Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
do Algodoeiro no Brasil
Raul Porfírio de Almeida
Carlos Alberto Domingues
Francisco de Sousa Ramalho
Embrapa Algodão
INTRODUÇÃO
A cultura do algodão é de grande expressão sócio-econômica para os setores
primário e secundário do Brasil. Todavia, as pragas constituem-se um dos fatores
limitantes para sua exploração, caso não sejam tomadas medidas eficientes de
controle.
As medidas com que se procura envolver a utilização simultânea de diferentes
técnicas de redução populacional objetivando manter os artrópodos em uma condição
de “não praga”, de forma econômica e harmoniosa com o ambiente referem-se ao
que é conhecido por “Manejo Integrado de Pragas - MIP”. Na cultura do algodão, o
MIP constituiu-se, durante muito tempo, em verdadeiro desafio para os
entomologistas brasileiros em razão do grande volume de inseticidas aplicados nas
práticas convencionais. Entretanto, foi na década de 1970 que surgiram as primeiras
pesquisas desenvolvidas na área de manejo de pragas no Brasil, evidenciando-se a
Embrapa Algodão em Campina Grande, PB como precussora nesta linha de estudo.
Batista (1990), além da Embrapa Algodão, citou a participação da equipe de
entomologistas da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP,
Jaboticabal, SP.
A situação atual da cotonicultura nacional exige um alto nível de conhecimentos
pelos cotonicultores, de modo que os seus lucros ou prejuízos, em cada ano agrícola
dependem principalmente da sua eficiência na luta contra as pragas e preservação do
meio ambiente.
O futuro dos programas de manejo integrado de pragas, frente às oportunidades
de expansão de estratégias de controle como o biológico, o desenvolvimento de
algodão transgênico, entre outras alternativas de controle, leva a crer na menor
dependência do uso de produtos químicos, tornando o agroecossistema algodoeiro
ecologicamente viável (Frisbie & Adkisson, 1985; Frisbie et al., 1989; King &
Coleman, 1989; Castro, 1992; King & Phillips, 1993; Luttrell et al., 1994). Por outro
lado, tem-se observado uma redução no mercado de novos princípios ativos de
inseticidas sintéticos. De acordo com Berenbaum (1989) durante o período de 1961 a
2
ARTRÓPODOS-PRAGA
160 ovos/fêmea. A razão sexual é de 0,51 (Hambleton, 1937). Podem ocorrer até
quatro gerações anuais.
As plantas atacadas murcham, ficando as folhas avermelhadas e pendentes
(PRANCHA I–F); quando arrancadas mostram as raízes deformadas com nós ou
calosidades e partes mortas, podendo se encontrar no seu interior, a broca
(PRANCHA II-A), cujas larvas abrem galerias entre a casca e o lenho em todas as
direções, às vezes circundando completamente a planta, provocando murcha e morte.
Quando não há morte ocorre hipertrofia, necrose dos tecidos e um enfraquecimento
geral da planta. Ataques severos são notados em solos úmidos, observando-se morte
de plantas jovens com 20 a 25 cm de altura.
O período crítico compreende desde a germinação até o aparecimento da
primeira flor; o tratamento preventivo de sementes, em áreas de reconhecida
ocorrência deve ser empregado, principalmente por não se ter estabelecido o nível de
controle para esta praga; cujo ataque só é detectado, após o dano ter sido realizado.
caule, mas pode ser feita em fendas do solo, separadamente ou em pequenos grupos;
uma fêmea coloca em média 1.000 ovos.
O ciclo biológico da lagarta rosca varia de 34 a 64 dias (ovo: 4; larva: 20-40 e
pupa: 10-20). Uma fêmea pode colocar até 1.260 ovos; período de pré-oviposição:
três dias (Zucchi et al., 1993).
Os danos são provocados pelas larvas do inseto nas plantas jovens; podem
alimentar-se do caule, das folhas e das raízes; o dano mais significativo ocorre no
caule, na região acima do colo, chegando a seccioná-lo, ocasionando, em alguns
casos, diminuição do número de plantas por hectare.
O período crítico compreende desde a emergência das plântulas até o
aparecimento do primeiro botão floral.
TRIPES - Thrips spp., Frankliniella spp., Thrips tabaci (Lindeman); Hercothrips spp.
