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RELATÓRIO TÉCNICO DE EFICIÊNCIA E PRATICIDADE AGRONÔMICA

“Manejo químico para controle do complexo de lagartas na cultura


da soja no Oeste da Bahia”

ID Ensaio: Árvore de recomendação na cultura da soja

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES


JUNHO/2016
Responsável Técnico
Téc. Agrop. Paulo Edimar Saran

Coordenação e Execução
Eng°. Agr. Wilton Lessa Silva
Esp. em Proteção de Plantas

Empresa Solicitante
Monsanto do Brasil Ltda.
Rod. BR 452, km 18, SN
CNPJ: 64.858.525/0069-33
CEP 38.402-343
Uberlândia - MG

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES


JUNHO/2016
1. INTRODUÇÂO

A soja é uma das culturas mais importante e amplamente cultivada em todo o


mundo (FATHIPOUR e SEDARATIAN, 2013). No Brasil tornou-se a cultura de maior
destaque no cenário nacional na produção de grãos, sendo o país o segundo maior
produtor mundial de soja (Glycine max (L.) Merrill), com estimativa de produção de
96905,1 milhões toneladas na safra 2015/16, representando redução de 0,7% em
relação à safra 2014/15. Na atual safra a área plantada na Bahia foi de 1520,0
milhões de hectares com uma produção estimada de 3347,0 milhões de toneladas
(CONAB, 2015).
A soja está sujeita, durante todo o seu ciclo, ao ataque de diferentes espécies
de insetos. Embora esses insetos tenham suas populações reduzidas por inimigos
naturais (predadores, parasitoides e doenças), em níveis dependentes das
condições ambientais e do manejo de pragas que se pratica, quando atingem
populações elevadas, capazes de causar perdas significativas no rendimento da
cultura, necessitam ser controlados (EMBRAPA, 2011). No entanto, quando sua
exploração é intensiva e em sistema de monocultura, normalmente ocorre um
aumento dos problemas entomológicos (Cruz, 1995), uma vez que a cultura é
atacada por várias espécies de pragas, sendo que já foram relatadas mais de 300
espécies de insetos alimentando-se nas lavouras ou nos grãos armazenados
(CISOJA, 2012).
Nas últimas safras, foram relatados ataques severos de lagartas da subfamília
Heliothinae, Chrysodeixis includens e Spodoptera spp. nas principais regiões
produtoras do Brasil (EMBRAPA, 2013), ocasionado elevadas perdas econômicas
no setor agrícola do país, representando um desafio significativo para as regiões
produtoras de soja.
No mundo, relata-se quatro espécies do gênero Helicoverpa que são
consideradas de importância econômica (THOMAZONI et al., 2013), porém no
Oeste Baiano verifica-se a ocorrência de duas espécies, a H. zea (Boddie, 1850) e
H. armigera (Hübner, 1909), com predominância da H. armigera. Além de atacar a
soja, esse gênero também se alimenta de diversas culturas, tais como, algodão,
milho, feijão, tomate, girassol, aveia, entre outras (KARIMI, et al., 2012). Desse
modo, neste trabalho o termo Helicoverpa spp. será usado em referência à
possibilidade de ocorrer mais de uma espécie da praga no agrossistema.
A Helicoverpa spp. apresenta coloração que varia de branco-amarelada a
marrom-avermelhada e capsula cefálica entre marrom-escuro a preto nos primeiros
instares larvais, à medida que se desenvolvem varia do amarelo-palha ao verde,
com listras de duas a três cores lateralmente no tórax, abdômen e na cabeça
(ÁVILA, 2013; GALO et al, 2002). A coloração varia em função da idade da lagarta,
alimentação e condições ambientais (THOMAZONI et al., 2013). É uma praga difícil
de ser maneja, todavia, a identificação e amostragens corretas de ovos e lagartas,
além de pupas, são essenciais para melhor utilização das táticas de controle
(CZEPAK et al., 2013).
As espécies desse gênero são altamente destrutivas, principalmente por
causa das suas características biológicas, como polifagia, alta fecundidade, alta
mobilidade local das lagartas e migração das mariposas, que lhe permite sobreviver
em ambientes instáveis e adaptar-se a mudanças sazonais climáticas (EMBRAPA,
2013).
A cultura da soja está mais sujeita a ser atacada por Helicoverpa spp. a partir
da floração, porém, altas infestações estão ocorrendo desde a fase inicial da cultura,
ainda no estágio de plântula. As lagartas se alimentam preferencialmente de
estruturas reprodutivas, todavia, as vagens de soja são menos suculentas como os
de outras leguminosas de verão, e larvas jovens alimentam inicialmente nas folhas
antes de atacar vagens. (BRIER, 2010).
Com o intuito de melhorar e elevar a produtividade da cultura da soja,
diferentes métodos de controle têm sido empregados para controlar esse
lepidóptero, sendo o controle químico o mais usado, tornando-se atualmente
indispensável para o controle de Helicoverpa spp. (MAHDAVI, et al., 2011). Alguns
dos grupos químicos de inseticidas usados atualmente para o controle dessa praga
no Brasil são espinosinas, bloqueadores de Na, diamidas, carbamato, oxadiazina,
benzonilureiais, entre outros (EMBRAPA, 2013). No entanto, níveis de resistência a
inseticidas tem se desenvolvido de maneira elevada, tais como piretróides,
organofosfatos e carbamatos (DALY, et al., 1994).
Nesse sentido, a fim de evitar ou retardar o desenvolvimento de resistência
em populações de pragas o uso de inseticidas com modo de ação diferente,
especialmente de grupos químicos distintos torna-se indispensável no manejo da
Helicoverpa spp. na cultura da soja (FATHIPOUR e SEDARATIAN, 2013).
No que se refere a lagarta Chrysodeixis includens, ela se alimenta de um
número amplo de hospedeiros, incluindo 73 plantas de 29 famílias diferentes
(BERNARDI, 2012). No Brasil, esta espécie é considerada uma espécie de
importância econômica em diversas culturas, como soja, algodão, feijão, tomate e
hortaliças (MOSCARD, et al., 2012).
Por ser uma praga polífaga, tem a capacidade de se desenvolver
simultaneamente em diferentes plantas hospedeiras em uma região ou podem
persistir no ambiente em baixa densidade até a fêmea encontrar um hospedeiro
capaz de sustentar o desenvolvimento das lagartas (MOSCARD, et al., 2012).
A lagarta C. includens apresenta coloração verde claro com linhas brancas
longitudinais no dorso. Possuem três pares de pernas abdominais, o que faz seu
deslocamento parecer medir palmos, característica que lhe confere o nome popular
