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UNIVERSIDADE SÃO LUCAS JI-PARANÁ

CURSO DE AGRONOMIA

PROFESSORA BRUNA RODRIGUES


5º PERÍODO

RELATÓRIO DA CAIXA ENTOMOLÓGICA

THIAGO MANEGUELLI RODRIGUES


UESLEI JOSE DA SILVA
SABRINA DE OLIVEIRA SILVA

JI-PARANÁ, RO
2023
1 Rosthschildia aurota

Ordem: Lepidoptera Família: Saturniidae

Nome comum da praga: Bicho da seda brasileiro, Bicho da seda do brasil e Borboleta
espelho.

Biologia: de ampla distribuição no Brasil. Tal espécie possui asas brilhantes, cujos tons
variam entre o marrom, o castanho e o avermelhado, com uma linha transversal
amarelada e quatro manchas triangulares transparentes. Sua lagarta tece um casulo
de seda, mas desprovido de aproveitamento comercial satisfatório.

Dano causado: Seu dano causado não é significativo nas plantas.

Culturas atacadas: Alimentam-se de plantas.

Controle: Por se tratar de uma espécie pouco comum, não necessita de controle.
2 Urania leilus

Ordem: Lepidoptera Família: Uraniidae

Nome comum da praga: Mariposa urania

Biologia: Possui asas com envergadura máxima de 7 centímetros, sem


grande dimorfismo sexual entre macho e fêmea. Possui, vista por cima, tom
geral enegrecido, com manchas esverdeadas e brilhantes atravessando, em riscas, suas
asas anteriores. Nas asas posteriores a tonalidade tende para o azul-celeste, bem pálido,
com uma característica área de escamas de um verde mais pálido, amarelado, em sua
metade inferior; onde podem ser avistados prolongamentos franjados de margem branca,
como longas caudas, em cada asa posterior. O lado de baixo apresenta coloração mais
azulada. Ela é comumente avistada ao longo das margens dos rios, em floresta
primária e floresta secundária entre o nível do mar e cerca de 800 metros de altitude. É
fortemente migratória em seu comportamento de voo, com tendência a seguir cursos de
rio; muitas vezes atravessando rios largos e voando pouco acima da superfície da água.
Os machos se agregam com espécies de borboletas, em praias arenosas. Às vezes, grupos
de até 50 mariposas Urania se reúnem normalmente, aquecendo as suas asas abertas e
sobrepostas às dos seus vizinhos.

Dano causado: pode causar reações tóxicas com uma ampla gama de severidade. No
entanto, as toxinas são tipicamente direcionadas para suas presas e predadores.
Normalmente não são fatais para os seres humanos.

Culturas atacadas: Se alimentam de plantas do gênero Omphalea.

Controle: Inseticida.
3 Telchin licus

Ordem: Lepdoptera Família: Castniidae

Nome comum da praga: Broca gigante da cana, Broca gigante da bananeira

Biologia: É uma borboleta cujo topo e reverso são na cor marrom. As asas anteriores são
barradas por uma faixa branca que vai do meio da borda costal ao ângulo externo e
adornadas com uma linha curva de pontos brancos entre esta faixa e o ápice. O reverso é
decorado com uma faixa branca alargando-se do meio da borda costal ao ângulo anal e
uma linha submarginal de pontos laranja.
Dano causado: Apodrecimento de colmo com isso diminuição de produção.

culturas atacadas: Cana de açúcar e bananeira.

Controle: Inseticida.
4 Neococytius cluentius

Ordem: Hemiptera Família: Sphingidae

Nome comum da praga: Esfinge de cluentius.

Biologia: é um dos maiores esfingídeos do Cerrado, podendo atingir mais de 20 cm de


envergadura e com espirotromba que alcança até 24 cm. As asas anteriores são
relativamente homogêneas e predominantemente de cor marrom-escura. Apresentam
uma mancha horizontal clara, que vai da área submarginal até a discal, na região central
e outra que acompanha toda a margem interna, muito mais evidentes nas fêmeas. As asas
posteriores possuem três manchas de cor amarela na área basal e uma faixa clara, bem
evidente, que se estende da margem costal até a margem interna.
Dano causado: Essa espécie suga a seiva da cultura, diminuindo o desenvolvimento e
produção da planta.

Culturas atacadas: Graviola e outras anonáceas.

Controle: Inseticida.
5 Xylocopa latipes

Ordem: Hymenoptera Família: Apidae

Nome comum: Abelha carpinteiro tropical

Biologia: Esta abelha habita florestas em climas tropicais quentes e constrói ninhos
enterrando-se em madeira. é uma abelha solitária muito grande e robusta. É brilhante,
totalmente preto na cor com asas metálicas azul-esverdeadas ou roxas na luz solar. A
carpinteira tropical é provavelmente a maior Xylocopa conhecida e entre as maiores
abelhas do mundo.

Dano causado: Não causa danos apenas polinização.

Culturas atacadas: Efetua o processo de polinização das plantas, na nossa região comum
no maracujá.

Controle: Incomum o controle, inseticida.


6 Pomponia yayeyamana

Ordem: Hemiptera Família: Cicadidae

Nome comum da praga: Cigarra pomponia.

Biologia: São notáveis devido à cantoria entoada pelos machos, diferente em cada espécie
e que é ouvida no período quente do ano. Os machos destes insetos possuem aparelho
estridulatório, situado nos lados do primeiro segmento abdominal, emitindo, cada
espécie, um som característico. O som estridente de algumas espécies de cigarras
registam 120 decibéis. As cigarras também são reconhecidas pela forma característica e pelo
tamanho grande, que varia cerca de 15 milímetros até pouco mais de 65 milímetros de comprimento
e atingindo até 10 cm de envergadura.

