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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

BACHARELADO EM ENGENHARIA AGRONOMICA


DISCIPLINA: ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA
PROFª. Drª MARIA DE JESUS PASSOS

PRAGAS QUE ATACAM A


CULTURA DO MILHO
Raimundo Moraes
Nailson
Tiago

TERESINA – PI
2016
HISTÓRICO

Há indicações de que sua origem tenha sido no México,


América Central ou Sudoeste dos Estados Unidos.

É uma das culturas mais antigas do mundo.

Depois do descobrimento da América, foi levado para a


Europa, onde era cultivado em jardins.

Passou a ser plantado em escala comercial e espalhou-


se desde a latitude de 58o norte (União Soviética) até
40o sul (Argentina).
MILHO – IMPORTÂNCIA E EVOLUÇÃO

O milho é o cereal de maior volume de produção no


mundo.

Estados Unidos, China, Brasil e Argentina são os


maiores produtores.

Possui uma área agrícola de 60 milhões de hectares.

Brasil é um país de grande importância dentro do


cenário agrícola mundial.
MILHO – IMPORTÂNCIA E EVOLUÇÃO
Brasil possui uma área cultivada de 15,12 milhões de hectares,

sendo o segundo maior produtor.

Com o desafio de alimentar o mundo, o milho será ainda mais

importante dentro desta estratégia.

Esta estratégia considerara o aumento populacional, a escassez

de terras, os riscos inerentes a atividade e o uso de tecnologia e


de práticas de manejo que permitam colher mais por área.
MILHO – IMPORTÂNCIA E EVOLUÇÃO

A adoção de tecnologias e outras práticas de manejo foi


responsável pelo aumento da produtividade de milho
nos últimos anos.

É de fato que, a cultura do milho vem alcançando


ganhos fantásticos de produtividade nestes últimos
anos.

Esta mudança vem sendo possível graças ao avanço


tecnológico proporcionado pelo desenvolvimento de
híbridos com genética superior.
MILHO – IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

Provavelmente, o milho é a mais importante planta


comercial com origem nas Américas.

Sua importância econômica é caracterizada pelas


diversas formas de sua utilização.

O uso do milho em grão como alimentação animal


representa a maior parte do consumo desse cereal,
isto é, cerca de 70% no mundo.

Nos EUA, cerca de 50% é destinado a esse fim,


enquanto que no Brasil varia de 60 a 80%.
MILHO – IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

Em algumas situações, o


milho constitui a ração
diária de alimentação.

O milho é a fonte de renda


para muitas pessoas que
vivem no semi-árido.

Sua importância está


relacionada ao aspecto
social. Imagem: Embrapa Milho
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

Em relação a mão-de-obra, cerca de 14,5% das


pessoas e cerca de 5,5% dos trabalhadores do setor
agrícola estão ligados à produção de milho. 

A importância do milho não está apenas na


produção de uma cultura anual, mas em todo o
relacionamento que essa cultura tem na produção
agropecuária mundial.
IMPORTÂNCIA NUTRICIONAL

O milho é amplamente empregado na alimentação


humana como fonte energética, devido ao seu alto
conteúdo em amido.

Para muitos, o milho é a principal fonte proteica da


alimentação, especialmente para aqueles de baixa
renda.

O milho possui cerca de 6 a 10% de proteína.


IMPORTÂNCIA NUTRICIONAL

O milho é fonte de lipídios insaturados.

Em sua composição podem ser encontrados sais


minerais, proteínas, carboidratos, óleo e açúcares.

Contribui ainda com o fornecimento para a dieta de fibra


alimentar, ferro, magnésio, zinco, selênio, vitaminas do
complexo B.
DERIVADOS DO MILHO
PRAGAS QUE ATACAM
A CULTURA DO MILHO
A cultura do milho vem se profissionalizando no Brasil, mesmo
que lentamente.

O recorde da safra 2007/08 foi obtido graças ao uso de


sementes mais produtivas.

O milho é uma planta com heterogeneidade genética muito


grande.

