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Revisão IV

ENXAMEAMENTO
MIP PRAGAS DO ARROZ
Elevada postura de ovos

1.ARROZ IRRIGADO
SISTEMAS DE CULTIVO
Lâmina de água de aproximadamente 10 cm
1. Convencional
1.1 COXILHA 2. Mínimo: entrada única, estímulo à emergência de
daninhas.
Diferenças de umidade no solo 3. Semeadura direta na palha
4. Pré-germinado: ciclo mais longo, comum em SC,
1.2 VÁRZEA semeadura entre setembro e dezembro. Possui como
vantagem a supressão de daninhas.
Pode ou não ser sistematizada
Principal daninha (do arroz irrigado): arroz vermelho -
Condições de umidade homogênea propiciam distribuição
dificuldade de colheita, cresce muito e degrana facilmente.
homogênea das pragas na área, enquanto lâminas
desuniformes, fomentam o maior desenvolvimento da A semeadura ocorre no seco, com entrada da água após 20 ou
bicheira nas partes mais profundas. 30 dias (exceto no pré-germinado)

2.ARROZ DE SEQUEIRO PRAGAS PRÉ-PERFILHAMENTO

QUALIDADE DOS GRÃOS


PULGÃO DA RAIZ
60% de grãos inteiros
Rhopalosiphum rufiabdominale

PERCEVEJO DO GRÃO Praga secundária importante

Oebalus poecilus. Hemiptera: Pentatomidae. Hemiptera: Aphididae

Preto com manchas amarelas. Pode se abrigar em *predomina em sequeiro e cochilha (desnível da lâmina de
espontâneas (pé-de -galinha, capim arroz) e estarem presentes água)
antes da fase reprodutiva.
Ninfa e adulto;
Danos: alimentação direta ocasionando chochamento →
Gessamento → quebramento dos grãos. Reprodutivo Danos: colo da planta, dano direto (alimentação e injeção de
toxinas);
Fase de grão leitoso: os grãos ficam vazios, atrofiados,
manchados. Amostragem: desde a semeadura ao perfilhamento;

Fase de grão pastoso: gessamento e manchas. Efetuar a inspeção visual dos insetos e sintomas.

Amostragem: a partir do florescimento, regiões de NC (Nível de Controle): 10% de plantas infestadas


bordadura, costuma chegar antes do reprodutivo.
Dificuldade de controle (praga de raiz)
MANEJO
Controle: TS com neonicotinoides (preventivo)
Cultural: destruição da resteva, limpeza de canais e valas,
evitar semeadura escalonada (para não haver transição dos LAGARTA ELASMO (SECUNDÁRIA)
insetos), culturas armadilha (semeadura no cedo).
Broca do colo;
Químico:
Ocasiona redução do stand de plantas;
Biológicos: Metarhizium anisopliae, Beauveria; os
biológicos devem ser utilizados na entressafra nos sítios de Manejo: Métodos preventivos ou ressemeadura;
hibernação.
Favorecimento da praga: condições de solo descoberto, e
1 percevejo pode reduzir a formação de 50 grãos estiagem.
Amostragem: da emergência ao perfilhamento. A alimentação do percevejo ocasiona a obstrução dos vasos
do colmo, e isso prejudica a redistribuição dos
NC: 5% de plantas infestadas (quando não há dano, não há fotoassimilados.
intervenção)
Amostragem: perfilhamento à floração
MANEJO
O início da infestação se dá pelas bordaduras; NC de 2/ m2
Químico: TS com fipronil e tiametoxam; pulverização foliar
(ainda não é viável e sem produto registrado). MANEJO

Cultural: destruição da resteva (exposição dos insetos à


**SPODOPTERA FRUGIPERDA
predadores e dano direto pelos implementos, bem como
Pré e pós-inundação – vegetativo demais manejos.

Danos: hábito rosca e severa desfolha. É polífaga e tem Químico: neonicotinoides + piretroides
preferência por gramíneas.
Parasitoides: deve-se prezar pela seletividade dos químicos,
Amostragem: a partir da emergência; 1 lagarta/m2 (é capaz para preservá-los.
de reduzir em 1% a produtividade).

