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UNIVERSIDADE SÃO LUCAS JI-PARANÁ

CURSO DE AGRONOMIA

PROFESSORA BRUNA RODRIGUES


5º PERÍODO

RELATÓRIO DA CAIXA ENTOMOLÓGICA

FULANO CICLANO BELTRANO


FULANO CICLANO BELTRANO
FULANO CICLANO BELTRANO

JI-PARANÁ, RO
2023
1 Stenoma catenifer

Ordem: Lepidoptera Família: Elachistidae

Nome comum da praga: lagarta do abacate, lagarta do fruto.

Biologia: Após a eclosão, as lagartas penetram nos frutos, alimentando-se inicialmente


da polpa e posteriormente podem atingir a semente. O desenvolvimento é holometábolo.
Quando adultos, a cabeça é hipógnata, apresentando uma longa espirotromba enrolada
extremamente alongada; em geral há palpos labiais grandes, ao passo que as outras peças
bucais estão ausentes. Olhos compostos são grandes e os ocelos e/ou chaetosemata
(órgãos sensoriais pares localizados dorsoventralmente na cabeça) são frequentes. As
antenas são multiarticuladas, na maioria das vezes pectinadas nas mariposas e capitadas
ou clavadas nas borboletas. As asas são completamente cobertas por uma dupla camada
de escamas (macrocerdas achatadas modificadas), e as asas anteriores e posteriores são
ligadas por um frênulo, jugo ou simples sobreposição. As pernas são longas e geralmente
gressoriais, com cinco tarsômeros.
Dano causado: Os frutos mais atacados são os que ainda se encontram verdes. Há uma
destruição da polpa e, conseqüentemente, da semente, sendo que tal danificação faz com
que estes frutos caiam precocemente.

Culturas atacadas: Abacate.

Controle: Fazer a catação manual dos frutos atacados, principalmente daqueles que
estiverem caídos no chão, com posterior queima dos mesmos. CONTROLE QUÍMICO:
realizar pulverizações preventivas, antes da penetração das lagartas, com inseticidas
específicos registrados para a cultura.
2 Costalimaita ferruginea vulgata

Ordem: Coleoptera Família: Chrysomelidae

Nome comum da praga: besouro amarelo, besouro da goiabeira, vaquinha do


algodoeiro.
Biologia: Besouro de cor amarelo escuro/marrom claro, cabeça arredondada, Ocelos nas
larvas e olhos compostos circulares ou elípticos nos adultos, aparelho bucal mastigador,
ocelos nas larvas e olhos compostos em adultos, primeiro par de asas modificado em
élitro e o segundo par de asas membranosas
Dano causado: O adulto alimenta-se do limbo foliar, devorando as folhas de qualquer
idade, indistintamente, deixando-as com um rendilhado parcial ou total bastante
característico e que denuncia a sua ação. Quando o ataque é intenso, prejudica o
desenvolvimento das plantas.

Culturas atacadas: Algodão, goiaba, abacate, caju, jabuticaba, maçã, uva.

Controle: Apesar de em alguns anos causar danos significativos, normalmente não se


utiliza nenhuma medida de controle. Quando o controle for imprescendível, devido a
severidade do ataque da praga a planta, pode-se optar por um inseticida fosforado que
atuam por contato ou ingestão. Embora os inseticidas desse grupo tenham efeito residual
menos prolongado, não devem ser aplicados na época de produção, principalmente nos
10 dias anteriores à colheita.
3 Orthezia praelonga

Ordem: Hemiptera Família: Ortheziidae

Nome comum da praga: cochonilha ortezia, piolho branco.

Biologia: É uma praga desprovida de carapaça, esta espécie de cochonilha é descrita


como uma das principais espécies que causam danos na citricultura brasileira. É
encontrada principalmente nas folhas e troncos das plantas. Além de ser um eficiente
sugador, a ortézia ao se alimentar, injeta nas plantas toxinas que contribuem para
enfraquecê-las. São de de cor branca com seu “tronco”, na cor marrom.
Dano causado: Pela grande quantidade de seiva que extraem, provocam definhamento
das plantas até sua morte. Deixam frutos com mau aspecto, o que dificulta a
comercialização. São promotores de fumagina, o que dificulta a respiração e a
fotossíntese das plantas.

culturas atacadas: Abacate, abacaxi, anonáceas, cacau, café, citros, cupuaçu, guaraná,
kiwi, laranja, mamão, manga, maracujá, orégano, romã, salsa.

Controle: Uso de óleos emulsionáveis associados a inseticidas fosforados.


4 Oebalus pugnax

Ordem: Hemiptera Família: Pentatomidae

Nome comum da praga: percevejo do arroz, percevejo da panícula.

Biologia: O inseto adulto apresenta coloração amarelada. O protórax tem dois espinhos
laterais, sua oviposição ocorre nas vagens ou nas folhas e os ovos apresentam coloração
amarela. O ciclo biológico dessa praga dura aproximadamente 40 dias.

Dano causado: Essa espécie suga a seiva das folhas e grãos leitosos, causando
chochamento e gessamento dos grãos, que se quebram facilmente ao serem beneficiados.

Culturas atacadas: Arroz, aveia, algodão, milho, goiaba, pimentão, soja, trigo e
cenoura.

Controle: Realizar pulverizações com inseticidas específicos, registrados para as


culturas.
5 Poekilloptera phalaenoides

Ordem: Hemíptera Família: Flatidae

Nome comum: cigarrinha branca.

Biologia: Em função das estações climáticas, as quais variam de acordo com as diferentes
regiões do país. Destaca-se o fato de que os ovos que ficaram “armazenados” no período
da seca (em solos, pastagens e plantas) eclodem e liberam as formas jovens chamadas de
ninfas nas primeiras chuvas de primavera, período em que as altas precipitações pluviais
aliadas às altas temperaturas são condições que propiciam a explosão populacional do
inseto, condições comuns no último trimestre do ano.

Dano causado: Alimenta-se de seiva e excreta uma substância rica em açúcares que pode
favorecer o crescimento de fungos conhecidos como fumagina.

Culturas atacadas: Gramíneas (pastagens, cana-de-açúcar, arroz, milho), plantas


arbustivas e arbóreas (inclusive plantas frutíferas) e também plantas ornamentais.

Controle: Preventivo, e não paliativo e imediatista como muitas pessoas insistem.


Merecem destaque o manejo adequado de áreas de plantio como diversificação e rotação
de culturas, evitar sobras de pastagens (contribui para o desenvolvimento dos ovos) e
fazer o desbaste, evitar a realização de queimadas e realizar a manutenção de áreas de
reservas naturais.
6 ‘Spodoptera maurícia

Ordem: Lepidoptera Família: Noctuidae

Nome comum da praga: Mariposa, lagarta do arrozal.

