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REVISÃO ENTOMOLOGICA
(PRINCIPAIS PRAGAS DAS CULTURAS E SEUS RESPECTIVOS
INIMIGOS NATURAIS)
Balsas-MA
2014
ALEX PINTO DE MATOS
REVISÃO ENTOMOLOGICA
Balsas-MA
2014
INTRODUÇÃO
PRAGAS
CULTURA DA ACEROLA
PERCEVEJO VERMELHO
(Crinocerus sanctus)
Ordem: Hemiptera
Família: Coreidae
Hospedeiro principal: Feijão caupi (Vigna unguiculata)
Biologia do inseto: Foi determinado como inseto praga da aceroleira em 1998 por estudos de
SOGLIA, et al. Estes insetos medem em média 14,9 mm (macho) e 14,6 mm (fêmea) de
comprimento, a largura máxima é, em média; 5,1 mm (macho e fêmea). Possuem coloração
geral amarelo alaranjada; ventre pouco mais escuro que o dorso, principalmente nos machos,
cuja tonalidade tende para o vermelho. Hemiélitros (asas anteriores) muito característicos,
com membrana, e uma mancha na margem externa do cório de coloração preta. Pela
disposição e coloração preta, os dois clavos 10 formam um “V” muito característico. Antenas
longas, de quatro segmentos. Pernas posteriores mais longas e fortes que as demais, com os
fêmures bastante avolumados e providos de pequenas áreas salientes e “espinhos” de
coloração preta. O número de ovos por postura igual a 8, com tempo de incubação de 12,27
dias (MARICONE, 1959).
Culturas que ataca: laranjeira, limoeiro, mexerica, roseiras além de atacar leguminosas
como feijão de porco, feijões selvagens também do gênero Canavalia e feijões cultivados
comercialmente (MONTE, 1935).
Figura 01:
Crinocerus
sanctus.
Fonte:
http://www.p
Família: Diaspididae
Culturas que Ataca: plantas ornamentais, maçã, pêssego, nectarina, romã, em geral frutíferas
originalmente de clima temperado (COUTINHO, 2010).
ORTÉZIA
(Orthezia praelonga)
Ordem: Hemiptera
Família: Ortheziidae
Biologia do Inseto: O ciclo de vida compreende os estádios de ovo, ninfa e adulto (GALLO
et al., 2002). Os machos e fêmeas apresentam dimorfismo sexual. As fêmeas são ápteras, de
cor branca, com o corpo recoberto por lâminas ceráceas e possuem movimentos lentos. Vivem
cerca de 80 dias e ovipositam de 80 a 100 ovos em cada geração (BRAGA SOBRINHO et al,.
1998). Os ovos e as formas jovens (ninfas) recém eclodidas, isto é, até a primeira muda de
pele, são encontrados protegidos no ovissaco, que é uma estrutura cerosa, prolongamento do
corpo do inseto, semelhante a uma cauda, às vezes recurvado para cima (BENVENGA et al.,
2001). A camada cerosa presente no ovissaco protege o inseto dos inimigos naturais e
dificulta o contato dos produtos aplicados para o seu controle. O comprimento máximo da
fêmea (corpo mais ovissaco) pode alcançar até 4,5 mm (CARVALHO, 2006). Esta cochonilha
passa por quatro ínstares ninfais, sendo que, nas três primeiras, os machos são semelhantes às
fêmeas. Na última fase, os machos se transformam em indivíduos alados, de coloração
azulada e cauda com cerdas brancas alongadas . Ao contrário da fêmea, não causam prejuízos
à planta, sendo sua função de reprodução. Voam ao entardecer, vivem cerca de 80 dias e se
abrigam em reentrâncias de troncos e ramos (EMBRAPA, 2007).
Figura 08: a) deposição de ovos, b) ovos, c) larva no quarto instar, d) ecdises de larva no segundo instar, e) pupa,
f) fêmea adulta, g) macho adulto, h) detalhe de cabeça da fêmea, i) detalhe da cabeça do macho.
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-90162012000100012&script=sci_arttext
PULGÃO BRANCO
(Icerya purchasi)
Ordem: Hemiptera
Família: Margarodidae
Biologia do inseto: infesta ramos e galhos. O hermafrodita madura é de forma oval, castanha-
avermelhada com cabelos pretos, cinco milímetros de comprimento. Quando maduro, o inseto
permanece estacionário, atribui-se à planta por secreções de cera, e produz um saco de ovos
brancos em sulcos, por extrusão, no corpo que encerra centenas de ovos vermelhos. Ninfas
são a fase de dispersão primária, com dispersão conhecida a ocorrência de pelo vento e pelo
rastreamento. Ninfas em início de carreira alimentar das veias nervura central de folhas e
pequenos galhos, e fazer a maior parte do dano. Em cada muda, eles deixam no ponto de
alimentação de idade o ex-pele e as secreções de cera em que se tinham coberto e do qual seu
nome comum é derivado. Ao contrário de muitos outros insetos escala, eles mantêm as pernas
e uma mobilidade limitada em todas as fases da vida. Ninfas mais velhas migram para os
galhos maiores e, eventualmente, como adultos aos ramos e no tronco. Seu ciclo de vida é
altamente dependente da temperatura, como o período de tempo em cada fase da vida é mais
longo do que a baixas temperaturas elevadas temperaturas (GARDNER, 2011).
