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CURSO DE AGRONOMIA
JI-PARANÁ, RO
2023
1 Stenoma catenifer
Controle: Fazer a catação manual dos frutos atacados, principalmente daqueles que
estiverem caídos no chão, com posterior queima dos mesmos. CONTROLE QUÍMICO:
realizar pulverizações preventivas, antes da penetração das lagartas, com inseticidas
específicos registrados para a cultura.
2 Costalimaita ferruginea vulgata
culturas atacadas: Abacate, abacaxi, anonáceas, cacau, café, citros, cupuaçu, guaraná,
kiwi, laranja, mamão, manga, maracujá, orégano, romã, salsa.
Biologia: O inseto adulto apresenta coloração amarelada. O protórax tem dois espinhos
laterais, sua oviposição ocorre nas vagens ou nas folhas e os ovos apresentam coloração
amarela. O ciclo biológico dessa praga dura aproximadamente 40 dias.
Dano causado: Essa espécie suga a seiva das folhas e grãos leitosos, causando
chochamento e gessamento dos grãos, que se quebram facilmente ao serem beneficiados.
Culturas atacadas: Arroz, aveia, algodão, milho, goiaba, pimentão, soja, trigo e
cenoura.
Biologia: Em função das estações climáticas, as quais variam de acordo com as diferentes
regiões do país. Destaca-se o fato de que os ovos que ficaram “armazenados” no período
da seca (em solos, pastagens e plantas) eclodem e liberam as formas jovens chamadas de
ninfas nas primeiras chuvas de primavera, período em que as altas precipitações pluviais
aliadas às altas temperaturas são condições que propiciam a explosão populacional do
inseto, condições comuns no último trimestre do ano.
Dano causado: Alimenta-se de seiva e excreta uma substância rica em açúcares que pode
favorecer o crescimento de fungos conhecidos como fumagina.
Biologia: As mariposas são cinzas e têm uma envergadura de cerca de 40 mm. As fêmeas
tém hábitos noturnos e acasalam em apenas 24 horas após o seu surgimento. Um dia após
o acasalamento, elas começam a colocar ovos em porções de cerca de 200-300 em vários
tipos de gramíneas, ervas daninhas e folhas de arroz. As larvas se alimentam de tecidos
foliares e passam por seis estágios larvais que podem as levar a um comprimento final de
3,8 cm As larvas totalmente crescidas são lisas, cilindricas e têm um corpo amplamente
pálido com listras dorsais. Duas fileiras de manchas pretas em forma de C são visiveis ao
longo das costas. Elas se alimentam durante a noite e se escondem no solo durante o dia
A pupação ocorre em um casulo escavado no solo.
Dano causado: As lagartas se alimentam de plantas e causam ferimentos na forma de
buracos de tiro nas folhas, folhas esqueletizadas e tombamentos dos caules.Em casos
severos,enxames inteiros podem invadir as parcelas transplantadas em grande quantidade
e devastar a colheita da noite pro dia. A praga danifica a cultura do arroz cortando as
pontas e as margens das folhas e até mesmo a base da planta.
Culturas atacadas: Arroz.
Controle: Em pequenas áreas, patos podem ser soltos no campo para se alimentar das
larvas. As adultas também podem ser eliminadas pela introdução de aranhas Boleadeiras,
que tem a capacidade de produzir um feromonio semelhante ao da mariposa feminina,
isso atrai mariposas masculinas e resulta em menos acasalamento. O nematóide
Steinernema carpocapsae e o uso de soluções de pulverização contendo o Virus de
poliedrose nuclear também são eficazes contra a lagarta,considere uma abordagem
integrada com medidas preventivas e tratamentos biológicos, se disponivel As bordas do
campo podem ser polvilhadas com inseticidas nos estágios iniciais da infestação para
evitar a migração das lagartas A aplicação de inseticidas de contato a base de cloropiritós
também controla as lagartas de forma eficaz.
7 Cosmopolites sordicus
Biologia: Durante o seu desenvolvimento passa pelas fases de ovo, larva, pupa e fase
adulta. O ovo é de coloração branca. A fêmea deposita o ovo na bainha exterior da folha,
na base do pseudo-caule próximo ao bulbo. A larva ou broca, é branco amarelada
castanha. No período final do desenvolvimento é tipicamente encurvada e desprovida de
patas e a larva a responsável pelos estragos. Completando o seu desenvolvimento, a larva
transforma-se em pupa de coloração branca. Esta é a fase intermediária entre a larva e o
inseto adulto. Nesta fase não prejudica a planta. O adulto é um besouro negro, o macho é
maior que a fêmea. Tem hábitos noturnos e durante o dia abriga-se nas touceiras próximo
ao solo, entre as bainhas das folhas.