Biologia: As mariposas são cinzas e têm uma envergadura de cerca de 40 mm. As fêmeas
tém hábitos noturnos e acasalam em apenas 24 horas após o seu surgimento. Um dia após
o acasalamento, elas começam a colocar ovos em porções de cerca de 200-300 em vários
tipos de gramíneas, ervas daninhas e folhas de arroz. As larvas se alimentam de tecidos
foliares e passam por seis estágios larvais que podem as levar a um comprimento final de
3,8 cm As larvas totalmente crescidas são lisas, cilindricas e têm um corpo amplamente
pálido com listras dorsais. Duas fileiras de manchas pretas em forma de C são visiveis ao
longo das costas. Elas se alimentam durante a noite e se escondem no solo durante o dia
A pupação ocorre em um casulo escavado no solo.
Dano causado: As lagartas se alimentam de plantas e causam ferimentos na forma de
buracos de tiro nas folhas, folhas esqueletizadas e tombamentos dos caules.Em casos
severos,enxames inteiros podem invadir as parcelas transplantadas em grande quantidade
e devastar a colheita da noite pro dia. A praga danifica a cultura do arroz cortando as
pontas e as margens das folhas e até mesmo a base da planta.
Culturas atacadas: Arroz.

Controle: Em pequenas áreas, patos podem ser soltos no campo para se alimentar das
larvas. As adultas também podem ser eliminadas pela introdução de aranhas Boleadeiras,
que tem a capacidade de produzir um feromonio semelhante ao da mariposa feminina,
isso atrai mariposas masculinas e resulta em menos acasalamento. O nematóide
Steinernema carpocapsae e o uso de soluções de pulverização contendo o Virus de
poliedrose nuclear também são eficazes contra a lagarta,considere uma abordagem
integrada com medidas preventivas e tratamentos biológicos, se disponivel As bordas do
campo podem ser polvilhadas com inseticidas nos estágios iniciais da infestação para
evitar a migração das lagartas A aplicação de inseticidas de contato a base de cloropiritós
também controla as lagartas de forma eficaz.
7 Cosmopolites sordicus

Ordem: Coleoptera Família: Curculionidae

Nome comum da praga: Moleque da bananeira

Biologia: Durante o seu desenvolvimento passa pelas fases de ovo, larva, pupa e fase
adulta. O ovo é de coloração branca. A fêmea deposita o ovo na bainha exterior da folha,
na base do pseudo-caule próximo ao bulbo. A larva ou broca, é branco amarelada
castanha. No período final do desenvolvimento é tipicamente encurvada e desprovida de
patas e a larva a responsável pelos estragos. Completando o seu desenvolvimento, a larva
transforma-se em pupa de coloração branca. Esta é a fase intermediária entre a larva e o
inseto adulto. Nesta fase não prejudica a planta. O adulto é um besouro negro, o macho é
maior que a fêmea. Tem hábitos noturnos e durante o dia abriga-se nas touceiras próximo
ao solo, entre as bainhas das folhas.

Dano causado: A fêmea adulta, quando em condições de reproduzir faz com a sua
tromba um pequeno orifício na bainha exterior da folha onde deposita seus ovos. Após 5
a 8 dias da postura nascem as larvas que imediatamente começam a se alimentar
perfurando os tecidos da planta. No processo de sua alimentação a broca vai abrindo
galerias cilíndricas. Consequências de ataque: folhas amarelas, cachos reduzidos,
defeituosos (faltando pencas de bananas), plantas tombadas. Se o ataque ê intenso inexiste
a produção ou mesmo há a saída de cachos sem bananas (raquis despido), e a bananeira
entra em franca decadência e morre.

Culturas atacadas: Bananeira.

Controle: Antes do plantio as mudas de bananeiras devem ser inspecionadas, para ver se
estão livres de brocas; Mesmo livre da broca e para que seja evitado ataques posteriores,
as mudas devem ser limpas~ descorticadas e mergulhadas na solução inseticida. Esta
imersão deve durar no mínimo 5 minutos se possível deixar a muda descansar até o
secamento do líquido; Em bananais onde se notar focos de infestação da praga deve-se
fazer o tratamento das touceiras com inseticida; TRATAMENTO QUÍMICO: usar
Aldrex-2ou Aldrin 40% pó molhável nas seguintes dosagens: água. - 1) Um (1) litro de
Aldrex-2 diluído em 400 litros de 2) Seiscentas (600) gramas de Aldrin 40% - pó
molhável diluído em 400 litros de água. Usar regador comum; Repetir o tratamento
preventivo de 6 em 6 meses; Manter o bananal em bom estado de cultivo e limpeza.
8 Ascalapha odorata

Ordem: Lepidoptera Família: Erebidae

Nome comum da praga: bruxa preta.

Biologia: Assim como todos os lepidópteros, o ciclo se inicia na formação de casais,


cópula e em seguida a fêmea procura a planta hospedeira da lagarta para por seus ovos.
Os ovos eclodem e as lagartas emergem e passam a se alimentar primeiramente da casca
de seus ovos, e em seguida da sua planta alimento. Então o ciclo se repete, ou seja, machos
procuram fêmeas, ocorre a cópula e em seguida a fêmea procura uma planta hospedeira
de suas lagartas e fás a postura dando inicio a outro ciclo.
Dano causado: Na fase adulta alimenta-se dos frutos da bananeira, na fase larval das
folhas.

Culturas atacadas: Bananeira.

Controle: CRONTROLE QUÍMICO: deve ser feito com pulverizações com inseticidas
registrados para a cultura.
9 Astylus variegatus

Ordem: Coleoptera Família: Dasytidae

Nome comum: besouro angorá do milho

Biologia: Angorá pode causar danos na fase jovem ou adulta do inseto, embora maiores
prejuízos sejam observados na fase larval. As larvas angorá atacam diretamente as
sementes antes da germinação, causando perdas significativas de estande. Nesta fase, elas
possuem coloração marrom e densamente coberta por pelos. Os adultos são besouros e
apresentam 5 manchas negras, podendo ser encontrados em plantas silvestres ou
cultivadas, se alimentando do pólen e, assim, causando danos mecânicos aos órgãos
florais. .
Dano causado: os besouros se alimentam de seda, polém ou grãos. Quando são
larvas atacam as sementes antes e após a germinação, especialmente em anos secos,
diminuindo sensivelmente a germinação e o “stand” inicial da cultura.

Culturas atacadas: Algodão, arroz, milho e sorgo.

Controle: Método cultural como a aração e gradagem, ocasiona a morte de larvas.


CONTROLE QUÍMICO: deve ser realizado em áreas com histórico de ocorrência da
praga. O tratamento de sementes com inseticidas evita o dano da praga. Usar produtos
registrados para a cultura.
10 Myzus persicae

Ordem: Hemiptera Família: Aphididae

Nome comum da praga: pulgão verde claro, pulgão verde.

Biologia: Os insetos tem cerca de 2 mm de comprimento, sendo a forma áptera de


coloração verde clara, enquanto a forma alada é de cor verde, com cabeça, antena e tórax
pretos.

Dano causado: O pulgão verde provoca danos diretos e indiretos na cultura. Os danos
diretos são provocados devido ao succionamento contínuo de seiva, que prejudica o
crescimento da planta atacada. Causa o encarquilhamento das folhas. Os danos indiretos
ocorrem com a picada do inseto, que favorece a inoculação de vírus causadores de
moléstias.
Culturas atacadas: Abóbora, abobrinha, acelga, agrião, alface, algodão, almeirão,
batata, batata-doce, berinjela, brócolis, chicória, chuchu, couve, couve-flor, espinafre,
fumo, fumo (canteiro), jiló, melão, pepino, pêssego, pimenta, pimentão, repolho, rúcula,
tomate, tomate industrial, tomate rasteiro, tomate rasteiro industrial.