Prejuízos: atacam ramos formando grandes colônias (GALLO, 2002), além do dano direto de
sucção de seiva, os insetos também secretam melada, e fumagina que alastra-se e causa mais
danos à planta hospedeira. Algumas formigas também tendem a aparecer para consumir esta
secreção, melada (GARDNER, 2011).
Culturas que Ataca: citrus, plantas ornamentais, uva, hortaliças (GARDNER, 2011).
Novas pragas: Poderá ocorrer o ataque de cochonilhas e cigarrinhas não identificadas mas de
controle simples, com pulverizações para o seu combate. SIMÃO (1971) informa que em
algumas épocas do ano a mosca-da-fruta, Ceratitis capitata, causa prejuízos aos frutos da
acerola. É recomenda o uso de “Paration” ou óleo mineral para o controle das cochonilhas e
enxofre para os ácaros, e de produtos à base de “Fenthion” como isca ou pulverização contra a
mosca-das-frutas.
MANDIOCA
(Manihot esculenta Crantz)
PERCEVEJO DE RENDA
(Vatiga illudens)
Ordem: Hemiptera
Família: Tingidae
Biologia do inseto: Os adultos são pequenos percevejos que apresentam cor cinza e cerca de
três milímetros de comprimento. As fases jovens, chamadas de ninfas, são de coloração
branca e menores que os adultos. Passam por cinco estádios ninfais, que se completam em
torno de 11 a 13 dias. Vivem em colônias encontradas na face inferior das folhas basais e
medianas da planta, podendo colonizar as folhas apicais quando o ataque é severo. São insetos
sugadores, que ocorrem no início da estação seca. As maiores infestações, geralmente, são
registradas no primeiro semestre do ano, concentrando-se no período de fevereiro a maio
(EMBRAPA, 2011).
Prejuízos: o dano é causado tanto pelas ninfas como pelos adultos, cujos sinais de ataque
manifestam-se por pontuações amarelas pequenas, que se tornam de cor marrom-
avermelhada. Na face inferior das folhas aparecem inúmeros pontos pequenos, de cor preta,
que correspondem aos excrementos dos insetos. Quando a infestação é severa, pode ocorrer o
desfolhamento da planta. O dano na folhagem pode causar redução na fotossíntese e queda
das folhas inferiores. Podem ocorrer perdas no rendimento, a depender da cultivar utilizada,
idade da cultura, intensidade e duração do ataque (EMBRAPA, 2003). Os danos são causados
tanto pelas ninfas como pelos adultos. Os sinais de ataque manifestam-se inicialmente por
pequenas pontuações branco-amareladas, que aumentam em número e tamanho, tornando as
folhas bronzeadas. Na face inferior das folhas aparecem inúmeros pontos pequenos, de cor
preta, que correspondem aos excrementos dos insetos. Dano considerável pode ocorrer
quando as populações da praga são altas, o que torna as folhas cloróticas, reduzindo a taxa de
fotossíntese e provocando sua queda. Dependendo da variedade utilizada, da idade da cultura,
da intensidade e da duração do ataque, essa praga causa queda acentuada na produtividade,
principalmente em condições de baixa umidade. Alguns estudos apontaram reduções de 21%
e 50%, respectivamente, na produção de raízes e massa verde do terço superior de diferentes
variedades de mandioca avaliadas nas condições de Cerrado (EMBRAPA, 2011).
MANDAROVÁ
(Erinnys ello L)
Ordem: Lepidoptera
Família: Sphingidae
Prejuízos: é considerada uma das principais pragas da cultura da mandioca e apresenta ampla
distribuição no Brasil. As lagartas são desfolhadoras e prejudicando o tamanho dos tubérculos
e a quantidade de amida presente nos frutos com grande capacidade de consumo. Cada
indivíduo pode consumir mais 1.000 cm2 de área foliar, o que equivale a 12 folhas bem
desenvolvidas, principalmente quando estão no último estágio de desenvolvimento (cerca de
10 cm), o qual responde por cerca de 75% do consumo das folhas. Em ataques severos,
podem causar a desfolha completa das plantas, diminuindo a produção de raízes entre 50 a
60%. A redução na produção de raízes depende de fatores como idade das plantas (plantas
mais jovens, maiores perdas), fertilidade do solo (solo menos férteis, maiores perdas),
condições ambientais (época seca, maiores perdas) e frequência do ataque (maior número de
ataques, maiores perdas) (EMBRAPA, 2011).