(Thysanoptera: Thripidae)
23 dias e 3 a 4 dias (Khalifa & Sharaf El-Din, 1964; Passlow & Roubicek, 1967;
Vendramin & Nakano, 1981). A reprodução ocorre por partenogênese telítoca
(Bergamin, 1954; Campos, 1960; Vendramin & Nakano, 1981), em que cada fêmea
dar origem de 2 a 4 ninfas/dia, com uma média de 46 a 48 ninfas/fêmea (Hassanein
et al., 1971; Vendramin & Nakano, 1981).
Os danos caracterizam-se pelo encarquilhamento ou encrespamento das folhas
(PRANCHA II-D) que ficam com os bordos voltados para baixo; a face superior das
folhas adquire aspecto brilhante, devido à deposição de substâncias açucaradas
excretadas pelo inseto. Essa substância açucarada é vulgarmente denominada
“mela”; no período de abertura dos capulhos os danos implicam na redução da
qualidade da fibra. Alta temperatura e tempo nublado favorecem o aparecimento do
pulgão do algodoeiro. Os pulgões são ainda importantes vetores das fitoviroses
conhecidas como Vermelhão e o Mosaico das Nervuras forma Ribeirão Bonito. Em
regiões de reconhecida ocorrência, sugere-se evitar o plantio de cultivares
suscetíveis.
O período crítico compreende desde a emergência das plântulas até o
aparecimento dos primeiros capulhos. O controle dessa praga deve ser realizado, ao
se detectar, a presença de colônia de pulgões ( 5 insetos) no ponteiro, em pelo
menos 70% das plantas amostradas.
AMOSTRAGEM DE PRAGAS
Início da amostragem
Fim da amostragem
50
25
75
4
3 85
95 2
1 100
Figura 1. Caminhamento para amostragens de pragas do algodoeiro.
17
T P C C B L R Á P I
R U U U I A O C E N
MIP I
P
L
G
R
U
R
U
C
U
G
A
S
A
A
R
R
C p
No da planta E Õ Q Q D R D O E U
Amostrada S E
S
U
E
R
U
E
R
O T
A
A S V
E
J
L
G
Õ
Algodão Ê Ê M
A
O
S
E
S
Ç *
< > Ã
S
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
As principais estratégias de controle de pragas de algodão no Brasil incluem: a)
manipulação de cultivares; b) controle biológico por parasitóides, predadores e
patógenos; c) controle cultural; d) controle climático e e) controle químico atravésde
inseticidas e acaricidas seletivos (Ramalho, 1994). A manipulação de cultivar será
incluída dentro do controle cultural, por razões didáticas.
BIOLÓGICO
Campos, 1981; Silva, 1980; Ramalho & Silva, 1993) descreveram a função dos
inimigos naturais na regulação dos problemas de pragas do algodoeiro brasileiro.
Existem várias referências na literatura demonstrando a importância dos
entomopatógenos no controle das pragas do algodoeiro. A eficiência da bactéria
Bacillus thuringiensis no controle do curuquerê e da lagarta-das-maçãs tem sido
demonstrada por Figueiredo et al. (1960); Campos (1981); Bleicher & Jesus (1983);
Moreira & All (1995). Pesquisadores concentraram esforços na utilização da bactéria
Pseudomonas aeruginosa (Lima et al., 1962; Lima et al., 1963) e do vírus da
poliedrose nuclear (Andrade, 1981, Andrade & Habib, 1981, 1982 e 1983; Andrade
et al., 1982) contra o curuquerê. Em relação ao fungo Beauveria bassiana, resultados
interessantes foram demonstrados no controle de lagartas de Heliothis spp. (Moreira
& All, 1995). Entretanto, a maioria dos trabalhos utilizando B. bassiana tem sido
realizado visando o controle do bicudo (PRANCHA XI-B), cuja ocorrência em
condições naturais tem sido registrada com certa frequência, enzooticamente ou
provocando epizootias (Andrade et al., 1984; Camargo et al., 1984; Pierozzi Junior &
Habib, 1993). Estudos sobre a suscetibilidade do bicudo (McLaughlin, 1962;
Camargo et al., 1985), viabilidade dos esporos (Batista Filho & Cardelli, 1986) e a
eficiência (Gutierrez, 1986; Coutinho & Oliveira, 1991; Almeida & Diniz, 1997) a
fungos entomopatogênicos também têm sido executados. O curuquerê do algodoeiro
também é alvo de infecção de B. bassiana (Miranda, 2004) (PRANCHA XI-C). O
impacto de Metarhizium anisopliae nas populações do bicudo (PRANCHA XI-D) foi
reportado por Jamarillo & Alves (1986); Oliveira (1991); Almeida & Diniz (1997);
Almeida (1998).
