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RELATÓRIO TÉCNICO DE EFICIÊNCIA E PRATICIDADE AGRONÔMICA

“Manejo químico para controle de Spodoptera frugiperda na cultura


do milho no Oeste da Bahia”

ID Ensaio: Árvore de recomendação na cultura do milho

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES


JUNHO/2016
Responsável Técnico
Téc. Agrop. Paulo Edimar Saran

Coordenação e Execução
Eng°. Agr. Wilton Lessa Silva
Esp. em Proteção de Plantas

Empresa Solicitante
Monsanto do Brasil Ltda.
Rod. BR 452, km 18, SN
CNPJ: 64.858.525/0069-33
CEP 38.402-343
Uberlândia - MG

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES


JUNHO/2016
1. INTRODUÇÂO

O milho é uma gramínea da família Poaceae, gênero zea e espécie Zea mais.
Com origem no México e Guatemala, a mais antiga espiga de milho foi encontrada
no vale do Tehucan a 7.000 a.C e por meio de um processo de seleção artificial o
Teosinte ou “alimento dos deuses”, como era chamado pelos maias, deu origem a
espécie. É o único cereal nativo do mundo, plantado em altitudes que vão desde o
nível do mar até 3000 metros, tornando-se uma das culturas mais importante e
amplamente distribuída mundialmente, sendo o terceiro cereal mais cultivado
(LERAYER, 2006).
Os maiores produtores mundiais de milho são Estados Unidos, China e Brasil,
os quais são responsáveis por 65,62% da produção mundial (USDA, 2015). No
Brasil, o milho figura no cenário agrícola como a segunda cultura mais importante e
com estimativa de produção de 84,5 milhões de toneladas na safra 2015/16, o país é
o terceiro maior produtor mundial. Na Bahia, a área plantada na atual safra foi de
3,02 milhões de hectares com uma produção estimada de 6,8 milhões de toneladas
(CONAB, 2016).
A cultura do milho está sujeita, durante todo o seu ciclo, ao ataque de
diferentes espécies de insetos, doenças e plantas daninhas, podendo acarretar
perdas elevadas nas lavouras, sendo os danos potencializados no estabelecimento
da cultura (SCHNEIDER et al., 2014). Dentre os insetos que acometem o milho, a
Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) é considerada a principal praga e a de maior
importância econômica.
A S. frugiperda, conhecida na fase larval como lagarta-do-cartucho é uma
espécie migratória e endêmica no Hemisfério Ocidental (BARROS et al., 2010),
amplamente distribuídas no mundo. As lagartas são polífagas e das 30 espécies
descritas, metade é considerada praga de culturas de importância econômica,
alimentando de mais de 80 espécies de plantas, incluindo o milho (CAPINERA,
2008; POGUE, 2002).
O inseto adulto mede cerca de 35 mm de envergadura e apresenta coloração
pardo-escura nas asas anteriores e branco-acinzentada nas asas posteriores. As
mariposas realizam postura em massa nas folhas com aproximadamente 200 a 300
ovos, geralmente são acinzentados e protegidos contra a ação de inimigos naturais
por escamas. As fêmeas apresentam elevado potencial reprodutivo, com capacidade
de ovopositar de 1500 a 2000 ovos. As lagartas de 1º ínstar são de coloração clara
passando para pardo-escuro até quase preta dependendo da idade. Apresentam um
“Y” invertido na parte frontal da cabeça. O período larval varia de 15 a 25 dias, com
4 a 7 ínstares dependendo da temperatura, planta hospedeira, sexo e biótipo. A
lagarta completamente desenvolvida mede cerca de 40 mm. O ciclo de ovo a adulto
é relativamente curto, sendo de 25 a 30 dias, dependendo da temperatura, e, a
longevidade dos adultos é de aproximadamente 12 dias (OMOTO et al., 2013; CRUZ
et al. 2008; PINTO et al., 2004).
Na cultura de milho, a lagarta tem preferência por se alimentar do cartucho,
embora o ataque seja também observado na fase de emergência das plantas (corte
basal), bem como nas espigas na fase de enchimento de grãos (SCHNEIDER et al.,
2014). As lagartas de primeiro ínstar iniciam sua alimentação raspando uma das
faces da folha, deixando a epiderme do outro lado intacta. Larvas maiores começam
a fazer furos na folha e quando passam para o quarto e quinto ínstares, podem
destruir completamente as folhas ainda novas que compõem o cartucho da planta,
(CRUZ, 1995). A redução no rendimento de grãos devido ao ataque dessa praga
varia de 17,7 a 55,6%, de acordo com o estágio de desenvolvimento e da
suscetibilidade dos genótipos de milho (CRUZ, 2008).
A S. frugiperda é uma praga de difícil manejo, sendo o químico aliado ao uso
de híbrido Bts as principais medidas de controle, todavia, nem sempre se alcança a
eficiência desejada, elevando a frequência de aplicação de inseticidas, muitas
vezes, com o mesmo mecanismo de ação. Dessa forma, tem-se contribuindo para o
aumento de indivíduos resistentes a campo, dificultando ainda mais o controle da
praga.
Além disso, características bioecológicas da S. frugiperda, como o alto
potencial reprodutivo, o ciclo biológico relativamente curto e a polifagia, associadas a
sucessão de cultivos de plantas hospedeiras, expõe as populações da praga à
elevada pressão de seleção por inseticidas e proteínas de Bt, propiciando um
cenário favorável para a evolução da resistência (OMOTO et al., 2013).
Para híbridos de milho com ou sem tecnologia Bt, recomenda-se o uso dos
inseticidas indicados quando aproximadamente 20% das plantas apresentarem
cartucho com poucas lesões circulares ou indefinidas de até 1,3 cm nas folhas
expandidas e novas, correspondendo à nota 3 na escala de Davis (1992)
(SCHNEIDER et al., 2014).
Face ao exposto, o presente trabalho teve por objetivo gerar informações
sobre o melhor manejo de inseticidas para o controle de Spodoptera frugiperda na
cultura do milho.

2. MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi constituído por três ensaios, conduzidos nos anos agrícolas
de 2015/16 em condições de campo de produção de milho em três fazendas
situadas no município de Correntina. O clima classificado segundo Koppen (1936) é
do tipo AW, com estações secas e chuvosas bem definidas. A temperatura média da
região é de 26 °C e precipitação anual média de 1300 mm.
O ensaio foi delineado no modelo de Farm test, constituído por dois
tratamentos sem repetição, sendo, o Tratamento Monsanto (Arvore de
Recomendação Monsanto) e o Tratamento Padrão Fazenda. Os agroquímicos
aplicados durante a condução do experimento foi feita utilizando-se um pulverizador
Autopropelido equipado com bico leque TT 110 02, com vazão de 93 l ha -1. A
aplicação mantinha uma distância aproximada de 0,5 m entre a barra e as plantas
alvos. No Tratamento Monsanto as pulverizações de inseticidas foram realizadas de
acordo com o Aplicativo Roundup Ready Plus, sendo que na fase vegetativa da
cultura do milho, o nível de controle utilizado foi entre 15 e 25% de plantas com
notas 3, segundo a escala de notas de dano de Davis et al. (1992), Figura 07,
Anexos.
As avaliações de ataque de Spodoptera frugiperda na fase vegetativa
consistiram na amostragem de 100 plantas por tratamento, dando notas de danos
pela Escala Davis, enquanto que na fase reprodutiva, realizou-se a contagem do
número de lagartas em 100 plantas. Avaliou-se, também, o rendimento médio de
grãos por área.

2.1. Ensaio 01

O ensaio 01 foi conduzido na Fazenda Morinaga, localizada nas coordenadas


geográficas 100° 17´ 12´´ S de latitude e 390° 04’ 56” W de longitude. As parcelas
(farm test) possuíam dimensões de 27 m (45 linhas) x 1000 m de comprimento,
totalizando 27000 m2.
O híbrido utilizado foi o DKB 290 PRO 3, sendo que as sementes utilizadas
foram tratadas com Standak Top 0,5 l/100 kg, Cropstar 0,3 l/100 kg e Vitassed 0,1
l/100 kg de sementes. Utilizou-se espaçamento de 0,6 m entre linhas e taxa de
semeadura de 4,2 sementes/m, obtendo estande final de 4,0 plantas/m. A
semeadura foi realizada em 25/11/15 e emergência de plântulas em 02/12/2015.
Os inseticidas pulverizados com suas respectivas doses encontram-se na
Figura 01, Anexos.