Dano causado: A fêmea adulta, quando em condições de reproduzir faz com a sua
tromba um pequeno orifício na bainha exterior da folha onde deposita seus ovos. Após 5
a 8 dias da postura nascem as larvas que imediatamente começam a se alimentar
perfurando os tecidos da planta. No processo de sua alimentação a broca vai abrindo
galerias cilíndricas. Consequências de ataque: folhas amarelas, cachos reduzidos,
defeituosos (faltando pencas de bananas), plantas tombadas. Se o ataque ê intenso inexiste
a produção ou mesmo há a saída de cachos sem bananas (raquis despido), e a bananeira
entra em franca decadência e morre.
Controle: Antes do plantio as mudas de bananeiras devem ser inspecionadas, para ver se
estão livres de brocas; Mesmo livre da broca e para que seja evitado ataques posteriores,
as mudas devem ser limpas~ descorticadas e mergulhadas na solução inseticida. Esta
imersão deve durar no mínimo 5 minutos se possível deixar a muda descansar até o
secamento do líquido; Em bananais onde se notar focos de infestação da praga deve-se
fazer o tratamento das touceiras com inseticida; TRATAMENTO QUÍMICO: usar
Aldrex-2ou Aldrin 40% pó molhável nas seguintes dosagens: água. - 1) Um (1) litro de
Aldrex-2 diluído em 400 litros de 2) Seiscentas (600) gramas de Aldrin 40% - pó
molhável diluído em 400 litros de água. Usar regador comum; Repetir o tratamento
preventivo de 6 em 6 meses; Manter o bananal em bom estado de cultivo e limpeza.
8 Ascalapha odorata
Controle: CRONTROLE QUÍMICO: deve ser feito com pulverizações com inseticidas
registrados para a cultura.
9 Astylus variegatus
Biologia: Angorá pode causar danos na fase jovem ou adulta do inseto, embora maiores
prejuízos sejam observados na fase larval. As larvas angorá atacam diretamente as
sementes antes da germinação, causando perdas significativas de estande. Nesta fase, elas
possuem coloração marrom e densamente coberta por pelos. Os adultos são besouros e
apresentam 5 manchas negras, podendo ser encontrados em plantas silvestres ou
cultivadas, se alimentando do pólen e, assim, causando danos mecânicos aos órgãos
florais. .
Dano causado: os besouros se alimentam de seda, polém ou grãos. Quando são
larvas atacam as sementes antes e após a germinação, especialmente em anos secos,
diminuindo sensivelmente a germinação e o “stand” inicial da cultura.
Dano causado: O pulgão verde provoca danos diretos e indiretos na cultura. Os danos
diretos são provocados devido ao succionamento contínuo de seiva, que prejudica o
crescimento da planta atacada. Causa o encarquilhamento das folhas. Os danos indiretos
ocorrem com a picada do inseto, que favorece a inoculação de vírus causadores de
moléstias.
Culturas atacadas: Abóbora, abobrinha, acelga, agrião, alface, algodão, almeirão,
batata, batata-doce, berinjela, brócolis, chicória, chuchu, couve, couve-flor, espinafre,
fumo, fumo (canteiro), jiló, melão, pepino, pêssego, pimenta, pimentão, repolho, rúcula,
tomate, tomate industrial, tomate rasteiro, tomate rasteiro industrial.
Culturas atacadas: Abacate, abacaxi, algodão, batata, batata doce, berinjela, cacau,
café, cana-de-açúcar, chuchu, citros, figo, fruta do conde, fumo, goiaba, maçã, manga,
pêssego, pimentão, uva, entre outros.
Dano causado: Devido a sucção de seiva, pelas ninfas, a planta apresenta clorose nas
folhas, na extremidade dos ramos, semelhante a deficiência nutricional. As plantas
perdem folhas, flores e frutos de forma precoce. Em ataques severos, a extremidade dos
ramos pode secar, o que pode provocar diminuição drástica da produção em lavouras
novas e, até, a morte das plantas.
Culturas atacadas: Cafeeiro.
Biologia: Cabeça livre com formatos e tamanhos variados; olhos compostos nas formas
aladas e atrofiados nas formas ápteras, geralmente tem dois ocelos; Aparelho bucal
mastigador; Abdome volumoso e séssil com 10 segmentos.