de lagarta-mede-palmo ou falsa-medideira. As lagartas se alimentam das folhas,
mantendo íntegras as nervuras principais, o que deixa as folhas com aspecto
rendilhado (PAPA e CELOTO, 2007; EMBRAPA, 2008). A C. includens pode reduzir
de maneira drástica a área foliar ocasionando intenso dano econômico,
principalmente quanto o ataque incide na fase reprodutiva da cultura (BELLETTINI et
al., 2008). Era considerada uma praga secundária da cultura da soja, contudo, por
apresentar prejuízos de ordem expressiva, nas últimas safras passou a ser
considerada praga primária (CARVALHO, et al., 2012).
Quando as lagartas se encontram no estágio larval inicial (primeiro ao terceiro
instar) tem preferência alimentar por folhas novas, que apresentam baixos teores de
fibra (KOGAN; COPE, 1974; BERNARDI, 2012), tornando menos exigente a medida
que se desenvolvem, passando a se alimentar das folhas mais velhas (SCHLICK-
SOUZA, 2013; BERNARDI, 2012). Até o terceiro ínstar somente raspam as folhas,
no entanto, a partir do quarto ínstar, consomem grandes áreas, as quais são
perfuradas, deixando, entretanto, as nervuras centrais e laterais intactas, gerando
um aspecto característico de folhas rendilhadas, diferente do dano causado por
outros desfolhadores (BUENO et al., 2007; HERZOG, 1980; SCHLICK-SOUZA,
2013)
As lagartas de C. includens podem consumir grande área foliar de soja,
podendo variar de 64 a 200 cm2 (BUENO et al., 2011; SANTOS et al., 2010;
VÁZQUEZ, 1988.), sendo a espécie favorecida por condições de seca ou estiagens
(BUENO et al., 2011), além de lavouras biologicamente desequilibradas, com
ausência de inimigos naturais, como fungos entomopatógenos (EMBRAPA, 2009).
O controle da C. includens tem sido considerado difícil, principalmente por ser
uma praga que normalmente ficam alojadas no terço inferior das plantas, protegidas
da ação dos inseticidas (BELLETTINI et al., 2008). Além de ser uma espécie mais
tolerante às doses de inseticidas normalmente utilizadas para lagarta da soja
(BERNADI, 2012).
A S. frugiperda, conhecida na fase larval como lagarta-do-cartucho é uma
espécie migratória e endêmica no Hemisfério Ocidental (BARROS et al., 2010),
amplamente distribuída no mundo. As lagartas são polífagas e das 30 espécies
descritas, metade é considerada praga de culturas de importância econômica,
alimentando de mais de 80 espécies de plantas, incluindo o milho (CAPINERA,
2008; POGUE, 2002).
O inseto adulto mede cerca de 35 mm de envergadura e apresenta coloração
pardo-escura nas asas anteriores e branco-acinzentada nas asas posteriores. As
mariposas realizam postura em massa nas folhas com aproximadamente 200 a 300
ovos, geralmente são acinzentados e protegidos contra a ação de inimigos naturais
por escamas. As fêmeas apresentam elevado potencial reprodutivo, com capacidade
de ovopositar de 1500 a 2000 ovos. As lagartas de 1º ínstar são de coloração clara
passando para pardo-escuro até quase preta dependendo da idade. Apresentam um
“Y” invertido na parte frontal da cabeça. O período larval varia de 15 a 25 dias, com
4 a 7 ínstares dependendo da temperatura, planta hospedeira, sexo e biótipo. A
lagarta completamente desenvolvida mede cerca de 40 mm. O ciclo de ovo a adulto
é relativamente curto, sendo de 25 a 30 dias, dependendo da temperatura, e, a
longevidade dos adultos é de aproximadamente 12 dias (OMOTO et al., 2013; CRUZ
et al. 2008; PINTO et al., 2004).
A Anticarsia gemmatalis, conhecida como “lagarta-da-soja”, é uma das
principais pragas desfolhadoras, podendo causar desfolhamento de até 100%
(SILVA 2000). A mariposa possui coloração cinza, marrom ou bege, na maioria das
vezes apresentando uma listra transversal escura ao longo das asas, unindo as
pontas do primeiro par de asas. A ovoposição ocorre à noite e os ovos são
depositados isoladamente, na parte inferior das folhas, no caule, nos ramos e nos
pecíolos com maior concentração nos terços médio e inferior das plantas. A fase
larval tem a duração de 12 a 15 dias e as lagartas podem consumir cerca de 100 a
150 cm² de área foliar; aproximadamente o 96% desse consumo ocorre do 4 ao 6
ínstares larvais. As lagartas, inicialmente, apenas raspam pequenas áreas das
folhas deixando para trás uma membrana translúcida e perfurações, porém, estádios
maiores alimentam-se de toda a superfície foliar, inclusive de nervuras, pecíolos e
hastes mais finas (HOFFMANN-CAMPO et al., 2000).
Face ao exposto, o presente trabalho teve por objetivo gerar informações
sobre o melhor manejo de inseticidas para o controle do complexo de lagartas na
cultura da soja.
2. MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi constituído por seis ensaios, conduzidos nos anos agrícolas
de 2015/16 em condições de campo de produção de milho em cinco fazendas
situadas no município de Correntina. O clima classificado segundo Koppen (1936) é
do tipo AW, com estações secas e chuvosas bem definidas. A temperatura média da
região é de 26 °C e precipitação anual média de 1300 mm.
O ensaio foi delineado no modelo de Farm test, constituído por dois
tratamentos sem repetição, sendo, o Tratamento Monsanto (Arvore de
Recomendação Monsanto) e o Tratamento Padrão Fazenda. Os agroquímicos
aplicados durante a condução do experimento foi feita utilizando-se um pulverizador
Autopropelido equipado com bico leque TT 110 02, com vazão de 93 l ha -1. A
aplicação mantinha uma distância aproximada de 0,5 m entre a barra e as plantas
alvos. No Tratamento Monsanto as pulverizações de inseticidas foram realizadas de
acordo com o Aplicativo Roundup Ready Plus.
As avaliações do complexo de lagartas consistiram em 10 amostragens ao
acaso nas linhas centrais utilizando-se pano de batida com dimensões de 1 m de
comprimento por 0,6 m de largura, sendo que em cada ponto amostral foi avaliado o
número de lagartas vivas, espécies e tamanho (pequena até 1,0 cm e grande maior
que 1,0 cm). Foram realizadas avaliações de desfolha, sendo atribuída a
porcentagem de desfolha nas parcelas, as quais podiam variar de 0 a 45%, segundo
a escala de Bueno et al.(2011), sendo avaliados 30 trifólios por tratamento. Avaliou-
se, também, o rendimento médio de grãos por área.