Dano causado:Chupam a seiva de árvores, porém não são significativos para causar dano
à árvore.

Culturas atacadas: Arvores.

Controle: Inseticida.
7 Chalybion Californicum

Ordem: Hymenoptera Família: Sphecidae

Nome comum: Vespa azul da lama.

Biologia: É uma vespa azul de cores brilhantes que é um preditor de viúvas negras. Eles
picam e paralisam o sujeito antes de comê-lo, o que controla a população de aranhas.
Essas vespas utilizam os ninhos de outras vespas, inserindo aranhas paralisadas para se
alimentar durante o inverno.

Dano causado: A vegetação nem um dano.

Culturas atacadas: Outros artrópodes e não tem um impacto direto sobre as plantas.

Controle: Inseticida.
8 Bombus Auricomus

Ordem: Hymenoptera Família: Apidae

Nome comum: Abelhão.

Biologia: Eles são importantes polinizadores e vivem em colônias sociais. As colônias


geralmente são iniciadas por uma rainha que emerge da hibernação, encontra um local
adequado para o ninho e começa a construir células de cera onde deposita ovos. Os
trabalhadores emergentes se encarregam das tarefas do ninho, como coleta de alimentos
e cuidado com a prole.

Dano causado: Essas abelhas não são conhecidas por causar danos significativos às
plantas ou culturas. Pelo contrário, são essenciais para a polinização de muitas espécies
de plantas, contribuindo para a produção de frutos e sementes.

Culturas atacadas: não ataca culturas de maneira prejudicial. Pelo contrário, elas visitam
flores para coletar néctar e pólen, promovendo assim a polinização de várias plantas.

Controle: Não é comum ou apropriado controlar ou manejar Bombus auricomus, pois


são polinizadores benéficos. A conservação e o estímulo a ambientes propícios para a
vida dessas abelhas são práticas importantes para garantir a polinização adequada de
plantas. Em muitos lugares, existem esforços de conservação para proteger populações
de abelhões e outros polinizadores.
9 Euchroma gigantea

Ordem: Besouro Família: Buprestidae

Nome comum: Mãe-de-sol, besouro metálico, olho-de-sol ou vaca-loira

Biologia: É um dos maiores besouros da família Buprestidae, atingindo um tamanho em


torno de 50–80 milímetros. Seus élitros possuem uma coloração bronze-esverdeada e razão
do nome em latim que significa literalmente "gigante colorido", que quando é recém-
emergido encontra-se disfarçada por uma camada de pó de cera amarelada que secreta
apenas uma vez e se parece com o pólen. De compleição robusta e alongada, seus élitros
são de textura enrugada e de formato cônico, as antenas são serrilhadas, e o protórax possui
duas manchas escuras. Tem por principal característica alimentar a xilofagia no
estado larval, quando as plantas atacadas apresentam por característica externa a presença
de serragem e resina; sendo um bom voador, é atraído por árvores que foram recentemente
cortadas. Os adultos aparentemente se alimentam de folhas e pólen.

Dano causado: Destruição da madeira por ação de corrosão.

Culturas atacadas: Madeira, folhas e pólen.

Controle: De difícil controle por não existir um inseticida capaz de efetuar o controle.
10 Halyomorpha halys

Ordem: Hemípteros Família: Pentatomidae

Nome comum: Percevejo fedorento

Biologia: Eles geralmente são marrom-escuros quando vistos de cima, com uma parte
inferior marrom-esbranquiçada cremosa. A coloração individual pode variar, com alguns
insetos apresentando vários tons de vermelho, cinza, marrom claro, cobre ou preto. O
odor do percevejo é devido a trans- 2-decenal e trans-2-octenal. O cheiro foi
caracterizado como um "odor pungente que cheira a coentro ". A capacidade do
percevejo de emitir um odor através de buracos em seu abdômen é um mecanismo de
defesa desenvolvido para evitar que seja comido por pássaros e lagartos.

Dano causado: Perda de produção.

Culturas atacadas: As ninfas e adultos do percevejo marmorado marrom se alimentam


de mais de 100 espécies de plantas, incluindo muitas culturas agrícolas,

Controle: O percevejo faz parte da cadeia alimentar de lagartos e aves, e inseticidas.


11 Liogenys Pallidipennis

Ordem: Coleoptera Família: Scarabaeidae

Nome comum: Não há registros.

Biologia: Apresentam importante função na decomposição e reciclagem de material


orgânico. Há poucas informações sobre este grupo de insetos.

Dano causado: Desfolha, compromete a produção agrícola.

Culturas atacadas: Alimentam-se de folhas e flores de roseiras, pomares de caju

Controle: Não há registros.


12 Pelidnota semiaurata

Ordem: Coleoptera Família: Scarabaeidae

Nome comum: Besouro verde.

Biologia: Padrão de coloração esverdeada e levemente metálica no dorso, pronoto e


cabeça com coloração um pouco mais escura e ventre fortemente metálico. Este besouro
se movimenta lentamente nas plantas e se dispersa através do voo.

Dano causado: Em grande número pode causar danos em hortaliças e frutíferas.

Culturas atacadas: Se alimenta de folhas e flores de plantas e matéria orgânica.

Controle: Inseticida.
13 Gryllotalpa gryllotalpa

Ordem: Orthoptera Família: Gryllotalpidae

Nome comum: Grilo-toupeira, grilo-ralo.