Controle: Existem vários inimigos naturais predominando o parasitóide Aphidius sp. e


os predadores Cycloneda sanguinea, Pseudodoros sp. e Alegrapta sp., que proporcionam
bom controle deste pulgão. CRONTROLE QUÍMICO: deve ser feito com pulverizações
com inseticidas registrados para as culturas e seletivo aos inimigos naturais da praga.
11 Hypothenemus hampei

Ordem: Coleoptera Família: Scolytidae

Nome comum da praga: broca do café.

Biologia: Quando adulto trata-se de um coleóptero de tamanho reduzido, cabeça


cilíndrica e um pouco recurvado para a região posterior. Os machos só diferem das
fêmeas no que diz respeito ao tamanho, são menores que as fêmeas, e as asas, que são
mais rudimentares. Com isso, os machos não voam, ficando sempre no fruto onde foi
originado. A postura é realizada no interior das sementes através da abertura de galerias.
Os ovos são pequenos, sendo que no início, a fêmea coloca dois ovos por dia, passando
a colocar depois um ovo por dia, e, por fim, coloca um ovo a cada dois dias. Após a
eclosão, as larvas alimentam-se desagregando as partículas da câmara onde nasceram. O
período larval dura aproximadamente 14 dias, de modo que ao término do mesmo, as
lagartas passam para a fase de pupa. O ciclo biológico dessa praga dura aproximadamente
30 dias.
Dano causado: Tanto os adultos quanto as larvas atacam os frutos, causando danos nas
sementes, afetando a produção da lavoura. A destruição da semente compromete a bebida
e a comercialização do produto.

Culturas atacadas: Cafeeiro.

Controle: CONTROLE BIOLÓGICO: A vespa-de-Uganda e o fungo Beauveria spp.


podem ser usados no combate a essa praga. CONTROLE CULTURAL: Fazer o repasse
nas lavouras, evitando que os frutos fiquem na lavoura após a colheita. CONTROLE
QUÍMICO: Fazer uso de inseticidas específicos, conforme recomendação do fabricante.
12 Planococcus citri

Ordem: Hemiptera Família: Coccidae

Nome comum da praga: cochonilha branca.

Biologia: É uma praga desprovida de carapaça, diferentemente de outras pragas, o inseto


ataca todas as partes da planta (haste, folha, caule, flores e frutos). Seu corpo é envolvido
por uma cera de cor branca e seu interior composto de um líquido vermelho, que se desfaz
facilmente ao encostar.
Dano causado: Devido à sucção de seiva causada por estes insetos, a planta definha,
podendo, em alguns casos, morrer. Além da sucção de seiva, os insetos expelem um
líquido açucarado que atrai formigas e provoca o aparecimento de fumagina, que é
grandemente prejudicial à fotossíntese.

Culturas atacadas: Abacate, abacaxi, algodão, batata, batata doce, berinjela, cacau,
café, cana-de-açúcar, chuchu, citros, figo, fruta do conde, fumo, goiaba, maçã, manga,
pêssego, pimentão, uva, entre outros.

Controle: CONTROLE QUÍMICO: Pulverizar com óleos emulsináveis misturados a


inseticidas fosforados.
13 Fidicina pronoe

Ordem: Hemiptera Família: Aleyrodidae

Nome comum da praga: cigarra do cafeeiro.

Biologia: O corpo de uma cigarra é composto de cabeça, tórax e abdômen. A cabeça


possui duas antenas, dois olhos compostos, três olhos simples, um clípeo que conecta o
bico à cabeça. O tórax apresenta dois conjuntos de asas (asas anteriores e posteriores),
seis conjuntos de pernas, espiráculos para respirar, opérculos cobrindo o tímpano e, nos
machos das espécies que os possuem, tímbalos e tampas de tímbalo.O abdômen apresenta
tergitos (dorsais) e esternitos (ventrais), mais espiráculos para a respiração e órgãos
reprodutivos. Ademais, as cigarras adultas têm três pares de patas quase do mesmo
comprimento. O fêmur (articulação da coxa) da perna anterior é mais espesso que o das
outras pernas.Fêmeas põem seus ovos e morrem logo depois. Os ovos eclodem.Os insetos
jovens (ou "ninfas") caem no chão e entram na terra.As ninfas vivem na terra por 1 a 17
anos (depende da espécie) se alimentando da seiva de raízes.Depois desse período, elas
cavam túneis, sobem nas árvores e sofrem uma metamorfose, a ecdise, se tornando
adultas e prontas para o acasalamento.O acasalamento ocorre geralmente durante os
meses quentes do ano, o que varia de acordo com a região geográfica.

Dano causado: Devido a sucção de seiva, pelas ninfas, a planta apresenta clorose nas
folhas, na extremidade dos ramos, semelhante a deficiência nutricional. As plantas
perdem folhas, flores e frutos de forma precoce. Em ataques severos, a extremidade dos
ramos pode secar, o que pode provocar diminuição drástica da produção em lavouras
novas e, até, a morte das plantas.
Culturas atacadas: Cafeeiro.

Controle: CONTROLE QUÍMICO: Fazer uso de inseticidas específicos, conforme


recomendação do fabricante.
14 Procornitermes triacifer

Ordem: Isoptera Família: Rhinotermididae

Nome comum da praga: cupim.

Biologia: Cabeça livre com formatos e tamanhos variados; olhos compostos nas formas
aladas e atrofiados nas formas ápteras, geralmente tem dois ocelos; Aparelho bucal
mastigador; Abdome volumoso e séssil com 10 segmentos.

Dano causado: O ataque ocorre antes da geminação das sementes, o que causa
desuniformidade da lavoura. As raízes também podem ser atacadas, causando a morte
das plantas.

Culturas atacadas: Arroz, café, cana de açúcar, milho, soja, sorgo.

Controle: Os cupins subterrâneos são difíceis de controlar. Pode-se reduzir a infestação


e os danos na lavoura com o emprego de inseticidas aplicados no sulco de plantio ou
através de tratamento de sementes.
15 Euetheola humilis

Ordem: Coleopra Família: Scarabaeidae

Nome comum da praga: cascudo preto.

Biologia: O adulto é um besouro de coloração marrom-escura a preta, com 15 mm de


comprimento. A oviposição é feita no solo e as larvas, logo após a eclosão, medem 3 mm
de comprimento. Na entressafra, os insetos encontram-se no solo na fase larval, em
campos nativos ou áreas em pousio. As larvas, do tipo escarabeiforme, apresentam a
cabeça de cor marrom-clara e extremidade do abdome escura, podendo atingir 50 mm de
comprimento. A fase larval pode durar até 20 meses sendo que a transformação em pupas
se dá em câmaras, construídas no solo
Dano causado: As larvas atacam os toletes, causando perfurações em todos os sentidos
de maneira agressiva, acarretando sérios prejuízos. Esses orifícios também podem ser
causados pelo inseto adulto.

Culturas atacadas: Cana, beterraba, trigo, couve, milho, arroz, soja, algodão, repolho.

Controle: CONTROLE QUÍMICO: fazer aplicações com inseticidas especificos


registrados para as culturas de manera preventiva nos sulcus de plantio.
16 Pyrophorus

Ordem: Coleopra Família: Elateridae

Nome comum da praga: besouro de fogo.