Inimigo Natural: dentre os inimigos naturais do Erinnys ello é possível citar Trichogramma
fasciatum e T. dolophonotae. Pertencente à ordem Hymenoptera e família
Trichogrammatidae. De cada ovo parasitado emergem aproximadamente 23 adultos. Os ovos
mudam sua cor esverdeada ou amarelada normal para coloração cinza ou preta. O controle
biológico com o parasitóide de ovos Trichogramma tem-se mostrado eficiente para reduzir a
densidade populacional do inseto praga, uma vez que este impede que a praga atinja a fase de
lagarta, estágio em que causa danos à cultura (HAJI, 1997), além de sua ocorrência natural,
mesmo em cultivos comerciais (PRATISSOLI et al., 2003). Ainda no âmbito de inimigos
naturais tem-se o Pepsis formosa popularmente conhecido como maribondo caçador é um
predador da ordem Hymenoptera e família Pompilidae. Atacam as lagartas do mandarová,
retirando pedaços de seu corpo para alimentar seus filhotes no ninho, auxiliando desta forma
no controle da praga. Devem ser preservados ninhos próximos às lavouras, mesmo que para
isso seja necessário perder algumas plantas de macaxeira (EMBRAPA, 2007).
Figura 17: Lavartas mandarová alimentando-se.
Fonte: http://www.cnpmf.embrapa.br/publicacoes/folder/baculovirus.pdf
Ordem: Acari
Família: Tetranychidae
Biologia do inseto: Os ácaros são pragas das mais severas que atacam a mandioca, sendo
encontrados em grande número na face inferior das folhas, frequentemente durante a estação
seca do ano, podendo causar danos consideráveis, principalmente nas Regiões Nordeste e
Centro-Oeste. Alimentam-se penetrando o estilete no tecido foliar e succionando o conteúdo
celular. Os sintomas típicos do dano são manchas cloróticas, pontuações e bronzeamento no
limbo, morte das gemas, deformações e queda das folhas, reduzindo a área foliar e a
fotossíntese (EMBRAPA, 2003). No Cerrado brasileiro, os ácaros mais importantes são o
ácaro verde ou ácaro do tanajoá (Mononychellus tanajoa) e o ácaro rajado (Tetranychus
urticae). São pragas de tamanho muito pequeno (menores que 0,5mm), não possuem asas,
apresentam cinco fases de desenvolvimento (ovo, larva, protoninfa, deutoninfa e adulto) e,
quando adultas, apresentam quatro pares de pernas. O ácaro do tanajoá apresenta coloração
geral verde e o ácaro rajado também é esverdeado, com duas manchas escuras na parte dorsal.
O ácaro rajado tem o hábito de tecer finas teias. Ambos vivem em grande número na face
inferior das folhas, principalmente na época seca do ano (EMBRAPA, 2011).
Inimigo Natural: é possível citar o Phytoseiulus persimilis dentre outros indivíduos do gênero
Phytoseiulus e família Phytoseiidae. Este é o predador de ácaros mais frequentemente usado
para controlar ácaros. As fêmeas adultas são aproximadamente 0,5 mm de comprimento, de
cor avermelhada, em forma de pêra e ativo à temperatura ambiente, Imaturos e os machos são
menores e mais leves em cores. Os ovos são oblongo. Cerca de 80% são do sexo feminino.
Em temperaturas ideais Phytoseiidae podem desenvolver de ovo a adulto em 7 dias e viver
por até 1 mês. Uma fêmea bem alimentada vai colocar cerca de 50 ovos em sua vida.
Consomem aproximadamente: 7 adultos imaturos, 20 ou 25 ovos (MORAES, 2005).
Culturas que Ataca: morango, soja, algodão, mamão, feijão, mamona, entre tantos outros.
Figura 23: Phytoseiulus persimilis
Fonte: http://www.nhm.ac.uk/nature-online/species-of-the-day/scientific-advances/bio-control/phytoseiulus-
persimilis/index.html
COCHONILHA-DAS-RAÍZES
(Protortonia navesi)
Ordem: Hemiptera
Família: Monophlebidae
Culturas que Ataca: algumas plantas daninhas como, Conizia canadenses, Tridax
procumbens, Emilia sochifolia, Bidens pilosa, Brachiaria decumbens, dentre vários outros
(BELLOTI, 1994).
Inimigo Natural: ainda carente de estudos na área de inimigos naturais, no entanto, já foram
identificados larvar de crisopídeo (Neutopera – Chrysopidae) e sirfídeos (Díptera –
Syrphidae). Também já foram verificados coccinelídeo ou joaninha (Coleóptero –
Coccinelidae) ainda identificadas, mas parecem desempenhar papel importante. As larvas
desse inseto começam a aparecer à partir do mês de novembro, geralmente nas bordas da área.
Esses insetos procuram as ninfas de cochonilha que permanecem imóveis se alimentando das
raízes, e por meio de aparelho bucal mastigador começam a se alimentar do inseto geralmente
na região mediano-lateral do corpo. Após o processo de alimentação as cochonilhas que
tiverem o tegumento do corpo rompido começam a exudar o líquido corpóreo e acabam
morrendo. No final do mês de dezembro é possível verificar altas populações dessa joaninha e
a população de cochonilha praticamente desaparecem (MAPA, 2005)
Figura 26: adulto da cochonilha das raízes.