2.1. Ensaio 01
O ensaio 01 foi conduzido na Fazenda Morinaga, localizada nas coordenadas
geográficas 100° 17´ 12´´ S de latitude e 39° 04’ 56” W de longitude. As parcelas
(farm test) possuíam dimensões de 48 m (80 linhas) x 2000 m de comprimento,
totalizando 96000 m2.
A variedade utilizada foi a M9144RR, sendo que as sementes foram tratadas
com Standak Top 0,2 l/100 kg + Cropstar 0,3 l/100 kg + Atento 0,3 l/100 kg + Derosal
Plus 0,3l/100 kg de sementes + Inoculante. Utilizou-se espaçamento de 0,6 m entre
linhas e taxa de semeadura de 12 sementes/m, obtendo estande final de 9,2
plantas/m. A semeadura foi realizada em 21/11/15 e emergência de plântulas em
28/11/2015.
Os inseticidas pulverizados com suas respectivas doses encontram-se na
Figura 01, Anexos.

2.2. Ensaio 02
O ensaio 02 foi conduzido na Fazenda Ouro Verde, localizada nas
coordenadas geográficas 13° 33’ 5’’ S de latitude e 46° 9’ 28” W de longitude. As
parcelas (farm test) possuíam dimensões de 27 m (54 linhas) x 2000 m de
comprimento, totalizando 54000 m2. S e W.
A variedade utilizada foi a M9144RR, sendo que as sementes foram tratadas
com Standak Top 0,2 l/100 kg + Cruiser 0,3 l/100 kg + Vitavax-Thiram 0,3 l/100 kg
de sementes + Inoculante. Utilizou-se espaçamento de 0,5 m entre linhas e taxa de
semeadura de 11 sementes/m, obtendo estande final de 8,7 plantas/m. A
semeadura foi realizada em 30/11/15 e emergência de plântulas em 07/12/2015.
Os inseticidas pulverizados com suas respectivas doses encontram-se na
Figura 02, Anexos.

2.3. Ensaio 03
O ensaio 03 foi conduzido na Fazenda Marina, localizada nas coordenadas
geográficas 13° 49' 39.86" S de latitude 46° 11' 10.23" W de longitude. As parcelas
(farm test) possuíam dimensões de 27 m (54 linhas) x 1000 m de comprimento,
totalizando 27000 m2.
A variedade utilizada foi a M9144RR, sendo que as sementes foram tratadas
com Standak Top 0,2 l/100 kg + Cruiser 0,3 l/100 kg + Vitavax-Thiram 0,3 l/100 kg
de sementes + Inoculante. Utilizou-se espaçamento de 0,5 m entre linhas e taxa de
semeadura de 11 sementes/m, obtendo estande final de 8,2 plantas/m. A
semeadura foi realizada em 25/11/15 e emergência de plântulas em 02/12/2015.
Os inseticidas pulverizados com suas respectivas doses encontram-se na
Figura 03, Anexos.

2.4. Ensaio 04
O ensaio 04 foi conduzido na Boi Branco, localizada nas coordenadas
geográficas 13° 40' 55.07" S de latitude e 45° 51' 10.83" W de longitude com altitude
de 910 metros. As parcelas (farm test) possuíam dimensões de 54 m (90 linhas) x
500 m de comprimento, totalizando 27000 m2.
A variedade utilizada foi a M9144RR, sendo que as sementes foram tratadas
com Standak Top 0,2 l/100 kg + Cropstar 0,3 l/100 kg + Derosal Plus 0,2 l/100 kg +
Eficaz 0,15 l/100 kg de sementes + Inoculante. Utilizou-se espaçamento de 0,6 m
entre linhas e taxa de semeadura de 11,5 sementes/m, obtendo estande final de 10
plantas/m. A semeadura foi realizada em 10/12/15 e emergência de plântulas
ocorreu em 17/12/2015.
Os inseticidas pulverizados com suas respectivas doses encontram-se na
Figura 04, Anexos.

2.5. Ensaio 05
O ensaio 06 foi conduzido na Fazenda Brasholanda, localizada nas
coordenadas geográficas 13° 47’ 04” S de latitude e 46° 01’ 39” W de longitude com
altitude de 910 metros. As parcelas (farm test) possuíam dimensões de 27m (45
linhas) x 1200 m de comprimento, totalizando 32400 m2.
A variedade utilizada foi a M9144RR, sendo que as sementes foram tratadas
com Standak Top 0,3 l/100 kg + Cropstar 0,33 l/100 kg + Derosal Plus 0,3 l/100 kg
de sementes + Inoculante. Utilizou-se espaçamento de 0,6 m entre linhas e taxa de
semeadura de 11,5 sementes/m, obtendo estande final de 10 plantas/m. A
semeadura foi realizada em 07/12/15 e emergência de plântulas ocorreu em
14/12/2015.
Os inseticidas pulverizados com suas respectivas doses encontram-se na
Figura 05, Anexos

2.6. Ensaio 06
O ensaio 05 foi conduzido na Fazenda Brasholanda, localizada nas
coordenadas geográficas 13° 47’ 04” S de latitude e 46° 01’ 39” W de longitude com
altitude de 910 metros. As parcelas (farm test) possuíam dimensões de 27 m (45
linhas) x 2000 m de comprimento, totalizando 54000 m2.
A variedade utilizada foi a W875RR, sendo que as sementes foram tratadas
com Standak Top 0,3 l/100 kg + Cropstar 0,33 l/100 kg + Derosal Plus 0,3 l/100 kg
de sementes + Inoculante. Utilizou-se espaçamento de 0,6 m entre linhas e taxa de
semeadura de 12 sementes/m, obtendo estande final de 9,5 plantas/m. A
semeadura foi realizada em 08/12/15 e emergência de plântulas ocorreu em
15/12/2015.
Os inseticidas pulverizados com suas respectivas doses encontram-se na
Figura 06, Anexos

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1. Ensaio 01
Durante o ciclo da cultura da soja realizou-se 04 aplicações de inseticidas
visando o controle do complexo de lagartas no Tratamento Monsanto, sendo
realizadas aos 21, 42, 63 e 91 DAE (dias após emergência da cultura), enquanto
que no Tratamento Padrão Fazenda foram 06 pulverizações, aos 21, 42, 49, 70, 91
e 98 DAE, como descrito na Figura 01, Anexos. Portanto, houve redução de duas
aplicações de inseticidas no Tratamento Monsanto em relação ao Padrão Fazenda
durante o ciclo da cultura.
Nas figuras 01, 02, 03 e 04 encontram-se, respectivamente, as flutuações
populacionais de Chrysodeixis includens, Anticarsia gemmatalis, Spodoptera spp. e
Heliotineas ao longo do ciclo da cultura da soja.
Nota-se que a C. includens foi o lepidóptero com maior densidade
populacional durante o ciclo da cultura. Iniciando sua infestação após 14 DAE,
sendo constatada sua presença até a senescência da soja, com as maiores
populações encontradas após o desenvolvimento vegetativo pleno da cultura, o que
dificulta seu controle, visto que a infestação ocorre a partir do terço inferior da planta.
Devido ao maior número de pulverizações com inseticidas no Tratamento Padrão
Fazenda a partir dos 50 DAE, observa-se que o número de lagartas se manteve
inferior em comparação com o Tratamento Monsanto. Para A. gemmatalis,
constatou-se que sua presença ocorreu após a emergência da soja e finalizou
próximo aos 50 DAE, com níveis de reduções de lagartas elevados após aplicações
dos inseticidas, enfatizando, a maior sensibilidade dessa praga aos inseticidas
utilizados.
Em relação a lagarta Spodoptera spp., observa-se que houve ataque à
plântulas pelas lagartas não controladas durante a dessecação, reduzindo o estande
da lavoura. Após esse ataque, as lagartas surgiram apenas após os 50 DAE, com a
soja na fase reprodutiva. Para as Heliotineas, lepidóptero com menor densidade
populacional durante o ciclo da soja, observa-se que houve dois momentos em que
a infestação foi mais severa, uma no início e outra no final do ciclo, aos 20 DAE e
entre 90 e 100DAE, respectivamente.
Figura 01 - Densidade populacional de C. includens na variedade M9144RR durante
seu ciclo de cultivo, ensaio 01. Correntina, BA, 2016.

Figura 02 - Densidade populacional de A. gemmatalis na variedade M9144RR


durante seu ciclo de cultivo, ensaio 01. Correntina, BA, 2016.
Figura 03 - Densidade populacional de Spodoptera spp. na variedade M9144RR
durante seu ciclo de cultivo, ensaio 01. Correntina, BA, 2016.