Biologia: são os pirilampos bem conhecidas pela luminescência verde azulada, irradiada
por dois órgãos luminosos situados de cada lado da base do pronotum e exteriorizada por
dois discos branco-amarelados com aspecto de olhos (macula vesicularis de Germar).
Dizem que são também luminescentes os ovos e as larvas dêstes insetos. Nestas, os órgãos
fotógenos ficam na junção da cabeça com o torax, nas formas jovens e nas mais velhas
em numerosas pequenas áreas espalhadas pelo corpo
Dano causado: são predadoras, principalmente de larvas de escaravelhos das subfamílias
Melolonthinae e Dynastinae. Os adultos são geralmente fitófagos e atacam
principalmente frutos maduros.

Culturas atacadas: Cana-de-açúcar, cereais

Controle: CONTROLE QUÍMICO: fazer aplicações com inseticidas especificos


registrados para as culturas.
17
Aleurothrixus floccosus

Ordem: Hemiptera Família: Aleyrodidae

Nome comum da praga: mosca branca.

Biologia: Os adultos da mosca-branca são de coloração amarelo-pálida (Figura 1).


Medem de 1 a 2 mm, sendo a fêmea maior que o macho. Quando em repouso, as asas são
mantidas levemente separadas, com os lados paralelos, deixando o abdome visível. As
ninfas sugam aseivadofloemade nervuraspequenas (comoilustrado de maneira
diagramática. Suas peças bucais afiladas devem encontrar um feixe vascular adequado
para que os insetos se alimentem com sucesso. Aparentemente, os endossimbiontes
primários de B. tabaci (Gammaproteobacteria: Candidatus Portiera aleyrodidarum)
medeiam a transmissão de begomovírus através dessas moscas-brancas,de maneira
semelhante à maior transmissãode luteovírusdevidoaos endossimbiontes Buchnera
dosafídios.

Dano causado: A importância desta praga é devido à sucção contínua de seiva elaborada
nos vasos do floema, realizada pelas ninfas e adultos, ocasionando o definhamento das
plantas em infestações consecutivas, devido à redução da taxa fotossintética, agravada
pelo desenvolvimento dos fungos da fumagina sobre a vegetação.

Culturas atacadas: Citros.

Controle: Insetos predadores como as joaninhas e o bicho lixeiro, são comuns atuando
sobre esta espécie, devido ao excremento liberado pelas ninfas, que é atrativo alimentar.
18 Toxoptera citricida

Ordem: Lepidoptera Família: Noctuidae

Nome comum da praga: pulgão preto dos citros.

Biologia: São pulgões que se caracterizam por viver em colônias, associados a formigas,
que se alimentam do líquido que secretam. A maior infestação destes insetos ocorre
principalmente em períodos de seca prolongada.

Dano causado: Os maiores danos são provocados em plantas jovens, atacando os brotos
terminais, folhas em desenvolvimento e os botões florais. Nas brotações novas o inseto
pode ocorrer em grandes colônias, ocasionando o encarquilhamento das folhas, como
também o aparecimento da "fumagina".

Culturas atacadas: Citros.

Controle: O controle biológico é realizado por predadores, como as joaninhas, que tanto
na fase de larva como na adulta alimenta-se dos pulgões. Dentre os parasitóides, as
vespas Aphidius sp. são muito freqüentes. O controle químico só deve ser usado em casos
extremos, quando o ataque é intenso e generalizado e quando o número de inimigos
naturais é reduzido. A pulverização deve ser efetuada quando os adultos estão presentes
nas brotação. Utilizar os mesmos inseticidas recomendados para cochonilhas e minador
das folhas.
19 Ceroplastes floridensis

Ordem: Hemiptera Família: Coccidae

Nome comum: cochonilha sem carapaça, cochonilha de cera

Biologia: As cochonilhas são hemisféricas revestidas de cera branca. Sem o revestimento


têm coloração parda. Atacam os ramos mais finos e as folhas.

Dano causado: Sugam seiva dos ramos, depauperando-os. Também são promotores do
aparecemento de fumagina, em função da eliminação de substância açucarada.

Culturas atacadas: Citros.

Controle: O controle pode ser promovido por catação e destruição dos ramos muito
infestados (Controle Cultural) ou aplicação de óleos emulsionáveis, principalmente na
época da reprodução (Controle Químico). Para aumentar a eficácia, adicionar um
inseticida fosforado. Não aplicar o óleo na época da florada.
20 Heraclides thoas brasiliensis

Ordem: Lepidoptera Família: Papilionidae

Nome comum da praga: lagarta dos citros, borboleta caixão de defunto.

Biologia: Quando lagartas possuem a barriga esverdeada e sua parte superficial de cor
laranja claro. Os adultos são borboletas facilmente encontradas na cultura dos citros, e
chamam atenção pela beleza de suas asas. Provocam prejuízos consideráveis na
citricultura do Brasil.

Dano causado: Provocam desfolha nas plantas, iniciando o ataque pelas folhas mais
novas e, posteriormente, nas folhas mais velhas. As folhas são comidas de fora pra dentro,
começando pelas bordas.

Culturas atacadas: Citros.

Controle: Pulverizações com inseticidas fosforados específicos, registrados para a


cultura.
21 Brevicoryne brassicae

Ordem: Hemiptera Família: Aphididae

Nome comum da praga: pulgão da couve, piolho da couve.

Biologia: As formas aladas medem cerca de 2 mm de comprimento, de coloração verde


com cabeça e tórax pretos e o abdome verde com manchas escuras na parte dorsal.

Dano causado: Os pulgões causam apreciáveis danos às brasicáceas (crucíferas).


Constituem grandes colônias e, pela sucção contínua da seiva, produzem o
engruvinhamento das folhas, em cujo interior, se alojam, prejudicando o
desenvolvimento da planta. Esta espécie vive na face superior das folhas.

Culturas atacadas: Acelga, agrião, alface, almeirão, brócolis, chicória, couve,


couvechinesa, couve-de-bruxelas, couve-flor, espinafre, mostarda, repolho, rúcula,
stevia.

Controle: É feito por meio de pulverizações com inseticidas registrados para a cultura e
levando-se em conta o efeito residual dos mesmos.
22 Ascia monuste orseis

Ordem: Lepidoptera Família: Pieridae

Nome comum da praga: curuquerê da couve, lagarta da couve.

Biologia: Quando adulto, trata-se de uma borboleta com as asas branco-amareladas e


bordas marrom-escuras. A oviposição acontece geralmente na face inferior da folha em
grupos um pouco separados. Os ovos possuem coloração amarela, e, quando decorridos
4 a 5 dias a partir da postura, os mesmos eclodem dando origem às larvas que irão
alimentar-se das folhas da planta. Uma larva bem desenvolvida apresenta coloração
cinza-esverdeada e cabeça escura.
Dano causado: As larvas, logo que eclodem, atacam a folhagem das plantas, chegando
a destruí-la completamente, este ataque se prolonga durante todo o seu período larval,
que dura cerca de 20 a 25 dias.

Culturas atacadas: Alface, alfafa, algodão, amendoim, arroz, batata, brócolis, cana-
deaçúcar, canola, chicória, coco, couve, couve-chinesa, couve-de-bruxelas, couve-flor,
fumo, mandioca, maracujá, milho, mostarda, nabo, pastagens, rabanete, repolho, rúcula,
seringueira (floresta implantada), soja, trigo.