Fonte: http://www.fbb.org.br/data/files/8AE389DB3309CEE001331C7AC60B55C6/
manual_mandioca_no_cerrado.pdf
A acelga, Beta vulgaris cicla, pertence à Família das Quenopodiaceae e à Tribo das
Cyclolobeae. O gênero Beta compreende seis espécies conhecidas. O clima ao qual originalmente
se adapta são o Continental, Mediterrâneo, Subtropical,Temperado, Tropical. De acordo com o
manejo e demais características pode chegar a medir de 0.3 a 0.4 metros e em ocasiões mais
específicas de 0.4 a 0.6 metros (POSKANZER, 2000).
Historicamente a cultura da Acelga remonta à antiguidade clássica: os Gregos e Romanos
faziam grande uso dela. Seu nome "cicla" seria de origem feniciana. A acelga só se tornou
popular na França na Idade Média. Segundo o “Ménagier de Paris”, a verdadeira “porée” (sopa de
legumes) era a “porée” de Acelga. Sua cultura se difundiu largamente no século XVII (BOIS
2006).
Hoje em dia, é sobretudo, a variedade a costelas brancas e a costelas muito largas que são
cultivadas nas hortas. Existiam numerosas cores. Segundo BOIS (2006), a introdução de Acelga a
cardos do Chile vem de 1834, mas ele nota que apesar disso, desde 1651 Gerard mencionava a
existência de Acelgas coloridas. Essas variedades têm também um papel de embelezar a horta.
Suas cores são, de fato, rosa, vermelho, amarelo e laranja. Seu tamanho varia em função dos
cultivos assim como a cor e a textura de suas folhas. As hastes dessas variedades são geralmente
bastante finas e elas são deliciosas cozinhadas no vapor exaltadas com um molho de óleo com
vinagre ou limão.
Não existindo na literatura informações direcionadas à acelga serão citadas algumas pragas
das crucíferas, ainda assim, poucas são aquelas que atacam crucíferas e acelga e dentre estas são
pouco aprofundados os estudos a respeito, por este motivo serão apresentadas pragas em
quantidade reduzida.
CURUQUERÊ- DA -COUVE
(Ascia monuste orseis)
Ordem: Lepidoptera
Família: Pieridae
LAGARTA-ROSCA
(Agrotis ípsilon)
Ordem: Lepidoptera
Família: Noctuidae
Ordem: Lepidoptera
Família: Yponomeutidae
Prejuízos: desfolha total da planta (GALLO et al., 2002). As lagartas desse inseto se
alimentam das folhas causando redução da área fotossintética, atraso no crescimento da planta
e em casos extremos de ataque, à morte da planta. Os prejuízos são elevados devido à redução
na produtividade e qualidade do produto final oferecido ao consumidor. O ataque de P.
xylostella às plantas de repolho pode reduzir em 100% a qualidade das cabeças (BARROS et
al., 1993).
Ordem: Thysanoptera
Família: Thripidae
Biologia do Inseto: ciclo de vida consiste em ovo, dois estádios ninfais (ninfa de 1º e de 2º
ínstares), dois estágios pupais (prepupa e pupa) e adulto. Com exceção dos estágios pupais
que são quiescentes, não se alimentam e se encontram no solo ou substrato, os demais
estágios são encontrados na parte aérea das plantas hospedeiras. Os ovos são inseridos dentro
dos tecidos vegetais e, portanto, encontram-se protegidos. Ninfas e adultos alimentam-se
ativamente. A sobrevivência e o período de desenvolvimento dos diferentes estágios de
desenvolvimento são variáveis em função da temperatura e da planta hospedeira. O ciclo de
vida em pepino leva de 20 dias (a 30ºC) a 80 dias (a 15 ºC), sendo 25 dias a 25ºC. O adulto
pode viver de 7 a 30 dias e a fêmea produz, em média, 50 ovos. Alguns detalhes básicos de
morfologia são: ninfas apresentam coloração amarelo-pálida e não possuem asas. Adultos
amarelo-dourado, com coloração escura em parte das antenas e nas cerdas do corpo (EPPO,
2010).
Prejuízos: A alimentação de tripes nos tecidos das plantas (folhas, flores e/ou frutos) pode
causar estrias ou áreas prateadas, amarelecidas e/ou bronzeadas, enrugamento, atrofia e morte,
que podem levar à perda do vigor da planta e à redução na produção (EPPO, 2010).
MOSCA BRANCA
(Bemisia tabaci)
Ordem: Homoptera
Família: Aleyrodidae
Culturas que ataca: Abóbora, Quiabo, Abobrinha, Algodão, Begônia, Berinjela, Brócolis,
Couve, Couve-flor, Ervilha, Feijão, Fumo, Jiló, Mamão, Melancia, Melão, Pepino, Pimentão,
Repolho, Soja, Tomate, Uva.
VAQUINHA
(Diabrotica speciosa)
Ordem: Coleoptera
Família: Chrysomelidae
Culturas que ataca: Abóbora, Batata, Berinjela, Brócolis, Couve, Couve-flor, Cravo,
Ervilha, Feijão, Flores, Fumo, Girassol, Hortaliça, Melancia, Melão, Milho, Pepino,
Pimentão, Repolho, Soja, Quiabo e Tomate.