Figura 04 - Densidade populacional de Heliotineas na variedade M9144RR durante


seu ciclo de cultivo, ensaio 01. Correntina, BA, 2016.
3.2. Ensaio 02
No ensaio 02, foram realizadas 05 aplicações nos dois tratamentos e nas
mesmas datas, aos 21, 42, 56, 84 e 98 DAE, conforme mostra Figura 02, Anexos.
Para as lagartas desfolhadoras C. includens e A. gemmatalis, as observações
realizadas em relação ao padrão de ataque das pragas durante o ciclo da cultura
foram similares ao ensaio 01, variando apenas os números de lagartas m -1, visto
que, para C. includens as maiores infestações aconteceram entre 50 e 100 DAE e
para A. gemmatalis, até 50 DAE, não verificando presença de lagartas após 60 DAE,
figuras 05 e 06.
Nota-se que a Spodoptera spp. causou maiores danos a soja, da emergência
até 50 DAE e entre 80 e 100 DAE, enquanto que as Heliotineas, com números de
lagartas m-1 superior ao do ensaio 01, teve maiores índices de infestação entre 35 e
56 DAE e de 84 a 100 DAE, figuras 07 e 08.

Figura 05 - Densidade populacional de C. includens na variedade M9144RR durante


seu ciclo de cultivo, ensaio 02. Correntina, BA, 2016.
Figura 06 - Densidade populacional de A. gemmatalis na variedade M9144RR
durante seu ciclo de cultivo, ensaio 02. Correntina, BA, 2016.

Figura 07 - Densidade populacional de Spodoptera spp. na variedade M9144RR


durante seu ciclo de cultivo, ensaio 02. Correntina, BA, 2016.
Figura 08 - Densidade populacional de Heliotineas na variedade M9144RR durante
seu ciclo de cultivo, ensaio 02. Correntina, BA, 2016.

3.3. Ensaio 03
No ensaio 03, fez-se 04 pulverizações de inseticidas no Tratamento
Monsanto, sendo realizadas aos 21, 49, 77 e 91 DAE, enquanto que o Padrão
Fazenda teve, aumento de 75% de pulverizações, totalizando 07, aos 14, 35, 42, 56,
77, 91 e 98 DAE, como mostra Figura 03, Anexos. Esse aumento deve-se
principalmente devido a menor eficácia de controle dos produtos usados pelo
produtor, além disso, observando as figuras abaixo, nota-se que para todas as
lagartas que acometeram a lavoura, no Padrão fazenda os índices de infestação
foram inferior ao Padrão Monsanto na maioria das amostragens.
A C. includens atacou a cultura praticamente durante o ciclo todo, dos 14 até
119 DAA, com maior severidade entre 40 e 90 DAE, já a A. gemmatalis ocorreu até
os 40 DAE, com infestações maiores no Tratamento Monsanto, o qual realizou única
aplicação até 42 DAE, enquanto que o Padrão Fazenda foram duas, figuras 09 e 10.
A Spodoptera spp. e as Heliothinae apresentaram comportamento
semelhante nesse ensaio, sendo encontradas lagartas desde a fase inicial da cultura
até próximo aos 100 DAE, com níveis maiores entre 70 e 100 DAE, além disso,
houve, alternância de infestações, ou seja, em algumas avaliações eram
constatadas presença das pragas e em outras não, figuras 11 e 12.

Figura 09 - Densidade populacional de C. includens na variedade M9144RR durante


seu ciclo de cultivo, ensaio 03. Correntina, BA, 2016.
Figura 10 - Densidade populacional de A. gemmatalis na variedade M9144RR
durante seu ciclo de cultivo, ensaio 03. Correntina, BA, 2016.

Figura 11 - Densidade populacional de Spodoptera spp. na variedade M9144RR


durante seu ciclo de cultivo, ensaio 03. Correntina, BA, 2016.
Figura 12 - Densidade populacional de Heliotineas na variedade M9144RR durante
seu ciclo de cultivo, ensaio 03. Correntina, BA, 2016.

3.4. Ensaio 04
No ensaio 04, foram realizadas 04 pulverizações de inseticidas no Tratamento
Monsanto, sendo aos 35, 56, 70 e 91 DAE e no Padrão Fazenda 06 aplicações, aos
28, 49, 70, 84, 91 e 105 DAE, como mostra Figura 04, Anexos.
A C. includens e A. gemmatalis apresentaram padrão de infestação similar
aos ensaios anteriores, com redução do número de lagartas sempre após a
pulverização dos inseticidas, mas com pequeno período de controle, retornando a
infestar a lavoura rapidamente e com altos índices, figuras 13 e 14.
As lagartas de Spodoptera spp. proporcionaram dois momentos em que a
presença da praga foi mais relevante, a primeira, nas avaliações de 28 e 35 DAE e a
segunda, entre 84 e 98 DAE, enquanto que, para Heliothinae, apesar de o número
de lagartas m-1 não ter sido superior a 3 em nenhuma avaliação, a presença da
praga foi constante em todo o ciclo da soja, figuras 15 e 16.
Figura 13 - Densidade populacional de C. includens na variedade M9144RR durante
seu ciclo de cultivo, ensaio 04. Correntina, BA, 2016.

Figura 14 - Densidade populacional de A. gemmatalis na variedade M9144RR


durante seu ciclo de cultivo, ensaio 04. Correntina, BA, 2016.
Figura 15 - Densidade populacional de Spodoptera spp. na variedade M9144RR
durante seu ciclo de cultivo, ensaio 04. Correntina, BA, 2016.

Figura 16 - Densidade populacional de Heliotineas na variedade M9144RR durante


seu ciclo de cultivo, ensaio 04. Correntina, BA, 2016.
3.5. Ensaio 05
No ensaio 05, foram realizadas 04 pulverizações de inseticidas no Tratamento
Monsanto, sendo aos 21, 49, 70 e 91 DAE, enquanto que o Padrão Fazenda teve
aumento de 75% de pulverizações, totalizando 07, aos 21, 28, 42, 49, 77, 91 e 98
DAE, como mostra Figura 05, Anexos.
Nos ensaios 05 e 06, a flutuação populacional de C. includens e A.
gemmatalis ocorreram de maneira semelhante aos dos ensaios anteriores,
enfatizando, que em relação a A. gemmatalis, notou-se que o ensaio 06 apresentou
número de lagartas m-1 muito superior ao ensaio 05, figuras 17, 18, 21 e 22.
No ensaio 05, a infestação de Spodoptera spp. foi constante, com níveis
maiores após os 70 DAE, enquanto que, para Heliothinae, este foi o ensaio com
maior densidade da praga, sendo encontrados insetos em praticamente todas as
avaliações, mas com elevada infestação no início do ciclo da cultura e entre 70 e 91
DAE, figuras 19 e 20.

Figura 17 - Densidade populacional de C. includens na variedade M9144RR durante


seu ciclo de cultivo, ensaio 05. Correntina, BA, 2016.
Figura 18 - Densidade populacional de A. gemmatalis na variedade M9144RR
durante seu ciclo de cultivo, ensaio 05. Correntina, BA, 2016.

Figura 19 - Densidade populacional de Spodoptera spp. na variedade M9144RR


durante seu ciclo de cultivo, ensaio 05. Correntina, BA, 2016.
Figura 20 - Densidade populacional de Heliotineas na variedade M9144RR durante
seu ciclo de cultivo, ensaio 05. Correntina, BA, 2016.