Dentre os vários agentes de controle biológico, o parasitóide Trichogramma
pretiosus e o predador Podisus nigrispinus encontram-se disponíveis para sua
utilização contra lepidópteros (curuquerê e lagarta-das maçãs) e o parasitoide
Catolaccus grandis contra o bicudo, através de liberações inundativas. Quanto a T.
pretiosus, sugere-se efetuar uma vez por semana, liberações inundativas de 100.000
ovos parasitados/ha, no momento do aparecimento na lavoura de lepidópteros-praga,
tais como: curuquerê e lagarta-das-maçãs (Almeida, 1996; Silva et al. 1997). A
liberação deverá ser feita com 15 cartões de 2 pol2 contendo ovos parasitados
distribuídos em 15 pontos equidistantes/ha (Almeida & Silva, 1996). A tecnologia da
produção massal de Trichogramma pretiosum, encontra-se a disposição de
cotonicultores na Embrapa Algodão (PRANCHA VII-A,B,C E D). No caso do
parasitóide C. grandis, as liberações inundativas deverão ser feitas semanalmente,
21
utilizando-se 700 a 1.000 fêmeas adultas/ha com 0 a 7 dias de idade (Ramalho et al.,
2000). A primeira liberação de C. grandis visando o controle do bicudo deverá ser
realizada no momento em que o nível de infestação da praga atingir 3% de botões
florais atacados (orifícios de oviposição e/ou alimentação). No caso, do predador P.
nigrispinus, sugere-se realizar semanalmente, liberações inundativas de 1.200 ninfas
de quinto instar/ha desse predador no algodoal, sendo que a primeira liberação do
predador deverá ser realizada logo que surgirem as primeiras lagartinhas na cultura.
Com relação ao B. thuringiensis, deve-se efetuar pulverizações na dosagem comercial
de 8 a 16 e 16 a 32 g i.a./ha, respectivamente, quando o curuquerê e a lagarta-das-
maçãs atingirem o nível de controle. Deve-se ter bastante atenção para a presença de
predadores (joaninhas, sirfídeos, bicho-lixeiro e aranhas) e parasitóides (vespinha:
Lysiphlebus testaceipes) do pulgão na lavoura, obedecendo o nível de ação desses
inimigos naturais (70% de plantas com predadores e/ou parasitóides).
CULTURAL
O controle cultural pode ser definido como a manipulação das diversas práticas
de cultivo visando modificar o agroecossistema para torná-lo desfavorável ao
desenvolvimento das pragas e ao mesmo tempo favorável ao desenvolvimento de
seus inimigos naturais. A principal vantagem na adoção de medidas culturais para o
controle de pragas, baseia-se no baixo custo requerido para sua implementação
sendo, na maioria das vezes desnecessários gastos adicionais por se tratar
simplesmente de pequenas modificações nas práticas agronômicas (Coopel &
Mertins, 1977). Por outro lado, estas modificações nas práticas agrícolas podem
alterar a atratividade e a suscetibilidade das plantas e do meio ambiente as pragas, ou
mesmo agravar e criar novos problemas (Ramalho, 1994; Ramalho & Wanderley,
1996). Assim, o controle cultural deve ser encarado como método profilático de
controle de pragas, devendo raramente ser empregado como estratégia principal e
(Dent, 1991) e básica do MIP Algodão.
No Brasil, as principais práticas culturais utilizadas para reduzir problemas de
pragas na cultura do algodão herbáceo baseam-se naquelas revisadas por Newson &
Brazzel (1968), sendo incorporadas e adaptadas às condições dos ecossistemas do
algodoeiro do Brasil (Ramalho 1994). De acordo com Ramalho (1994), o controle
cultural é constituído de tácticas, tais como: extensas áreas com datas de plantio
uniforme; períodos livres de plantio do algodão; destruição de botões florais e maçãs
22
Predadores
Coleomegilla maculata langi N, P e K População (+) Adkisson (1958)
Crysopa “ “ (0) “
Geocoris punctipes “ “ (+) “
Hippodamia convergens “ “ (+) “
Nabis “ “ (0) “
Orius insidiosus “ “ (+) “
(0)
Sem efeito; (+) Aumento e (-) Diminuição
*Deficiência
Fonte: Dale (1988) Adaptada.