Devido a esse fato, está sendo intensamente estudado em


várias regiões do mundo.
PRAGAS QUE ATACAM
A CULTURA DO MILHO

Entre os fatores que contribuem para a baixa


produtividade do milho estão as pragas.

Embora a cultura seja bastante perseguida pelos insetos,


os gastos com os defensivos têm sido insignificantes.
Lagarta-do-cartucho - Spodoptera frugiperda
(J. E. Smith 1797)
São conhecidas também com
denominações como “lagarta
militar”.

A mariposa mede cerca de 35


mm de envergadura.

Coloca os ovos na página


superior da folha em grupos de
10 a 20 ovos.

A fêmea num intervalo de 15 dias


pode fazer 3 intervalos de
postura.
Lagarta-do-cartucho - Spodoptera frugiperda
(J. E. Smith 1797)
 Sob condições favoráveis os
adultos adquirem capacidade
para acasalamento.

 Após a fecundação é preciso um


período de 3 dias para iniciar a
oviposição.

 Os ovos são colocados


agrupados e são de coloração
verde clara.

Fonte: North Carolina University


 As lagartas são escuras e as
pupas são encontradas no
subsolo.
Lagarta-do-cartucho - Spodoptera frugiperda
(J. E. Smith 1797)
O ciclo evolutivo é de mais ou menos 32 dias e está assim
distribuído:

Período de incubação__________ 4 dias

Período larval_________________ 21 dias

Período pupal_________________ 7 dias

Longevidade do adulto__________ 12 dias

Número de ovos/fêmea__________ 1500 ovos


Lagarta-do-cartucho - Spodoptera frugiperda
(J. E. Smith 1797)
 Prejuízos :

 As lagartas de 1º e 2º instar
apenas raspam as folhas.

 A partir do 3ª instar a lagarta


Fonte: EMBRAPA
perfura as folhas e desenvolve-
se no cartucho do milho.

 Essas lagartas também podem


bloquear a base da planta.

Fonte: EMBRAPA
Lagarta-do-cartucho - Spodoptera frugiperda
(J. E. Smith 1797)
Prejuízos:

A temperatura afeta o comportamento de S. frugiperda


fazendo com que este inseto passe a atacar o colo das
plantas de milho.

Esse inseto promove a perda de 5 folhas superiores


promovendo queda na produtividade da cultura.

Quando as plantas do milho estão na fase de


florescimento e maturação, as lagartas se alimentam das
inflorescências.
Lagarta-do-cartucho - Spodoptera frugiperda
(J. E. Smith 1797)
Controle químico:

O controle de S. frugiperda torna-se necessário nas lavouras


em que o potencial de rendimento é superior a 5 ton./há.

Entre as dificuldade para o controle químico, destaca-se a


localização da lagarta dentro do cartucho.

Para isso é necessário adaptar um equipamento que permite


a diluição do inseticida.

Os inseticidas são aplicados na proporção de 0,4 a 1,51 /ha.


Lagarta-do-cartucho - Spodoptera frugiperda
(J. E. Smith 1797)
Controle químico:

Áreas irrigadas permitem a insetigação.

Vantagens da insetigação:
• Incorporação do produto no solo para controle da
praga.
• Evita compactação do solo pela não necessidade de
tratores.
• Maior segurança.
• Economicidade.
Lagarta-do-cartucho - Spodoptera frugiperda
(J. E. Smith 1797)
Controle biológico:

Tesourinha – predador de ovos


e lagarta de primeiros instares.

Os adultos chegam a consumir cerca de 12 ovos e 20


lagartas/dia.

Telenomus sp. – parasitoide exclusivo de ovos.

Capacidade para parasitar aproximadamente 250 ovos da


lagarta do cartucho durante o seu ciclo de vida.
Lagarta-do-cartucho - Spodoptera frugiperda
(J. E. Smith 1797)
Controle biológico:

Campoletis flavicincta – a fêmea coloca ovos dentro das


lagartas de 1º e 2º instar.