3.6. Ensaio 06
No ensaio 04, foram realizadas 04 pulverizações de inseticidas no Tratamento
Monsanto, sendo aos 28, 42, 63 e 84 DAE e no Padrão Fazenda 06 aplicações, aos
21, 35, 45, 63, 77 e 91 DAE, como mostra Figura 06, Anexos.
Nesse ensaio, a densidade de Spodoptera spp. foi pequena, com números
inferiores a 2,0 lagartas m-1 durante as avaliações. Para Heliothinae, constatou-se
presença de lagartas entre 28 e 91 DAE, no entanto, as maiores populações
ocorreram aos 35, 63 e 77 DAE, figuras 23 e 24.
Figura 21 - Densidade populacional de C. includens na variedade M9144RR durante
seu ciclo de cultivo, ensaio 06. Correntina, BA, 2016.

Figura 22 - Densidade populacional de A. gemmatalis na variedade M9144RR


durante seu ciclo de cultivo, ensaio 06. Correntina, BA, 2016.
Figura 23 - Densidade populacional de Spodoptera spp. na variedade M9144RR
durante seu ciclo de cultivo, ensaio 06. Correntina, BA, 2016.

Figura 24 - Densidade populacional de Heliotineas na variedade M9144RR durante


seu ciclo de cultivo, ensaio 06. Correntina, BA, 2016.
3.7. Desfolha

Quanto à porcentagem de desfolha na cultura da soja, pode-se verificar que


os índices foram crescentes até aproximadamente 100 DAE, a partir daí, se
estabilizaram, sendo que entre 40 e 80 DAE, o aumento da desfolha ocorreu de
maneira mais rápida, figuras 25, 26, 27, 28, 29, 30.
Observa-se ainda, que o Tratamento Monsanto apresentou taxas de desfolha
maiores que o Padrão Fazenda, devido principalmente, ao maior número de
aplicações de inseticidas realizadas nesse tratamento, trabalhando assim, com nível
de controle inferior ao Tratamento Monsanto.

Figura 25 – Porcentagem de desfolha na variedade M9144RR durante seu ciclo de


cultivo, ensaio 01. Correntina, BA, 2016.
Figura 25 – Porcentagem de desfolha na variedade M9144RR durante seu ciclo de
cultivo, ensaio 02. Correntina, BA, 2016.

Figura 25 – Porcentagem de desfolha na variedade M9144RR durante seu ciclo de


cultivo, ensaio 03. Correntina, BA, 2016.
Figura 27 – Porcentagem de desfolha na variedade M9144RR durante seu ciclo de
cultivo, ensaio 04. Correntina, BA, 2016.

Figura 28 – Porcentagem de desfolha na variedade M9144RR durante seu ciclo de


cultivo, ensaio 05. Correntina, BA, 2016.
Figura 28 – Porcentagem de desfolha na variedade M9144RR durante seu ciclo de
cultivo, ensaio 06. Correntina, BA, 2016.

3.8. Produção

Na figura 29, encontram-se os dados de produtividade dos tratamentos


Monsanto e Padrão Fazenda, além da produtividade média do talhão onde
encontrava-se instalados os ensaios, sendo que a maior média foi proporcionada
pelo ensaio 06 e a menor pelo ensaio 02.
Observa-se que o Tratamento Monsanto proporcionou médias superiores ao
Padrão Fazenda nos ensaios 4, 5 e 6, com ganhos de 180, 210 e 150 kg ha-1, em
contrapartida, o Padrão Fazenda obteve melhores produtividades nos ensaios 01, 02
e 03, com ganhos de 60, 120 e 90 kg ha-1.
Figura 29 - Produtividade média em kg ha-1 de grãos de soja, safra 2015/16.
Correntina, BA, 2016.

4. CONCLUSÃO

Em virtude dos dados apresentados, constatou-se que o uso de inseticidas


com alta eficiência para controle do complexo de lagartas na cultura da soja é de
suma importância para obter sucesso no manejo químico, visto que, isso resulta em
alta redução da densidade populacional da praga na lavoura, contribuindo para
aumentar o período de controle e o intervalo entre aplicações, consequentemente,
há menor número de aplicações de inseticidas durante o ciclo.
Em relação às lagartas, notou-se que a C. includens foi o lepidóptero com
maior período de infestação e densidade nos seis ensaios conduzidos, sendo uma
praga, devido ao hábito de se alojar inicialmente no terço inferior das plantas, de
difícil controle, além de poucos produtos registrados proporcionarem eficiência de
controle elevada. A A. gemmatalis, foi a lagartas com maior sensibilidade aos
inseticidas, sendo que todos os produtos utilizados nos ensaios apresentaram
excelente controle, além disso, a sua ocorrência foi predominantemente na fase
inicial da lavoura, havendo presença de lagartas até no máximo 55 DAE.
Quanto a Spodoptera spp. e as Heliothinae, estas apresentaram densidades
populacionais baixas, todavia, com elevado poder de danos, visto que se alimentam
preferencialmente de estruturas reprodutivas, causando danos diretos no rendimento
de grãos. Suas ocorrências foram variadas, alguns ensaios as infestações maiores
ocorreram no início e/ou no final do ciclo da cultura, em outros foram constantes,
alternando avaliações com e sem presença dessas lagartas.
No que diz respeito a desfolha, verificou-se que no Tratamento Monsanto os
níveis foram maiores que o Padrão Fazenda, entretanto, não chegou a afetar
significativamente a produtividade. Essa maior porcentagem de desfolha ocorreu,
devido os níveis de controle de C. includens e A. gemmatalis terem sido superiores
aos do Padrão Fazenda, visto que pela recomendação Monsanto, o controle químico
deveria ser efetuado ao encontrar a partir de 15 lagartas m -1 nas amostragens.
Nas avaliações de produção, constatou-se que em três ensaios o rendimento
médio de grãos no Tratamento Monsanto foi superior ao Padrão Monsanto e, nos
outros três o Padrão Fazenda foi superior, enfatizando que é possível reduzir o
número de aplicações, fazendo uso de inseticidas que apresentem eficiência de
controle elevada.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ANEXOS

-1
Data Plantio: DAE Desfolha A. gemmatalis C. includens Spodoptera spp. Heliotinea Percevejos m Inseticidas Aplicados
21/11/2015 (%) Pequena Grande Pequena Grande Pequena Grande Pequena Grande Ninfa Adulto Produto Dose l/kg ha-1
7 0 2 0 0 0 0 0,5 0 0 0 0
14 1,5 4 1 0 0 0 0,4 0 0 0 0
21 4,5 5 5 3 1 0 0 2 0 0 0 Brilhante 1,2
28 7 2 3 2 2 0 0 0,5 0 0 0
Recomendação MONSANTO

35 9,5 1 2 8,5 4 0 0 0 0 0 0
42 12 0 0,5 12 10,5 0 0 0,5 0 0 0 Avatar 0,4
49 12,5 0 0 1,5 3 0 0 0 0 0 0,4
56 14 0 0 5 2 2 0 0 0 0 0,3
63 17,5 0 0 12 8,5 4 2 0,5 0,2 0,2 0 Exalt 0,1
70 18 0 0 1 1,5 0,5 0 0 0 0 0
77 19,5 0 0 4 2 0 0 0 0 0 0
84 21 0 0 6,5 3 0,2 0 0,4 0 0 0
91 23,5 0 0 10,5 5,5 0,5 0 1,5 1 0 0 Avatar 0,4
98 24 0 0 2 2 0 0 0,2 0,2 0 0
105 24 0 0 5 3 0,5 0 0 0 0 0
112 24 0 0 2 1 0,2 1 0 0 0 0
119 24 0 0 0 0,5 0 0 0 0 0 0