24
Densidade de Plantio
Rotação de Cultura
CLIMÁTICO
grande relevância para o MIP Algodão. Lincoln & Graves (1978) enfatizaram a
importância do método químico para o controle do bicudo nos EUA e Bleicher &
Almeida (1991) destacaram ser predominante o uso de produtos químicos na
supressão dessa praga. Pacheco et al. (1995) relataram que, para a broca E.
brasiliensis, a utilização de inseticidas é a estratégia mais eficiente.
De acordo com Adan (1977), seminários regionais promovidos pela FAO e
OMS, sobre o emprego de defensivos agrícolas na América Latina, África e Ásia,
mostraram que 52% dos fracassos identificados no uso de defensivos agrícolas se
deveram as seguintes causas: falha na seleção ou uso do equipamento; calibração
inadequada; inabilidade para controlar o tamanho e colocação de partículas de
pulverização; faixa de aplicação inadequada; volume errado de calda aplicado por
unidade de área tratada; falta de conhecimento referente à avaliação prática da
cobertura da superfície-alvo e deriva; efeitos adversos de condições ambientais
afetando a aplicação; falha no embandeiramento nas aplicações aéreas; escolha
incorreta de bicos; procedimento inadequado de misturas no campo; manutenção
deficiente dos equipamentos. Estas causas conduziram às seguintes consequências:
custo de aplicação extremamente alto; desperdício de produtos caros e
potencialmente perigosos; intoxicações; destruição de organismos benéficos; danos à
cultura devido à deriva e manuseio errado de produtos; resíduos excessivos;
contaminação ambiental.
Os cotonicultores brasileiros geralmente ao utilizarem inseticidas e acaricidas
contra as pragas não levam em consideração os efeitos colaterais que estes produtos
podem causar aos artrópodos benéficos presentes no agroecossistema (Campos &
Gravena, 1984). Estes efeitos foram reportados por Ridgway et al. (1967); Dinkins et
al. (1969); Carruth & Moore (1972); Shepard et al. (1972); Wilkinson et al. (1975);
Van Steenwyk et al. (1976), os quais enfatizaram como principais problemas
causados pelo mau uso dos defensivos agrícolas, a ressurgência de pragas principais;
o surgimento de pragas secundárias atingindo o status de principais; o aparecimento
de raças resistentes e elevação do número de pulverização de produtos químicos.
Deve-se lembrar que a resistência dos insetos e ácaros aos inseticidas e acaricidas,
respectivamente, tem sido um dos fatores mais limitantes ao uso dos defensivos
químicos (Greene & Workamn, 1971; Franco et al., 1978; Nakayama et al., 1979;
Luttrell et al., 1994).
Problemas de alterações morfológicas nas folhas do algodoeiro, aumento de
número de ramos vegetativos, retardamento da maturidade dos frutos e redução da
28
PRANCHA I
PRANCHA II
PRANCHA III
PRANCHA IV
PRANCHA V
PRANCHA VI
PRANCHA VII
PRANCHA VIII
PRANCHA IX
PRANCHA X
PRANCHA XI
LITERATURA CONSULTADA
ALVAREZ, G.A. Bases técnicas para el cultivo del algodonero en Colombia. Bogotá:
Guadalupe, 1990.
ALVAREZ, V. H. Principles plagas del algodon en Colombia. Bogotá: Inst. Fom.
Algodonero,1962. p.5-36(Bol. Not.,2).
ANDRADE, C.F.S. Estudos ecológicos e patológicos da poliedrose nuclear de
Alabama argillacea (Hubner, 1818) (Lep., Noctuidae). Campinas: UNICAMP, 1981.
153 p. Dissertação de Mestrado.
ANDRADE, C.F.S.; BRITTO, L.R.G.; HABIB, M.E.M. Aspectos eletrofisiológicos em
larvas de Alabama argillacea (Hubner, 1818) infectadas pelo vírus da poliedrose
nuclear. Revista de Agricultura, v.57, n.4, p.247-256, 1982.