Biologia: Esta espécie mede entre 35 milímetros e 45 milímetros de comprimento e vivem


em campos úmidos, debaixo da terra. Os membros anteriores em formato de pá permitem-
lhe escavar galerias no solo, onde se enterram como fazem as toupeiras. Os machos cantam
nos seus buracos para atrair as fêmeas. O seu canto característico, alto e contínuo é comum
em noites de primavera, principalmente depois de grandes chuvas. São comuns em terras
de cultura.

Dano causado: Destroem as raízes de diversas plantas.

Culturas atacadas: Raízes e larvas de insetos.

Controle: Inseticida.
14 Spondylis bupresatoides

Ordem: Coleoptera Família: Cerambycidae

Nome comum: Besouro, Serra-pau.

Biologia: Possui veneno, mas não é tóxico e normalmente não representa uma ameaça à
saúde humana. Não há necessidade de preocupação. Pode penetrar na madeira e danificar
a estrutura da madeira ou representar uma ameaça à saúde da árvore. Você precisa estar
alerta se tiver com frequência em sua casa.

Dano causado: Geralmente não causa grande problema.

Culturas atacadas: Alimenta-se de plantas, em especial, madeira.

Controle: Inseticida.
15 Xylocopa latipes

Ordem: Hymenoptera Família: Apidae

Nome comum: Mamangava macho, abelhão.

Biologia: É uma abelha solitária muito grande e robusta, de cor preto amarelo escuro
dourado, esta abelha habita florestas em climas tropicais quentes e constrói ninhos
enterrando-se em madeira. Faz frequentemente túneis longos e profundos em vigas de
madeira, árvores caídas, mas não é encontrado em árvores vivas. Tem um zumbido alto
e distinto, de baixa frequência, que pode ser ouvido quando voa entre flores ou poleiros.
Em áreas urbanas, essas abelhas podem se apegar a certos poleiros, retornando a eles dia
após dia, mesmo depois de várias gerações.

Dano causado: Não causa danos, se trata de um inseto polinizador.

Culturas atacadas: Não causa danos à cultura por ser polinizadora de plantas.

Controle: Não é necessário.


16 Dinoponera Lucida

Ordem: Hymenoptera Família: Formicidae

Nome comum: Tocandira

Biologia: É uma das seis espécies do gênero Dinoponera, que é endêmico da América do
Sul. Todas as suas espécies são pretas e de grande tamanho, atingindo até 4 cm de
comprimento. As formigas deste gênero possuem as seguintes características:
inexistência de casta morfologicamente distinta, especializada na reprodução; a formação
de novas colônias parece ser exclusivamente através da fissão de colônias maduras
populosas; os machos são alados, bem menores e mais frágeis, e possuem um curto raio
de voo, que acontece horizontalmente, perto do chão; essas formigas são predadoras
generalistas.
Dano causado: Não causa danos à vegetação, sua toxina da picada pode causar danos
severos a pessoas alérgicas.

Culturas atacadas: Presas vivas, cadáveres, matéria vegetal.

Controle: Inseticida.
17 Acheta domesticus

Ordem: Orthoptera Família: Gryllidae

Nome comum: Grilo-doméstico.

Biologia: Têm hábitos noturnos, e vivem principalmente no interior das edificações,


possuindo coloração geral pardacenta, que apresenta asas posteriores quando dobradas,
projetadas como extremidades caudais.

Dano causado: Os grilos cortam as plântulas e as transportam para dentro das galerias,
onde também armazenam palha e sementes. Durante períodos de estiagem e de
temperaturas noturnas elevadas, os grilos consomem mais plantas e as mesmas reduzem
o crescimento, resultando em maior intensidade de danos.

Culturas atacadas: Os grilos comem quase tudo. Portanto, alimentam-se tanto de plantas
como de animais. Ainda que sirvam como insetos comestíveis, o grilo-doméstico precisa
de uma alimentação equilibrada composta por comida seca e úmida. Eucaliptos são
espécies vegetais muito atacadas por estes grilos.

Controle: Controle biológico com fungos e outros insetos controladores, como as


aranhas. A aplicação de inseticida na área foliar também traz bons resultados.
18 Macrotoma serripes

Ordem: Coleoptera Família: Cerambycidae

Nome comum: Não há nomes comuns associados a esse táxon.

Biologia: Pode atingir um comprimento de cerca de 45–74 milímetros, simetria corporal


bilateralmente simétrica, celularidade multicelular, modo de desenvolvimento
holometábolo.

Dano causado: As larvas deste inseto se desenvolvem em troncos cortados ou já secos.

Culturas atacadas: Coroa plana (Albizia adianthifolia), flor do pavão (Albizia gummífera),
Cidra (Citrus medica).

Controle: Inseticida.
19 Romalea microptera

Ordem: Orthoptera Família: Romaleidae

Nome comum: Gafanhoto americano

Biologia: Alimentam-se de folhas, principalmente de plantas herbáceas, por isso são


considerados seres fitófagos.

Dano causado: Danos severos às culturas. Os ataques são maiores principalmente na


parte da manhã, atacando forrageiras ou em casos de escassez de alimentos atacam a
madeira de vegetação nativa.

Culturas atacadas: Madeira, lã, algodão e até indivíduos de mesma espécie da própria
espécie com pouca atividade ou incapacitados.

Controle: Inseticidas Cipermetrina, Fipronil e Tiametoxam.