7 0 1,5 0 0 0 0 0,5 0 0 0 0
14 1,5 3,5 1,5 0 0 0 0,7 0 0 0 0
21 4,5 6 4,5 2,5 1 0 0,2 1,5 0,8 0 0 Klorpan 1,0
28 6,5 2,5 2,5 2 1,5 0 0 0,8 0,2 0 0
35 10 2 0,5 8 3 0 0 0 0 0 0,4
42 13,5 0,5 0 13 8,5 0 0 0,8 0 0,2 0,2 Premio + Orthene 0,1 + 1,0
Padrão Fazenda

49 18 0 0,5 15 12 0 0 0 0 0 0,1 Avatar 0,5


56 19 0 0 2 2 0 0 0 0 0 0
63 19,5 0 0 3 1 0 0 0,2 0 0 0,1
70 20,5 0 0 5,5 2,5 1 0 0 0 0 0 Talstar 0,6
77 21 0 0 2,5 2 0,2 0 0 0 0 0
84 21 0 0 4 2,5 0 0 0,2 0 0 0
91 22 0 0 6 4 0 0 0,5 0 0 0 Lannate 1,2
98 24 0 0 3 7 3 1 2 0 0 0 Bazuca + Ampligo 1,25 + 0,2
105 24,2 0 0 1 2 1,5 0 0,2 0 0 0
112 24,2 0 0 0 1,5 0 1 0 0 0 0
119 24,2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Figura 01 – Avaliações e inseticidas utilizados durante a condução do ensaio 01.
Correntina, BA, 2016.
-1
Data Plantio: DAE Desfolha A. gemmatalis C. includens Spodoptera spp. Heliotinea Percevejos m Inseticidas Aplicados
30/11/2015 (%) Pequena Grande Pequena Grande Pequena Grande Pequena Grande Ninfa Adulto Produto Dose l/kg ha-1
7 0,5 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0
14 1 7 3 0 0 1,5 0 0 0 0 0
21 3,5 9,5 5,5 1 0 2 0,5 0 0 0 0 Brilhante 1,2
28 4 2,5 1 0,5 0 0,2 0 0 0 0 0
Recomendação MONSANTO

35 5,5 2 2 2 1 0 0 1,5 0 0 0
42 7 3 1 3,5 2 1 0 2,5 2 0 0 Premio 0,1
49 8,5 0,5 0 5 4 0 0 0,5 0,5 0 0
56 11,5 0 0 10 5,5 0 0 1,5 0 0 0 Exalt 0,1
63 12 0 0 2 1,5 0 0 0,2 0 0 0
70 14,5 0 0 4,5 2 0 0 0 0 0 0
77 16 0 0 8 4 0,2 0 0,5 0 0 0
84 19,5 0 0 10 9 1 0,2 1 0,1 0 0 Avatar 0,4
91 20 0 0 2 3,5 0,1 0 0,5 1 0 0
98 20 0 0 5 2 0 0 2 0,5 0 0 Pirate 1,0
105 22 0 0 2 0,5 1 0 0,2 0,2 0 0
112 23 0 0 0,5 1 0 1 0 0,2 0 0
119 23 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0

7 0,5 2 0 0 0 0 0,2 0 0 0 0
14 1 6 3 0,2 0 1 0 0 0 0 0
21 3,5 9 5 1 0 1,5 0,5 0,2 0 0 0 Brillhante 1,2
28 4 3 1 0,5 0 0,5 0 0 0 0 0
35 6 3 1,5 2,5 1 0,5 0,2 1,5 0 0 0
42 7 2 2 3 2,5 1 0,5 2 2 0 0 Belt 0,125
Padrão Fazenda

49 9,5 1 0,5 6,5 6 0 0 0,5 1 0 0


56 12 0 0,5 11 7,5 0 0 1 0,5 0 0 Avatar + Intrepid 0,4 + 0,3
63 12 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0
70 13,5 0 0 2,5 1 0 0 0,2 0 0 0
77 14 0 0 7 3 0 0 0,5 0 0 0
84 16,5 0 0 10 5 3 0,5 1,5 0 0 0 Exalt 0,1
91 17 0 0 2 1,5 0,2 0,1 0,4 0 0 0
98 17,5 0 0 7 4 2 2 0 0 0 0 Avatar 0,4
105 18,5 0 0 1 1,5 0 0,2 0 0 0 0
112 18,5 0 0 0 0,2 0 0 0 0 0 0
119 18,5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Figura 02 – Avaliações e inseticidas utilizados durante a condução do ensaio 02.
Correntina, BA, 2016.
-1
Data Plantio: DAE Desfolha A. gemmatalis C. includens Spodoptera spp. Heliotinea Percevejos m Inseticidas Aplicados
25/11/2015 (%) Pequena Grande Pequena Grande Pequena Grande Pequena Grande Ninfa Adulto Produto Dose l/kg ha-1
7 0 1 0 0 0 0 0,5 0 0,2 0 0
14 2,5 5 2,5 0,5 0 0,2 0,2 0 0 0 0
21 5,5 9 4,5 3,5 1 1 0,5 1 0 0 0 Lannate 1,2
28 6 3 2 1 0 0 0,2 0,2 0 0 0
Recomendação MONSANTO

35 7,5 2 1 3 1 0 0 0 0 0 0
42 9 0 0,5 8 3,5 0 0 0,2 0 0 0,4
49 12,5 0 0 14,5 7,5 0,2 0 0 0 0,2 0,5 Avatar 0,5
56 13 0 0 3 1,5 0 0 0 0 0,5 0,8
63 15,5 0 0 4 2 0 0 0,5 0 0 0,1
70 17,5 0 0 8,5 4 1 0 1 0 0 0
77 20 0 0 15,5 8 1,5 1 1 1 0 0 Exalt 0,1
84 20 0 0 3,5 2 0,5 0 0 0 0 0
91 21 0 0 6 5 2 1 2 1 0 0 Pirate 1,0
98 21 0 0 0,5 2 0 0,4 0 0,2 0 0
105 21 0 0 1 2,5 0 0 0 0 0 0
112 21 0 0 0 0 0,2 0 0 0 0 0
119 21 0 0 0 0 0 0,1 0 0 0 0

7 0 1 0 0 0 0 0,4 0 0 0 0
14 2,5 6 2,5 0,2 0 0,2 0,2 0 0,2 0 0 Atabron + Bazuca 0,4 + 1,2
21 3 1,5 0,5 0 0 0 0 0 0 0 0
28 3,5 2 1 0,5 0 0 0 0 0 0 0
35 5 1 0,5 4,5 2 1 0 0,5 0 0 0 Fury+Rimon 0,3 + 0,15
42 7,5 0 0,2 7 5,5 0,2 0 1 0 0 0,5 Capataz+Dipel+Trica caps 1,5 + 0,5 + 0,15
Padrão Fazenda

