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Grupo I

1. Opção B. A circulação dupla dos mamíferos implica, num circuito completo, duas passagens do sangue pelo
coração, pelo que ao seguir para a circulação sistémica, o sangue, impulsionado pelo ventrículo esquerdo,
abandona o coração pela artéria aorta, onde a pressão exercida sobre os vasos é máxima.
2. Opção A. As mutações, ou alterações no genoma de um organismo, podem ser neutras, desvantajosas ou
vantajosas; se a mutação determinar a síntese de uma proteína que traga vantagens ao organismo, é
considerada vantajosa.
3. Opção D. De acordo com o documento, “indivíduos com níveis muito reduzidos desta vitamina apresentam
formas mais graves da doença COVID-19”, pelo que a gravidade desta doença parece efetivamente ter relação
com os níveis de vitamina D.
4. Opção B. A infeção das bactérias por vírus ocorre quando o material genético destes é inserido na célula
bacteriana, pelo que será de esperar encontrar, após a infeção e no interior da bactéria, moléculas marcadas
com fósforo radioativo, neste caso, DNA viral.
5. Opção A. A população portuguesa apresenta uma proporção de indivíduos com níveis muito baixos de
vitamina D cerca de três vezes superior ao da população finlandesa. Sendo a exposição solar superior em
Portugal, os valores identificados poderão justificar-se por fatores genéticos.
6. Opção D. O Ciclo de Calvin, ou ciclo do carbono, é um conjunto de reações cíclicas em que este elemento é
integrado na síntese de compostos orgânicos: quanto mais elevada a taxa de fixação do carbono, maior a
síntese de compostos orgânicos, fundamentais para o crescimento das plantas e de outros organismos
fotossintéticos.
7. Opção B. As conclusões do estudo relativamente aos loci estudados com associação a coronavírus permitiu
aos cientistas concluir que, no passado, terá ocorrido pelo menos uma outra epidemia viral, possivelmente no
leste da Ásia, onde se verifica uma frequência significativa de genes relacionados com interação com
coronavírus.
8. Opção C. Os autossomas são os cromossomas não-sexuais do ser humano (par 1 a par 22), sendo que, por
análise da figura 1, é possível comprovar que os genes associados à interação com coronavírus estão
localizados exclusivamente em autossomas (i – V). A análise da figura 1 permite concluir que o valor observado
(8 “quadrados”) é cerca de 4 vezes superior ao esperado (2 “quadrados”) (II – V). Nos dados fornecidos não há
qualquer indicação de maior ou menor frequência de epidemias associadas a coronavírus no passado, apenas
que existem diferenças entre populações na frequência de genes associados à infeção por vírus (III – F).
9.
De acordo com os dados, 900 gerações correspondem a cerca de 25 000 anos.
Logo: 25 000/900 = 28 anos (aproximadamente).
Cada geração corresponde, aproximadamente, a 28 anos.

10.
- Referência às mutações constantes em vírus, que determinam o aparecimento frequente de novas
estirpes ou variantes;
- Referência ao facto de ter sido detetada maior frequência de genes associados a coronavírus em 10% (43
em 420) das proteínas que interagem com coronavírus (não necessariamente conferindo maior resistência) em
populações do leste-asiático;
- Relação entre a elevada taxa de surgimento de novas variantes e a cautela da equipa em concluir que
estas populações são mais resistentes ao recente coronavírus SARS-CoV-2.
Grupo II