Dano causado: O ataque ocorre antes da geminação das sementes, o que causa
desuniformidade da lavoura. As raízes também podem ser atacadas, causando a morte
das plantas.
Culturas atacadas: Cana, beterraba, trigo, couve, milho, arroz, soja, algodão, repolho.
Biologia: são os pirilampos bem conhecidas pela luminescência verde azulada, irradiada
por dois órgãos luminosos situados de cada lado da base do pronotum e exteriorizada por
dois discos branco-amarelados com aspecto de olhos (macula vesicularis de Germar).
Dizem que são também luminescentes os ovos e as larvas dêstes insetos. Nestas, os órgãos
fotógenos ficam na junção da cabeça com o torax, nas formas jovens e nas mais velhas
em numerosas pequenas áreas espalhadas pelo corpo
Dano causado: são predadoras, principalmente de larvas de escaravelhos das subfamílias
Melolonthinae e Dynastinae. Os adultos são geralmente fitófagos e atacam
principalmente frutos maduros.
Dano causado: A importância desta praga é devido à sucção contínua de seiva elaborada
nos vasos do floema, realizada pelas ninfas e adultos, ocasionando o definhamento das
plantas em infestações consecutivas, devido à redução da taxa fotossintética, agravada
pelo desenvolvimento dos fungos da fumagina sobre a vegetação.
Controle: Insetos predadores como as joaninhas e o bicho lixeiro, são comuns atuando
sobre esta espécie, devido ao excremento liberado pelas ninfas, que é atrativo alimentar.
18 Toxoptera citricida
Biologia: São pulgões que se caracterizam por viver em colônias, associados a formigas,
que se alimentam do líquido que secretam. A maior infestação destes insetos ocorre
principalmente em períodos de seca prolongada.
Dano causado: Os maiores danos são provocados em plantas jovens, atacando os brotos
terminais, folhas em desenvolvimento e os botões florais. Nas brotações novas o inseto
pode ocorrer em grandes colônias, ocasionando o encarquilhamento das folhas, como
também o aparecimento da "fumagina".
Controle: O controle biológico é realizado por predadores, como as joaninhas, que tanto
na fase de larva como na adulta alimenta-se dos pulgões. Dentre os parasitóides, as
vespas Aphidius sp. são muito freqüentes. O controle químico só deve ser usado em casos
extremos, quando o ataque é intenso e generalizado e quando o número de inimigos
naturais é reduzido. A pulverização deve ser efetuada quando os adultos estão presentes
nas brotação. Utilizar os mesmos inseticidas recomendados para cochonilhas e minador
das folhas.
19 Ceroplastes floridensis
Dano causado: Sugam seiva dos ramos, depauperando-os. Também são promotores do
aparecemento de fumagina, em função da eliminação de substância açucarada.
Controle: O controle pode ser promovido por catação e destruição dos ramos muito
infestados (Controle Cultural) ou aplicação de óleos emulsionáveis, principalmente na
época da reprodução (Controle Químico). Para aumentar a eficácia, adicionar um
inseticida fosforado. Não aplicar o óleo na época da florada.
20 Heraclides thoas brasiliensis
Biologia: Quando lagartas possuem a barriga esverdeada e sua parte superficial de cor
laranja claro. Os adultos são borboletas facilmente encontradas na cultura dos citros, e
chamam atenção pela beleza de suas asas. Provocam prejuízos consideráveis na
citricultura do Brasil.
Dano causado: Provocam desfolha nas plantas, iniciando o ataque pelas folhas mais
novas e, posteriormente, nas folhas mais velhas. As folhas são comidas de fora pra dentro,
começando pelas bordas.
Controle: É feito por meio de pulverizações com inseticidas registrados para a cultura e
levando-se em conta o efeito residual dos mesmos.
22 Ascia monuste orseis
Culturas atacadas: Alface, alfafa, algodão, amendoim, arroz, batata, brócolis, cana-
deaçúcar, canola, chicória, coco, couve, couve-chinesa, couve-de-bruxelas, couve-flor,
fumo, mandioca, maracujá, milho, mostarda, nabo, pastagens, rabanete, repolho, rúcula,
seringueira (floresta implantada), soja, trigo.
Controle: Inseticida seletivo, o inseticida biológico à base de B. thurin- giensis foi eficaz
no controle.
