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ESCOAMENTOS EM TUBOS
Amanda Albuquerque
CURITIBA - PR
OUTUBRO - 2017
1. Resumo
2. Introdução
3. Revisão Bibliográfica
Uma das maneiras de se lidar com problemas da engenharia é por meio da
análise da energia no sistema abordado. Para escoamentos em tubos fechados a
abordagem é adotar um volume de controle que envolve a tubulação e aplicar a primeira
lei da termodinâmica, por exemplo, pelo método de integrais (Equação 1). Como não é
possível descrever os fenômenos físicos incluindo todas as variáveis é necessário
realizar considerações e adotar algumas aproximações. Em problemas que o fluído na
tubulação é água, geralmente admitimos que o escoamento é permanente e
incompressível. Parâmetros como pressão e energia interna podem ser considerados
como uniformes nas seções transversais, já a velocidade só é constante quando os
efeitos de viscosidade são desprezíveis. A partir da 1ª Lei da termodinâmica é possível
deduzir a Equação 2 para escoamentos em tubo.
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A Equação 2 lembra a equação de Bernoulli para escoamentos não viscosos,
exceto pelos termos a direita que representam as conversões irreversíveis de energia
mecânica, por exemplo, devido aos efeitos de atrito e trocas de calor. Para escoamentos
em que os efeitos de viscosidade não podem ser desprezados, a energia mecânica não se
mantêm constante. Os termos em conjunto a direita são designados por (h), perda total
de energia por unidade de massa, ou por (H), perda de carga quando dividida pela
aceleração da gravidade.
As perdas totais podem ser classificadas como perdas maiores ou menores, e são
calculadas separadamente. As perdas maiores se devem aos efeitos de atrito em
escoamentos completamente desenvolvidos dentro de tubos com diâmetro constante.
Em escoamentos laminares a perda maior é dada pela Equação 5, em que V é a
velocidade média na seção transversal, Re o número de Reynolds, D é o diâmetro do
tubo e L o seu comprimento. Já para os casos turbulentos se utiliza a Equação 6, em
que f é o fator de atrito. O fator de atrito para escoamentos turbulentos depende do
número de Reynolds e da razão entre a rugosidade (e) e o diâmetro (D) do tubo. Este
fator pode ser determinado por meio de tabelas desenvolvidas experimentalmente, como
o diagrama de Moody, ou por meio de equações empíricas, por exemplo pela Equação 7
de Colebrook.
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Dada estas perdas é necessário uma força motriz para manter o escoamento,
como uma bomba d’água. Aplicando a primeira Lei da termodinâmica através da bomba
é possível determinar a expressão de altura de carga que a bomba pode fornecer
(Equação 10), que depende da diferença de pressão e da massa específica do fluído. A
potência da bomba é dada pela Equação 11, em que Q é a vazão, e a eficiência é a razão
entre a potência fornecida pela bomba com a potência de alimentação da bomba
(Equação 12). A altura de carga (-h) produzida pela bomba além de ser utilizada para
vencer as perdas de cargas maiores e menores, também serve para que o escoamento
supere elevações.
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4. Formulação do Problema
5. Memorial de Cálculo
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Com os resultados do fator de atrito e da velocidade média, juntamente com os
dados dos coeficientes de perda da Tabela 1 e os parâmetros conhecidos se determinou a
altura de carga em ft (18), com dados em unidades imperiais, e depois em metros (18),
com os dados em SI. Por meio da Equação 19 foi calculada a potência em unidades
inglesas e SI e depois estas foram convertidas para hp.
(18)
(19)
6. Resultados
7. Análise
Ao realizar a análise para diferentes variações de altitude (dz) o esforço de
cálculo para determinar a potência fornecida pela bomba foi menor do que quando se
variou às vazões. A diferença de altitude neste problema tinha o seu maior efeito sobre a
energia gravitacional, que na equação é um termo linear, por esta razão o gráfico de
altitude com potência foi linear.
Enquanto no caso anterior, as alterações envolviam apenas mexer em alguns
termos lineares da equação, no caso das diferentes vazões, para cada caso foi necessário
fazer o problema desde o início. Alterações da vazão interferem no regime de
escoamento, pois está diretamente relacionada à velocidade, a qual é determinante na
turbulência do escoamento. Escoamentos em tubos na maioria dos casos são tratados
como turbulentos, para as situações avaliadas o número de Reynolds foi maior que
2500, o que caracteriza os escoamentos como turbulentos. Desta forma, para cada caso
foi necessário avaliar novamente o número de Reynolds e calcular um novo fator de
atrito para se obter a perda de carga fornecida pela bomba e posteriormente determinar a
potência.
Os resultados dos gráficos estão de acordo com o esperado. Ao se aumentar dz
era esperado que a bomba devesse fornecer maior potência para que fosse superado um
incremento de altura. Ou seja, um aumento de energia potencial está associado a
transformação da energia fornecida pela bomba. Assim, no gráfico 1 além da curva ser
reta, devido à linearidade dos termos, ela é crescente.
Ao se aumentar a vazão notou-se que a potência exigida era maior, e também
em uma escala maior do que para as variações de altitude. Quanto maior a velocidade,
maior a turbulência e mais significativo são os efeitos de atrito, ou seja, as perdas de
carga são maiores. Assim, para manter um escoamentos com altas perdas é preciso mais
energia vindo da bomba. A relação não é linear no gráfico 2, pois as variações de vazão
interferem no quadrado da velocidade média. Neste caso, parte da energia está sendo
convertida em energia cinética e outra convertida irreversivelmente devido às
transferências de calor e pelo atrito.
8. Conclusão
Papel de engenheiro
Como avaliar o problema
Que ferramentas utilizar
Saber como dimensionar e o que impacta o custo e o resultado.
9. Referências