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ENXAMEAMENTO
MIP PRAGAS DO ARROZ
Elevada postura de ovos
1.ARROZ IRRIGADO
SISTEMAS DE CULTIVO
Lâmina de água de aproximadamente 10 cm
1. Convencional
1.1 COXILHA 2. Mínimo: entrada única, estímulo à emergência de
daninhas.
Diferenças de umidade no solo 3. Semeadura direta na palha
4. Pré-germinado: ciclo mais longo, comum em SC,
1.2 VÁRZEA semeadura entre setembro e dezembro. Possui como
vantagem a supressão de daninhas.
Pode ou não ser sistematizada
Principal daninha (do arroz irrigado): arroz vermelho -
Condições de umidade homogênea propiciam distribuição
dificuldade de colheita, cresce muito e degrana facilmente.
homogênea das pragas na área, enquanto lâminas
desuniformes, fomentam o maior desenvolvimento da A semeadura ocorre no seco, com entrada da água após 20 ou
bicheira nas partes mais profundas. 30 dias (exceto no pré-germinado)
Preto com manchas amarelas. Pode se abrigar em *predomina em sequeiro e cochilha (desnível da lâmina de
espontâneas (pé-de -galinha, capim arroz) e estarem presentes água)
antes da fase reprodutiva.
Ninfa e adulto;
Danos: alimentação direta ocasionando chochamento →
Gessamento → quebramento dos grãos. Reprodutivo Danos: colo da planta, dano direto (alimentação e injeção de
toxinas);
Fase de grão leitoso: os grãos ficam vazios, atrofiados,
manchados. Amostragem: desde a semeadura ao perfilhamento;
Fase de grão pastoso: gessamento e manchas. Efetuar a inspeção visual dos insetos e sintomas.
Danos: hábito rosca e severa desfolha. É polífaga e tem Químico: neonicotinoides + piretroides
preferência por gramíneas.
Parasitoides: deve-se prezar pela seletividade dos químicos,
Amostragem: a partir da emergência; 1 lagarta/m2 (é capaz para preservá-los.
de reduzir em 1% a produtividade).
Químico: não existem registros → basear-se no manejo dos Amostragem: 2 a 3 dias antes ou após a semeadura (arroz
demais sugadores. pré-germinado). Avaliar 10 pontos, a folha mais nova de 20
plantas.
LAGARTA DA PANÍCULA
Pseudaletia sp – importância secundária Manejo: preventivo com TS
PRINCIPAIS PRAGAS
VAQUINHAS
PERCEVEJO DO COLMO = BICHEIRA DA RAIZ > Pertencem à família Chrysomelidae: tegumento brilhoso;
PERCEVEJO DO GRÃO vaquinhas, possuem pronoto amarelo.
MIP PRAGAS DO MILHO Astylus variegatus: pronoto preto, alimenta-se de pólen, não
é praga de grandes culturas.
O maior problema de pragas no milho ocorre na fase
vegetativa. PRINCIPAIS PRAGAS
Praga VE-V6 V-10 VT-R Dichelops, Spodoptera e cigarrinha
Larvas alfinete e arame V
Spodoptera V V V
Dichelops V X X SPODOPTERA
Cigarrinhas V V VX Spodoptera frugiperda
Pulgões V
Cigarrinha: enfezamento até V8-V10; fumagina até V-10. Praga presente desde a emergência à pré-colheita (enquanto
houver grãos úmidos).
PRAGAS INICIAIS
Duração da fase jovem (temperatura e disponibilidade de
alimento).
DE SOLO (RAÍZES)
Regiões de maior incidência: cerrado e BA (locais quentes,
*Não são as mais relevantes
e com alimento disponível o ano todo);
LARVA-ALFINETE Altamente polífaga (mais de 100 espécies de plantas)
Dibrotica speciosa **preferência por Poaceae
Hábito alimentar: colmo (comportamento rosca) A tecnologia Bt exerce MAIOR pressão de seleção que os
inseticidas.
Até V2 o meristema encontra-se abaixo do solo, dessa
forma, a planta apresenta maior capacidade de recuperação Biológicos: vírus pode ser utilizado até o 3º ínstar,
(maior NC). (fisiológicos também expressam maior eficácia).
Quanto mais jovem a planta, maiores os danos. Conforme Requer maiores doses que o percevejo marrom (maior
avançam os estádios, o colmo se torna mais robusto e a tolerância).
capacidade de penetração do aparelho bucal do inseto é
reduzida. **conhecer o histórico da área
Monitoramento: na pré-semeadura, especialmente se a Em áreas onde causa danos, as baterias de controle iniciam-
cultura antecedente for soja; se a partir do 2º dia após a emergência.
armadilhas soja + sal e semeadura de milho em vasos Sob baixa incidência, pode-se optar por carbamatos ou
enterrados → não são eficientes. diamidas no pré-semeadura, de forma a evitar resistência
cruzada utilizando neonicotinoides posteriormente no TS ou
Nº de iscas com insetos: até 2 – TS com carbamatos; de 2 a via aérea.
5 TS com neonicotinoides; acima de 5: TS com
neonicotinoide + pulverização 2 a 3 dias após a emergência. QUANDO FAZER O REPLANTIO?
Repetir o monitoramento a cada 6 ou 7 dias após a aplicação; ≥ 30% de plantas mortas ou plantas com injúrias severas >
70%.
Injeção de toxinas: **AIA; resultam em halo amarelado, as
perfurações são simétricas, encarquilhamento, coração morto O percevejo marrom realiza o ataque nas porções mais altas
(morte do meristema). da planta.