ANDRADE, C.F.S.; HABIB, M.E.M. Ocorrência e dispersão da poliedrose nuclear do
curuquerê do algodão Alabama argillacea (Hubner, 1818) (Lep., Noctuidae). Revista
de Agricultura, v.57, n.4, p.233-246, 1982.
ANDRADE, C.F.S.; HABIB, M.E.M. Patologia da poliedrose nuclear do curuquerê do
algodão Alabama argillacea (Hubner, 1818) (Lep., Noctuidae). Revista de Agricultura,
v.58, n.4, p. 269-290, 1983.
ANDRADE, C.F.S.; HABIB, M.E.M. Vírus da poliedrose nuclear de Alabama argillacea.
Estudos de susceptibilidade. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENTOMOLOGIA, 7.,
1981, Fortaleza. p.150.
ANDRADE, C.F.S.; PIEROZZI JUNIOR, I.; HABID, M.E.M. Ocorrência natural de
doenças infecciosas em populações do “bicudo” Anthonomus grandis Boheman,
1843. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENTOMOLOGIA, 9, 1984, Londrina. p.154.
ARCHER, T.L.; ONKEN, A.B.; MATHESON, R.L.; BYNUM JUNIOR, E.D. Nitrogen
fertilizer influence on greenbug (Homoptera: Aphididae) dynamics and damage to
sorghum. Journal Economic Entomology, v.75, p.695-698, 1982.
BACHELOR, J.S.; BRADLEY, J.R. Evaluation of boll worm action thresholds in the
absence of the boll weevil in North Carolina: the egg concept. In: BELTWIDE
COTTON PRODUCTION RESEARCH, 1989, Memphis. Proceedings... Memphis:
National Cotton Council of America, 1989. p. 308-311.
BALASUBRAMANIAN, R.; IYENGAR, N.K. The problem of jassids on American cotton
in Madras with special reference to black soils of ceded districts. Indian Cotton
Growing Review, v.4, p. 199-211, 1950.
BARTLETT, B.R. Outbreaks of two-spotted spider mites and cotton aphids following
pesticide treatment. I. Pest stimulation vs. Natural enemy destruction as the cause of
outbreaks. Journal of Economic Entomology, v.61, n.1, p.297-303, 1968.
44
CARRUTH, L.A.; MOORE, L. Cotton scouting and pesticide use in Eastern Arizona.
Tucson: Departament of Entomology, 1972. p. 187-189.
CARVALHO, L.H.; CALCAGNOLO, G.; FUZATTO, M.G.; SULVA, N.M. da;
CHIAVEGATO, E.J.; GRIDI-PAPP, I.L.; CAVALERI, P.A.; CIA, E. Particularidade na
sintomatologia de ataque do bicudo do algodoeiro (Anthonomus grandis Boheman,
1843) em culturas paulistas. Campinas: Instituto Agronômico, 1984. 14p. (Instituto
Agronômico. Boletim Científico, 1).
CASTRO, L.A.B. de. P. Transgenic plants resistant to insects – limitations and
perspectivas. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 27, p. 319-324, 1992.
CHAGAS, M.C.M.; BENIGNO, L.L.; ANDRADE, H.T.H. Observações preliminares
sobre a mortalidade natural do bicudo do algodoeiro (Anthonomus grandis Boheman,
1943) em duas microrregiões do Rio Grande do Norte. In: REUNIÃO NACIONAL DO
ALGODÃO, 5., 1988, Campina Grande. Resumos... Campina Grande: EMBRAPA-
CNPA, 1988. p.107.
CHAPMAN, A.J., CAVITT, H.S. Possibilities of reducing overwintering pink bollworm
population in the soil as shown by stripping tests. Journal of Economic Entomology,
v.20, p. 837-838, 1937.
CHIARAPPA, L. Crop loss assessment methods: FAO manual on the evaluation and
prevention of losses by pests, disease and weeds. England: CAB, 1971. 162p.
CHIAVEGATO, L.G. Ácaros da cultura algodoeira. Campinas: Instituto Agronômico,
1972. 28p. (IAC. Circular, 17).