FORMIGA LAVA PÉ
(Solenopsis saevissima)
Ordem: Hymenoptera
Família: Formicidae
Prejuízos: raspagem do pecíolo das folhas, abertura de orifícios e galerias nos ramos e caule
e construção de ninhos arborícolas (TRAGER, 1991).
As rosas pertencem à família Rosaceae e ao gênero Rosa L., com mais de 100
espécies, e milhares de variedades, híbridos e cultivares. São arbustos ou trepadeiras, providos
de acúleos. As folhas são simples, partidas em 5 ou 7 lóbulos de bordos denteados. As flores,
na maior parte das vezes, são solitárias. Apresentam originalmente 5 pétalas, muitos estames e
um ovário ínfero. Os frutos são pequenos, normalmente vermelhos, algumas vezes
comestíveis. Atualmente, as rosas cultivadas estão disponíveis em uma variedade imensa de
formas, tanto no aspecto vegetativo como no aspecto floral. As flores, particularmente,
sofreram modificações através de cruzamentos realizados ao longo dos séculos para que
adquirissem suas características mais conhecidas: muitas pétalas, forte aroma e cores das mais
variadas (NYE, 2000).
ÁCAROS
(Mononychellus tanajoa e Tetranychus urticae)
Ordem: Acari
Família: Tetranychidae
Ordem: Lepidoptera
Família: Eulophidae
Ordem: Homoptera
Família: Diaspididae
BROCA-DAS-MIRTÁCEAS
(Timocratica palpalis)
Ordem: Hymenoptera
Família: Siricidae
Biologia do Inseto: adulto possui coloração branca com região central amarelas, medindo
aproximadamente 40 mm de comprimento, os ovos são usualmente colocados em galhos e
tronco. A lagarta possui coloração violeta amarelada e mede cerca de 30 mm no último instar.
Broqueiam ramos e troncos e o orifício de entrada é protegido por teia. O pupamento ocorre
dentro das galerias. É de ocorrência no Brasil ocorre do Amazonas até o Rio Grande do Sul
(GALLO, 2002).
Prejuízos: a abertura de galerias nos ramos e no tronco pelas larvas deprecia a madeira. As
fêmeas ovipositam no exterior dos galhos, na base das folhas e dos frutos, junto aos pecíolos.
As lagartas após a eclosão começam a raspar as cascas dos galhos ou do fruto até atingir o
interior, onde fazem galerias (GALLO, 2002).
Ordem: Homoptera
Família: Diaspididae
BESOURINHO-AMARELO
(Costalimaita ferrugínea)
Ordem: Coleoptera
Família: Chrysomelidae
LAGARTA
(Citheronia laocoon)
Ordem: Lepidoptera
Família: Saturniidae
O arroz é uma planta da família das gramíneas que alimenta mais da metade da
população humana do mundo. É a terceira maior cultura cerealífera do mundo, apenas
ultrapassada pelas de milho e trigo. É rico em hidratos de carbono.
Para poder ser cultivado com sucesso, o arroz necessita de água em abundância, para
manter a temperatura ambiente dentro de intervalos adequados, e, nos sistemas tradicionais,
de mão-de-obra intensiva. Desenvolve-se bem mesmo em terrenos muito inclinados [carece
de fontes] e é costume, nos países do sudeste asiático, encontrarem-se socalcos onde é
cultivado. Em qualquer dos casos, a água mantém-se em constante movimento, embora
circule a velocidade muito reduzida.
PRAGAS
CULTURA DO ARROZ SEQUEIRO
CUPINS
(Syntermes molestus)
Ordem: Isoptera
Família: Termitidae
Ordem: Coleoptera
Família: Dynastidae
Ciclo de vida: Possui ciclo de vida univoltino, passado em sua maior parte em estado larval
no solo alimentando-se de raízes ou matéria orgânica, sendo um inseto de importância
econômica em plantações agrícolas.
Ordem: Coleoptera
Família: Elateridae
Prejuízos: Destroem as raízes, causando amarelecimento e morte das plantas, sendo que as
touceiras atacadas são destacadas com facilidade, GALLO (2002).
Ciclo de vida: Os ovos são postos no solo. Após alguns dias, eclodem as larvas
esbranquiçadas e de corpo macio. Com o tempo, elas se tornam amareladas ou marrons, com
as extremidades escuras e o corpo fica bastante rígido, o que lhes confere o nome de larva-
arame. Podem medir 2 cm de comprimento. A fase larval ocorre no solo e pode durar até 5
anos ( DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA, 2003).
Ordem: Lepidoptera
Família: Pyralidae
Prejuízos: Essa praga no arroz causa um sintoma conhecido como “Coração morto”, que se
caracteriza pelo secamento da folha central, que se desprende com facilidade, quando puxada,
GALLO (2002).
Culturas que ataca: Amendoim, arroz, aveia, cana-de-açúcar, centeio, feijão, milho, soja,
trigo, entre outras.