20 Sympetrum Sanguineum

Ordem: Odonata Família: Libellulidae

Nome comum: Libélula Cor de Sangue

Biologia: é uma espécie de inseto pertencente à ordem Odonata. Sua biologia está
intrinsecamente ligada a ambientes aquáticos, já que a fase larval ocorre na água. As
libélulas passam a maior parte de suas vidas como ninfas aquáticas, predando outros
insetos e pequenos organismos aquáticos. O estágio adulto, caracterizado por asas
transparentes e um abdômen longo e fino, é dedicado à reprodução e alimentação aérea.

Dano causado: Não há relatos significativos de danos causados por Sympetrum


sanguineum às culturas ou ao meio ambiente. Como predadores, as ninfas aquáticas
contribuem para o controle natural de populações de insetos aquáticos, e os adultos ajudam
a controlar populações de mosquitos e outros insetos voadores.

Culturas atacadas: não é considerado uma praga agrícola. Sua dieta consiste
principalmente em insetos que habitam ambientes aquáticos durante sua fase larval, e
como adultos, eles se alimentam de mosquitos e outros insetos voadores. Portanto, eles
não representam uma ameaça significativa para as culturas.

Controle: Geralmente, não é necessário controlar Sympetrum sanguineum, pois eles


desempenham um papel benéfico no controle de populações de insetos, incluindo
mosquitos. Essas libélulas contribuem para o equilíbrio dos ecossistemas aquáticos e
terrestres, atuando como predadores naturais. Em sistemas agrícolas, a promoção da
biodiversidade e a utilização de práticas agrícolas sustentáveis são métodos indiretos de
manter populações benéficas, como libélulas, em equilíbrio, contribuindo para o controle
natural de pragas.
21 Musca Domestica

Ordem: Diptera Família: Muscidae

Nome comum: Mosca

Biologia: Não são insetos sociais, possuem uma vida sinantrópica, se alimentam de
matéria orgânica em decomposição, podem ser encontrados em áreas de abate animal.

Dano causado: Além do dano sanitário, as moscas conseguem destruir os grãos. Pode
gerar lesões na pele dos animais.

Culturas atacadas: Leguminosas.

Controle: Inseticidas.
22 leptoglossus zonatus

Ordem: Hemiptera Família: Coreidae

Nome comum: Percevejo-gaúcho.

Biologia: As fêmeas são maiores que os machos e põem os ovos enfileirados e aderidos
ao substrato. Os ovos são inicialmente verdes e tornam-se definitivamente marrons após
algumas horas. A incubação dos ovos é de cerca de 9,6 dias.

Dano causado: Os danos são provocados pelos adultos e pela fase jovem que succionam
a seiva dos ramos e dos frutos novos. Nessa sucção, injetam toxinas que contribuem para
prejudicar o desenvolvimento da cultura. No caso de ataque nos frutos, a região picada
fica empedrada e com algumas manchas, alguns dias depois, o fruto cai.

Culturas atacadas: Milho, sorgo e romã.

Controle: Inseticida e controle biológico.


23 Eurycotis floridana

Ordem: Blattodea Família: Blattidae

Nome comum: Barata da Flórida, inseto palmetto, barata gambá.

Biologia: Se move mais lentamente do que muitas outras espécies de baratas. Prefere
locais úmidos com umidade abundante e se dá bem em climas quentes e úmidos. é uma
espécie de barata grande que normalmente cresce até um comprimento de 30–40 mm,
quando alarmados, os adultos podem ejetar um spray direcional extremamente fedorento
de até 1 m.

Dano causado: Não causa danos.

Culturas atacadas: Se alimenta de madeira (pau podre).

Controle: Inseticida.
Dirphia avia

24
Ordem: Lepidoptera Família: Saturniidae

Nome comum: Dirfia.

Biologia: São mariposas de tamanho médio a grande. A maioria dos adultos é noturna.
No entanto, os machos de Agliinae e algumas espécies de Saturniinae e Hemileucinae
têm hábitos diurnos ou crepusculares.

Dano causado: As lagartas da maioria das espécies alimentam-se de árvores e são


urticantes, desfolhas.

Culturas atacadas: Culturas florestais, goiabeira, Eucalyptus cloeziana, cajazeiro.

Controle: Mosca do gênero Belvosia sp. (Tachinidae) e pela vespa parasitoide


Palmistichus elaeisis (Eulophidae).
25 Periplaneta americana

Ordem: Blattodea Família: Blattidae

Nome comum: Barata-americana.

Biologia: O formato e o tamanho variam dependendo da espécie, mas as fêmeas são


maiores que os machos, porém os machos têm as asas mais desenvolvidas. A alimentação
é variada, sendo considerados onívoros. Possuem pequenos pelos nas costas que
funcionam como sensores, informando situações de perigo. São hemimetábolos (ovo,
ninfa e adulto) e na maioria das espécies, os ovos estão contidos em um estojo
denominado de ooteca. Esta estrutura, dependendo da espécie, pode variar quanto à
forma, tamanho e número de ovos (de 4 a 50 ovos).

Dano causado: Contaminam alimentos, causam doenças como a diarréia e a disenteria.


Carregam bactérias, vírus, esporos de fungos e podem causar alergias. Além disso, podem
ocasionar danos consideráveis em roupas, livros etc., além de impregnar os locais com
cheiro desagradável e característico.

Culturas atacadas: Pós-colheita, contamina todos os tipos de culturas armazenadas.

Controle: Inseticidas.
26 Sarcophagidae

Ordem: Diptera Família: Sarcophagidae

Nome comum: Moscas da Carne.