24 Titanus giganteus
Dano causado: Os maiores prejuízos são provocados pelos insetos adultos que atacam
brotações e folhas, causando perfurações e recortes nas margens, deixando apenas suas
nervuras. Danificam as flores, prejudicando a produção da cultura, quando não atacam o
próprio fruto.
Culturas atacadas: Abóbora, alho, batata, batata yacon, berinjela, beterraba, brócolis,
canola, cebola, chalota, couve, couve-flor, ervilha, feijão, feijão-caupi, feijão-vagem,
flores, fumo, gergelim, girassol, hortaliças, lentilha, mandioquinha-salsa, melancia,
melão, milho, pepino, pimentão, repolho, sisal, soja, todas as culturas com ocorrência do
alvo biológico, tomate.
Controle: Tratamento de sementes, para controle nas fases iniciais da cultura, e aplicação
de inseticidas sistêmicos, que controlam bem a praga quando as condições de suprimento
de água são satisfatórias. Em condições de déficit hídrico, os tratamentos anteriores
devem ser suplementados com pulverizações direcionadas para a região do cartucho.
Recomenda-se o uso de produtos registrados para as culturas.
31
Neoconocephalus sp.
Dano causado: Se alimentam do ápice das folhas, causa certa desfolha que
consequentemente impacta na produção das plantas e fotossíntese.
Controle: Se necessário pode ser feito através de iscas tóxicas além da destruição de
restos desses vegetais.
32 Tenebrio molitor
Dano causado: Tanto adulto como larvas de Tenebriios atacam grãos inteiros
armazenados na região do embrião, sendo praga primária externa. As larvas destroem
farinhas, fubás, farelos, rações, macarrão, grãos quebrados ou anteriormente danificados.
Dano causado: Tanto a fase jovem quanto a fase adulta do tripes atacam as folhas,
alimentando-se da seiva das plantas, provocando o dobramento dos bordos para cima e a
descoloração esbranquiçada. Quando o ataque ocorre nas inflorescências, a descoloração
é avermelhada e pode resultar em esterilidade das espiguetas. O desenvolvimento da
população da praga evolui conforme o crescimento das plantas, atingindo seu pico no
florescimento. Os maiores danos são provocados pela transmissão do vírus vira-cabeça,
que os tripes liberam ao sugarem a seiva da planta. Os sintomas na planta doente são
facilmente identificáveis: folhas bronzeadas, caule com faixas escuras, frutos com
manchas amareladas e curvamento dos ponteiros das plantas, sendo que esse último é a
razão do nome da doença.
Culturas atacadas: Alface, algodão, berinjela, cacau, jiló, manga, melancia, pimenta,
plantas ornamentais, quiabo, seriguela, soja, tomate, tomate envarado, tomate industrial,
uva.
Biologia: O inseto adulto apresenta coloração marrom uniforme. O protórax tem dois
espinhos laterais e no ápice do escutelo observa-se uma mancha branca em forma de meia
lua. A oviposição ocorre nas vagens ou nas folhas. Os ovos apresentam coloração
amarela. As ninfas são marrom-amareladas, tornando-se esverdeadas com a mudança dos
instares. O ciclo biológico dessa praga dura aproximadamente 40 dias.
Dano causado: Estes insetos danificam as vagens e os grãos, além de provocarem uma
retenção foliar, dificultando o processo da colheita mecânica.
Dano causado: Os grilos cortam as plântulas e as transportam para dentro das galerias,
onde também armazenam palha e sementes. Os danos são causados pelo consumo de
sementes, antes da germinação e, principalmente, pelo corte de plântulas.Os períodos de
dano ocorrem no outono (abril e maio), quando as ninfas cavam o solo aprofundando as
galerias. E com maior intensidade na fase de nascimento das ninfas, quando os grilos
adultos nutrem a prole. Esse período (setembro a dezembro) coincide com a germinação
das culturas de verão.Durante períodos de estiagem e de temperaturas noturnas elevadas,
os grilos consomem mais plantas e as mesmas reduzem o crescimento, resultando em
maior intensidade de danos. Períodos de chuvas e temperaturas baixas determinam a
redução na atividade dos grilos e permitem o crescimento das plantas, reduzindo a
intensidade de injúrias às plantas
Família: Rhipiceridae
Dano causado: São predadores apenas no estágio larval aquático; embora os adultos
tenham mandíbulas fortes, elas não são usadas para alimentação.
Biologia: A média de vida do adulto desta espécie, gira em torno de 13 dias. Possui .
peças bucais mandibuladas, o protórax é evidente, grande, e se estende lateralmente para
além das coxas; o mesotórax é pequeno.