Ciclo de vida: Com um ciclo total de 30 a 48 dias, o ovo é posto sobre a planta ou no solo,
que dentro de 2 a 3 dias eclodem as larvas, que penetram no colmo e em 26 a 35 dias
empupam no solo próximo a planta, durando o período pupal de 7 a 10 dias, eclodindo o
adulto com longevidade de 11 a 15 dias (VILELLA, 2001).
PULGÃO DA RAIZ
(Rhopalosiphum rufiabdominale)
Ordem: Hemiptera
Família: Aphididae
Culturas que ataca: Arroz, Algodão, Feijão, Milho, Trigo, Aveia, Cevada, Importante praga
também entre as Hortaliças,
PAQUINHA
(Neocurtilla hexadoctyla)
Ordem: Orthoptera
Família: Gryllotalpidae
Ciclo de vida: As fêmeas depositam seus ovos em câmaras escavadas no solo logo abaixo da
superfície. Cada fêmea escava três a quatro câmaras, depositando uma média de 355 ovos por
câmara. Os jovens saem da câmara de ovos e cavam um buraco na superfície do solo e
iniciam a alimentação.
Ordem: Orthoptera
Família: Gryllotalpidae
Prejuízos: Os prejuízos são provocados devido ao ataque ocorrido nas raízes, que provocam
manchas cloróticas nas plantas, com seu consequente secamento e morte, GALLO (2002).
PERCEVEJOS
PERCEVEJO-DO-GRÃO-DO-ARROZ
(Oebalus poecilus)
Ordem: Hemiptera
Família: Pentatomidae
Prejuízos: Causam injúrias nas espiguetas que se encontram na fase leitosa, provocando
perda qualitativa e quantitativa. Ataques severos resultam na formação de sementes com
manchas no endosperma, menor massa e reduzido poder germinativo. Os grãos atacados
apresentam aparência “gessada”, de tamanho irregular e, geralmente, se quebram durante o
beneficiamento. Além dos danos diretos, os percevejos-do-grão, ao se alimentarem nas
espiguetas, também podem transmitir fungos causadores de manchas nos grãos,
(GALLO,2002).
Ciclo de vida: O ciclo biológico completa-se em cerca de 45 dias, sendo o período ninfal em
torno de 40 dias e cinco dias a incubação dos ovos. As ninfas passam por cinco estágios de
desenvolvimento, sendo o primeiro estágio completado em três dias e os seguintes em 7, 8, 9
e 13 dias, respectivamente. Fêmeas adultas têm um período de pré-oviposição de 8 a 16 dias e
podem por 200 ovos durante a vida, (GALLO,2002).
PERCEVEJO-DO-COLMO-DO-ARROZ
(Tribaca limbativentris)
Ordem: Hemiptera
Família: Pentatomidae
Prejuízos: O dano é caracterizado pela morte parcial ou total da parte central dos colmos, em
conseqüência da alimentação do inseto a partir do 2º ínstar ninfal. A picada do inseto na base
das plantas, na fase vegetativa, provoca o aparecimento do sintoma conhecido por "coração-
morto" e na fase reprodutiva o de "panícula-branca", GALLO (2002).
PRAGAS
LAGARTA-DA-SOJA
(Anticarsia gemmatalis)
Ordem: Lepidoptera
Família: Noctuidae
LAGARTA-FALSA-MEDIDEIRA
(Pseudoplusia includens)
Ordem: Lepidoptera
Família: Noctuidae
VAQUINHA
Larva alfinete (Diabrotica speciosa)
Ordem: Coleoptera
Família: Chrysomelidae
Prejuízos: A que mais causa dano é a larva da vaquinha que se alimenta das raízes e interfere
na absorção de nutrientes e água, e também reduz a sustentação das plantas. O ataque
ocasiona o acamamento das plantas em situações de ventos fortes e de alta precipitação
pluviométrica, na fase adulta ela causa desfolha nas plântulas.
Culturas que ataca: Abóbora, Batata, Berinjela, Brócolis, Couve, Couve-flor, Cravo,
Ervilha,Feijão,Flores,Fumo,Girassol,Hortaliça,Melancia,Melão,Milho,Pepino,Pimentão,Repol
ho,Soja,Tomate.
Ciclo de vida: Ovo, Larva, Adulto. O ciclo de ovo a adulto varia de 23 a 69 dias.
Ordem: Hemiptera
Família: Pentatomidae
Prejuízos: O percevejo verde da soja causam danos diretos na parte da planta que vai ser
comercializada, o grão, daí sua importância. As ninfas e os adultos causam o mesmo tipo de
dano, se alimentando da semente, diminuindo o peso dos grãos, e o poder de germinação das
sementes. Além dos danos diretos, podem ainda causar a retenção foliar, que diminui a
produção da planta e prejudica a colheita.
Culturas: Soja, Algodão, Milho, Feijão.