Biologia: Os Sarcophagidae, conhecidos como moscas sarcófagas, são uma família de


moscas que desempenham um papel importante na decomposição de matéria orgânica.
As fases larvais dessas moscas são frequentemente associadas a cadáveres de animais,
onde se alimentam de tecidos em decomposição.

Dano causado: Em termos de danos econômicos, às moscas da família Sarcophagidae


não são consideradas pragas significativas para a agricultura. No entanto, sua presença
pode estar associada a situações sanitárias e de higiene, especialmente em áreas onde há
resíduos de matéria orgânica em decomposição

Culturas atacadas: As moscas da família Sarcophagidae não são conhecidas por atacar
culturas agrícolas diretamente. Sua presença está mais associada a ambientes onde há
matéria orgânica em decomposição, como resíduos de alimentos, carcaças de animais ou
outros materiais orgânicos em decomposição.

Controle: O controle das moscas Sarcophagidae geralmente se concentra em práticas de


manejo de resíduos e higiene. Isso inclui a eliminação adequada de resíduos orgânicos, o
uso de recipientes fechados para lixo e a manutenção de boas práticas sanitárias em áreas
com potencial para a presença dessas moscas. O controle químico raramente é necessário,
a menos que haja circunstâncias específicas que exijam intervenção, como em situações
de saúde pública.
27 Oedipoda Caerulescens

Ordem: Orthoptera Família: Acrididae

Nome comum: Gafanhoto Azul

Biologia: É um tipo de gafanhoto pertencente à família Acrididae. Esses insetos têm um


ciclo de vida que inclui uma fase de ovo, ninfas e, finalmente, a fase adulta. São
herbívoros, alimentando-se principalmente de plantas.

Dano causado: Em geral, os gafanhotos podem causar danos significativos às culturas,


pois se alimentam de folhas, brotos e outras partes das plantas. No entanto, é importante
observar que o nível de dano pode variar dependendo da densidade populacional e das
condições ambientais.

Culturas atacadas: Pode atacar uma variedade de culturas agrícolas, incluindo cereais,
forragens e outras plantas herbáceas.

Controle: O controle de Oedipoda caerulescens pode envolver métodos naturais, como


a introdução de predadores naturais, e métodos químicos, como inseticidas, em casos de
infestações graves. No entanto, práticas integradas de manejo, como rotação de culturas
e monitoramento regular, são muitas vezes preferíveis para minimizar o impacto
ambiental e garantir um equilíbrio sustentável.
28 Ptecticus Trivittatus

Ordem: Diptera Família: Stratiomyidae

Nome comum: Mosca Soldado

Biologia: Essas moscas são conhecidas por sua aparência robusta e podem ser
encontradas em uma variedade de habitats, desde áreas úmidas até florestas. A fase larval
pode estar associada a ambientes aquáticos, alimentando-se de material orgânico em
decomposição.

Dano causado: Não é considerado prejudicial às culturas ou à saúde humana.

Culturas atacadas: Não é conhecido por atacar culturas agrícolas. Suas atividades
ecológicas estão mais associadas a ambientes naturais e a processos de decomposição.

Controle: Geralmente não é necessário, pois não é considerado uma praga significativa.
No entanto, práticas gerais de manejo integrado de pragas e conservação de habitats
naturais podem ser úteis para manter o equilíbrio ecológico em ambientes onde essas
moscas estão presentes.
29 Leptocoris Augur

Ordem: Heniptera Família: Rhopalidae

Nome comum: Normalmente é chamado pelo nome científico.

Biologia: Esses percevejos são geralmente associados a habitats vegetativos e se


alimentam sugando sucos de plantas. A biologia específica pode variar, mas muitas vezes
inclui estágios de ovo, ninfas e adultos.

Dano causado: Pode causar danos às plantas ao se alimentar de seus sucos, o que pode
resultar em manchas, murcha ou deformidades nas folhas.

Culturas atacadas: Este percevejo pode ser encontrado em uma variedade de plantas,
incluindo algumas culturas agrícolas. Suas principais hospedeiras incluem plantas
herbáceas e arbustos.

Controle: O controle pode envolver métodos naturais, como a introdução de predadores


naturais, e métodos químicos, como inseticidas, em casos de infestações significativas. O
monitoramento regular, a rotação de culturas e a promoção da biodiversidade são práticas
de manejo integrado que também podem ser úteis para controlar populações de
percevejos e minimizar danos às plantas.
30 Agrius cingulata

Ordem: Lepidoptera Família: Sphingidae

Nome comum: Manchado-de-rosa, Hornworm da batata-doce.

Biologia: A envergadura da imagem varia de 9,5 a 12 cm. Seu corpo robusto é marrom-
acinzentado com faixas rosa. O abdômen se estreita a um ponto. As patas traseiras são
cinza com faixas pretas e rosa na base.

Dano causado: Não causa danos.

Culturas atacadas: Polinizadora de plantas.

Controle: Desnecessário.
31 Coraliomela aenoplagiata

Ordem: Coleoptera Família: Chrysomelidae

Nome comum: Barata-do-coqueiro.

Biologia: Tais insetos se alimentam de folhas novas dos coqueiros, sendo que seu nome
é aplicado especialmente às suas larvas, que possui uma constituição oval e corpo
flexível, muito diferente do animal em estágio adulto, que é um besouro de porte médio
e geralmente de coloração avermelhada, com ainda algumas manchas negras nas patas e,
no caso da espécie Coraliomela aenoplagiata, nos élitros.

Dano causado: Por se alimentar das folhas, esse inseto pode causar danos ao
desenvolvimento da planta por reduzir a área foliar com isso atrapalhando o processo de
fotossíntese, e esteticamente deixando a palmeira com um mal aspecto.