CHIAVEGATO, L.G.; MISCHAN, N.M.; COTTAS, M.P. Resistência do ácaro rajado
Tetranychus urticae (Koch, 1836) (Acari-Tetranychidae) provenientes de diferentes
regiões algodoeiras aos acaricidas. Científica, v.11, n.1, p. 57-62, 1983.
COAD, B.R. Recent experimental work on poisoning cottron boll weevil. Washington;
USDA, 1918. 15p. (USDA. Bull., 731).
COAD, B.R.; McGEHEE, T.F. Collection of weevils and infested squares as a means
of control of the cotton boll weevil in the Mississipi Delta. Washington: USDA, 1917.
51p. (USDA. Bull, 564).
COOPEL, H.C.; MERTINS, J.W. Environmental manipulations and cultural practices.
In: Biological insect pest suppression. Berlin: Springer-Verlag, 1977. p.182-197.
COSTA, A.S.; COSTA, C.L.; SAUER, H.F.G. Surto de mosca branca em culturas do
Paraná e São Paulo. Anais da Sociedade Entomológica do Brasil, v.2, n.1, p.20-30,
1973.
48
FALCON, L.A.; SMITH, R.F. Guidelines for integrated control of cotton insect pests.
Roma: FAO., 1973. 92 p.
FERRAZ, C.T. Situação do manejo de pragas na cultura do algodoeiro em Mato
Grosso do Sul. In: DE GRANDE, P.E. ed. Bicudo do algodoeiro: manejo integrado.
Dourados: UFMs/EMBRAPA-UEPAE de Dourados, 1991. p.81-90.
FIGUEIREDO, M.B.; COUTINHO, J.M.; ORLANDO, A. Novas perspectivas para o
controle biológico de algumas pragas com Bacillus thuringiensis. Arquivos do Instituto
Biológico, v.27, p. 83-90, 1960.
FLECHTMANN, C.H.W. Ácaros de importância agrícola. 5. ed., São Paulo: Nobel,
1983. 189p.
FLETCHER, R.K. The relation of moisture content of the cotton plant to oviposition by
Heliothis armigera (Hubner) and to survival of young larvae. Journal of Economic
Entomology, v.34, n.6, p. 856-858, 1941.
FOWLER, H.D. Some physiological effects of attack by whitefly (Bemisia
gossypiperda) and of spraying parathion on cotton in the Sudan Gezira. Empire
Cotton Growing Review, v.33, p.288-299, 1956.
FRANCO, J.F.; BRUNELLI JUNIOR, H.C.; AMORIM NETO, L.A.; FAGAN, R.;
TARDIVO, J.C.; SANTOS, B.M.; DIONISIO, A.; MARICONI, F.A.M. Aplicação de
defensivos químicos em cultura de algodão contra o ácaro rajado Tetranychus urticae
Koch, 1836. Anais da Sociedade Entomológica do Brasil, v.7, n.2, p.127-132,
1978.
FRISBIE, R.E.; ADKISSON, P.L. Integrad pest management on major agricultural
systems. Texas: Agricultural Experiment Station, 1985. 743p.
FRISBIE, R.E.; EL-ZIK, K.M.; WILSON, L.T. Integrad pest management systems and
cotton production. New York: John Wiley, 1989. 437p.
GABRIEL, D.; CALCAGNOLO, G.; TANCINI, R.S.; DIAS NETO, N. Biologia do bicudo
do algodoeiro, Anthonomus grandis Boheman. O Biológico, v.52, p. 83-90, 1986.
GAINES, J.C. Factors influencing the activities of the cotton bollworm moth. Journal
of Economic Entomology, v.26, n.5, p.957-962, 1933.
GALLO, D.; NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; CARVALHO, R.P.L.; BATISTA, G.C.
DE; BERTI FILHO, E.; PARRA, J.R.P.; ZUCCHI, R. A.; ALVES, S.B.; VENDRAMIM,
J.D. Manual de entomologia agrícola. 2. ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 1988.
GARCIA, F.R.; VALERA, P.R.B.; FLORES, M.E. de C. Determinatión del nivel
económico del daño causado por Alabama argillacea al cultivo algodonero en la zona
50
McNEILL, S.; SOUTHWOOD, T.R.E. The role of nitrogen in the development of insect-
plant relationships. In: HARBORNE, J.B. (ed.) Biochemical aspects of plant and animal
coevolution. London: Academic Press, 1978. p.77-98.