49 9 0 0 3,5 2 0 0 0,2 0 0 0
56 11 0 0 5,5 3 0,5 0 0,5 0,2 0 0 Capataz+ Belt 1,5 + 0,1
63 12 0 0 1,5 1 0 0 0,2 0 0 0
70 13,5 0 0 3,5 2,5 0 0 0 0 0 0,2
77 15 0 0 6,5 4 0 0 0,5 0 0 0 Brilhante + Nomolt 1,3 + 0,1
84 16,5 0 0 2 1 0 0 0,2 0 0 0
91 17 0 0 4 2 2 1 0 0,5 0 0 Premio 0,1
98 18,5 0 0 4 6 0 0,4 0 0 0 0 Avatar 0,4
105 19 0 0 1 1,5 0 0 0 0 0 0
112 19 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0
119 19 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0
Figura 03 – Avaliações e inseticidas utilizados durante a condução do ensaio 03.
Correntina, BA, 2016.
-1
Data Plantio: DAE Desfolha A. gemmatalis C. includens Spodoptera spp. Heliotinea Percevejos m Inseticidas Aplicados
10/12/2015 (%) Pequena Grande Pequena Grande Pequena Grande Pequena Grande Ninfa Adulto Produto Dose l/kg ha-1
7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
14 0 0 0 0 0 0,2 0 0 0 0 0
21 1,5 1,5 0,2 1,5 0 0 0 0,4 0 0 0
28 3,5 4 2,5 7 3,5 2,5 0,5 1 0 0 0
Recomendação MONSANTO

35 7,5 6,5 4 14,5 8 2 2,5 2 0,5 0 0,4 Exalt 0,1


42 8,5 0,5 0 1,5 2 0 0,5 0,2 0 1,5 1 Orthene 1,0
49 10 0 0 3,5 3 0 0 0 0,2 0,5 0,5
56 14,5 0 0 9,5 7 0,5 0 0,5 0,5 0 0,2 Avatar 0,4
63 15,5 0 0 1 2,5 0 0 0 0,2 0 0
70 16 0 0 3 2 0 0 0 3 0,5 0 Pirate 1
77 16 0 0 1,5 0 0 0 0 0,2 0,2 0
84 16 0 0 5 1 0,5 0 0 0 0 0
91 17 0 0 10 5,5 2,5 0,5 0 1 0 0 Exalt 0,1
98 17,5 0 0 1 2 0,2 0,8 0 0 0,1 0
105 17,5 0 0 2 3 0 0,2 0 0 0 0
112 18 0 0 1 2 0 0 0 0 0 0
119 18 0 0 0 0 0,1 0 0 0 0 0

7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
14 0 0,2 0 0 0 0,2 0 0 0 0 0
21 1,5 2 0 2 0,2 0,5 0 0 0 0 0
28 4 4 2 6,5 3,5 2 0,5 1 0 0 0 Lannate + Belt 1,2 + 0,1
35 5 1 0 2 1 0,2 0 0,2 0 0 0,5
42 6,5 2 0,5 4,5 2 0 0 0,5 0 1 1 Galil 0,3
Padrão Fazenda

49 8,5 0,5 2 9,5 5,5 0,5 0 1 0,5 0 0 Capataz + Intrepid 1,5 + 0,4
56 9,5 0 0 3,5 3 0 0 0,2 0 0 0
63 11,5 0 0 5,5 4 0,5 0 0 0 0 0
70 14,5 0 0 10 7 1 0,2 0,2 0,2 0 0 Avatar + Nomolt 0,4 + 0,15
77 15 0 0 1 1,5 0 0,2 0 0 0 0
84 16 0 0 5 3 2,5 0,2 0 0 0 0 Ampligo 0,2
91 18 0 0 3 4 0,5 1,5 0 0 0 0 Larvin 0,4
98 18 0 0 2 1,5 0 0,5 0,2 0 0 0
105 19,5 0 0 4 4 0 0,2 0,5 0,2 0 0 Nufos 1,2
112 20 0 0 0,5 1 0 0 0,2 0 0 0
119 20 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Figura 04 – Avaliações e inseticidas utilizados durante a condução do ensaio 04.
Correntina, BA, 2016.
-1
Data Plantio: DAE Desfolha A. gemmatalis C. includens Spodoptera spp. Heliotinea Percevejos m Inseticidas Aplicados
08/12/2015 (%) Pequena Grande Pequena Grande Pequena Grande Pequena Grande Ninfa Adulto Produto Dose l/kg ha-1
7 0,5 1 0 0 0 0 0,5 0 0,2 0 0
14 2 3,5 1 1,5 0 0,2 0,5 1 0 0 0
21 3 4 2 2 1 0,5 0,5 2,5 1 0 0 Pirate 1,0
28 3 0,2 0 0,2 0 0 0 0,2 0 0 0
Recomendação MONSANTO

35 3,5 0 0 3,5 1 0 0 0 0 0 0
42 5,5 0 0 7,5 4 0,5 0 0 0 0 0
49 8 0 0 15 9,5 1 0,5 0 1 0,5 0 Exalt 0,1
56 9 0 0 3,5 0,5 0 0,2 0 0 0 0,2
63 10,5 0 0 8 3 0,5 0 0,5 0 0 0,2
70 12,5 0 0 17 9 1 0,5 1,5 1 0 0 Avatar 0,4
77 13 0 0 3 2 0 0,5 0 0,4 0 0
84 13 0 0 4 1,5 0 0 1 0 0 0
91 13,5 0 0 3 2 1 0 2 0,8 0 0 Pirate 1,0
98 13,5 0 0 0,5 0 0 0,2 0 0,2 0 0
105 14 0 0 3 1 0 0 0 0 0 0
112 14 0 0 2 3 0 0,4 0 0 0 0
119 14 0 0 0 0,5 0 0,2 0 0 0

7 0,5 1 0 0 0 0 0,4 0 0 0 0
14 2 1 0 1 0,2 0 0,5 0,5 0,2 0 0
21 3 4,5 2 2 1,5 0,5 0,5 2 1 0 0 Atabron 0,5
28 5 1,5 0,5 4,5 3 0,5 1 1 2,5 0 0 Sabre 1,5
35 5 0,2 0 1,5 2 0 0,5 0,2 1 0 0
42 7,5 0 0 7,5 4 0 0 1 0,5 0 0,5 Talstar + Belt 0,5 + 0,1
Padrão Fazenda

49 9 0 0 3,5 6 0 0 0 0,2 0 0
56 10,5 0 0 5 8 0,5 0 0 0,5 0,5 0 Tracer 0,1
63 10,5 0 0 0,5 1 0 0 0 0 0 0
70 12,5 0 0 2,5 2 0,5 0 0 0 0 0
77 14 0 0 5 4 2 0,5 0 1 0 0 Lannate 1,2
84 14,5 0 0 1,5 1,5 0,2 0,4 0 0 0,4 0
91 17 0 0 9 2 1,5 0,5 0 0 0 0 Rimon + Fury 0,15 + 0,3
98 18,5 0 0 4 7 2 0,5 0 0 0 0 Sabre 1,2
105 19 0 0 2 3 0,2 1 0 0 0 0
112 20 0 0 1 2 0 0,5 0 0 0 0
119 20 0 0 0 0,2 0 0,2 0 0 0 0
Figura 05 – Avaliações e inseticidas utilizados durante a condução do ensaio 05.
Correntina, BA, 2016.
-1
Data Plantio: DAE Desfolha A. gemmatalis C. includens Spodoptera spp. Heliotinea Percevejos m Inseticidas Aplicados
07/12/2015 (%) Pequena Grande Pequena Grande Pequena Grande Pequena Grande Ninfa Adulto Produto Dose l/kg ha
-1