MANEJO – lagartas desfolhadoras BICHEIRA DA RAIZ OU GORGULHO


AQUÁTICO
Cultural: limpeza de canais, valas, evitar o excesso de N; Oryzophagus oryzae
Químico: reboleiras – controle localizado Requer solo inundado, prefere plantas mais jovens, a fase
jovem ocasiona a redução do sistema radicular.
Piretróides, carbamatos, fisiológicos (teflubenzurom e
diflubenzurom) **arroz pré-germinado (maior dano) – promovido pelo
adulto.
CIGARRINHA DO ARROZ OU SOGATA
Os aerênquimas permitem a respiração radicular, as larvas
Tagosodes orizicolus possuem apêndices pelos quais se fixam nas raízes para
extrair oxigênio.
** predomina no sequeiro; secundária no Sul;
➔ Fase adulta: causa lesões foliares por raspagem
Dano direto, hemimetábolo, acelera senescência, clorose,
(acompanham as nervuras)
necrose, reduz crescimento, fumagina (em elevadas
➔ Fase jovem: redução do sistema radicular **dano
populações).
mais expressivo
MANEJO
O adulto só aparece após a inundação da área (deve-se entrar
Cultural: evitar excesso de N, limpeza de canais, destruição com a água o mais tarde possível). O início da infestação
da resteva. ocorre pelas bordaduras (manejo).

Químico: não existem registros → basear-se no manejo dos Amostragem: 2 a 3 dias antes ou após a semeadura (arroz
demais sugadores. pré-germinado). Avaliar 10 pontos, a folha mais nova de 20
plantas.

**PERCEVEJO DO COLMO NC: 50% de plantas atacadas pelo adulto; considerar o


Tibraca limbativentris histórico da área. Jovem: 5 larvas/amostra;

Causa danos no vegetativo e no reprodutivo. Danifica o MANEJO


colmo, e dessa forma a formação dos grãos,
Cultural: MAIOR RELEVÂNCIA
concomitantemente.
Destruição da resteva, limpeza de canais e valas, nivelamento
CORAÇÃO MORTO do solo, adiamento da entrada da água, suplementação com N
Fase vegetativa, morte do meristema (curativo – recuperação de raízes).

PANÍCULA BRANCA Varietal: uso de cultivares resistentes (antibiose, antixenose


e tolerância)
Fase reprodutiva, não formação de grãos
ESTRATÉGIAS QUE TÊM REDUZIDO OS DANOS
Novas cultivares: maior capacidade de perfilhamento, mais LAGARTA ROSCA
resistentes pela minimização dos danos.

*híbridos – melhor resposta


LARVA-ARAME
Químico: **TS com fipronil (não pode ser feito aéreo por
Conoderus spp.
conta da agressividade a polinizadores), tiametoxam,
imidacloprido e ciantraniliprole. Pulverização com Degradam as raízes prejudicando a absorção de água e
tiametoxam, imidacloprido, etiprole, clorantraniliprole, beta- nutrientes → tombamento (sob elevada incidência);
ciflutrina, lambda-cialotrina.
Tegumento rígido (principal característica de diferenciação
REPRODUTIVO com a alfinete).

LAGARTA DA PANÍCULA
Pseudaletia sp – importância secundária Manejo: preventivo com TS

Caracteres taxonômicos: estruturas nos pseudópodes NC: 3 larvas/planta


“sapatinhos”, dorso listrado, hábito noturno.
TOMBAMENTO EM ÁREAS COM ENFEZAMENTO
Danos: cortam os ramos da raque. Plantas com acamamento, Arranquio das plantas para detectar o indivíduo (utilizar
propiciam um ambiente sombreado, propício ao seu cortadeira para maior precisão – não deixar parte das raízes
desenvolvimento. no solo).
Amostragem: a partir da emissão das panículas. Inspeção do Controle: TS com diamidas, carbamatos, fipronil (um dos
inseto e sinais de ataque. 10 pontos em um raio de 0,5 m, ao melhores para mastigadores), piretroides.
final da tarde.
Excesso ou baixa umidade no solo são desfavoráveis ao
Controle: destruição da resteva, evitar excesso de N inseto.
(acamamento e atratividade). Inseticidas: momento de
aplicação ao entardecer (exposição do inseto) Híbridos resistentes: existem, mas não são eficientes.