A larva do parasitoide alimenta-se do conteúdo interno


do hospedeiro.

O nº médio de lagartas parasitadas é em torno de 150 a


200, sendo que estas consomem cerca de 5 a 10% da
área foliar.
Lagarta-dos-capinzais – Mocis latipes
(Guen., 1852)
 Descrição e biologia:

 O adulto é uma mariposa com


cerca de 42 mm de
envergadura.

 Apresenta asas de coloração


pardo acinzentadas.

 Após o acasalamento os ovos


http://facweb.furman.edu/~snyderjohn/cu/m_lati
são colocados sobre as folhas, pes1.jpg
em grupo.
Lagarta-dos-capinzais – Mocis latipes
(Guen., 1852)
 Descrição e biologia:
 As lagartas locomovem-se na
forma de “mede palmo” e sua
coloração é verde escura.

 Possuem estrias longitudinais


castanho escuras.

 Quando completamente
desenvolvidas, medem cerca de
40 mm. Fonte: Embrapa

 Cabeça com estrias amarelas.


Lagarta-dos-capinzais – Mocis latipes
(Guen., 1852)
Prejuízos :

Um trabalho interessante foi realizado por Obregon &


Maniero (1969), na Venezuela.

Afim de verificar os efeitos na alimentação de folhas por


lagarta, por ocasião do florescimento (60 dias).

Elaborou-se um ensaio em blocos ao acaso, retirando-se


mecanicamente, 0, 1, 2, 3, 4, e 5 folhas. Resultados
(Tabela 36).
Lagarta-dos-capinzais – Mocis latipes
(Guen., 1852)

Controle:

Normalmente, não há problemas em relação a essa praga com


inseticidas convencionais, inclusive Bt.
Lagarta rosca – Agrotis ipsilon
(Hufnagel, 1776)
 Descrição e biologia:

 As lagartas são extremamente


polífagas, de hábito noturno.

 Ficam escondidas no solo


durante o dia.

 Permanecem enroladas no solo


Fonte: Embrapa
e se enroscam quando
tocadas.
Lagarta rosca – Agrotis ipsilon
(Hufnagel, 1776)
 Descrição e biologia:
 O adulto é uma mariposa com
35 mm de envergadura.

 Possuem asas anteriores de


coloração marrom com
manchas triangulares negras.

A lagarta é robusta, de
coloração marrom-acinzentada.
Fonte: Embrapa
 Geralmente se enrola quando
tocadas.
Lagarta rosca – Agrotis ipsilon
(Hufnagel, 1776)
Descrição e biologia:

As mariposas colocam os ovos no solo, moitas de capim,


restos de cultura, gramíneas emergentes ou nas folhas
ou pecíolos das plantas de cenoura.

As lagartas, após a eclosão, alimentam-se raspando as


folhas e, à medida que aumentam de tamanho, passam
a cortar as plantas próximo à superfície do solo.
Lagarta rosca – Agrotis ipsilon
(Hufnagel, 1776)
Prejuízos:

Os danos das lagartas-roscas são mais comuns até 30-


40 dias após a semeadura.

Causam redução no estande de plantio.

Afeta a produção das plantas.

Os danos causados pela lagarta rosca não se limitam


apenas a destruição total das plantas, pois muitas delas
sobrevivem.
Lagarta rosca – Agrotis ipsilon (Hufnagel,
1776)
Controle:

O controle natural das lagartas-roscas é feito por insetos


benéficos (inimigos naturais).

Realizar bom preparo de solo e eliminar as plantas


hospedeiras. 

Em áreas com histórico de infestação severa deve-se


evitar o uso de cobertura morta, restos culturais e restos
de capina no cultivo.
Lagarta-da-espiga – Helicoverpa zea (Bod.,
1850)
 Descrição e biologia:

 O adulto é uma mariposa com


cerca de 30 a 45 de
envergadura.

 As asas anteriores são de


coloração amarelo-parda.

 Asas posteriores mais claras.