Culturas atacadas: Palmeiras.

Controle: Inseticida.
32 Sympetrum Obtrusum

Ordem: Odonata Família: Libellulidae

Nome comum: Não há um nome comum específico amplamente estabelecido para


Sympetrum obtrusum. Pode ser referido simplesmente pelo seu nome científico.
Biologia: Passam a maior parte de suas vidas nas fases larvais aquáticas, predando outros
insetos aquáticos. A fase adulta é dedicada à reprodução e alimentação aérea, onde
frequentemente se alimentam de mosquitos e outros insetos voadores.

Dano causado: Não causam danos significativos às culturas. Na verdade, são


consideradas benéficas, pois ajudam a controlar populações de mosquitos e outros insetos
voadores, atuando como predadores naturais.

Culturas atacadas: Não ataca culturas agrícolas. Sua presença é benéfica, contribuindo
para o controle natural de pragas.

Controle: Não é necessário controlar Sympetrum obtrusum, pois desempenha um papel


benéfico no ecossistema. Práticas agrícolas sustentáveis, como a promoção da
biodiversidade e o uso moderado de inseticidas, podem ajudar a manter um equilíbrio
saudável entre libélulas e outras espécies no ambiente.
33 Periplaneta americana

Ordem: Blattodea Família: Blattidae

Nome comum: Barata-americana

Biologia: O formato e o tamanho variam dependendo da espécie, mas as fêmeas são


maiores que os machos, porém os machos têm as asas mais desenvolvidas. A alimentação
é variada, sendo considerados onívoros. Possuem pequenos pelos nas costas que
funcionam como sensores, informando situações de perigo. . São hemimetábolos (ovo,
ninfa e adulto) e na maioria das espécies, os ovos estão contidos em um estojo
denominado de ooteca. Esta estrutura, dependendo da espécie, pode variar quanto à
forma, tamanho e número de ovos (de 4 a 50 ovos).
Dano causado: Contaminam alimentos, causam doenças como a diarréia e a disenteria.
Carregam bactérias, vírus, esporos de fungos e podem causar alergias. Além disso, podem
ocasionar danos consideráveis em roupas, livros etc., além de impregnar os locais com
cheiro desagradável e característico.

Culturas atacadas: : Pós-colheita, contamina todos os tipos de culturas armazenadas.

Controle: Inseticidas.
34 Kalotermes Flavicollis

Ordem: Isoptera Família: Kalotermitidae

Nome comum: Térmitas de Pescoço Amarelo

Biologia: É uma espécie de cupim pertencente à família Kalotermitidae. Estes cupins são
conhecidos por sua habilidade de se alimentar de madeira seca e podem infestar estruturas
de madeira, móveis e outros materiais celulósicos. Eles têm uma casta operária
responsável pela alimentação e construção, uma casta reprodutiva (alados ou
enxameadores) e uma casta de soldados para defesa.

Dano causado: causam danos significativos ao se alimentar de madeira seca. Isso pode
levar à degradação estrutural de edifícios, móveis e outros objetos de madeira.

Culturas atacadas: Esses cupins não atacam culturas agrícolas, mas são conhecidos por
infestar estruturas construídas pelo homem.

Controle: O controle envolve a implementação de medidas preventivas, como


tratamentos químicos para proteger estruturas de madeira, inspeções regulares para
identificação precoce de infestações e, em casos graves, a aplicação de métodos de
controle químico por profissionais de controle de pragas. Medidas de construção que
evitam o contato direto da madeira com o solo também são importantes na prevenção de
infestações.
35 Edessa leucogramma maculata

Ordem: Hemiptera Família: Pentatomidae

Nome comum: Maria-fedida

Biologia: Peças bucais alongadas, formando um bico ou tromba denominada rostro, que
é delgado e usualmente segmentado, formando um aparato para perfurar o hospedeiro,
animal ou planta, e sugar líquidos necessários para a alimentação. Os olhos são compostos
e proeminentes. Não possuem palpos (apêndices articulados da boca) maxilares e labiais.
A maioria é considerada alada, embora existam algumas espécies braquípteras (asas
curtas). As asas anteriores são do tipo hemiélitro, quando em repouso as membranas se
sobrepõem.
Dano causado: Não suga sangue, não transmite doenças, mas produz um esguicho fedido,
e em contato com a pele pode provocar queimaduras. Na lavoura, estes insetos se
alimentam da seiva e podem injetar substâncias tóxicas. Podem causar a soja louca.

Culturas atacadas: Soja, algodão, girassol, jardins.

Controle: Inseticidas.
36 Coptotermes Gestroi

Ordem: Isoptera Família: Rhinotermitidae

Nome comum: Cupim Subterrâneo.

Biologia: É um tipo de cupim subterrâneo que constrói ninhos no solo. Eles vivem em
colônias sociais, com castas de operários, soldados e reprodutores. Esses cupins são
conhecidos por se alimentarem de madeira, papel e outros materiais celulósicos. Sua
biologia envolve a busca por fontes de celulose para alimentar a colônia.

Dano causado: Podem causar danos significativos a estruturas de madeira, móveis, papel
e outros materiais celulósicos. Eles podem comprometer a integridade estrutural de
edifícios e causar prejuízos econômicos.