Ciclo de vida: O ciclo desse inseto de ovo a adulto varia de 30 a 35 dias conforme a
temperatura. Em condições adversas, como temperaturas mais baixas, pode chegar a 60 dias, e
até entrar em diapausa na fase adulta. O período embrionário tem duração de três dias e logo
após a eclosão, as ninfas de primeiro ínstar ficam aglomeradas em cima da postura, de onde
sairão quando fizerem a primeira troca de pele, passando para o segundo ínstar. A partir daí,
começam a se alimentar sugando a seiva da planta.
PERCEVEJO MARROM
(Euschistus hero)
Ordem: Hemiptera
Família: Pentatomidae
Prejuízos: Os danos podem resultar da sucção de seiva dos ramos ou hastes e de vagens. Ao
sugarem ramos ou hastes, os percevejos podem ser limitantes para a produção de soja, pois,
devido provavelmente a toxinas que injetam, provocam a "retenção foliar" ou soja louca, ou
seja, as folhas não caem normalmente e dificultam a colheita mecânica.
No caso de ataque às vagens, os prejuízos podem chegar a 30%, pois com a sucção de seiva as
vagens ficam marrons e "chochas" (DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA, 2003).
Família: Pyralidae
Culturas que ataca: Amendoim, arroz, aveia, cana-de-açúcar, centeio, feijão, milho, soja,
trigo, entre outras.
Ciclo de vida: Com um ciclo total de 30 a 48 dias, o ovo é posto sobre a planta ou no solo,
que dentro de 2 a 3 dias eclodem as larvas, que penetram no colmo e em 26 a 35 dias
empupam no solo próximo a planta, durando o período pupal de 7 a 10 dias, eclodindo o
adulto com longevidade de 11 a 15 dias.
Figura 71: Lagarta elasmo ou broca-do-colo (Elasmopalpus lignosellus)
Fonte: http://www.cerradoconsultagro.com.br/pragasdasoja.html
Ordem: Homoptera
Família: Aleyrodidae
Prejuízos: Os insetos têm ação toxicogênica, sendo que os maiores prejuízos são devidos a
transmissão de viroses. Para o feijoeiro é transmissor do vírus do mosaico dourado e do
mosaico anão. São mais prejudiciais no período do florescimento.
Culturas que ataca: Abóbora, Abobrinha, Algodão, Begônia, Berinjela, Brócolis, Couve,
Couve-flor, Ervilha, Feijão, Fumo, Jiló, Mamão, Melancia, Melão, Pepino, Pimentão,
Repolho, Soja, Tomate, Uva.
Figura 72: Ciclo de vida.
Fonte: http://www2.aptaregional.sp.gov.br/artigo.php?id_artigo=785
ALFACE
(Lactuca sativa L.)
A alface é uma das culturas mais populares, plantada e consumida em todo o território
brasileiro. Os vários cultivares desta hortaliça adapta-se bem à nossa diversidade de clima.
Tal como outras culturas folhosas, é caracterizada por um sistema radicular superficial
que exige um rigoroso controle de irrigação.
A duração do ciclo plantio/colheita em solo é de 60-90 dias no outono e no verão 21 a
30 dias.
LARVA MINADORA
(Liriomyza huidobrensis)
Ordem: Lepidoptera
Família: Eulophidae
Culturas que ataca: Batata, Ervilha, Feijão, Melancia, Melão, Pepino, Rosa, Tomate.
Ordem: Hemiptera
Família: Aphididae
Prejuízos: O pulgão verde provoca danos diretos e indiretos na cultura. Os danos diretos são
provocados devido ao succionamento contínuo de seiva, que prejudica o crescimento da
planta atacada. Causa o encarquilhamento das folhas. Os danos indiretos ocorrem com a
picada do inseto, que favorece a inoculação de vírus causadores de moléstias (EMBRAPA,
2009)
Culturas que ataca: Alface, Algodão, Batata, Berinjela, Brócolis, Couve, Couve-Flor, Fumo,
Jiló, Melão, Pepino Pêssego, Pimenta, Pimentão, Repolho e Tomate.
Ciclo de vida: O período ninfal varia de 5 a 6 dias, durante o qual são verificados 4 ínstares.
Os períodos reprodutivos e pós-reprodutivos variam respectivamente, de 15 – 23 dias e 3 a 4
dias (EMBRAPA, 2009).
CIGARRINHA VERDE
(Empoasca kraemeri)
Ordem: Hemiptera
Família: Cicadellidae
Prejuízos: Sugam a seiva da face inferior da folha de alface e, se não forem combatidas
imediatamente, deixam a verdura ondulada e enrugada.
Culturas que ataca: Alface, Algodão, Amendoim, Batata, Ervilha, Feijão, Mamão, Soja
Ciclo de vida: Ovo, Ninfa, Adulto
BANANA
(Musa spp.)
A banana é uma fruta de consumo universal, sendo umas das mais consumidas no
mundo, e, é comercializada por dúzia, por quilo e até mesmo por unidade. É rica em
carboidratos e potássio, médio teor em açúcares e vitamina A, e baixo em proteínas e
vitaminas B e C. A banana é apreciada por pessoas de todas as classes e de qualquer idade,
que a consomem in natura, frita, assada, cozida, em calda, em doces caseiros ou em produtos
industrializados (Neto & Melo, 2003).