Fazer monitoramento no final da cultura da soja e avaliar o Os híbridos mais produtivos, geralmente, são os mais
nível de controle do milho. Soja com tecnologia block possui sensíveis.
maior tolerância a percevejos, não pode ser motivo de
descuido para o milho. Elevada capacidade de dispersão (até 1000 km); postura de
ovos endofítica (dentro do cartucho);
**PRIORIDADE: manejo pré-emergência.
Maior potencial de dano em milho safrinha. Em alguns locais
manejo na dessecação da soja: potencial residual na soja. são feitas de 10 a 18 aplicações.
Aplicar em no máximo uma hora após a colheita da soja ou Perdas: o enfezamento pode levar a perdas de até 100% (com
após a semeadura do milho, no mesmo intervalo. Momento qualquer tratamento), enquanto a fumagina 20-30%.
no qual o inseto fica mais exposto.
CONDIÇÕES MAIS PROPÍCIAS
Ainda que seja feita essa alternativa de manejo, fazer o TS.
Lavouras de abertura (baixa disponibilidade de milho) e
Químicos: TS com tiametoxam, clotianidina, fechamento de safra (prefere plantas jovens, migração das
neonicotinoides + piretroides, etiprole (fenilpirazol – maior áreas já estabelecidas).
residual), *isoxazolinas e acefato (percevejo e cigarrinha);
MOLLICUTES Resumo dos manejos: sincronização da semeadura, híbridos
tolerantes, TS, controle químico + biológico, eficiência na
Enfezamento pálido: spiroplasma kunkelli
colheita (evitar ressemeadura), eliminação de tiguera.
Enfezamento vermelho: fitoplasma
MIP PRAGAS DA SOJA
Demora entre 60 a 80 dias para apresentar os sintomas VEGETATIVO REPRODUTIVO
(pendoamento). Lagartas (da soja e Percevejos *marrom
falsa-medideira)
VÍRUS DA RISCA Vaquinhas lagartas (falsa-medideira,
complexo spodoptera e
Apresenta os sintomas primeiro. helicoverpas) - vagens
Tripes
A cigarrinha pode ser vetor dos três simultaneamente. *Cascudinho (MT) Mosca branca (transição entre
vegetativo e reprodutivo)
Híbridos tolerantes: NÃO dispensam o manejo adequado Tamanduá (bicudo)
➔ Quanto mais jovens as plantas, maiores os danos. Pronoto amarelo, mais comum em regiões
➔ Temperaturas mais elevadas, maior favorabilidade mais quentes;
➔ Chuvas exercem baixa influência (ela se redistribui
e retorna posteriormente). Astylus variegatus: pronoto preto, se alimenta de pólen!!
➔ Depende da % de indivíduos infectados e da
capacidade de dispersão.
MANEJO
INSETICIDAS Organofosforados, neonicotinoides + piretroides e
carbamatos.
Químicos: TS com neonicotinoides (é o melhor TS para
sugadores em geral), carbamatos (metomil), e carbossulfano
LAGARTAS (PLUSIINAE)
+ bifentrina, organofosforados (acefato – percevejo e
cigarrinha) e isoxazolinas**
FALSA MEDIDEIRA
Biológicos: Beauveria, Cordyceps. Limitações de
compatibilidade com químicos e de diferenças de formulação Rachiplusia (mais comum no Sul – principalmente em áreas
entre as empresas. com Bt), possui pupa marrom com verde ou Chrysodeixis
pupa verde claro com marrom.
Momento de aplicação: ideal de manhã (inseto mais
calmo); A fase de pupa é a melhor para distinção, na jovem não é
possível diferenciá-las a campo.
Os biológicos devem-se priorizar ao fim da tarde, sobretudo
nas regiões mais secas para maior durabilidade das gotas. Comportamento e distribuição: Rachiplusia – fica no topo,
mais exposta, de mais fácil controle; Chrysodeixis – terço
Fatores importantes: escolha do híbrido, eliminação do médio – inferior.
milho tiguera → a cigarrinha pode ocorrer em diferentes
plantas, mas se reproduz apenas no milho. Monitoramento: pano de batida VN ao R7 (vegetativo até a
senescência). A quantidade de pontos amostrados deve
Milho = planta hospedeira preponderar o tamanho da área e histórico dela.
Outras plantas **Poaceae = planta abrigo Nível de controle (% de desfolha): 15% no reprodutivo e
30% no vegetativo. Fatores que podem influenciar são os
Estiagem agrava o problema: plantas mais debilitadas grupos de maturação (quanto maior o grupo de maturação,
possuem menor capacidade de defesa; maior o ciclo da cultura) e o índice de área foliar (considerar
área foliar).
A cigarrinha prefere plantas infectadas para se alimentar:
coevolução; Ciclo mais longo: maior tempo de exposição;
Vírus (baculovírus); cada grupo de pragas tem seu vírus Emprego de cultivares tolerantes: tecnologia Block (não é
específico. OGM);
Considerar fatores como o instar em que as lagartas se Biológico: Telenomus podisi – limitação de produção em
encontram (é mais eficaz sobre lagartas até o 3º), não laboratório.
exposição aos raios uv, temperaturas mais baixas.
Liberação de 6500 vespinhas/ha /aplicação. 2 a 3 aplicações
Fazer a utilização no início da infestação (não precisa levar intervaladas.
em conta nível de controle);
Início das liberações no florescimento → os ovos do
A inanição ocorre em 2 a 3 dias e a morte dos indivíduos percevejo precisam estar na lavoura.
com 7 a 10 dias; age por ingestão.
Intervalo para aplicar inseticidas 10 a 14 dias antes ou após a
É essencial utilizar os biológicos para a preservação das liberação.
moléculas dos químicos.
Quando é feita a liberação na fase de pupa, deve-se ter
Associação com herbicidas: pois entram antes que os cuidado com formigas, que predam as pupas.
fungicidas na lavoura.