2.2. Ensaio 02

O ensaio 02 foi conduzido na Fazenda Brasholanda, localizada nas


coordenadas geográficas 13° 47’ 04” S de latitude e 46° 01’ 39” W de longitude, com
altitude de 910 metros. As parcelas (farm test) possuíam dimensões de 54m (90
linhas) x 500 m de comprimento, totalizando 27000 m2.
O híbrido utilizado foi o 2A620 PW, sendo que as sementes utilizadas foram
tratadas com Standak Top 0,4 l/100 kg, Cruiser 0,6 l/100 kg e Stimu Leg 12 0,2 l/100
kg de sementes. Utilizou-se espaçamento de 0,6 m entre linhas e taxa de
semeadura de 4,2 sementes/m, obtendo estande final de 4,0 plantas/m. A
semeadura foi realizada em 17/11/15 e emergência de plântulas ocorreu em
25/11/2015.
Os inseticidas pulverizados com suas respectivas doses encontram-se na
Figura 02, Anexos.

2.3. Ensaio 03
O ensaio 03 foi conduzido na Boi Branco, localizada nas coordenadas
geográficas 13° 40' 55.07" S de latitude e 45° 51' 10.83" W de longitude. As parcelas
(farm test) possuíam dimensões de 54m (90 linhas) x 1000 m de comprimento,
totalizando 54000 m2.
O híbrido utilizado foi o DKB 290 PRO 3, sendo que as sementes utilizadas
foram tratadas com Standak Top 0,5 l/100 kg, Cruiser 0,5 l/100 kg de sementes.
Utilizou-se espaçamento de 0,6 m entre linhas e taxa de semeadura de 4,2
sementes/m, obtendo estande final de 4,0 plantas/m. A semeadura foi realizada em
27/11/15 e emergência de plântulas ocorreu em 04/12/2015.
Os inseticidas pulverizados com suas respectivas doses encontram-se na
Figura 03, Anexos.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1. Ensaio 01

Durante o ciclo da cultura do milho realizou-se 04 aplicações de inseticidas


visando o controle de Spodoptera frugiperda no Tratamento Monsanto, sendo
realizadas no estádio V5, V9, VT e R3, enquanto que no Tratamento Padrão
Fazenda foram 05 pulverizações, em V5, V7, V11, VT e R2, como descrito na Figura
01, Anexos. Portanto, houve redução de uma aplicação de inseticida no Tratamento
Monsanto em relação ao Padrão Fazenda.
Na figura 01, encontra-se a porcentagem de plantas com notas igual ou
superior a 3, conforme a Escala Davis, durante a fase vegetativa do milho, enquanto
que na figura 02, estão descritos o número de lagartas de S. frugiperda na fase
reprodutiva da cultura.
Nota-se que até o momento da primeira aplicação (V5) os níveis de danos
nos dois tratamentos encontravam-se próximos, porém, logo após, houve redução
do ataque de S. frugiperda no Tratamento Monsanto, já no Tratamento Padrão
Fazenda constatou-se aumento de danos, isso ocorreu, devido a melhor eficiência
do inseticida usado no Tratamento Monsanto.
No Tratamento Monsanto, os índices de danos permaneceram próximos a
20% até a fase VT, atingindo seu pico de danos em V9, V10 e VT, com 25% de
plantas com notas ≥ 03. No Padrão Fazenda, foi verificado elevação dos danos até
V10, em seguida houve ligeira redução e aumento progressivo a partir de V14,
atingindo 62% de notas ≥ 03 no estádio VT.
Na fase reprodutiva, em que se amostrou o número de lagartas, ficou
evidente que o melhor controle na fase vegetativa, impactou na infestação da S.
frugiperda na fase reprodutiva, visto que no Padrão Fazenda a maior densidade
populacional da praga ocorreu em R2, com 25 lagartas/100 plantas, e no Tratamento
Monsanto, a população máxima foi 2,5 vezes menor, com 10 lagartas/100 plantas,
no estádio R3.
Figura 01 – Porcentagem de plantas com notas de danos de S. frugiperda igual ou
superior a 3 na Escala Davis, híbrido DKB 290 PRO 3. Correntina, BA, 2016.