A cultura da banana ocupa o segundo lugar em volume de frutas produzidas no Brasil
e a terceira posição em área colhida. Entre as frutas mais consumidas nos domicílios das
principais regiões metropolitanas do País, a banana se faz presente na mesa dos brasileiros
como um alimento, não apenas como sobremesa (EMBRAPA, 2003a).
A importância da bananicultura varia de local para local, assim como de país para país.
BROCA-DO-RIZOMA
(Cosmopolites sordidus)
Ordem: Coleoptera
Família: Curculionidae
Prejuízos: Os danos são causados pelas larvas, as quais constroem galerias no rizoma,
debilitando as plantas e tornando-as mais sensíveis ao tombamento. Plantas infestadas
normalmente apresentam desenvolvimento limitado, amarelecimento e posterior secamento
das folhas, redução no peso do cacho e morte da gema apical (EMBRAPA, 2009).
Ordem: Thysanoptera
Família: Aelothripidae
Ciclo de vida: Os ovos são colocados individualmente na epiderme da casca de frutos jovens
com menos de duas semanas de idade. O ciclo de desenvolvimento de ovo a adulto varia de
13 dias a 29 dias. A pupação ocorre no solo, principalmente na área de projeção do cacho. As
formas jovens podem ser brancas ou amarelo-claras e, como os adultos, são muito ativas. Os
adultos apresentam coloração marrom-escura e são encontrados geralmente em flores jovens
abertas. Também podem ocorrer naquelas flores que estão ainda protegidas pelas brácteas,
alimentando-se nas brácteas e, algumas vezes, sobre frutos jovens (EMBRAPA, 2009).
Figura 83: Frankliniella spp.
Fonte: http://www.tuzakbitkiler.8m.com/tuza2/Image11.jpg
Ordem: Thysanoptera
Família: Thripidae
Hospedeiro principal: Banana (Musa spp.)
Prejuízos: O dano é causado pela oviposição nos frutos jovens, com subsequente alimentação
por larvas e adultos na epiderme do fruto, localizando-se, principalmente, na área de contato
entre os dedos (EMBRAPA, 2009).
Ciclo de vida: Os ovos, colocados sob a cutícula do fruto, são cobertos por uma secreção, que
se torna escura. As formas jovens movimentam-se lentamente e
são claras, enquanto que os adultos são escuros (EMBRAPA, 2009).
LAGARTA DESFOLHIADORA
(Caligo spp.)
Ordem: Lepidoptera
Família: Arctiidae
CURUQUERÊ- DA -COUVE
(Ascia monuste orseis)
Ordem: Lepidoptera
Família: Pieridae
Prejuízos: É uma praga grandemente prejudicial às brassicáceas, pois as larvas, logo após a
eclosão dos ovos, iniciam o ataque às folhas, devorando durante seu período larval, destruindo
as plantações.
Ordem: Lepidoptera
Família: Noctuidae
Prejuízos: Cortam as plantas novas, próximo ao colo, reduzindo o número de plantas por área
(Galloet, 2002).
Culturas que ataca: Alface, Algodão, Batata, Berinjela, Brócolis, Cebola, Couve, Couve-
flor, Feijão, Fumo, Milho, Pimentão, Repolho, Soja, Tomate, Trigo e Acelga.
Ciclo de vida: Ovos – São de coloração branca. As fêmeas apresentam grande capacidade de
postura colocando em média 1.000 ovos; Lagarta – De coloração pardo- acinzentada escura,
podendo atingir 45 mm no seu máximo desenvolvimento. Essas lagartas têm hábitos noturnos
e durante o dia ficam enroladas, abrigadas no solo, dando origem ao seu nome vulgar de
“lagarta-rosca”; Adulto – São mariposas com 35 mm de envergadura cujas asas anteriores são
marrons com algumas manchas pretas e as posteriores semitransparentes.
Figura 92: Lagarta-rosca (Agrotis ípsilon)
Fonte: http://www.dowagro.com/br/lorsban/pragas/lagartarosca.htm
BROCA DA COUVE-FLOR
(Hellula phidilealis)
Ordem: Lepidoptera
Família: Pyralidae
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nas informações acima citadas pode-se perceber a importância do
conhecimento no ramo entomológico. A gama de informações deve ser absorvida e
devidamente colocada em prática. No entanto, percebe-se que ainda existe um grande leque
de pragas com estudos escassos, carecendo de aprofundamento. A identificação das pragas é
de essencial importância para o bom desenvolvimento da agricultura, uma vez que esse fator é
um dos principais limitantes de produtividade das culturas. O conhecimento a respeito do
hábito e da morfologia dos insetos se torna obrigatório para aqueles que trabalham no ramo
agrícola, pois deve-se ter os devidos conhecimentos para promover os melhores e mais
eficientes métodos o controle dos insetos praga, visando desenvolvimento que respeite e
preserve o equilíbrio do meio ambiente.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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