PRINCIPAIS PRAGAS
VAQUINHAS
PERCEVEJO DO COLMO = BICHEIRA DA RAIZ > Pertencem à família Chrysomelidae: tegumento brilhoso;
PERCEVEJO DO GRÃO vaquinhas, possuem pronoto amarelo.

MIP PRAGAS DO MILHO Astylus variegatus: pronoto preto, alimenta-se de pólen, não
é praga de grandes culturas.
O maior problema de pragas no milho ocorre na fase
vegetativa. PRINCIPAIS PRAGAS
Praga VE-V6 V-10 VT-R Dichelops, Spodoptera e cigarrinha
Larvas alfinete e arame V
Spodoptera V V V
Dichelops V X X SPODOPTERA
Cigarrinhas V V VX Spodoptera frugiperda
Pulgões V
Cigarrinha: enfezamento até V8-V10; fumagina até V-10. Praga presente desde a emergência à pré-colheita (enquanto
houver grãos úmidos).
PRAGAS INICIAIS
Duração da fase jovem (temperatura e disponibilidade de
alimento).
DE SOLO (RAÍZES)
Regiões de maior incidência: cerrado e BA (locais quentes,
*Não são as mais relevantes
e com alimento disponível o ano todo);
LARVA-ALFINETE Altamente polífaga (mais de 100 espécies de plantas)
Dibrotica speciosa **preferência por Poaceae

Sintoma: pescoço de ganso Maiores danos no vegetativo (40 a 60%)


Baixa tolerância à ocorrência do inseto, em vista da rápida É imprescindível efetuar o manejo de resistência (áreas de
reprodução. refúgio) – 10% da área sem tecnologia Bt. Espaçadas em
distâncias de no máximo 800 m para o trânsito dos insetos.
Danos: cartucho e colmo;

EXPLORAÇÃO DO CUSTO ADAPTATIVO DA


IMPORTANTE RESISTÊNCIA NA AUSÊNCIA DA PRESSÃO
Períodos chuvosos são desfavoráveis, pois a água propicia SELETIVA
o desabrigo do cartucho e favorece os fungos Quando se utiliza a tecnologia Bt, há o aumento da frequência
entomopatogênicos. de resistência, ao deixar de utilizar, a resistência diminui.

Hábito alimentar: colmo (comportamento rosca) A tecnologia Bt exerce MAIOR pressão de seleção que os
inseticidas.
Até V2 o meristema encontra-se abaixo do solo, dessa
forma, a planta apresenta maior capacidade de recuperação Biológicos: vírus pode ser utilizado até o 3º ínstar,
(maior NC). (fisiológicos também expressam maior eficácia).

Período crítico: de V6 a V10 Condições: aplicação após as 16h; morte de em 7 a 10 dias,


inanição em 2 ou 3 dias; pH da calda entre 5 a 6,5, efeito
Monitoramento: uso de armadilhas (ineficiente), raspagem
residual (epizootia), pode ser utilizado preventivamente por
(inspeção visual – avaliação direta), variabilidade genética
não ocasionar resistência e pressão sobre inimigos naturais.
dentro da espécie (não funcionou adequadamente).
Parasitoide: Telenomus remus **promissor – parasita todas
NC: fase inicial: 20% das plantas com folhas raspadas; 10%
as camadas de ovos, todavia, o vírus é mais viável
na prática ao longo de todo o ciclo.
operacionalmente.
IMPORTANTE Manejo cultural: eliminação de milho tiguera/guacho, e
Considerar apenas lesões no CARTUCHO (folhas mais manejo de daninhas.
tenras e abrigo), são as que expressarão danos futuros.
PERCEVEJO BARRIGA-VERDE
Injúrias: raspagem, folhas furadas, rasgadas, cartucho
destruído (ordem crescente de perdas). Presença de Diceraeus spp.
excrementos; pupa no solo.
Espécie com elevado potencial de dano em vista do aparelho
As injúrias variam conforme o instar da lagarta: lagartas mais bucal e das toxinas.
jovens geralmente são as responsáveis por raspagens.
Diceraeus melacanthus prevalece no campo, em regiões que
ESTÁDIO FENOLÓGICO trabalham com milho safrinha, enquanto D. furcatus é mais
comum em regiões de temperaturas mais amenas.
Cada folha completamente expandida contabiliza um estádio.
Caracteres taxonômicos: bifurcação no rostro o diferencia
Há mais opções de inseticidas para lagartas nos ínstares do Euschistus heros.
iniciais.
Plantio Direto: viabilizou a ocorrência da praga, que fica
Biológicos: **vírus, entomopatogênicos, plantas com escondida na palhada, e possui diapausa.
tecnologia Bt.
Temperaturas elevadas e inverno ameno o favorecem
Químicos: diversos casos de resistência (falta de rotação)
Falha na dessecação de daninhas → constitui um ponto-
Indoxacarbe (baixa resistência ou não detectada), chave para o controle, visto que fornece abrigo aos insetos.
avermectinas, clorfenapir.