Figura 02 – Número médio de lagartas de S. frugiperda em 100 plantas, híbrido DKB


290 PRO 3. Correntina, BA, 2016.
3.2. Ensaio 02

No ensaio 02, o número de aplicações no Tratamento Monsanto foi igual ao


do ensaio 01, variando apenas o estádio da cultura em que foram realizada as
pulverizações, sendo em V6, V12, VT e R2. Para o Padrão Fazenda realizou-se 06
aplicações de inseticidas, em V7, V10, V12, V15, R1 e R3, conforme mostra Figura
02, Anexos.
Observa-se que similar ao ensaio 01, os níveis de danos nos dois tratamentos
até o estádio V6 da cultura encontravam-se próximos, porém, nesse momento
realizou a primeira aplicação no Tratamento Monsanto, reduzindo a infestação de S.
frugiperda, já no Tratamento Padrão Fazenda o controle químico ocorreu em V7,
com maior número de plantas atacadas, sendo assim, o produto apresentou menor
eficiência no controle das lagartas, tornando necessário realizar as duas próximas
aplicações em V10 e V12, enquanto que para o Tratamento Monsanto, essas
pulverizações ocorreram em V12 e VT, mesmo assim, no Padrão Fazenda a
porcentagem de plantas com notas ≥ 03 foi bem superior, apresentado índices
acima de 40% a partir de V10, figura 03. No Tratamento Monsanto, os índices de
danos permaneceram abaixo de a 20%, com exceção do estádio V12 e VT, com
23% de plantas com notas ≥ 03.
Na figura 04, percebe-se que durante a fase reprodutiva, houve alternância de
maior e menor infestação de S. frugiperda entre os tratamentos, isso ocorreu, devido
as pulverizações terem acontecido em estádios diferentes e, sempre após o controle
químico houve redução do número de lagartas. Todavia, o Tratamento Monsanto
mostrou-se mais eficaz, visto que foi realizada única pulverização de inseticida em
R2 e no Padrão Fazenda foram duas, a primeira em R1 e a segunda em R3.
Figura 03 – Porcentagem de plantas com notas de danos de S. frugiperda igual ou
superior a 3 na Escala Davis, híbrido 2A620 PW. Correntina, BA, 2016.

Figura 04 – Número médio de lagartas de S. frugiperda em 100 plantas, híbrido


2A620 PW. Correntina, BA, 2016.
3.3. Ensaio 03

No ensaio 03, realizou-se 05 pulverizações de inseticidas nos dois


tratamentos, sendo realizadas no estádio V4, V7, V12, VT e R2 no Tratamento
Monsanto e em V4, V7, V9, VT e R1 no Padrão Fazenda. Nesse ensaio a infestação
de S. frugiperda atingiu os níveis danos em estádio da cultura inferior aos do ensaio
01 e 02, sendo necessária a intervenção química em V4, como mostra Figura 03,
Anexos.
De acordo com a figura 05, após a primeira aplicação, constatou-se redução
de plantas com notas ≥ 03 no Tratamento Monsanto, no entanto, houve aumento de
danos nas avaliações seguintes até o momento da segunda aplicação (V7) e nas
amostragens posteriores os índices variaram entre 16 e 25%. No Padrão fazenda,
os danos ocasionados pela S. frugiperda foram progressivos até o estádio V9,
momento em que realizou a terceira aplicação, em seguida, houve redução do
ataque até V12, sendo a próxima aplicação realizada somente em VT, quando 47%
das plantas encontravam-se com notas ≥ 03.
Durante a fase reprodutiva, foi realiza apenas uma aplicação nos dois
tratamentos, sendo que no Padrão Fazenda, devido à alta infestação no estádio VT,
a pulverização ocorreu em R1, enquanto que no Tratamento Monsanto, no qual
durante a fase vegetativa os índices de danos foram menores, o manejo químico
ocorreu em R2.
Figura 05 – Porcentagem de plantas com notas de danos de S. frugiperda igual ou
superior a 3 na Escala Davis, híbrido DKB 290 PRO 3. Correntina, BA, 2016.