Controle: CONTROLE QUÍMICO: Deve-se fazer uso de inseticidas sistêmicos com


pulverizações foliares ou ainda tratamentos nas covas com granulados. As sementes
também devem ser tratadas com inseticidas sistêmicos em pó, silicato de alumínio ou
carvão ativado. Piretróides em subdosagens podem ser aplicados. CONTROLE
CULTURAL: Em pequenas plantações deve-se realizar a catação manual das lagartas ou
dos ovos seguida de um posterior esmagamento.
23 Adeloneivaia subangulata

Ordem: Lepidoptera Família: Saturniidae

Nome comum da praga: mariposa.

Biologia: A maioria dos adultos é noturna. No entanto, os machos de Agliinae e algumas


espécies de Saturniinae e Hemileucinae têm hábitos diurnos ou crepusculares. A
dispersão deste grupo de insetos é bastante limitada, devido principalmente à curta
duração das formas adultas – de três a seis dias para as fêmeas e de cinco a 10 dias ou de
uma a duas semana.

Dano causado: Desfolha do eucalipto.

Culturas atacadas: silvicultura.

Controle: Inseticida seletivo, o inseticida biológico à base de B. thurin- giensis foi eficaz
no controle.
24 Titanus giganteus

Ordem: Coleoptera Família: Cerambycidae

Nome comum da praga: besouro titan.

Biologia: adultos desta espécie podem atingir com facilidade 15 cm de comprimento ou


16 cm de comprimento, isso sem contar o tamanho das enormes antenas que possuem.
Costuma se dizer que suas grandes mandíbulas são fortes o suficiente para cortarem
um lápis de madeira

Dano causado: Danificação na madeira do eucalipto.

Culturas atacadas: Silvicultura.

Controle: Armadilhas ou até mesmos inseticidas específicos .


25 Trachyderes succinctus

Ordem: Coleoptera Família: Cerambycidae

Nome comum da praga: serra pau de faixa branca.

Biologia: Apresenta élitros castanho-escuros com faixas amarelas ou esbranquiçadas,


mais ou menos largas, transversais e com algumas depressões em seu protórax dotado de
espinhos laterais curtos e rombudos, e com a cabeça dotada de longas antenas com áreas
alaranjadas; podendo, tais insetos, alcançar quase 10 centímetros de comprimento, com
suas antenas.
Dano causado: Os adultos perfuram a madeira de plantas mortas ou troncos caídos, as
fêmeas depositam seus ovos nesses troncos e a eclosão ocorrem entre 6 a 8 dias. Ele é um
besouro generalista que pode prejudicar vários grupos de plantas, por sua alta capacidade
de colonização.

Culturas atacadas: Silvicultura.

Controle: Para o controle de besouros numa plantação é usado armadilhas e o uso da


Calda Sulfocálica, que atua como inseticida e pesticida orgânicos, criando uma camada
protetora e protegendo as plantas.
26 Monochamus urussovii

Ordem: Coleoptera Família: Cerambycidae

Nome comum da praga: serra branca manchada.

Biologia: Os adultos vivem cerca de 2 meses, alimentando-se várias vezes.Baseado em


outros Monochamus spp., M. urussovii é provavelmente capaz de voar a vários
quilômetros.Cerca de 1 semana após a emergência das células pupal, M. urussovii irá
acasalar. Antes de colocar seus ovos, as fêmeas irão mastigar um local de oviposição na
casca da árvore hospedeira (espécies de coníferas);as fêmeas irão então ovipositar sob a
casca, geralmente uma por cavidade. As fêmeas põem de 9 a 20 ovosdurante sua vida. Os
ovos se desenvolvem por 2,5 a 4 semanas antes da eclosão. As larvas começam a eclodir
no final de junho para julho e continuar até o final de setembro. Após a eclosão, as larvas
gradualmente perfuram a casca. Inicialmente, as larvas viverão em ou sob a casca. A
galeria é sinuosa e às vezes quadrada e está fracamente impressionada na madeira. A
largura da galeria é de 2 – 2,5 cm (aprox. 13/16 a 1 in). As larvas podem sofrer uma
segunda hibernação antes da pupação ocorrer. As pupas ocorrem do final de maio a julho,
com a quantidade máxima ocorrendo do final de junho ao início de julho.Os adultos
permanecem no câmara de pupa por 7 – 8 dias e, em seguida, mastigar um orifício de
saída através da casca.

Dano causado: As larvas se enterram na madeira de várias espécies de coníferas e podem


ser uma praga de árvores, pois os danos causados pela alimentação reduzem o valor
da madeira.

Culturas atacadas: Silvicultura.

Controle: As larvas são predadas por pica-paus.


27 Agrotis ipsilon

Ordem: Lepidoptera Família: Tineidae

Nome comum da praga: lagarta rosca.

Biologia: A lagarta é robusta, de coloração marrom-acinzentada, cápsula cefálica lisa e


escura, chegando a 45 mm de comprimento (Figura 1); possui hábito noturno, abriga-se
no solo durante o dia e se enrosca quando tocada. O ciclo biológico varia de 34 a 64 dias,
sendo a fase de ovo de quatro dias, a fase de lagarta entre 20 e 40 dias e a fase de pupa
de 10 a 20 dias. Quando adultos são mariposas de 35 mm de envergadura. Este inseto
apresenta grande capacidade de postura, sendo que uma fêmea pode colocar em média
1000 ovos.
Dano causado: A lagarta-rosca vive enterrada no solo, à pequena profundidade, junto às
plântulas. Sai a noite para cortar as plântulas rente ao solo. Em plantas mais desenvolvidas
pode provocar o sintoma de “coração morto”, ao abrir galerias, ou provocar o
perfilhamento excessivo destas, gerando uma touceira. Sua ocorrência pode estar
associada a presença de plantas hospedeiras na lavoura antes da semeadura, como língua-
de-vada e caruru.
Culturas atacadas: Abóbora, abobrinha, acelga, agrião, alface, algodão, alho, batata,
batata yacon, berinjela, beterraba, brócolis, cebola, chalota, chicória, chuchu, couve,
couve-chinesa, couve-de-bruxelas, couve-flor, espinafre, feijão, fumo, gengibre, jiló,
mandioquinha-salsa, maxixe, melancia, milho, nabo, pimenta, pimentão, quiabo,
rabanete, repolho, rúcula, soja, soja (pré-plantio), tomate, trigo, entre outros.

Controle: Em áreas com histórico de incidência da praga é recomendado o tratamento


de sementes com inseticidas sistêmicos e a eliminação antecipada de plantas invasoras
hospedeiras, visto que as mariposas preferem ovipositar em plantas ou restos culturais
ainda verdes. Em áreas menores é recomendado também a distribuição de iscas
preparadas a base de farelo, melaço e um inseticida sem odor.
28 Maecolaspis trivialis

Ordem: Coleoptera Família: Chrysomelidae

Nome comum: besouro verde.

Biologia: Besouro de coloração verde-metálica, com várias estrias e pontuações no dorso.


O adulto mede cerca de 5 mm de comprimento na fase adulta e pouco mais que isso na
fase larval.

Dano causado: Os maiores prejuízos são provocados pelos insetos adultos que atacam
brotações e folhas, causando perfurações e recortes nas margens, deixando apenas suas
nervuras. Danificam as flores, prejudicando a produção da cultura, quando não atacam o
próprio fruto.

Culturas atacadas: Algodão, batata-doce, cacau, citros, feijão, pêra e uva.