A resistência exige um custo adaptativo. Deixando de utilizar MAIOR PROBLEMA


determinado mecanismo de ação, os indivíduos suscetíveis Milho após soja (locais mais quentes). Na região dos
voltam a prevalecer. Campos Gerais, geralmente, não se constitui como limitante.
Estiagem: perda de eficiência dos inseticidas, é preferível A saída da soja em alta população (disponibilidade de
realizar a aplicação noturna. alimento), exerce elevada pressão sobre o milho que possui
menor densidade;
PLANTAS BT
Adaptado a temperaturas elevadas → abrigo em daninhas
(trapoeraba*). Evitar pousio.
Apresentam baixa mobilidade: uma população de um local **rotacionar os mecanismos de ação para evitar a resistência
pode ser resistente a determinado produto, sem ser em outro cruzada.
lugar.
Biológicos: fungos para percevejo (eficientes para a fase
Período crítico: até V3, aplicações de inseticidas até V6 ninfal, por conta da penetração no tegumento – funcionam
(considerando preço de comercialização do milho e nível para manejo preventivo na saída da soja), ou parasitoides
tecnológico do produtor elevado); (limitação da produção de ovos em laboratório).

Quanto mais jovem a planta, maiores os danos. Conforme Requer maiores doses que o percevejo marrom (maior
avançam os estádios, o colmo se torna mais robusto e a tolerância).
capacidade de penetração do aparelho bucal do inseto é
reduzida. **conhecer o histórico da área

Monitoramento: na pré-semeadura, especialmente se a Em áreas onde causa danos, as baterias de controle iniciam-
cultura antecedente for soja; se a partir do 2º dia após a emergência.

armadilhas soja + sal e semeadura de milho em vasos Sob baixa incidência, pode-se optar por carbamatos ou
enterrados → não são eficientes. diamidas no pré-semeadura, de forma a evitar resistência
cruzada utilizando neonicotinoides posteriormente no TS ou
Nº de iscas com insetos: até 2 – TS com carbamatos; de 2 a via aérea.
5 TS com neonicotinoides; acima de 5: TS com
neonicotinoide + pulverização 2 a 3 dias após a emergência. QUANDO FAZER O REPLANTIO?
Repetir o monitoramento a cada 6 ou 7 dias após a aplicação; ≥ 30% de plantas mortas ou plantas com injúrias severas >
70%.
Injeção de toxinas: **AIA; resultam em halo amarelado, as
perfurações são simétricas, encarquilhamento, coração morto O percevejo marrom realiza o ataque nas porções mais altas
(morte do meristema). da planta.

MANEJO DE SISTEMAS 1 Diceraeus ~ 4-6 E. heros em danos

Pensar em um prazo de no mínimo 6 anos.


CIGARRINHA DO MILHO
Solo, nutrição de plantas (capacidade de resposta da planta), Dalbulus maidis
manejo de daninhas (abrigo).
**PRAGA SEVERA → vetor de vírus e mollicutes
A restrição alimentar gera debilidade reprodutiva nos insetos.
Preferência por plantas mais jovens.
Os manejos devem ser escolhidos visando a sustentabilidade
do sistema como um todo. Maior problema na fase inicial, em locais onde predomina o
enfezamento. Onde é a fumagina, no pendoamento/R3-R4.
Nível de controle: 0,6 a 0,8 /m2 (recomendação); na prática:
em regiões de milho safrinha as aplicações são A severidade decresce ao longo do vegetativo e no
calendarizadas. reprodutivo se concentram no baixeiro.