 As lagartas sofrem 5 ecdises e


são de coloração variável.
Lagarta-da-espiga – Helicoverpa zea (Bod.,
1850)
Descrição e biologia:

O acasalamento é feito após a emergência e a postura.

As mariposas colocam os ovos nos “cabelos” das


espigas.

As lagartas recém nascidas iniciam a alimentação


comendo o “cabelo’ (estigmas) da espiga.

As maiores lagartas chegam a atingir cerca de 40 mm de


comprimento.
Lagarta-da-espiga – Helicoverpa zea (Bod.,
1850)
Descrição e biologia:

Para se formar em pupa, lagarta vai ao solo e aí penetra


a uma profundidade de 6 a 8 cm.

Seu ciclo evolutivo tem a seguinte duração:


Período de incubação_________ 3 a 5 dias
Período larval________________ 13 a 25 dias
Período pupal________________ 15 dias
Longevidade do adulto_________ 12 a 15 dias
Nº de ovos/fêmea_____________ 1.000 ovos
Lagarta-da-espiga – Helicoverpa zea (Bod.,
1850)
Prejuízos:
A praga não destrói somente os grãos como estilo-
estigmas.

Quando o milho se destina à produção do grãos seco, os


prejuízos não são muito significativos.

A espiga verde com pontas atacadas sofrem pequeno


deságio porque ela pode ser aproveitada cortando-se
sua ponta.
Lagarta-da-espiga – Helicoverpa zea (Bod.,
1850)
Controle:

O controle deve ser preventivo.

Sugere-se o uso de isca tóxica a cada rua de plantas.

Calda com 1 kg de melaço, 10 g de Cartap 50% em 10


litros de água.

Aplicar 0,5 L dessa calda para 15 m de rua.


Larva-angorá – Astylus variegatus (Germar,
1824)
 Descrição e biologia:

 O adulto possui coloração negra


com abundante pilosidade
amarela e cerdas negras por
todo o corpo.

 O corpo dos machos é menor


que o das fêmeas (10 e 11 mm)

 Os élitros são de cor amarela


Imagens: Embrapa
com 5 manchas negras.
Larva-angorá – Astylus variegatus (Germar,
1824)
Descrição e biologia:

Os ovos possuem forma cilíndrica de coloração


alaranjada e são ligeiramente encurvados.

A larva recém nascida mede cerca de 1,3 mm e


apresenta coloração alaranjada.

Quando desenvolvida mede cerca de 14 mm.

Se desenvolve no solo a partir do verão.


Larva-angorá – Astylus variegatus (Germar,
1824)
Descrição e biologia:

O ciclo evolutivo de completa em 1 ano, ocorrendo apenas uma


geração:

Incubação dos ovos_______ 9 a 13 dias

Fase larval_______________ 256 a 346 dias

Fase pupal_______________ 9 a 16 dias

Nº de ovos/fêmea_________ 3 a 90 dias


Larva-angorá – Astylus variegatus (Germar,
1824)
Prejuízos :

A larva alimenta-se do endosperma da semente de plantas


daninhas ou cultivadas.

O dano na semente impede a germinação ou debilita a


plântula.

Causam preocupação maior nas culturas com baixa


população de plantas, como o milho.

Os adultos alimentam-se exsudatos de plantas, de néctar e


de pólen.
Larva-angorá – Astylus variegatus (Germar,
1824)
Controle:

O plantio deve ser feito em condições ideais de umidade.

Pode-se aumentar a densidade de semeadura em


aproximadamente 10 %, além de se utilizar sementes de alto
vigor.

Semeadura em solo fértil e em condições favoráveis à


germinação rápida da planta dificulta o dano causado pela larva
angorá.

Controle químico deve ser feito com inseticidas para tratamento


de sementes.
Corós ou Pão-de-galinha

Coró das pastagens- Diloboderus abderus


(Sturm, 1826).

Coró do trigo – Phyllophaga triticophaga (Morón


& salvadori, 1998).
Corós ou Pão-de-galinha
 Descrição e biologia:

 Os adultos das duas espécies


diferem entre si.