Controle: O controle do inseto é realizado com a aplicação de inseticidas de contato no


início da infestação
29 Diabrotica speciosa

Ordem: Coleoptera Família: Chrysomelidae

Nome comum da praga: vaquinha-verde-amarela.

Biologia: No campo, geralmente a maioria dos adultos de D. speciosa ficam na parte


superior das plantas, independente do período do dia. Para ovipositar, as fêmeas da
espécie buscam áreas onde o solo é mais escuro e úmido, e ovipositam no solo ao redor
das plantas. Os ovos são amarelos e medem cerca de 0,5mm de comprimento. As larvas
passam por três ínstares e variam de 10 a 12mm quando estão bem desenvolvidas, são
esbranquiçadas, possuem cabeça de coloração marrom escura, têm uma placa quitinizada
escura no último segmento abdominal e são rizófagas. Já as pupas possuem tamanho
aproximado de 5 mm de comprimento, são de coloração branca e ficam abaixo do nível
do solo, protegidas em uma câmara pupal. Quando se tornam adultos, são fáceis de serem
identificados. Eles possuem de 4,5 a 6mm de comprimento, sendo os machos menores do
que as fêmeas, apresentam coloração verde e seis círculos amarelos nas asas. O ciclo de
vida desta espécie leva de 24 a 40 dias.

Dano causado: A larva se alimenta das raízes e interfere na absorção de nutrientes e


água, e também reduz a sustentação das plantas. O ataque ocasiona o acamamento das
plantas em situações de ventos fortes e de alta precipitação pluviométrica.

Culturas atacadas: Abóbora, alho, batata, batata yacon, berinjela, beterraba, brócolis,
canola, cebola, chalota, couve, couve-flor, ervilha, feijão, feijão-caupi, feijão-vagem,
flores, fumo, gergelim, girassol, hortaliças, lentilha, mandioquinha-salsa, melancia,
melão, milho, pepino, pimentão, repolho, sisal, soja, todas as culturas com ocorrência do
alvo biológico, tomate.

Controle: Excesso e baixa umidade do solo são desfavoráveis à larva. O método de


preparo de solo influência a população desse inseto. A ocorrência da larva é maior em
sistema de plantio direto do que em plantio convencional. Os agentes de controle
biológico mais eficientes são os inimigos naturais Celatoria bosqi, Centistes gasseni, e
os fungos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae. O método de controle mais
usado no Brasil é o emprego de inseticidas químicos aplicados via tratamento de
sementes, granulados e pulverização no sulco de plantio.
30 Spodoptera frugiperda

Ordem: Lepidoptera Família: Noctuidae

Nome comum da praga: lagarta do cartucho, lagarta militar.

Biologia: As mariposas são de coloração cinza-escura e têm o hábito de realizar as


posturas nas folhas. As larvas possuem três pares de pernas no tórax e cinco pares de
falsas pernas no abdome, a coloração é variável, de pardo-escura a preta e, às vezes, até
verde. É comum encontrar apenas uma lagarta por planta devido ao seu hábito canibal.
Dano causado: Esta espécie ataca preferencialmente o cartucho, mas também podem
ser encontradas atacando plântulas, com hábito semelhante ao da lagarta rosca, espigas e,
também, perfurando a base da planta, atingindo o ponto de crescimento e provocando o
sintoma de "coração morto", típico da elasmo. Atacam as flores e maçãs, causando danos
semelhantes aos da lagarta-da-maçã. Podem também destruir folhas e perfurar as hastes
do algodoeiro na ausência de maças. Podem atacar desde a emergência até a maturação
do algodão, principalmente no cerrado.
Culturas atacadas: Acelga, agrião, alface, algodão, almeirão, amendoim, arroz, arroz
irrigado, arroz sequeiro, aveia, batata, boca de leão, brócolis, cana-de-açúcar, cenoura,
centeio, cevada, chicória, coco, couve, couve-flor, crisântemo, espinafre, feijão, fumo,
mamona, mandioca, maracujá, milheto, milho, mostarda, pastagens, pimenta, pimentão,
repolho, rosa, rúcula, seringueira (floresta implantada), soja, sorgo, tomate, trigo.

Controle: Tratamento de sementes, para controle nas fases iniciais da cultura, e aplicação
de inseticidas sistêmicos, que controlam bem a praga quando as condições de suprimento
de água são satisfatórias. Em condições de déficit hídrico, os tratamentos anteriores
devem ser suplementados com pulverizações direcionadas para a região do cartucho.
Recomenda-se o uso de produtos registrados para as culturas.
31
Neoconocephalus sp.

Ordem: Orthoptera Família: Conocephalinae

Nome comum da praga: esperança.

Biologia: Os ortópteros apresentam desenvolvimento hemimetáboloe sãotipicamente


cilíndricos e alongados,de tamanho médioagrande (até 12cm decomprimento), com
pernasposterioresbastantedesenvolvidasparasaltar. Podem apresentar cor verde claro,
amarelo e marrom.

Dano causado: Se alimentam do ápice das folhas, causa certa desfolha que
consequentemente impacta na produção das plantas e fotossíntese.

Culturas atacadas: Milho e hortaliças.

Controle: Se necessário pode ser feito através de iscas tóxicas além da destruição de
restos desses vegetais.
32 Tenebrio molitor

Ordem: Coleoptera Família: Tenebrionidae

Nome comum: larva da farinha.

Biologia: Os adultos apresentam coloração castanho escura, brilhante e as larvas são


amareladas, com anéis escuros e segmentados. As puás são branco amareladas.

Dano causado: Tanto adulto como larvas de Tenebriios atacam grãos inteiros
armazenados na região do embrião, sendo praga primária externa. As larvas destroem
farinhas, fubás, farelos, rações, macarrão, grãos quebrados ou anteriormente danificados.

Culturas atacadas: Farinha de trigo e Milho.

Controle: Vide medidas de controle em armazenamento.


33 Frankliniella schultzei

Ordem: Thysanoptera Família: Thripidae

Nome comum da praga: tripes.

Biologia: São insetos pequenos, que medem aproximadamente 3,0 mm de comprimento,


corpo alongado e asas franjadas. Escondem-se dentro das flores e embaixo das folhas e
brotos. Possuem aparelho bucal raspador-sugador. As fêmeas põem de 20-100 ovos nas
folhas. A fase adulta tem coloração marrom-escura, e a fase jovem é amarelada.

Dano causado: Tanto a fase jovem quanto a fase adulta do tripes atacam as folhas,
alimentando-se da seiva das plantas, provocando o dobramento dos bordos para cima e a
descoloração esbranquiçada. Quando o ataque ocorre nas inflorescências, a descoloração
é avermelhada e pode resultar em esterilidade das espiguetas. O desenvolvimento da
população da praga evolui conforme o crescimento das plantas, atingindo seu pico no
florescimento. Os maiores danos são provocados pela transmissão do vírus vira-cabeça,
que os tripes liberam ao sugarem a seiva da planta. Os sintomas na planta doente são
facilmente identificáveis: folhas bronzeadas, caule com faixas escuras, frutos com
manchas amareladas e curvamento dos ponteiros das plantas, sendo que esse último é a
razão do nome da doença.
Culturas atacadas: Alface, algodão, berinjela, cacau, jiló, manga, melancia, pimenta,
plantas ornamentais, quiabo, seriguela, soja, tomate, tomate envarado, tomate industrial,
uva.