Biologia: Esta espécie de mosca-das-frutas têm sido consideradas como a principal praga
de muitas espécies de fruteiras no Brasil, conhecido também como bicho da goiaba, bicho
da manga, as larvas são de cor branca com a cabeça marrom.
Dano causado: Os adultos fazem a postura nos frutos. As larvas penetram no fruto e
alimentam-se do seu interior, podendo destruí-lo completamente.
Culturas atacadas: Abacate, Ameixa, Anonáceas, Cacau, Caqui, Citros, Goiaba, Kiwi,
Maçã, Mamão, Manga, Maracujá, Marmelo, Nectarina, Nêspera, Pera, Pêssego, Romã,
Uva
Controle: O controle cultural é feito através da destruição das frutas silvestres próximas
ao pomar e de frutos caídos no chão. O controle biológico é exercido, principalmente,
com a liberação de microhimenopteros nos pomares.
Antes de fazer o controle químico da infestação, é necessário fazer o monitoramento com
o uso de armadilhas, para se obter dados sobre a presença e população das moscas.
39 Anomala dubia
Dano causado: danos nas duas brotações , folhas novas , ramos, inflorescê nc ias, frutos
; danos em uma brotação, folha s novas, ramos , inflorescências, frutos;
Biologia: Antenas finas e compridas. possui três membros finos semelhantes a caudas.
Não possui asas. Pernas adaptadas para correr. As fêmeas das traças dos livros ovipositam
de 1 a 3 ovos por dia em frestas ou sob objetos, apresentando um potencial biótico de
1.500 a 3.500 indivíduos. Os ovos, para se desenvolverem, necessitam de 22 a 32°C e
UR% de 50 a 75%. Possuem tamanho de 1 a 15 mm, sendo brancos lisos e chegando a
beges e rugosos próximo a eclosão. A 32°C o período larval é de 19 dias podendo se
estender até 43 dias a 22°C. As ninfas já apresentam os apêndices genitais externos e
realizam inúmeras ecdises durante a vida (no mínimo quatro mudas), podendo inclusive
regenerar membros como pernas que tenham sido perdidas, não se sabe ao certo quando
entram no estágio. O ciclo médio de vida (ovo-adulto) é 90 a 120 dias a 27°C e a
longevidade dos adultos pode chegar a 3,5 anos a 27°C, dois anos a 29°C e 15 anos a
32°C.
Dano causado: As traças dos livros alimentam-se de quase tudo que é rico em proteínas,
farinhas de trigo, papéis, livros, etc., sendo de grande prejuízo para depósitos, residências
e bibliotecas. Destroem cortinas, tecidos de algodão, mas rejeitam a seda artificial e a lã.
Biologia: Os olhos compostos dos hemípteros costumam ser grandes e os ocelos podem
estar presentes ou ausentes. As antenasvariam decurtas, com poucosartículos,afiliformese
multiarticuladas. Aspeçasbucais compreendem mandíbulas e maxilas modificadas como
estiletes, em forma de agulhas. Podem varias a coloração, sendo vermelho escuro a preto.
Dano causado: transmissores de doenças.
Controle: manter a casa e arredores sempre limpos, evitando acúmulo de objetos sem
uso e madeiras mal empilhadas, elimine frestas, buracos e qualquer outro possível
esconderijo do barbeiro em sua casa, deixar que o agente de saúde visite sua casa,
galinheiros e locais onde possa encontrar o barbeiro, se algum inseto suspeito, parecido
com o desenho, aparecer em sua casa leve-o ao setor de controle de zoonoses da secretaria
municipal de saúde para sua identificação.
43 Harmonia axyridis
Insetos utilizados como presa ou hospedeiro: Principal predador dos ovos da lagarta-
do-cartucho do milho e de outras espécies de lagartas.
Culturas utilizadas: batata, beterraba, couve-flor, ervilha, figo, feijão, repolho, milho,
dentre outras culturas.
45 Derobrachus hovorei
Biologia: eclode dos ovos em larvas, que vivem no subsolo por até três anos; como
resultado, as enormes larvas
Dano causado:
enormes larvas podem ser descobertas por jardineiros que fazem manutenção de rotina
no quintal, especialmente em canteiros de flores ao redor de gramados que contêm
árvores suscetíveis. as raízes das árvores, fazendo com que os galhos morram.
Culturas atacadas: amora branca e frutas cítricas árvore mais comumente afetada é o
palo verde,