 O coró das pastagens é o maior,


medindo de 20 a 25 mm de
comprimento e possui coloração
quase preta.

 O coró do trigo mede em torno


de 15 mm, e tem coloração
Imagens: Embrapa
marrom avermelhada brilhante.
Corós ou Pão-de-galinha
Descrição e biologia: Phyllophaga triticophaga

As larvas apresentam tamanhos variáveis e corpo em forma


de “C”, de coloração esbranquiçada, com abdome escuro e
possuem 3 pares de pernas e cabeça marrom.

 Podem atingir até 50 mm


de comprimento.

• No ultimo instar entram em


hibernação por 2 a 3 anos.

• As pupas são brancas, passando


Fonte: Embrapa
para amarelo e castanho escuro.
Corós ou Pão-de-galinha
Descrição e biologia: Diloboderus abderus

Os adultos são encontrados no perfil do solo de


Novembro a Dezembro.

Os machos que não voam caminham sobre a superfície


do solo de Janeiro a meados de Abril, período que as
fêmeas voam para áreas com palha na superfície.

Neste locais elas cavam galerias, transportam palha para


seu interior e constroem seus ninhos.
Corós ou Pão-de-galinha
Descrição e biologia: Diloboderus abderus

Após a cópula, realizada dentro das galerias, os ovos são


ovipositados individualmente pela fêmea a uma distância de 10
mm um do outro.

As primeiras larvas eclodem em fevereiro e permanecem no


solo até Novembro.

No primeiro instar, ficam agrupadas nos ninhos.

No segundo instar deslocam-se para construir sua própria


galeria.
Corós ou Pão-de-galinha
Descrição e biologia: Diloboderus abderus

No 3º instar, conservam uma posição típica (forma de


“C”, “U” ou ferradura).

Nessa fase a larva constrói sua própria galeria, que pode


atingir uma profundidade de 40 cm, ficando sobre a
palha.
Corós ou Pão-de-galinha
Controle: Cultural

Bertels (1970); Menschoy (1982) e Salvatori (1991),


criados por Ávila (1993) recomendam o preparo do solo
com implementos de disco que visam ao controle cultural
de insetos subterrâneos.

Uso de culturas menos suscetíveis em áreas já


infestadas pelo inseto.
Corós ou Pão-de-galinha
Controle: Biológico

Pode ser realizado por meio dos fungos Cordyceps sp.,


Metarhizum anisopliae e Beauveria bassiana e do
parasito Campsomeris quadrimaculata.

Controle Químico:

Pode ser realizado pelo emprego de inseticidas em


tratamentos de sementes.
Percevejo barriga verde – Dichelops
melacanthus (Dallas, 1851)
 Descrição e biologia:

 Possui cerca de 1 cm de
comprimento.

 Coloração marrom na região


dorsal e abdome verde.

 Nas laterais do protorax, existe


um par de espinhos e suas
pontas são mais escuras do que http://www.percevejos.com.br/wp content
/uploads/Percevejo-barriga-verde2.jpg
sua cabeça.
Percevejo barriga verde – Dichelops
melacanthus (Dallas, 1851)
Prejuízos:

Atacam as plântulas do milho na região do caulículo,


causando pequenas perfurações.

Em ataques severos ocorre morte das plantas com


consequente redução no stand.

Enfraquecimento da planta, retenção foliar e injurias nos


grãos.
Controle – tratamentos de sementes com imidacloprid ou
pulverização logo após emergência com methamidophos.
Percevejo castanho - Scaptocoris castanea
(Perty, 1830)
 Descrição e biologia:

 Vivem no solo.

 Alimentam-se da seiva de
raízes de diversas plantas
cultivadas.

 Realizam as revoadas durante


as chuvas.
http://www.percevejos.com.br/wp-content/upl
oads/Percevejo-castanho2.jpg
 Exalam forte odor quando
expostos na superfície. 
Percevejo castanho - Scaptocoris castanea
(Perty, 1830)
Prejuízos:

Tanto adultos quanto as ninfas sugam seivas das raízes

Amarelecimento e secadas plantas.