Figura 06 – Número médio de lagartas de S. frugiperda em 100 plantas, híbrido DKB


290 PRO 3. Correntina, BA, 2016.
3.4. Produção

Na figura 07, encontram-se os dados de produtividade dos tratamentos


Monsanto e Padrão Fazenda, além da produtividade média do talhão onde
encontravam-se instalados os ensaios, sendo a maior média foi proporcionada pelo
ensaio 02.
Observa-se que o Tratamento Monsanto proporcionou médias superiores ao
Padrão Fazenda nos três ensaios, com ganhos de 360 kg ha -1 nos ensaios 01 e 02,
e 240 kg ha-1.

Figura 06 - Produtividade média em kg ha-1 de grãos de milho, safra 2015/16.


Correntina, BA, 2016.
4. CONCLUSÃO

Em virtude dos dados apresentados, constatou-se que o momento da primeira


aplicação e o uso de inseticidas com alta eficiência no controle de Spodoptera
frugiperda é de suma importância para obter sucesso no manejo químico dessa
praga durante o ciclo da cultura do milho, visto que, realizando a primeira aplicação
próxima aos níveis de danos recomendados (20% de plantas com nota 03 na Escala
Davis) e com produto de elevada eficácia, resulta em alta redução da densidade
populacional da praga na lavoura, contribuindo para aumentar o período de controle,
além disso, deve-se realizar o controle químico seguinte sempre que atingir o nível
de dano recomendado. Desse modo, ao se chegar à fase reprodutiva, a infestação
da praga estará reduzida, consequentemente menores serão os danos, podendo
haver redução do número de pulverizações com inseticidas.
Nos três ensaios o rendimento médio de grãos no Tratamento Monsanto foi
superior ao Padrão Fazenda, confirmando que, ao se conseguir manejar os danos
de S. frugiperda dentro dos níveis aceitáveis, obtém-se índices de produtividades
maiores.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAPINERA, J. L. Encyclopedia of entomology. 2nd ed. Dordrecht: Springer, 2008.


v.1-4, 4346 p.

CONAB. Acompanhamento da safra brasileira: grãos: safra 2015/2016, sétimo


levantamento, abril 2016. Brasília, DF, 2016. 158p. Disponível em:
<http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/16_04_07_10_39_11_boletim
_graos_abril_2016.pdf>. Acesso em: 05 de maio de 2016.

CRUZ, I. Manejo de pragas da cultura do milho. In: CRUZ, J. C.; KARAM, D.;
MONTEIRO, M. A.; MAGALHÃES, P. C. A cultura do milho. Sete Lagoas:
Embrapa, 2008. cap. 12, 1.ed, p. 302-362.
CRUZ, I. A lagarta-do-cartucho na cultura do milho. Sete Lagoas: Embrapa –
CNPMS, n. 21, 1995. 45 p. Circular Técnica.

DAVIS, F.M.; NG, S.S.; WILLIAMS, W.P. Visual rating scales for screening
whorl-stage corn for resistance to fall armyworm. Mississippi: Mississippi State
University, 1992. 9p. (MAFES. Technical bulletin, 186).

LERAYER, A. Guia do milho – tecnologia do campo a mesa. Conselho de


Informações sobre Biotecnologia. 2006. 15 p.

OMOTO, C.; BERNARDI, O.; SALMERON, E.; FARIAS, R. J. Manejo da resistência


da Spodoptera frugiperda a inseticida e plantas Bt. Revista IRAC-BR, Piracicaba-
SP. p. 1 – 2, 2013

PINTO, A. de S. PARRA, J. R. P. OLIVEIRA, H. N. de. Guia Ilustrado de Pragas e


Insetos Benéficos do Milho e Sorgo. Piracicaba: PLD, 2004. 108 p.

POGUE, G.M. A world revision of the genus Spodoptera Guenée (Lepidoptera:


Noctuidae). 2002. Memoirs of the American Entomological Society 43: 1-202.

