas com assorea-
mento
Caixas de - Queima na caldeira
papelão
Resíduos de - Coleta convencional
escritório
38
Gordura 220 kg/mês Incineração
Fonte: Autor e dados fornecidos pela empresa
7 mil litros
Água R$ 0,49/kWh R$ 1,13
(ou 2,3kWh)
39
Lavagem Poluição da natureza, Disposição Economia Custos rela-
dos cami- grande quantidade de adequada dos de água e tivamente
nhões água e produtos quí- efluentes; lim- produtos altos com
micos desperdiçados, peza mais rápi- químicos. obra civil e
manejo inadequado da, segura e equipamen-
de produtos químicos eficiente. tos para o
e tempo excessivo de sistema de
mão de obra. limpeza.
Pasteuriza- Desperdício frequente Reaproveita- Economia Inexistência
ção de água quente para o mento da água. de água. de rede
resfriamento do equi- coletora.
pamento.
Lavagem Grande quantidade de Manejo mais Economia Custos com
pisos, la- água utilizada, des- eficiente da de água e equipamen-
tões e e- perdício de água. água utilizada produtos tos (man-
quipamen- para limpeza, químicos. gueiras
tos através de man- novas, pis-
gueiras com tolas, siste-
pressurização e ma de pres-
controladores de surização).
vazão.
Produção Desperdício de pro- Evitar o desper- Controle de Hábitos dos
do creme duto dício. descartes operá-
indesejados. rios/falta de
mão de
obra.
Distribui- Vazamento de soro Evitar vazamen- Controle da Custo com
ção do soro (poluição e desperdi- tos e desperdí- poluição por aquisição de
ço). cios. soro. mangueiras;
manejo
adequado de
equipamen-
tos.
Resíduos Poluição da natureza Reciclagem ou Redução da Ausência de
sólidos Poluição do ar (quan- reaproveitamen- degradação coleta sele-
do queimado na cal- to dos resíduos. da natureza; tiva.
deira) redução de
emissões
atmosféri-
cas.
40
Gordura Grande quantidade Valoração do Prevenção Gordura
gerada constantemen- subproduto; de poluição bastante
te, alto custo para produção de e gasto de suja, difi-
incineração. sabão ou mine- energia por culdade de
ralização da incinerado- manejo e
gordura res. incerteza
quanto aos
processos.
Fonte: Autor, 2012.
42
Figura 16 – (a)Análise do leite; (b) Descarte das amostras analisadas
a b
Fonte: Autor, 2012.
A) Estudo da etapa
D) Plano de monitoramento
E) Análise econômica
44
se que serão gastos R$ 200,00 com a aquisição de duas mangueiras e
algumas peças necessárias, como registros e conexões.
F) Indicadores Ambientais
G) Conclusões
A) Estudo da etapa
D) Plano de monitoramento
47
E) Análise econômica
F) Indicadores Ambientais
G) Conclusões
48
fício financeiro, devido à economia de custos com mão de obra, abaste-
cimento de água, produtos químicos e com o tratamento de efluentes.
a b
Fonte: Leandro Eric Sessin, 2012.
A) Estudo da etapa
49
lava-se cada caminhão em um lava jato especializado, com um custo de
R$120,00 para cada caminhão.
50
Figura 19 – Limpeza CIP (limpeza no local)
Pré enxágue
Enxágue
Lavagem ácida
ETE
Enxágue
Enxágue
D) Plano de monitoramento
F) Indicadores Ambientais
G) Conclusões
52
to se recupere em três anos. O pátio de lavagem com conjunto CIP de
limpeza representará um importante avanço no comportamento ambien-
tal da empresa. O sistema novo irá evitar maiores impactos à natureza e
agregará qualidade ao serviço prestado pela indústria e pelo funcionário
responsável pela lavagem dos caminhões. Esse sistema será essencial à
obtenção de uma nova licença ambiental de operação da fábrica, visto
que a mesma está em projeto de expansão de produção e deverá renovar
sua licença para seguir com seus anseios legalmente. Além disso, essa
medida também servirá de apoio a um próximo projeto: o desenvolv i-
mento de um Sistema de Gerenciamento Ambiental, regulamentado
pelas normas ABNT NBR da série ISO 14.000.
A) Estudo da etapa
D) Plano de monitoramento
E) Análise econômica
54
Gerenciamento Ambiental. Essa medida poupará a utilização da bomba
de recalque de água do poço artesiano em até quatro horas por mês. O
gasto que será economizado com energia e com o futuro tratamento de
efluentes será de até R$ 15,00 mensais. Com uma taxa de depreciação
de 10% ao ano, o investimento de R$ 200,00 será retornado em um ano
e três meses.
F) Indicadores Ambientais
G) Conclusões
6 Conclusões
57
o desenvolva uma cultura para a melhoria de seus processos
ambientais e para a implantação de um Sistema de Gestão
Ambiental.
58
REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
61