McNEW, G.L. Concept of pest management. In: Pest control strategies for the future.
Washington: Division Biological Agriculture, National Academy of Sciences, 1972.
p.119-133.
MENDES, L.O.T. Lista dos inimigos naturais de Dysdercus spp., observados no
Estado de São Paulo. Review Entomology, v.9, p.215-217, 1938.
MIRANDA, J.E.M.; SILVA, C.A.D. DA; LUCENA, I.; BELO, SOUZA JÚNIOR, J.A.;
J.D.A. DE. Agentes Bio-Controladores do Curuquerê no Cultivo de 2º Ano do
Algodoeiro Colorido. Campina Grande, Embrapa Algodão: 2004. p 1-4. (Embrapa
algodão. Comunicado Técnico, 210).
MISTRIC JUNIOR, W.J. Effects of nitrogen fertilization on cotton under boll weevil
attack in north carolina. Journal of Economic Entomology, v.61, n.1, p.282-283,
1968.
MORAES, G.J. de. Controle biológico de ácaros fitófagos. Informe Agropecuário, Belo
Horizonte, v.15, n.167, p.53-55, 1991.
MOREIRA, A.F.C.; ALL, J. Screening of bioinseticides against the cotton bollworm on
cotton. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.30, n.3, p.307-312, 1995.
MORETI, A.C.; PARRA, J.R.P. Biologia comparada e controle de qualidade de
Heliothis virescens (Fabricius, 1781) (Lepidoptera: Noctuidae) em dietas natural e
artificial. Arquivos do Instituto Biológico, São Paulo, v.50, n.1, p. 7-15, 1983.
MUESEBECK, C.F.W. Three new brazilian species of Heterospilus (Hymenoptera:
Braconidae), parasites of Gasterocercodes gossypii Pierce. Review Entomology, v.
78, p.8-11, 1937.
NAKANO, O. Recomendações e experiência de controle do bicudo na região de
Campinas, SP. In: DE GRANDE, P.E. ed. Bicudo do algodoeiro: manejo integrado.
Dourados: UFMS/EMBRAPA-UEPAE de Dourados, 1991. p.59-66.
NAKANO, O; SILVEIRA NETO, S; ZUCCHI, R.A. Avaliação de danos e identificação
prática das pragas: pragas do algodoeiro. Entomologia Econômica, p.45-86, 1981.
NAKAYAMA, K.; BASTOS, H.S.; SANTOS, J.C.C.; NAKANO, O. Ação de diversos
inseticidas sobre a lagarta de Trichoplusia ni (Huebner, 1802) (Lepidoptera:
Noctuidae). Anais da Sociedade Entomológica do Brasil, v.8, n.2, p.357-366, 1979.
NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES: Insect-pest management and control.
Washington, 1969.
54
NEWSON, L.D.; BRAZZEL, J.R. Pests and their control. In: ELLIOT, F.C.; HOOVER,
M.; PORTER, W.K. eds. Advances in production and utilization of quality cotton:
principles and practices. Ames: Iowa State University Press, 1968. p. 367-405.
NOBLE, L.W. Fifty of research on the pink bollworm in the United States.
Washington: ARS-USDA, 1969. 62p. (USDA. Agricultural Handbook, 357).
OLIVEIRA, C.D. de. Virulência de mutantes morfológicos e auxotróficos de
Metarhizium anisopliae ao bicudo do algodoeiro (Anthonomus grandis, Boheman).
João Pessoa, UFPB, 1991. 86p. Dissertaçáo de Mestrado.
OLIVEIRA, C.A.L.; VERCESI, A.P. Efeito de piretróides sobre a população de ácaro
rajado, Tetranychus urticae (Koch, 1836) na cultura do algodoeiro. Ecossistema, v.8,
p.101-106, 1983.
PACHECO, P.J.P.; RAMIRO, Z.A.; DREYER, L.L.; TOMIA, M.; BRIOSCHI, A.P.
Controle químico de Futinobothrus brasiliensis (Hambl.). Anais da Sociedade
Entomológica do Brasil, v.24, n.2, p.397-384, 1995.