Culturas atacadas: Eles são mais conhecidos por infestar estruturas construídas pelo
homem, móveis, árvores urbanas e outros materiais de madeira. Pode danificar forrageiras
ao se alimentar de partes lenhosas, comprometendo a qualidade e quantidade de forragem
disponível. Isso enfraquece as plantas, tornando-as suscetíveis a doenças. Estratégias de
controle, como inspeções regulares e métodos químicos direcionados, são essenciais para
preservar a saúde das forrageiras.
Controle: Geralmente envolve métodos químicos e físicos. Isso pode incluir a aplicação
de inseticidas específicos para cupins, a remoção de madeira infestada e a implementação
de barreiras físicas para evitar a infestação. A prevenção é crucial, e a inspeção regular
de edifícios e a eliminação de condições propícias ao desenvolvimento desses cupins são
práticas importantes no controle e na prevenção de infestações. Em casos graves, a
assistência profissional em controle de pragas pode ser necessária.
37 Cryptotermes Brevis

Ordem: Isoptera Família: Kalotermitidae

Nome comum: Cupim da Madeira.

Biologia: Vivem em colônias relativamente pequenas, não necessitam de contato


constante com o solo e são capazes de infestar estruturas de madeira seca, como móveis,
construções e objetos de madeira. Sua biologia envolve a alimentação de celulose
encontrada na madeira.

Dano causado: Esses cupins podem causar danos significativos a estruturas de madeira,
móveis e outros objetos de celulose. Eles escavam galerias dentro da madeira,
comprometendo sua integridade estrutural.

Culturas atacadas: Podem se destacar como pragas de espécies florestais e algumas


culturas agrícolas, como milho, cana de açúcar, arroz, mandioca, entre outras.

Controle: Geralmente envolve métodos químicos, como a aplicação de inseticidas


específicos para cupins de madeira seca. A eliminação de madeira infestada e a
implementação de barreiras físicas são práticas importantes. A prevenção é fundamental,
e a inspeção regular de estruturas de madeira é crucial para identificar infestações
precoces. Em casos graves, a assistência profissional em controle de pragas é
recomendada.
38 Camponotus Americanus

Ordem: Hymenoptera Família: Formicidae

Nome comum: Formiga Carpinteira Preta

Biologia: Ele pode construir ninhos em madeira, solo, troncos apodrecidos e debaixo de
pedras. Ao contrário de espécies semelhantes de formigas, é improvável que invadam
casas, por isso geralmente só é visto ao ar livre. As fêmeas são tipicamente muito maiores
que os machos.

Dano causado: Essas formigas não costumam causar danos significativos às estruturas,
pois preferem madeira em decomposição. No entanto, em situações específicas, podem
contribuir para a degradação de madeira em ambientes urbanos.

Culturas atacadas: Elas podem contribuir para a degradação de madeira em estruturas,


como decks, postes de cerca e edifícios residenciais.

Controle: O controle mecânico que somente é viável quando o formigueiro ainda é


jovem. Consiste na retirada do ninho escavando o local até encontrar a(s) panela(s) de
fungo juntamente com a rainha. É um controle efetivo principalmente quando a área
infestada é pequena. o controle químico que pode ser efetuado por meio de iscas
granuladas, pós secos, líquidos termonebulizáveis ou gases liquefeitos.
39 Atta Mexicana

Ordem: Hymenoptera Família: Formicidae

Nome comum: Formiga Cortadeira.

Biologia: Elas são conhecidas por cortar folhas e transportá-las para o ninho, onde são
usadas para cultivar um fungo que serve como principal fonte de alimento para a colônia.
Suas colônias podem ser extremamente grandes, contendo milhões de indivíduos.

Dano causado: Essas formigas podem causar danos significativos às plantas,


principalmente às culturas agrícolas e a vegetação ornamental. O corte de folhas pelas
formigas pode enfraquecer as plantas e afetar seu crescimento.

Culturas atacadas: Ataca uma variedade de culturas agrícolas, incluindo vegetais,


árvores frutíferas e outras plantas cultivadas. Sua capacidade de cortar e transportar
grandes quantidades de material vegetal pode resultar em perdas substanciais para os
agricultores.

Controle: Geralmente envolve a aplicação de iscas tóxicas específicas para essas


formigas. Além disso, práticas culturais, como o plantio de espécies menos preferidas por
elas, podem ser adotadas. O monitoramento regular das áreas afetadas é essencial para
implementar estratégias de controle eficazes.
40 Oncometopia Orbona

Ordem: Hymenoptera Família: Cicadellidae

Nome comum: Cigarrinha de Cabeça Larga

Biologia: Esses insetos são conhecidos por sua alimentação sugadora de seiva de plantas,
e muitas vezes são encontrados em uma variedade de plantas herbáceas. Sua biologia
inclui estágios de ovo, ninfas e adultos.

Dano causado: Essas cigarrinhas podem causar danos às plantas sugando a seiva, o que
pode levar à descoloração, murcha e deformação das folhas. Em grandes populações,
podem afetar negativamente o crescimento das plantas.

Culturas atacadas: Podem atacar uma variedade de plantas, incluindo gramíneas,


leguminosas e outras plantas herbáceas. Seus hospedeiros específicos podem variar.

Controle: O controle pode envolver métodos culturais, como a remoção de plantas


infestadas, e o controle químico, utilizando inseticidas específicos. A promoção da
biodiversidade e o uso de práticas de manejo integrado de pragas também são estratégias
importantes para minimizar os danos causados por essas cigarrinhas.
41 Brochymena Diluta

Ordem: Hemiptera Família: Pentatomidae

Nome comum: Não há um nome comum amplamente reconhecido.