SCHNEIDER, A.; BOIKO, A.; CONTI, A. et al. Manual de pragas do milho, soja e
algodão. 2014, 147p.
ANEXOS
-1
Data Plantio: % Plantas com % Plantas com % Plantas com Percevejos m Inseticidas Aplicados
25/11/2015 nota >3 Davis nota = 3 Davis notas = ou >3 Davis Ninfa Adulto Produto Dose l/kg ha-1
V1 0 0 0 0 0
V2 0 2 2 0 0
V3 0 7 7 0 0,2
V4 0 12 12 0,1 0,4
V5 1 20 21 0,2 0,2 Premio 0,125
V6 2 14 16 0 0
V7 4 12 16 0 0
Recomendação MONSANTO

V8 4 16 20 0 0
V9 5 20 25 0 0 Avatar 0,4
V10 5 20 25 0 0
V11 5 17 22 0 0
Estádio

V12 5 15 20 0 0
V13 7 14 21 0 0
V14 7 15 22 0 0
V15 8 15 23 0 0
VT 8 17 25 0 0 Exalt 0,1
% de plantas infestadas (lagartas na espiga) 0 0
R1 3 0 0
R2 5 0 0
R3 10 0 0 Avatar 0,4
R4 2 0 0
R5 1 0 0
R6 0 0 0

V1 0 0 0 0 0
V2 0 2 2 0 0
V3 0 6 6 0 0,1
V4 0 12 12 0,15 0,3
V5 1 17 18 0 0,2 Atabron 0,3
V6 4 21 25 0 0
V7 7 25 32 0 0 Brilhante 1,2
V8 9 27 36 0 0
V9 12 30 42 0 0
Padrão Fazenda

V10 15 38 53 0 0
V11 16 30 46 0 0 Avatar 0,4
Estádio

V12 18 27 45 0 0
V13 20 27 47 0 0
V14 25 28 53 0 0
V15 30 29 59 0 0
VT 35 27 62 0 0 Exalt 0,1
% de plantas infestadas (lagartas na espiga) 0 0
R1 17 0 0
R2 25 0 0 Brilhante 1,2
R3 14 0 0
R4 10 0 0
R5 3 0 0
R6 1 0 0

Figura 01 – Avaliações e inseticidas utilizados durante a condução do ensaio 01.


Correntina, BA, 2016.
-1
Data Plantio: % Plantas com % Plantas com % Plantas com notas Percevejos m Inseticidas Aplicados
17/11/2015 nota >3 Davis nota = 3 Davis = ou >3 Davis Ninfa Adulto Produto Dose l/kg ha
-1

V1 0 0 0 0 0
V2 0 1 1 0 0
V3 0 3 3 0 0,3
V4 0 11 11 0 0,4
V5 0 14 14 0,2 0,3
V6 2 16 18 0 0,1 Exalt 0,1
V7 2 12 14 0 0
Recomendação MONSANTO

V8 2 12 14 0 0
V9 3 13 16 0 0
V10 4 14 18 0 0
V11 4 15 19 0 0
Estádio

V12 6 17 23 0 0 Avatar 0,4


V13 4 10 14 0 0
V14 4 12 16 0 0
V15 5 14 19 0 0
VT 7 16 23 0 0 Exalt 0,1
% de plantas infestadas (lagartas na espiga) 0 0
R1 5 0 0
R2 11 0 0 Avatar 0,4
R3 3 0 0
R4 5 0 0
R5 1 0 0
R6 0 0 0

V1 0 0 0 0 0
V2 0 1 1 0 0
V3 0 2 2 0,1 0,2
V4 0 12 12 0 0,5
V5 0 14 14 0,2 0,4
V6 3 17 20 0 0
V7 6 20 26 0 0 Atabron+Lannate 0,3 + 1,0
V8 7 23 30 0 0
V9 12 25 37 0 0
Padrão Fazenda

V10 17 28 45 0 0 Lannate 1,2


V11 20 25 45 0 0
Estádio

V12 25 24 49 0 0 Larvin 0,4


V13 22 23 45 0 0
V14 23 21 44 0 0
V15 25 23 48 0 0 Belt 0,12
VT 20 17 37 0 0
% de plantas infestadas (lagartas na espiga) 0 0
R1 15 0 0 Sabre 1,0
R2 5 0 0
R3 12 0 0 Belt 0,12
R4 4 0 0
R5 4 0 0
R6 2 0 0

Figura 02 – Avaliações e inseticidas utilizados durante a condução do ensaio 02.