Controle: CONTROLE PREVENTIVO: Plantar na época de menor incidência da praga.


Instalar o viveiro longe de áreas de culturas que possam ser atacadas pelo tripes. Manter
o viveiro limpo, bem como a área de transplante. Arrancar e queimar as plantas com
sintomas da doença. CONTROLE QUÍMICO: Fazer uso de inseticidas específicos,
conforme recomendação do fabricante. Tratar as sementes com inseticidas específicos e,
após o transplantio, aplicar o mesmo inseticida em quantidades adequadas na cova.
34 Euschistus heros

Ordem: Hemiptera Família: Pentatomidae

Nome comum: percevejo-marrom; percevejo da soja

Biologia: O inseto adulto apresenta coloração marrom uniforme. O protórax tem dois
espinhos laterais e no ápice do escutelo observa-se uma mancha branca em forma de meia
lua. A oviposição ocorre nas vagens ou nas folhas. Os ovos apresentam coloração
amarela. As ninfas são marrom-amareladas, tornando-se esverdeadas com a mudança dos
instares. O ciclo biológico dessa praga dura aproximadamente 40 dias.

Dano causado: Estes insetos danificam as vagens e os grãos, além de provocarem uma
retenção foliar, dificultando o processo da colheita mecânica.

Culturas atacadas: Algodão, feijão, girassol, pastagens, soja.

Controle: O controle desses insetos deve ser feito utilizando-se produtos em


pulverização, escolhendo-se aqueles mais seletivos aos inimigos naturais e menos tóxicos
ao homem. Utilizar produtos de carência curta, principalmente se a produção for
destinada ao consumo verde.
35 Anurogryllus muticus

Ordem: Orthoptera Família: Gryllidae


Nome comum da praga: grilo-marrom.

Biologia: O ciclo biológico do grilo-marrom completa-se em um ano. A postura ocorre


nos meses de outubro a dezembro. Os ovos e as ninfas podem ser encontradas em dezenas,
nas galerias cavadas pelos adultos. Nas áreas infestadas, percebe-se a presença de ninfas
pequenas com até 5 mm de comprimento, no início do verão.Com o desenvolvimento das
ninfas, ocorre o abandono da galeria cavada pelos grilos adultos e a construção de galerias
individuais.No outono, com o início de períodos de frio no sul do Brasil ou de estiagem
nos cerrados, as ninfas aprofundam as galerias, depositando montículos de terra na
superfície do solo.Cada fêmea deposita aproximadamente 80 ovos no fundo da galeria
onde vive. As ninfas nascem nesse ambiente e são alimentadas pelos grilos adultos.

Dano causado: Os grilos cortam as plântulas e as transportam para dentro das galerias,
onde também armazenam palha e sementes. Os danos são causados pelo consumo de
sementes, antes da germinação e, principalmente, pelo corte de plântulas.Os períodos de
dano ocorrem no outono (abril e maio), quando as ninfas cavam o solo aprofundando as
galerias. E com maior intensidade na fase de nascimento das ninfas, quando os grilos
adultos nutrem a prole. Esse período (setembro a dezembro) coincide com a germinação
das culturas de verão.Durante períodos de estiagem e de temperaturas noturnas elevadas,
os grilos consomem mais plantas e as mesmas reduzem o crescimento, resultando em
maior intensidade de danos. Períodos de chuvas e temperaturas baixas determinam a
redução na atividade dos grilos e permitem o crescimento das plantas, reduzindo a
intensidade de injúrias às plantas

Culturas atacadas: Pastagens, soja, milho e girassol

Controle: A aplicação de inseticidas piretróidesO uso de iscas envenenadas é outra


alternativa de controle da praga. Pode-se usar iscas contendo inseticida fosforado ou
carbamato
36
Ordem: megaloptera
Rhipicera abdominalis

Família: Rhipiceridae

Nome comum da praga: lacraias d'água, diabo-do-córrego.

Biologia: Adultos têm antenas multiarticuladas, olhos grandes e separados, e peças


bucais mandibuladas. O protórax pode ser maior que o mesotórax ou do que o metatórax,
que são quase iguais em tamanho. As pernas algumas vezes são modificadas para
predação. As asas anteriores e posteriores são similares em forma e nervação, com as asas
em repouso frequentemente se estendendo além do abdome. O abdome não tem cercos,
e membros dos três grupos compartilham a fusão sinapomórfica da terceira valva do
ovipositor. O adulto se parece com um louva-deus, com um protórax alongado, e a cabeça
móvel que é usada para atacar as presas, como uma cobra. A cabeça da larva é grande e
direcionada para frente

Dano causado: São predadores apenas no estágio larval aquático; embora os adultos
tenham mandíbulas fortes, elas não são usadas para alimentação.

Culturas atacadas: Psicultura.

Controle: Saneamento Básico ecológico. Manejo certo da área.


37 Pelidnota sordida

Ordem: Coleoptera Família: Scarabaeidae

Nome comum da praga: pelidnota.

Biologia: A média de vida do adulto desta espécie, gira em torno de 13 dias. Possui .
peças bucais mandibuladas, o protórax é evidente, grande, e se estende lateralmente para
além das coxas; o mesotórax é pequeno.

Dano causado: Os Pelidnotas possuem o hábito alimentar xilofitófago e estão


relacionadas com roseiras, alimentando-se de folhas e flores.

Culturas atacadas: Roseira.

Controle: Deve-se fazer aplicações de inseticidas específicos, registrados para a cultura.


38 Anastrepha fraterculus

Ordem: Coleoptera Família: Scarabaeidae

Nome comum da praga: mosca sul americana, mosca das frutas.

Biologia: Esta espécie de mosca-das-frutas têm sido consideradas como a principal praga
de muitas espécies de fruteiras no Brasil, conhecido também como bicho da goiaba, bicho
da manga, as larvas são de cor branca com a cabeça marrom.

Dano causado: Os adultos fazem a postura nos frutos. As larvas penetram no fruto e
alimentam-se do seu interior, podendo destruí-lo completamente.

Culturas atacadas: Abacate, Ameixa, Anonáceas, Cacau, Caqui, Citros, Goiaba, Kiwi,
Maçã, Mamão, Manga, Maracujá, Marmelo, Nectarina, Nêspera, Pera, Pêssego, Romã,
Uva

Controle: O controle cultural é feito através da destruição das frutas silvestres próximas
ao pomar e de frutos caídos no chão. O controle biológico é exercido, principalmente,
com a liberação de microhimenopteros nos pomares.
Antes de fazer o controle químico da infestação, é necessário fazer o monitoramento com
o uso de armadilhas, para se obter dados sobre a presença e população das moscas.
39 Anomala dubia

Ordem: Coleoptera Família: Scarabaeidae

Nome comum da praga: besouro verde

Biologia: comprimento 13 a 15 mm , não peludo. As cores brilhantes variam do marrom


ao verde. Élitros estriados. Garras bífidas.Gosta de solos arenosos onde escava rasos para
pôr ovos. Voo rápido em clima quente.

Dano causado: danos nas duas brotações , folhas novas , ramos, inflorescê nc ias, frutos
; danos em uma brotação, folha s novas, ramos , inflorescências, frutos;

Culturas atacadas: Mangueiras e goiabeiras

Controle: controle biológico de pragas, manutenção de áreas


40 Lepisma saccharina

Ordem: Thysanura Família: Lepismatidae

Nome comum da praga: traça dos livros.