Biologia: Têm uma ampla distribuição geográfica e podem ser encontrados em diferentes
tipos de habitats. Passam por estágios de ovo, ninfas e adultos. Sua biologia inclui
alimentação sugadora, onde se alimentam de sucos celulares de plantas.

Dano causado: Podem causar danos às plantas ao se alimentarem de seus sucos celulares.
Em grandes populações, podendo causar danos significativos às culturas e plantas
ornamentais.

Culturas atacadas: Podem atacar uma variedade de plantas, incluindo árvores, arbustos
e plantas cultivadas. Suas preferências alimentares podem variar, tornando-os potenciais
pragas em diversas culturas.

Controle: O controle pode envolver métodos culturais, como a remoção de plantas


infestadas, e o controle químico, utilizando inseticidas apropriados. A rotação de culturas,
o monitoramento regular e a promoção de práticas agrícolas sustentáveis são estratégias
importantes para gerenciar populações de percevejos e minimizar danos às culturas.
42 Neocicada Hieroglyphica

Ordem: Hemiptera Família: Cicadidae

Nome comum: Cigarrinha do chão

Biologia: Esses insetos têm uma vida subterrânea como ninfas, alimentando-se da seiva
de raízes de plantas. Após um período subterrâneo, emergem como adultos para
reprodução.

Dano causado: As ninfas de Neocicada hieroglyphica podem causar danos às plantas ao


se alimentarem das raízes, afetando o crescimento e desenvolvimento. Os adultos, embora
principalmente inofensivos, podem ser barulhentos devido ao som que produzem como
parte de seu comportamento de acasalamento.

Culturas atacadas: Essas cigarras podem afetar uma variedade de plantas, incluindo
árvores, arbustos e plantas herbáceas. Suas ninfas alimentam-se das raízes, e os adultos
geralmente emergem em maior número em áreas com vegetação densa.

Controle: O controle ser desafiador devido à fase subterrânea de suas ninfas. Práticas
culturais, como a manutenção de condições saudáveis do solo e a redução do estresse das
plantas, podem ajudar a minimizar os danos. No entanto, em situações de infestação
grave, podem ser necessários métodos específicos de controle de pragas subterrâneas.
43 Tabanus Nigrovittatus

Ordem: Dípteros Família: Tabanidae

Nome comum: mosca-cavalo verde, mosca-verde

Biologia: é uma espécie de mosca picadora comumente encontrada ao redor dos brejos e
zonas úmidas. Eles são menores do que a maioria das espécies de mutucas, mas têm
tamanho próximo ao de uma mosca doméstica comum . As fêmeas que picam são uma
praga considerável para humanos e animais, enquanto procuram uma fonte de proteína
no sangue para produzir ovos adicionais: as larvas de cabeça verde se desenvolvem na
lama, e as moscas adultas acasalam e põem seu primeiro grupo de ovos em o pântano,
mas para pôr mais ovos uma mosca fêmea precisa beber o sangue de um animal, e assim
as fêmeas verdes que puseram ovos voam para o interior em busca de presas na área que
margeia o pântano; eles podem ficar em terra procurando animais para morder por até
quatro semanas. Suas picadas são mais dolorosas do que as dos mosquitos , já que a mosca
verde se alimentam cortando um ferimento na pele com peças bucais em forma de tesoura
e sugando o sangue liberado através dele.As fêmeas vivem de três a quatro semanas e
podem botar cerca de 100 a 200 ovos por refeição de sangue.Os ovos são postos na grama;
as larvas vivem na lama por um ou dois anos, atacando outros invertebrados, antes de se
transformarem em pupas no início da primavera. As moscas adultas emergem no final da
primavera e são mais comuns do final de junho a agosto.
Dano causado: A vegetação não causa nem um dano.

Culturas atacadas: Nem uma, se trata de um inseto hematofago.

Controle: Inseticida.
44 Ascalorphne impavida

Ordem: Neuroptera Família: Myrmeleontidae

Nome comum: Mosca-coruja

Biologia: Olhos transversalmente sulcados, veia CuP da asa posterior reta, presença de
um lobo anal na base da asa anterior, clava antenal piriforme marrom com ápice
levemente mais claro e pernas marrons.

Dano causado: Nem um dano significativo.

Culturas atacadas: Nem uma, se alimenta de outros insetos.

Controle: Inseticida.
45 Angiopolybia Pallens

Ordem: Hymenoptera Família: Vespidae

Nome comum: Marimbondo Tatu

Biologia: É uma espécie de vespa social pertencente à família Vespidae. Estas vespas são
conhecidas por viverem em colônias sociais que constroem ninhos feitos de papel,
geralmente suspensos em árvores ou estruturas. Cada colônia possui uma rainha,
operárias e machos. Elas se alimentam principalmente de néctar e insetos.

Dano causado: Em geral, não são consideradas pragas agrícolas e não causam danos
significativos às culturas. No entanto, podem representar um risco para pessoas que se
aproximam de seus ninhos, já que são defensores agressivos e podem picar em defesa do
ninho.

Culturas atacadas: Marimbondos-tatus não atacam culturas agrícolas. Eles estão mais
associados a habitats naturais, onde constroem seus ninhos.

Controle: O controle dessas vespas normalmente não é necessário, a menos que


representem uma ameaça direta para pessoas em áreas próximas. Em caso de ninhos
próximos a áreas urbanas ou locais onde a presença humana é frequente, é aconselhável
procurar a assistência de profissionais de controle de pragas para a remoção segura dos
ninhos. O controle deve ser realizado com precaução, pois essas vespas desempenham
um papel ecológico importante e não devem ser eliminadas indiscriminadamente.

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