Correntina, BA, 2016.
-1
Data Plantio: % Plantas com % Plantas com % Plantas com Percevejos m Inseticidas Aplicados
27/11/2015 nota >3 Davis nota = 3 Davis notas = ou >3 Davis Ninfa Adulto Produto Dose l/kg ha-1
V1 0 0 0 0 0
V2 0 3 3 0 0
V3 0 8 8 0 0,2
V4 0 16 16 0 0,4 Premio 0,125
V5 2 1 3 0 0,1
V6 4 16 20 0 0
V7 5 20 25 0 0 Avatar 0,4
Recomendação MONSANTO

V8 5 14 19 0 0
V9 6 14 20 0 0
V10 8 16 24 0 0
V11 9 14 23 0 0
Estádio

V12 10 14 24 0 0 Exalt 0,1


V13 6 10 16 0 0
V14 6 12 18 0 0
V15 8 13 21 0 0
VT 9 16 25 0 0 Exalt 0,1
% de plantas infestadas (lagartas na espiga) 0 0
R1 7 0 0
R2 12 0 0 Avatar 0,4
R3 4 0 0
R4 5 0 0
R5 3 0 0
R6 1 0 0

V1 0 0 0 0 0
V2 0 2 2 0 0
V3 0 7 7 0,1 0
V4 1 15 16 0 0,2 Brilhante 1,2
V5 3 14 17 0 0,3
V6 4 21 25 0 0
V7 8 25 33 0 0 Klorpan 1,0
V8 10 26 36 0 0
V9 13 34 47 0 0 Tracer 0,1
Padrão Fazenda

V10 14 20 34 0 0
V11 10 10 20 0 0
Estádio

V12 7 12 19 0 0
V13 12 15 27 0 0
V14 12 20 32 0 0
V15 14 19 33 0 0
VT 20 27 47 0 0 Avatar 0,4
% de plantas infestadas (lagartas na espiga) 0 0
R1 18 0 0 Premio 0,1
R2 9 0 0
R3 14 0 0
R4 9 0 0
R5 5 0 0
R6 3 0 0

Figura 03 – Avaliações e inseticidas utilizados durante a condução do ensaio 03.


Correntina, BA, 2016.
Aplicação Inseticida Dose l/kg ha-1 R$ ha-1
1 Premio 0,125 68,0
Monsanto

2 Avatar 0,4 81,0


3 Exalt 0,1 55,0
4 Avatar 0,4 81,0
Total 285,0

1 Atabron 0,3 17,0


Fazenda

2 Brilhante 1,2 18,0


Padrão

3 Avatar 0,4 81,0


4 Exalt 0,1 55,0
5 Brilhante 1,2 18,0
Total 189,0
Figura 04 – Custos em R$ ha-1 das aplicações de inseticidas realizadas durante a
condução do ensaio 01, híbrido DKB 290 PRO3. Correntina, BA, 2016.

Aplicação Inseticida Dose l/kg ha-1 R$ ha-1


1 Exalt 0,1 55
Monsanto

2 Avatar 0,4 81
3 Exalt 0,1 55
4 Avatar 0,4 81
Total 272,0

1 Atabron+Lannate 0,3 + 1,0 35,5


Padrão Fazenda

2 Lannate 1,2 22,2


3 Larvin 0,4 60
4 Belt 0,12 58
5 Sabre 1,0 23,5
6 Belt 0,12 54
Total 253,2
Figura 05 – Custos em R$ ha-1 das aplicações de inseticidas realizadas durante a
condução do ensaio 02, híbrido DKB 290 PRO3. Correntina, BA, 2016.
Aplicação Inseticida Dose l/kg ha-1 R$ ha-1
1 Premio 0,125 68
Monsanto

2 Avatar 0,4 81
3 Exalt 0,1 55
4 Exalt 0,1 55
5 Avatar 0,4 81
Total 340,0

1 Brilhante 1,2 18
Fazenda

2 Klorpan 1,0 20,5


Padrão

3 Tracer 0,1 72,5


4 Avatar 0,4 81
5 Premio 0,1 68
Total 260,0
Figura 06 – Custos em R$ ha-1 das aplicações de inseticidas realizadas durante a
condução do ensaio 03, híbrido 2B620 PW. Correntina, BA, 2016.
Figura 07 - Escala de notas (0 a 9) utilizadas para avaliação de danos por ataque de
Spodoptera frugiperda no cartucho do milho.

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