Fazer monitoramento no final da cultura da soja e avaliar o Os híbridos mais produtivos, geralmente, são os mais
nível de controle do milho. Soja com tecnologia block possui sensíveis.
maior tolerância a percevejos, não pode ser motivo de
descuido para o milho. Elevada capacidade de dispersão (até 1000 km); postura de
ovos endofítica (dentro do cartucho);
**PRIORIDADE: manejo pré-emergência.
Maior potencial de dano em milho safrinha. Em alguns locais
manejo na dessecação da soja: potencial residual na soja. são feitas de 10 a 18 aplicações.

Aplicar em no máximo uma hora após a colheita da soja ou Perdas: o enfezamento pode levar a perdas de até 100% (com
após a semeadura do milho, no mesmo intervalo. Momento qualquer tratamento), enquanto a fumagina 20-30%.
no qual o inseto fica mais exposto.
CONDIÇÕES MAIS PROPÍCIAS
Ainda que seja feita essa alternativa de manejo, fazer o TS.
Lavouras de abertura (baixa disponibilidade de milho) e
Químicos: TS com tiametoxam, clotianidina, fechamento de safra (prefere plantas jovens, migração das
neonicotinoides + piretroides, etiprole (fenilpirazol – maior áreas já estabelecidas).
residual), *isoxazolinas e acefato (percevejo e cigarrinha);
MOLLICUTES Resumo dos manejos: sincronização da semeadura, híbridos
tolerantes, TS, controle químico + biológico, eficiência na
Enfezamento pálido: spiroplasma kunkelli
colheita (evitar ressemeadura), eliminação de tiguera.
Enfezamento vermelho: fitoplasma
MIP PRAGAS DA SOJA
Demora entre 60 a 80 dias para apresentar os sintomas VEGETATIVO REPRODUTIVO
(pendoamento). Lagartas (da soja e Percevejos *marrom
falsa-medideira)
VÍRUS DA RISCA Vaquinhas lagartas (falsa-medideira,
complexo spodoptera e
Apresenta os sintomas primeiro. helicoverpas) - vagens
Tripes
A cigarrinha pode ser vetor dos três simultaneamente. *Cascudinho (MT) Mosca branca (transição entre
vegetativo e reprodutivo)
Híbridos tolerantes: NÃO dispensam o manejo adequado Tamanduá (bicudo)

com inseticidas. VAQUINHAS

ENFEZAMENTO: se aloja no colmo, prejudicando a Diabrotica speciosa

translocação dos fotoassimilados, o que leva à fragilização da Maecolapsis

planta e exposição a outros patógenos. Cerotoma

➔ Quanto mais jovens as plantas, maiores os danos. Pronoto amarelo, mais comum em regiões
➔ Temperaturas mais elevadas, maior favorabilidade mais quentes;
➔ Chuvas exercem baixa influência (ela se redistribui
e retorna posteriormente). Astylus variegatus: pronoto preto, se alimenta de pólen!!
➔ Depende da % de indivíduos infectados e da
capacidade de dispersão.
MANEJO
INSETICIDAS Organofosforados, neonicotinoides + piretroides e
carbamatos.
Químicos: TS com neonicotinoides (é o melhor TS para
sugadores em geral), carbamatos (metomil), e carbossulfano
LAGARTAS (PLUSIINAE)
+ bifentrina, organofosforados (acefato – percevejo e
cigarrinha) e isoxazolinas**
FALSA MEDIDEIRA
Biológicos: Beauveria, Cordyceps. Limitações de
compatibilidade com químicos e de diferenças de formulação Rachiplusia (mais comum no Sul – principalmente em áreas
entre as empresas. com Bt), possui pupa marrom com verde ou Chrysodeixis
pupa verde claro com marrom.
Momento de aplicação: ideal de manhã (inseto mais
calmo); A fase de pupa é a melhor para distinção, na jovem não é
possível diferenciá-las a campo.
Os biológicos devem-se priorizar ao fim da tarde, sobretudo
nas regiões mais secas para maior durabilidade das gotas. Comportamento e distribuição: Rachiplusia – fica no topo,
mais exposta, de mais fácil controle; Chrysodeixis – terço
Fatores importantes: escolha do híbrido, eliminação do médio – inferior.
milho tiguera → a cigarrinha pode ocorrer em diferentes
plantas, mas se reproduz apenas no milho. Monitoramento: pano de batida VN ao R7 (vegetativo até a
senescência). A quantidade de pontos amostrados deve
Milho = planta hospedeira preponderar o tamanho da área e histórico dela.