As plantas atacadas apresentam um crescimento


retardado, tornando-se amarelo avermelhadas. 

Os maiores prejuízos são observados no período de


estabelecimento da cultura, pela redução do estande, em
consequência da morte de plantas.
Percevejo castanho - Scaptocoris castanea (Perty,
1830)
Controle: Cultural

Rotação de culturas e preparo de solo são pouco


eficazes, pelo fato do percevejo se distribuir ao longo do
perfil do solo.

Observações de campo e registros na literatura mostram


que a fertilidade do solo é um dos fatores que pode
afetar o percevejo castanho.
Percevejo castanho - Scaptocoris castanea
(Perty, 1830)
Controle: Químico

Baseia-se no controle preventivo e, mesmo assim,


praticamente inexistem inseticidas com efeito suficiente para
eliminar sua população ao longo do tempo.

O controle é dificultado, porque os produtos de ação


sistêmica, aplicados via pulverizações, geralmente são
absorvidos e translocados para as partes aéreas.

Biológico – fungo metarhizum anisoplae apresentou


eficiência no controle de Atarsocoris brachiariae, Amaral e
outros (1999).
Cigarrinha do milho – Dalbulus maidis
( DeLong & Wolcott, 1923)
 Descrição e biologia:

O adulto é de coloração
amarelo-pálido.

 Possuem duas pontuações


negras na cabeça e asas
transparentes.

 Medem de 3 a 4 mm de
comprimento. http://www.agrolink.com.br/agromidias/problemas
/g/Dalbulus_maidis82.jpg
Cigarrinha do milho – Dalbulus maidis
( DeLong & Wolcott, 1923)
 Descrição e biologia:

 Suas ninfas são amareladas e


vivem com os adultos no
interior do cartucho.

 Seu ciclo é de 20 a 40 dias.

 As fêmeas realizam a postura


em gramíneas.

http://www.pioneersementes.com.br/Blog/Publishi
 Os adultos movimentam-se ngImages/20150519-Enfezamento-Vermelho-Pali
do-Em-Milho-Cigarrinhas-Daubulus-Maidis.jpg
com agilidade.
Cigarrinha do milho – Dalbulus maidis
( DeLong & Wolcott, 1923)
Descrição e biologia:

Incubação dos ovos__________ 8 dias

Período ninfal________________ 24 a 27 dias

Longevidade do adulto_________ 45 a 52 dias

Nº de ovos/fêmea/dia__________ 14,2


Cigarrinha do milho – Dalbulus maidis
( DeLong & Wolcott, 1923)
Prejuízos:

O ataque pode ocorrer em qualquer época do ano.

As ninfas e os adultos extraem seiva das folhas.

O inseto é vetor de micoplasmas, causadores do


enfezamento (Corn Stunt), do nanismo arbustivo do
milho e mosaico de estrias finas.
Cigarrinha do milho – Dalbulus maidis
( DeLong & Wolcott, 1923)
Controle:

Tratamento de sementes, que reduz sua população.

É importante a escolha de híbridos tolerantes à doença.

A preocupação maior em relação ao controle, está


relacionada a possibilidade de transmissão de agentes
causadores de enfezamento, de nanismo e de mosaico.

O uso de inseticidas antes das cigarrinhas se


alimentarem de milho, é uma alternativa de controle.
Cigarrinha do milho – Dalbulus maidis
( DeLong & Wolcott, 1923)
Controle:
 uso de inseticidas não impede o aparecimento de
plantas com enfezamento e outros sintomas.

A cigarrinha, ao extrair seiva da planta, antes de ser


intoxicada, pode injetar saliva e com ela os
microrganismos, morrendo após.

A proteção de plantas contra insetos é difícil, e o manejo


visando a redução da população dos insetos parece ser
a alternativa mais indicada.
engagronomica2014.01@outlook.com

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