1. Opção B. Os mecanismos de reparação do DNA permitem detetar e corrigir mutações, nomeadamente em


genes reguladores do ciclo celular, cuja alteração pode resultar no aparecimento de cancro (divisão celular
descontrolada).
2. Opção A. A formação e ligação do fuso acromático ou mitótico aos cromossomas ocorre na prófase,
primeira etapa da mitose, logo não é expectável verificar este processo na interfase.
3. Opção C. O DNA está mais vulnerável durante a separação física dos cromossomas, que ocorre na anáfase
da mitose.
4. Opção A. O documento refere que, no caso das proteínas reparadoras se encontrarem ativas, se verificava
fusão de telómeros, ou segmentos terminais, de diferentes cromossomas.
5. Opção A. A figura 2 permite concluir que os segmentos que constituem os telómeros apresentam
sequências de bases repetidas 5´- GTTAGG - 3´. A cadeia complementar de RNA será antiparalela, por isso, a
sequência esperada é 3´ - CAAUCC - 5´.
6. Opção D. A obtenção de células estaminais em animais é mais eficaz quando o núcleo é retirado de uma
célula embrionária, comparando com uma célula adulta, logo, quanto menos diferenciada a célula dadora do
núcleo, mais eficaz a clonagem de animais.
7. Opção C. A especialização de uma célula resulta da sua diferenciação, que, por sua vez, é consequência do
conjunto de genes ativados.
8. D – A – E – B – C

9.
- Referência aos resultados da investigação que associam a ação de proteínas reparadoras durante a divisão
celular à fusão de telómeros de diferentes cromossomas;
- Relação entre a fusão de telómeros e a inviabilidade das células/ a morte celular;
- Relação entre a possibilidade de ativação destas proteínas através de substâncias terapêuticas e o aumento
da eficácia destas substâncias, por exemplo, no tratamento do cancro.

10.
- Referência à perda de segmentos de DNA a cada divisão celular;
- Referência à importância dos mecanismos de sinalização (encurtamento de telómeros) para a prevenção da
ocorrência de divisões celulares quando são perdidos genes relevantes;
- Relação entre a apoptose e a eliminação de células anómalas/disfuncionais que poderão originar linhagens
prejudiciais ao organismo.

Grupo III

1. Opção B. Estes vertebrados organizam-se por ordem crescente de complexidade do coração: peixe <
anfíbio < mamífero: os peixes apresentam coração com duas cavidades, os anfíbios com três e os mamíferos
com quatro.
2. Opção C. Uma superfície humedecida é favorável às trocas gasosas, tanto no caso do tegumento como
no dos pulmões dos anfíbios. As minhocas e alguns anfíbios não apresentam membros, o que é favorável à
deslocação no subsolo.
3. Opção A. O documento enfatiza a importância dos anfíbios no controlo de populações de alguns insetos,
pelo que a diminuição das populações destes vertebrados poderá implicar um aumento da frequência de
pragas de insetos que dizimam culturas agrícolas.
4. Opção C. Nos anfíbios, os gases respiratórios são transportados pelo sangue (importância da
hemoglobina, em particular no transporte de oxigénio). A reprodução é geralmente dependente da água, onde
os animais acasalam, depositam os ovos e onde se desenvolvem as larvas.
5. Opção D. A atividade de um organismo pressupõe a disponibilidade de ATP para atividade muscular,
energia que pode ser disponibilizada por respiração aeróbia, em que, na etapa final, ocorre transporte de
eletrões ao longo de uma cadeia nas cristas mitocondriais, em que o oxigénio atua como acetor final de
eletrões, formando-se água.
6. A temperatura é uma variável que se manteve controlada nesta experiência (todos os animais foram
mantidos à temperatura de 20 °C).
7. Afirmações II e III.
8. (a) – 2; (b) – 3; (c) – 2; (d) – 1; (e) – 1.
9.
- Referência à disponibilidade intermitente de oxigénio e libertação de dióxido de carbono no anfíbio X.
laevis resultado de uma ventilação intermitente, comparando com a ventilação contínua de um mamífero;
- Referência a uma maior taxa de síntese de ATP quanto maior a disponibilidade de oxigénio e menor a
concentração de dióxido de carbono;
- Relação entre a ventilação contínua de um mamífero/as concentrações estáveis de oxigénio e de dióxido
de carbono no sangue e uma taxa metabólica superior nos mamíferos relativamente a X. laevis.

10.
- Referência ao facto de os anfíbios ocuparem habitats terrestres e habitats aquáticos;
- Referência à dependência da água para a reprodução e a uma mobilidade geralmente reduzida no
ecossistema (devido a essa mesma dependência);
- Relação entre a ocorrência de desequilíbrios nos ecossistemas e um impacte direto na sobrevivência e
reprodução destes animais, tornando-se indicadores do estado dos ecossistemas.

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