7 0 0,5 0 0 0 0 0 0 0 0 0
14 2 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0
21 3,5 5,5 3,5 0,5 0 0,5 0 0 0 0 0
Recomendação MONSANTO

28 5,5 6 8,5 2,5 0,5 0,5 0,5 0,2 0 0 0 Klorpan 1,2


35 6,5 1,5 3 5 2,5 0 0 0 0 0 0
42 8,5 0,5 2 11,5 6 0,2 0 1 0,5 0 0,2 Avatar 0,4
49 9 0 0 2,5 2 0 0 0,2 0,5 0 0
56 11,5 0 0 7 4,5 0 0 1 0 0 0
63 14 0 0 14 9,5 1,5 0 2,5 1 0 0 Exalt 0,1
70 15 0 0 3 3 0,2 0 0 0,5 0 0
77 16 0 0 4 6 0,5 0 0,5 0 0 0
84 17,5 0 0 10 7 0 0 0 0 0 0 Avatar 0,4
91 18 0 0 2 1,5 0,4 0 0 0 0 0
98 19 0 0 5 2 0,5 0,2 0 0 0 0
105 19 0 0 1 1 0 0,4 0 0 0 0
112 19 0 0 0 0 0 0,2 0 0 0 0

7 0 0,2 0 0 0 0 0 0 0 0 0
14 2 2 1,5 0 0 0,2 0 0 0 0 0
21 3,5 5 3,5 0,2 0 0,5 0 0 0 0 0 Brilhante 1,2
28 4,5 2 5 2 0,5 0 0 0,5 0 0 0
35 7 3 6,5 7,5 4 0 0 0,5 0,5 0 0 Avatar + Nomolt 0,4 + 0,15
42 7,5 0 1,5 1 2 0 0 0 0,5 0 0
Padrão Fazenda

49 9 0 0 5,5 3,5 0,5 0 0,2 0 0 0 Nufos 1,5


56 10 0 0 4 6 0 0 0 0 0 0
63 12,5 0 0 7,5 5 0,2 0 2 0 0 0 Brilhante + Premio 1,5 + 0,15
70 14 0 0 2,5 4 0 0 0,2 0 0 0
77 15 0 0 10 7 2 0 1 0,2 0 0 Exalt 0,1
84 15,5 0 0 2 3 0,4 0,2 0,2 0,4 0 0
91 16 0 0 5 4 0,2 0,2 0 0,2 0 0 Brilhante 1,0
98 16 0 0 3 2 0 0 0 0 0 0
105 16 0 0 0 1,5 0 0 0 0 0 0
112 16 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Figura 06 – Avaliações e inseticidas utilizados durante a condução do ensaio 06.
Correntina, BA, 2016.
Aplicação Inseticida Dose l/kg ha-1 R$ ha-1
1 Brilhante 1,2 18
Monsanto

2 Avatar 0,4 81
3 Exalt 0,1 55
4 Avatar 0,4 81
Total 235,0

1 Klorpan 1,0 20,5


Padrão Fazenda

2 Premio + Orthene 0,1 + 1,0 88


3 Avatar 0,5 101
4 Talstar 0,6 53,4
5 Lannate 1,2 22
6 Bazuca + Ampligo 1,25 + 0,2 78,5
Total 363,4
Figura 07 – Custos em R$ ha-1 das aplicações de inseticidas realizadas durante a
condução do ensaio 01, variedade M9144RR. Correntina, BA, 2016.

Aplicação Inseticida Dose l/kg ha-1 R$ ha-1


1 Brilhante 1,2 18
Monsanto

2 Premio 0,1 55
3 Exalt 0,1 55
4 Avatar 0,4 81
5 Pirate 1,0 85
Total 294,0

1 Brillhante 1,2 18
Fazenda

2 Belt 0,125 60
Padrão

3 Avatar + Intrepid 0,4 + 0,3 106,5


4 Exalt 0,1 55
5 Avatar 0,4 81
Total 320,5
Figura 08 – Custos em R$ ha-1 das aplicações de inseticidas realizadas durante a
condução do ensaio 02, variedade M9144RR. Correntina, BA, 2016.
Aplicação Inseticida Dose l/kg ha-1 R$ ha-1
1 Lannate 1,2 22
Monsanto

2 Avatar 0,5 101


3 Exalt 0,1 55
4 Pirate 1,0 85
Total 263,0

1 Atabron + Bazuca 420,4 + 1,2


Padrão Fazenda

2 Fury+Rimon 0,3 + 0,15


38,5
3 Capataz+Dipel+Trica caps 1,5 + 0,5 + 0,15
45
4 Capataz+ Belt 1,5 + 0,1
76,5
5 Brilhante + Nomolt 501,3 + 0,1
6 Premio 55 0,1
7 Avatar 81 0,4
Total 388,0
Figura 09 – Custos em R$ ha-1 das aplicações de inseticidas realizadas durante a
condução do ensaio 03, variedade M9144RR. Correntina, BA, 2016.

Aplicação Inseticida Dose l/kg ha-1 R$ ha-1


1 Exalt 0,1 55
Monsanto

2 Orthene 1,0 28
3 Avatar 0,4 81
4 Pirate 1 85
5 Exalt 0,1 55
Total 304,0

1 Lannate + Belt 67 1,2 + 0,1


Padrão Fazenda

2 Galil 31 0,3
3 Capataz + Intrepid 65,51,5 + 0,4
4 Avatar + Nomolt 970,4 + 0,15
5 Ampligo 58 0,2
6 Larvin 60 0,4
7 Nufos 27 1,2
Total 405,5
Figura 10 – Custos em R$ ha-1 das aplicações de inseticidas realizadas durante a
condução do ensaio 04, variedade M9144RR. Correntina, BA, 2016.
Aplicação Inseticida Dose l/kg ha-1 R$ ha-1
1 Pirate 1,0 85
Monsanto

2 Exalt 0,1 55
3 Avatar 0,4 81
4 Pirate 1,0 85
Total 306,0

1 Atabron 0,5 28
Padrão Fazenda

2 Sabre 1,5 35
3 Talstar + Belt 0,5 + 0,1 89,5
4 Tracer 0,1 72,5
5 Lannate 1,2 22
6 Rimon + Fury 0,15 + 0,3 43
7 Sabre 1,2 28
Total 318,0
Figura 11 – Custos em R$ ha-1 das aplicações de inseticidas realizadas durante a
condução do ensaio 05, variedade M9144RR. Correntina, BA, 2016.

Aplicação Inseticida Dose l/kg ha-1 R$ ha-1


1 Klorpan 1,2 24,6
Monsanto

2 Avatar 0,4 81
3 Exalt 0,1 55
4 Avatar 0,4 81
Total 241,6

1 Brilhante 1,2 18
Padrão Fazenda

2 Avatar + Nomolt 0,4 + 0,15 97


3 Nufos 1,5 35
4 Brilhante + Premio 1,5 + 0,15 88,5
5 Exalt 0,1 55
6 Brilhante 1,0 15
Total 308,5
Figura 12 – Custos em R$ ha-1 das aplicações de inseticidas realizadas durante a
condução do ensaio 06, variedade W875 RR. Correntina, BA, 2016.

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