Biologia: Antenas finas e compridas. possui três membros finos semelhantes a caudas.
Não possui asas. Pernas adaptadas para correr. As fêmeas das traças dos livros ovipositam
de 1 a 3 ovos por dia em frestas ou sob objetos, apresentando um potencial biótico de
1.500 a 3.500 indivíduos. Os ovos, para se desenvolverem, necessitam de 22 a 32°C e
UR% de 50 a 75%. Possuem tamanho de 1 a 15 mm, sendo brancos lisos e chegando a
beges e rugosos próximo a eclosão. A 32°C o período larval é de 19 dias podendo se
estender até 43 dias a 22°C. As ninfas já apresentam os apêndices genitais externos e
realizam inúmeras ecdises durante a vida (no mínimo quatro mudas), podendo inclusive
regenerar membros como pernas que tenham sido perdidas, não se sabe ao certo quando
entram no estágio. O ciclo médio de vida (ovo-adulto) é 90 a 120 dias a 27°C e a
longevidade dos adultos pode chegar a 3,5 anos a 27°C, dois anos a 29°C e 15 anos a
32°C.
Dano causado: As traças dos livros alimentam-se de quase tudo que é rico em proteínas,
farinhas de trigo, papéis, livros, etc., sendo de grande prejuízo para depósitos, residências
e bibliotecas. Destroem cortinas, tecidos de algodão, mas rejeitam a seda artificial e a lã.

Culturas atacadas: praga doméstica.

Controle: Controlar os pontos de umidade, evitar acúmulo de papéis e entulhos, eliminar


buracos e frestas, inspecionar novos documentos/papéis/livros que chegam, pois as traças
podem se esconder entre as folhas, limpar os papéis periodicamente.
41 Tineola bisselliela

Ordem: Lepidoptera Família: Tineidae

Nome comum da praga: Traça das roupas.

Biologia: As traças das roupas possuem um desenvolvimento biológico chamado


metamorfose completa, ou seja, dos ovos nascem as lagartas (fase jovem) completamente
distintas da fase adulta (mariposa).Em algumas espécies, as lagartas tecem um pequeno
estojo achatado e elíptico para sua proteção. Dentro deste invólucro protetor, a lagarta se
desenvolve alimentando-se avidamente de uma infinidade de materiais como tapetes,
roupas de lã, tecidos, estofamentos, entre muitos outros. São facilmente identificáveis ao
serem vistas deslocando-se pelas paredes ou armários residenciais. A lagarta, após algum
tempo, transforma-se em pupa e logo depois em mariposa, fase adulta alada e com
capacidade reprodutiva. Segue em anexo a foto de uma traça de roupa dentro do seu
casulo, no estágio de pupa
Dano causado: Danificam roupas.

Culturas atacadas: praga doméstica.

Controle: A prevenção e o controle de traças, de um modo geral, dependem do


monitoramento constante, ficando-se atento ao início da infestação, sempre mais fácil de
ser controlada. Para as traças dos livros e das roupas, devemos evitar o acúmulo de papéis
velhos, manter livros e revistas em locais adequados e limpos, evitar pontos de umidade
(principalmente em gabinetes escuros de pias), evitar a entrada de objetos em caixas de
papelão provenientes de locais infestados, manter limpos rodapés e frestas por meio de
aspirador de pó, inspecionar periodicamente roupas, tapetes e outros objetos suscetíveis,
manter estantes, armários e gabinetes arejados e limpos. Roupas atacadas poderão ser
colocadas em sacos plásticos e dispostas em freezer por alguns dias, matando os ovos e
traças (ou insetos) infestantes. Alimentos contaminados ou suspeitos do ataque de traças
deverão ser descartados. Em infestações muito severas, o uso de determinados produtos
inseticidas domissanitários, aplicados por uma empresa profissional controladora de
pragas, certamente será a opção mais viável de controle.
42
Triatoma infestans.

Ordem: Hemiptera Família: Reduviidae

Nome comum da praga: barbeiro, chupão.

Biologia: Os olhos compostos dos hemípteros costumam ser grandes e os ocelos podem
estar presentes ou ausentes. As antenasvariam decurtas, com poucosartículos,afiliformese
multiarticuladas. Aspeçasbucais compreendem mandíbulas e maxilas modificadas como
estiletes, em forma de agulhas. Podem varias a coloração, sendo vermelho escuro a preto.
Dano causado: transmissores de doenças.

Culturas atacadas: praga doméstica.

Controle: manter a casa e arredores sempre limpos, evitando acúmulo de objetos sem
uso e madeiras mal empilhadas, elimine frestas, buracos e qualquer outro possível
esconderijo do barbeiro em sua casa, deixar que o agente de saúde visite sua casa,
galinheiros e locais onde possa encontrar o barbeiro, se algum inseto suspeito, parecido
com o desenho, aparecer em sua casa leve-o ao setor de controle de zoonoses da secretaria
municipal de saúde para sua identificação.
43 Harmonia axyridis

Ordem: Coleoptera Família: Coccinellidae

Nome comum da praga: joaninha asiática multicolorida

Biologia: Os padrões de coloração da joaninha asiática são bastante variados, há desde


as mais beges até as muito escuras, quase pretas, porém todas com muitas pintas pretas.
As asas anteriores são modificadas como rígidos e esclerotizados élitros, onde o
movimento pode ajudar ao se levantar ou estar restrito a se abrir e fechar antes e depois
do voo; os élitros cobrem as asas posteriores e os espiráculos abdominais, permitindo o
controle da perda de água. As asas posteriores são mais longas que os élitros quando
estendidas para o voo.

Insetos utilizados como presa ou hospedeiro: predador de diversas espécies de pulgões,


principalmente do pulgão preto dos citros

Culturas utilizadas: pecan, alfafa, algodão, tabaco, citros e diversas plantas


ornamentais.
44 Forficula auricularia

Ordem: Dermaptera Família: Forficulidae

Nome comum da praga: tesourinha.

Biologia: São insetos que apresentarem estruturas rígidas na extremidade posterior do


corpo que se parecem com pinças. Estas são utilizadas na busca de alimento, na limpeza
do corpo, na reprodução, na acomodação física de outras estruturas (dobrar asas
posteriores sob as anteriores) e na defesa. Essas pinças variam no tamanho e na forma,
sendo geralmente maiores nos machos, enquanto nas fêmeas os ramos são mais curtos,
paralelos ou retos.

Insetos utilizados como presa ou hospedeiro: Principal predador dos ovos da lagarta-
do-cartucho do milho e de outras espécies de lagartas.

Culturas utilizadas: batata, beterraba, couve-flor, ervilha, figo, feijão, repolho, milho,
dentre outras culturas.
45 Derobrachus hovorei

Ordem: Coleoptera Família: Cerambycidae

Nome comum da praga: Besouro do palo verde

Biologia: eclode dos ovos em larvas, que vivem no subsolo por até três anos; como
resultado, as enormes larvas

Dano causado:
enormes larvas podem ser descobertas por jardineiros que fazem manutenção de rotina
no quintal, especialmente em canteiros de flores ao redor de gramados que contêm
árvores suscetíveis. as raízes das árvores, fazendo com que os galhos morram.

Culturas atacadas: amora branca e frutas cítricas árvore mais comumente afetada é o
palo verde,

Controle: Aplicação de inseticida , e manejo na aréa .

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