Outras plantas **Poaceae = planta abrigo Nível de controle (% de desfolha): 15% no reprodutivo e
30% no vegetativo. Fatores que podem influenciar são os
Estiagem agrava o problema: plantas mais debilitadas grupos de maturação (quanto maior o grupo de maturação,
possuem menor capacidade de defesa; maior o ciclo da cultura) e o índice de área foliar (considerar
área foliar).
A cigarrinha prefere plantas infectadas para se alimentar:
coevolução; Ciclo mais longo: maior tempo de exposição;

Ciclo mais curto: menor tempo para recuperação, quando do


ataque. O ciclo mais curto pode ser considerado vantajoso se
for possível a não coincidência da cultura com a presença do MANEJO
inseto no campo.
Químico: neonicotinoides + piretroides, etiprole
Lâminas foliares com menor área = mais sensíveis (fenilpirazol), carbamatos e organofosforados, isoxazolinas
(Isocycloseram) → cigarrinha, tripes, lagartas, (amplo
CONTROLE espectro).

Vírus (baculovírus); cada grupo de pragas tem seu vírus Emprego de cultivares tolerantes: tecnologia Block (não é
específico. OGM);

Considerar fatores como o instar em que as lagartas se Biológico: Telenomus podisi – limitação de produção em
encontram (é mais eficaz sobre lagartas até o 3º), não laboratório.
exposição aos raios uv, temperaturas mais baixas.
Liberação de 6500 vespinhas/ha /aplicação. 2 a 3 aplicações
Fazer a utilização no início da infestação (não precisa levar intervaladas.
em conta nível de controle);
Início das liberações no florescimento → os ovos do
A inanição ocorre em 2 a 3 dias e a morte dos indivíduos percevejo precisam estar na lavoura.
com 7 a 10 dias; age por ingestão.
Intervalo para aplicar inseticidas 10 a 14 dias antes ou após a
É essencial utilizar os biológicos para a preservação das liberação.
moléculas dos químicos.
Quando é feita a liberação na fase de pupa, deve-se ter
Associação com herbicidas: pois entram antes que os cuidado com formigas, que predam as pupas.
fungicidas na lavoura.

Químicos: Clorantraniliprole (diamida) – melhor para TRIPES


lagartas pequenas, indoxacarbe, clorfenapir, espinetoram. Danos de até 20% em condições de déficit hídrico;

Áreas de refúgio: indispensáveis para manejo de resistência Ocasiona o aumento da transpiração;


e preservação das tecnologias Bt. Devem corresponder a 20%
na soja. Manejo químico: organofosforados, neonicotinoides +
piretroides, análogo de pirazol.
PERCEVEJOS
**controlar no início da infestação
**Percevejo marrom (Euschistus heros): diapausa,
alimenta-se de vagens e da haste da soja.
TAMANDUÁ DA SOJA (CURCULIONIDAE)
Percevejo verde pequeno (Piezodorus guildinii) – mais Nível de controle: 1 adulto/m
danoso e tóxico, mas não é a principal praga, pois ocorre em
baixas populações e é de fácil manejo. Possui uma listra Perdas de até 20 scs/ha
vermelha no pronoto, que é caractere taxonômico.
Importância regional e ocasional (quando presente, causa
Percevejo verde grande (Nezara viridula) ocorrência em danos);
regiões mais amenas.
A estratégia de controle mais eficaz é a rotação de culturas

PERCEVEJO MARROM Época de semeadura (jan/dez – pico de adultos)


Causa danos no reprodutivo;
Inseticidas: TS com fipronil, neonicotinoides, carbamatos
Só oviposita no reprodutivo → disponibilidade de alimento
Aéreo – carbamatos, aplicação noturna (após as 22h)
de maior qualidade para as ninfas.
Não é problema em áreas de plantio convencional.
Fungos entomopatogênicos agem sobre as ninfas
(penetração das hifas no tegumento do inseto nessa fase é
mais fácil).

Nível de controle: 1/m na produção de grãos

0,5/m na produção de sementes.

**Todavia, considerar o custo do inseticida e o valor da


produção.

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