PANIZZI, A.R.; PARRA, J.R.P. Ecologia nutricional de insetos e suas implicações no
manejo de pragas. In: PANIZZI, A.R.; PARRA, J.R. Ecologia nutricional de insetos e
suas implicações no manejo de pragas. São Paulo: Manole, 1991. p. 359.
PARÊNCIA JÚNIOR, C.R. Controle químico do bicudo. In: BARBOSA, S.; LUKEFAHR,
M.J.; BRAGA SOBRINHO, R. O bicudo do algodoeiro. Brasília, EMBRAPA-DDT: 1986.
p 185-199. (EMBRAPA- DDT. Documentos, 4).
PARNELL, F.R. Report for season, 1925-1926. In: Empire cotton growing crop.
Barbeton: Rpt. Exp. Sta. South Africa Cotton Breeding Station, 1927. p.37-39.
PARRA, J.R.P.; SILVEIRA NETO, S.; KASTEN JR. P.; BRUNINI, O. Biologia de
Alabama argillacea II. Evolução populacional em seis regiões do estado de São Paulo,
com base em suas exigências térmicas. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília,
v.19, n.4, p. 417-421, 1984.
PASSLOW, T.; ROUBICEK, M.S. Life history of the cucurbit aphid (Aphis gossypii
Glover). Journal Agricultural Science, v.24, n.1, p. 101-102, 1967.
PASSOS, S.M. de G. Algodão. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola,
1977. 424p.
PFRIMMER, T.R. Interaction studies with yield enhacement, plant growth regulator,
and late-season insecticides in a field plot test. In: BELTWIDE COTTON PRODUCTION
RESEARCH CONFERENCE, 1984, Atlanta, Georgia. Proceedings... Memphis:
National Cotton Council of America, 1984. p.192-132.
55
VAN STEENWYK, R.A.; TOSCANO, N.C.; BALLMER, G.R.; KIDO, K.; REYNOLDS,
H.T. Increased insecticide use in cotton may cause secondary pest outbreaks. Calif.
Agric., v. 7, p.14-15, 1976.
VENDRAMIN, J.D.; NAKANO, O. Aspectos biológicos de Aphis gossypii Glover, 1877
(Homoptera: Aphididae) em algodoeiro. Anais da Sociedade Entomológica do Brasil,
v.10, n.2, p.163-173, 1981.
VINCE, S.W.; VALIELA, I.; TEAL, J.M. An experimental study of the structure of
herbivorous insect communities in a salt marsh. Ecology, v.62, p.1662-1678, 1981.
VRIE, M.V. de; DELVER, P. Nitrogen fertilization of fruit trees and its consequence for
the development of Panonychus ulmi populations and the growth of fruit trees.
Recent Advances Acarology, v.1, p.23-30, 1979.
WALKER, J.K. Controle cultural do bicudo. In: S. BARBOSA, S; LUKEFAHR, M.J.;
BRAGA SOBRINHO, R. O bicudo do algodoeiro. Brasília: EMBRAPA-DDT, 1986.
p.159-183 (EMBRAPA-DDT. Documentos, 4).
WATSON, J. R. Crotalaria as a trap crop pumpkin bugs in citrus groves. Florida
Growing, v. 29, p. 273-322, 1924.
WILKINSON, J.D.; BIEVER, K.D.; IGNOFFO, C.M. Synthetic pyretroid and
organophosphate insecticides against the parasitoid Apanteles marginiventris and the
predators Geocoris punctipes, hippodamia maculinventris. Journal of Economic
Entomolgy, v. 72, n.4, p.473-475, 1975.
YOUNG JUNIOR, D.F. Cotton insect control. Birmingham: Oxmoor House, 1969.
185p.
YU, S.J. Selectivity of insecticides to the spined soldier bug (Heteroptera:
Pentatomidae) and its lepidopterous prey. Journal of Economic Entomology, v.81,
n.1, p.119-122, 1988.
ZENG, Y.L., GONG, P.Y.; JIANG, L.R.; ZHANG, M.L. Effects of nitrogen fertilizer
application on the cotton plant and bollworm (in Chinese). Acta Entomologica Sinica,
v.25, p. 16-23, 1982.
ZUCCHI, R.A.; NETO, S.S.; NAKANO, O. Guia de identificação de pragas agrícolas.
Piracicaba: ESALQ-USP, 1993. 139p.